Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

GEHB ** FLORA BRASILEIRA - HISTÓRIA, ARTE & CIÊNCIA

 

Ciência & arte

Textos, ilustrações, pinturas e fotografias da flora nacional transcendem a natureza para evidenciar uma das marcas registradas da brasilidade
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Joaquim Insley Pacheco/divulgação
Dom Pedro II posou entre folhagens para as lentes de Joaquim Insley Pacheco
É verdadeiro deleite para os olhos o recém-lançado livro Flora brasileira – História, arte & ciência (Casa da Palavra). Organizado pela jornalista Ana Cecília Impellizieri Martins, reúne textos de quatro autores sobre diferentes aspectos da riqueza botânica do Brasil, desde as primeiras pesquisas científicas realizadas no país. Não bastasse a qualidade das informações, a obra é recheada com centenas de belas ilustrações e fotos de épocas e vertentes distintas.

Cruzamento de arte, história e ciência, o livro reúne pesquisadores que são referência em se tratando da riqueza de plantas brasileiras. Começa com Lorelai Kury e Magali Romero Sá, ambas historiadoras e professoras da Fundação Oswaldo Cruz. Elas se aprofundam na análise do que fizeram os cientistas e viajantes brasileiros e estrangeiros que por aqui passaram e em como isso determinou a produção de conhecimento no país nos anos seguintes.

Diretor-executivo da ONG Conservação Internacional do Brasil e professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fábio Rubio Scarano traça, na sequência, útil panorama da flora nacional, passeando pelos principais biomas do país: Amazônia, caatinga, cerrado, Pantanal, mata atlântica, pampa e mar.

O historiador José Augusto Pádua assina interessante texto sobre a importância da flora na formação da identidade brasileira. Por fim, a historiadora Vera Beatriz Siqueira evidencia a influência do rico cenário natural brasileiro em diferentes movimentos artísticos que tiveram lugar no Brasil.

Para ver Por suas quase 170 páginas é possível encontrar reproduções de obras de artistas e documentos de artistas e pesquisadores de todas as épocas: de Debret, Rugendas, Taunay e Von Martius à pintora carioca Beatriz Milhazes. Também foram contemplados Marc Ferrez, Marcel Gautherot, Cícero Dias, Almeida Júnior, Oswaldo Goeldi, Burle Marx, Margaret Mee, Frans Krajcberg, Guignard e Iberê Camargo, entre outros.

A vista do Corcovado e da Lagoa Rodrigo de Freitas observada da Boa Vista da Gávea, pintura de Louis Bouvelot, é simplesmente linda, bem como as representações das espécies Abutilon rufinerve e Caryocar brasiliense, incluídas em publicações de Saint-Hilaire, com grande riqueza de detalhes. Há, ainda, impressionantes imagens extraídas de Flora brasiliensis, de Von Martius: a clássica visão de índios abraçando gigantesca árvore amazônica está lá, bem como a de uma cachoeira na região de Sabará.

Há menos fotografias que ilustrações, mas elas marcam presença notável. Vale mencionar as imagens feitas pelo norte-americano Dana Merril na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia; o belíssimo retrato de dom Pedro II sentado em meio às plantas, feito pelo fotógrafo português Joaquim Insley Pacheco; e o grafismo hipnotizante da foto de uma folha de carnaúba feita por Marcel Gautherot.
http://www.casadapalavra.com.br/_img/capas/393/1.jpg

FLORA BRASILEIRA – HISTÓRIA, ARTE & CIÊNCIA            
De Ana Cecília Impellizieri Martins
Casa da Palavra, 168 páginas, R$ 120

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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

GEHB ** Escola de Altos Estudos aborda economia brasileira em perspectiva histórica

 

Fonte: JC e-mail 4027, de 09 de Junho de 2010.
 
Escola de Altos Estudos aborda economia brasileira em perspectiva histórica
A economia brasileira em perspectiva histórica é tema de curso da Escola de Altos Estudos (EAE) para a Cooperação Acadêmica Internacional em Nível de Pós-Graduação Stricto Sensu do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (Ceppac) da Universidade de Brasília (UnB)

O curso será realizado entre 19 e 24 de julho. O convidado é o professor Werner Baer, do Departamento de Economia da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Voltado para estudantes de pós-graduação de ciências sociais e economia e a funcionários de governos, o curso da Escola de Altos Estudos do Ceppac terá uma etapa de aulas presenciais, que serão realizadas na UnB e uma etapa de aulas a distância, desenvolvidas por meio da plataforma Moodle.

Gratuito, o programa poderá ser aproveitado como uma disciplina de seis créditos, com 44 horas de aulas presenciais e 24 a distância. As atividades presenciais serão transmitidas também ao vivo pela internet.

A avaliação considerará a frequência, com exigência de no mínimo 80% de participação, e um trabalho final. O melhor trabalho integrará a publicação do curso. As inscrições poderão ser feitas no site do Ceppac e as vagas são limitadas.

Ao realizar esse curso, o Ceppac dá continuidade a sua busca constante por promover o debate interdisciplinar entre cientistas de destaque nacional e internacional que tem contribuições relevantes para as ciências sociais no Brasil e na América Latina. A vinda de Werner Baer para ministrar aulas na Escola de Altos Estudos do Ceppac atende ainda aos objetivos do projeto Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O professor Werner Baer, PhD em economia pela Universidade de Harvard, trabalha na Universidade de Illinois e é reconhecido internacionalmente por sua contribuição para a compreensão da história econômica brasileira. Suas pesquisas sobre economia internacional possuem foco na América Latina, especialmente no Brasil.
(Assessoria de Imprensa da Capes)


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GEHB ** Sonoridades da história

 

 Fonte: JC e-mail 4027, de 09 de Junho de 2010.
 

Sonoridades da história
Livro analisa relação entre história e música no Brasil e destaca como as múltiplas influências contribuíram para a construção dos gêneros e gostos musicais

Na década de 1920, jornais e revistas de São Paulo começaram a registrar um espetáculo curioso: pessoas se aglomeravam diariamente em frente às lojas de discos para ouvir os lançamentos da época, que incluíam tango, maxixe, marchinhas ou sambas, em gravações de artistas como Francisco Alves, Gastão Formenti, Stefana de Macedo ou Vicente Celestino.

Os mais abastados também se reuniam em cafés e outros lugares públicos, principalmente no centro comercial da cidade. A prática da escuta coletiva permaneceu mesmo após a proibição da Câmara Municipal, com o argumento de que o alto volume das vitrolas perturbava o sossego de comerciantes.

O episódio está registrado em um dos capítulos do livro História e Música no Brasil, organizado por José Geraldo Vinci de Moraes e Elias Thomé Saliba, que acaba de ser lançado. A obra reúne nove capítulos de pesquisadores ligados ao grupo Entre a Memória e a História da Música, do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), criado em 2004.

O livro, que é acompanhado de CD, analisa fragmentos da história musical do país desde a chamada música colonial, passando pela chegada da família real em 1808, que imprimiu nova dinâmica cultural ao país, até o surgimento da indústria fonográfica nas três primeiras décadas do século 20. Destaca também artistas que marcaram a história da música popular brasileira, como Nazareth e Pixinguinha. A obra recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) na modalidade Auxílio à Pesquisa - Publicações.

De acordo com Vinci, professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da USP, apesar de estar organizada de forma cronológica, a publicação não busca linearidade ou "sentido para o tempo histórico".

"O livro procura mostrar que a história da música no Brasil faz parte de uma construção múltipla. Não é apenas uma trajetória exclusiva e obsessiva da música nacional nem uma herança dada e muito menos exclusivamente afro-americana com relação às tradições populares. De outro lado, a obra evita fazer uma historiografia da música no Brasil baseada na dinâmica linear dos gêneros musicais ou nos autores", disse à Agência Fapesp.

Uma das dificuldades do estudo realizado pelo grupo - que se centra sobretudo na música popular urbana - tem a ver também com as fontes de pesquisa. Os registros mais organizados são encontrados na imprensa ou são frutos de programas radiofônicos. É o caso de Almirante, cantor e radialista carioca que reuniu nas décadas de 1940 e 1950 um acervo fonográfico e bibliográfico que se tornou a base inicial do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, fundado por Carlos Lacerda (1914-1977), jornalista e político brasileiro, ex-governador e membro da União Democrática Nacional (UDN).

"A pesquisa pretende discutir como se constrói uma narrativa historiográfica. A música também é o que as pessoas dizem sobre ela e como elas compreenderão depois o que foi dito, como a música popular, por exemplo. Como se chega a essa música, que não foi registrada em partitura nem em disco? Somente por meio do que foi dito", disse Moraes.

Ele escreveu o capítulo Entre a memória e a história da música popular, resultado do projeto com mesmo título e que recebeu apoio da Fapesp por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa - Regular. A pesquisa de Moraes - e também do grupo que é coordenado por ele - resultou na construção do site Memória da Música.

O projeto também teve apoio da Fapesp na forma de Bolsas de Iniciação Científica para coleta de dados e já abriga quase 400 registros de trabalhos publicados por historiadores e musicólogos, acompanhados também de arquivos sonoros.

"A ideia foi criar um banco de dados para começar a refletir sobre os modos como os historiadores interpretam a música. A partir deste ano, pretendemos iniciar as análises qualitativas dos estudos arquivados no site", disse.

A relação entre história e música ainda é um campo em aberto, segundo o pesquisador. "Existem algumas linhas de análises predominantes que, infelizmente, se tornaram também uma espécie de camisa de força e limitação, que se concentram no estudo da malandragem e da música no Estado Novo (1937-1945), na Bossa Nova e na década 1960 com os festivais. A maior parte das pesquisas ainda prefere abordar essas três linhas", afirmou.

Construção do gosto brasileiro

O principal objetivo do livro, de acordo com o professor da USP, foi entender a história cultural da música. No capítulo "Música na América Portuguesa", Paulo Castagna, do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), analisa a chamada música colonial, que marcou os três primeiros séculos após o Descobrimento, mas que é contestada pelo autor, que prefere utilizar o termo "música na América portuguesa".

"O texto de Castagna identifica as diferentes experiências e práticas musicais que ocorreram no país, sem criar fortes hierarquias entre a música erudita e popular. Ele analisa tanto a música religiosa e profana trazida pelos colonizadores europeus como também aborda as práticas dos indígenas e negros", disse Moraes.

Um marco para a história da música brasileira se deu com a vinda da corte de D. João VI, em 1808, que é analisada no capítulo "Aspectos da Música no Brasil na primeira metade do século XIX". É nessa fase que se inicia um processo de "construção do gosto" musical específico no Brasil.

A chegada da Corte imprimiu nova dinâmica sociocultural ao Rio de Janeiro, com a entrada em cena de compositores, copistas e intérpretes como, por exemplo, os castrati, cantores representantes da escola italiana de canto setecentista cuja extensão vocal corresponde à das vozes femininas.

De acordo com Vinci, o momento seguinte - segunda metade do século 19 - inicia um interessante processo de hibridização e de misturas múltiplas. "É um período em que o Rio de Janeiro já tinha consolidado intensa vida musical que se manifestava tanto nos teatros fechados e ambientes cortesãos como nos espaços públicos e populares. Ou seja, é o momento em que se começam a decantar os gêneros musicais populares como choro, xote e samba urbano. Muitos deles vieram de influências da música europeia", disse.

De autores como Pixinguinha - que sintetiza essa trajetória de hibridização cultural - ao samba-exaltação no Estado Novo (1937-1945), a obra aborda também a pouco conhecida produção fonográfica paulista na década de 1930 no capítulo "Vitrola paulistana pelos olhos e ouvidos de um basbaque-andarilho", escrito por Camila Koshiba Gonçalves, doutoranda em história social pela USP.

"O artigo de Camila trata da presença do disco no meio da população, da função pública que cria para a difusão da música já que o público não tinha dinheiro nem para comprar o fonógrafo nem as bolachas. Toda essa prática pública foi importante para criar um gosto musical", disse.

A década de 1950 é destacada no capítulo "Na trilha das grandes orquestras. O ABC da cidade moderna. Aviões, Bailes e Cinema", de Francisco Rocha, pesquisador ligado ao grupo. O texto procura compreender as relações entre os signos da cidade moderna (avião, bailes e cinema) com a música popular.

Em cada capítulo do livro, o leitor poderá acompanhar os textos com referências das músicas contidas no CD. "A ideia original era que para cada capítulo tivéssemos dois registros sonoros do que é apresentado e discutido, mas, infelizmente, esbarramos na questão de direitos autorais", disse.

Entre as músicas, há algumas preciosidades sonoras como a gravação de "Batuque", de Henrique Alves de Mesquita, realizada em 1910, do programa do radialista Almirante de 1938 "Quem dá mais" (ou "Leilão do Brasil"), gravada por Noel Rosa em 1932.

Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br
(Alex Sander Alcântara, Agência Fapesp, 9/6)



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Atividade nos últimos dias:
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GEHB ** Chamada para artigos - História, imagem e narrativas ed. 11

 
Prezados(as) pesquisadores(as),

História, imagem e narrativas, revista semestral online destaca-se pela interdisciplinaridade, contando com a colaboração de autores nacionais e estrangeiros. Atualmente preparamos a 11a. edição, que irá ao ar em outubro de 2010. Entre as temáticas sugeridas para esse número estão: "Apocalipses contemporâneos", "Os esportes na era da imagem digital", "Tecnologias de produção da imagem" e "Mitologias: entre as mídias contemporâneas e as narrativas arcaicas".
Além dos temas sugeridos, estamos recebendo artigos versando sobre outros assuntos dentro da proposta da publicação.
O prazo para entrega das propostas é 15 de setembro de 2010. A seleção será feita a partir de pareceres do conselho e equipe editorial da História, imagem e narrativas. Será considerada para avaliação a primeira versão recebida (reenvios, com modificações posteriores, serão ignorados). As propostas deverão ser inéditas.
Nos dados do autor devem constar: e-mail, endereço postal e telefone para contato. Para maiores informações sobre formatação e demais detalhes, ler o texto sobre as normas de publicação, no link: www.historiaimagem.com.br/normaspublicacao.pdf
Cordialmente,
Carlos Hollanda - editor







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GEHB ** : :UFPA sedia Jornada sobre História da Educação no Brasil

 
Quarta-feira, 09 de Junho de 2010
Notícias
08.06.2010 10:00

: :UFPA sedia Jornada sobre História da Educação no Brasil


Os campos científicos da História e da Educação têm se revelado muito próximos em uma relação cujo objetivo é compreender a inserção da educação no processo global de produção da existência humana. Nessa perspectiva, surge, em 1986, o Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" (HISTEDBR), o qual, no período de 7 a 9 de julho, realizará sua IX Jornada na Universidade Federal do Pará (UFPA), tendo como tema "O nacional e o local na História da Educação".

Idealizado pelo professor Dermeval Saviani e sediado na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o HISTEDBR foi fundamentado como um coletivo nacional de pesquisa que tem articulado a participação de Grupos de Trabalho (GT's) da área de História da Educação, em vários Estados brasileiros. Na UFPA, temos o Grupo de Estudos e Pesquisa em História e Educação (GEPHE), coordenado pela professora do Instituto de Ciências da Educação (ICED), Maria José Aviz do Rosário.

Mais de 120 trabalhos já foram selecionados para a Jornada deste ano, a qual objetiva a difusão da produção científica, resultante de estudos e pesquisas de perspectiva histórica da área de Educação, realizados e/ou em andamento, tanto por alunos de pós-graduação como por docentes de instituições de ensino superior, públicas e privadas, direta ou indiretamente, envolvidos com os grupos do HISTEDBR. "O mais importante é a inserção da História da Educação da Amazônia na pesquisa e na historiografia nacional. Desta forma, a produção do conhecimento do país será reforçada, e o ensino brasileiro será muito beneficiado", comenta a professora Maria José do Rosário sobre a importância do evento na região amazônica.

A IX Jornada contará com mesas-redondas, comunicações orais e programação cultural, com destaque para a participação do próprio idealizador do HISTEDBR, Dermeval Saviani. As inscrições para aqueles que não irão apresentar trabalhos podem ser feitas até o dia da abertura do evento. Mais informações sobre a programação e inscrição no site do evento: http://www.ufpa.br/histedbr-pa/ixjornada.

Serviço
IX Jornada do Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" (HISTEDBR).
Realização: de 7 a 9 de julho, na Universidade Federal do Pará.
Mais informações:
http://www.ufpa.br/histedbr-pa/ixjornada

Texto: Igor de Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA



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GEHB ** O DETERMINISMO GEOGRÁFICO

 
O DETERMINISMO GEOGRÁFICO
O articulista de A Gazeta, André Hess, cometeu alguns equívocos ao tentar propor em artigo recente(Geografia e história 08/06/2010) a receita de sucesso para as sociedades. Pensando contribuir positivamente para o debate eleitoral que ora se avizinha, o jornalista escorrega na maionese. Os equívocos surgiram de leituras erradas sobre tópicos controversos de história e geografia. Porem, é importante observar que tais erros não são novos. Trata-se de antigos preconceitos que hoje assumem uma roupagem mais moderna e aparentemente científicas.
André se propôs a interpretar dois autores em voga: o professor Jared Diamond da Universidade da Califórnia e o economista turco Daron Acemoglu professor do MIT. Esses iminentes intelectuais deram entrevistas para a revista Veja cujo objetivo seria “explicar” as razões para que umas sociedades sejam mais desenvolvidas do que outras. Seria de utilidade pública o jornal A Gazeta abrir espaço para o debate sobre o quem ver a ser desenvolvimento...
O primeiro autor faz ressurgir a velha tese do positivismo No século XIX, o pensador alemão Friedrich Ratzel tentou aplicar a história conceitos geográficos: o espaço vital e o determinismo geográfico. Conectados tais conceitos tentaram explicar os fatores objetivos responsáveis pelo desenvolvimento das sociedades humanas. Eram analise comparativas entre sociedades diferentes que levaram Ratzel a inferir que fatores relacionados ao meio pudessem explicar o grau de evolução de uma dada sociedade. Ratzel bebeu na fonte do evolucionismo biológico de Darwin e foi influenciado pelos processos políticos e militares de unificação da alemão. Ele foi portanto o mentor intelectual do expansionismo das grandes potencias européias que ensejaram o imperialismo e o neo-colonialismo modernos.
A questão que interessa aqui diz respeito ao território. Sem dúvida, Ratzel refere-se ao domínio e aumento de território como condição sine qua non de evolução de um povo. Já o jornalista André aceita a tese rebuscada e falsificada de que o território, as condições do meio ambiente, explicam os disposições para que um país acesse o crescimento econômico Nessa trilha, os países ricos seriam detentores de um território cujo clima é temperado. Já os países dos trópicos teriam, por exemplo, uma agricultura menos produtiva com um solo bastante precário. Tal tese, além de falsa deve ser combatida para que os nossos estudantes do ensino fundamental e médio não venham a reproduza-las.
Na década de 1970, o Brasil vivia uma forte ditadura e no entanto a sua economia crescia a taxas invejáveis de 13% ao ano. A Grécia contemporânea é o exemplo de instituições democráticas, mas afunda numa séria crise econômica. A índia é um país de castas, porem de robusto poder econômico Os exemplos que desqualificam tais tese simplórias são muitos. Não há espaço aqui para aprofunda-los. Convém apenas evidenciar a lição da história: velhas ideologias estão sempre na espreita para influenciar intelectuais desavisados. No fundo o que elas almejam é justificar interesses econômicos e formas políticas de poder. Os julgamentos valorativas na história via de regra nos conduzem a equívocos e malentendidos. Comparar sociedades a partir da valoração destacada de determinadas instituições ou meios econômicos pode se tornar uma grande armadilha que vai de encontro aos anseios de certos grupos de poder. É o exame da história que pode ajudar a se desfazer falsas projeções ideológicas.
Sergio Fonseca
Historiador
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GEHB ** Revista Espacialidades, PPGH/UFRN - Dossiê "Histór ia, Espaço e Imagens".

 

Senhores e Senhoras, nossos cumprimentos.

A Equipe Editorial da Revista Espacialidades - Revista Eletrônica dos Discentes do Mestrado em História da UFRN - tem a satisfação e alegria de comunicar-lhes que está publicando o Dossiê "História, Espaço e Imagens", com os seguintes trabalhos:

ARTIGOS

O espaço da morte na tradição oral: o caso da Cruz da Rufina no sul do Ceará
Cícero Joaquim dos Santos

Representações imagéticas de Currais Novos/RN (1950 a 1980)
Gênison Costa de Medeiros e Maria Helena Braga e Vaz da Costa

Caicó/RN em papel e tinta: representações da cidade no jornal A Fôlha (1954-1958)
Marcos Antônio Alves de Araújo

Intercessões entre a fotografia e a história oral: representações de mendigos, loucos e ciganos na obra de José Modesto (Jardim do Seridó/RN, 1960 - 1980)
Rosenilson da Silva Santos

A construção da Paróquia: Espaço e participação na capitania do Rio Grande do Norte
Thiago do Nascimento Torres de Paula

Os rios e a cidade: espaço, sociedade e as políticas públicas em relação ao saneamento básico em Belo Horizonte, 1964 – 1973
Yuri Mello Mesquita

RESENHA

John R. Curran e a Roma do século IV
Gustavo Henrique Soares de Souza Sartin

Ainda comunicamos o novo layout da nossa página. Adotamos um desenho que evoca elementos da relação entre o homem e o espaço, tais como bússola, selos postais, blocos, fotografias e imagens cartográficas. Confiram!

Atenciosamente,

Rosenilson Santos
Equipe Editorial de "Espacialidades".
09 de junho de 2010.



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terça-feira, 8 de junho de 2010

GEHB ** NEPHIM e IV Jornada de História Militar

 
Convidamos aos Confrades do Instituto e a todos os historiadores miltares oriundos do nosso Curso de História Militar Brasileira a desenvolverem pesquisas e produzirem trabalhos para serem apresentados nas jornadas preparatórias e na IV Jornada de História Militar da UNIRIO.
As jornadas preparatórias estão previstas, uma por mês, dentro da programação do Núcleo de Pesquisa em História Militar - NEPHIM - do Instituto, em príncípio na segunda semana dos meses de julho (13), agosto (10) e setembro (14).
A IV Jornada de História Militar da UNIRIO-IGHMB está prevista para uma 6ª feira, 15 ou 22 de outubro, de 9 às 12h e de 14 às 17h, na UNIRIO (Urca)
O tema é: Transformações e evolução das Forças Armadas brasileiras na primeira metade do Século XX.
Os subtemass sugeridos, não exclusivos nem excludentes,são:
    • Reformas Hermes e Alexandrino;
    • Missão Francesa no Exército;
    • ciclo revolucionário da década de 1920 - (rebeliões e contenção);e
    • transformações decorrentes da participação do Brasil na II GM, inclusive a criação da    Força Aérea Brasileira.
As inscrições estão abertas desde já e poderão ser feitas pelo correio eletrônico celcarneiro@uol.com.br. Nas jornadas preparatórias, na sede do Instituto, de 15 às 17h, serão feitas duas comunicaçõies de 30 minutos cada uma, seguidas de 45 minutos de debates. Poderão ser usados meios multimídia a critério dos expositores. A programação da IV Jornada será divulgada oportunamente. O convite é extensivo ao meio acadêmico e militar. Solicitamos que o divulguem Pelo IGHMB, Cel Carneiro, coordenador do HEPHIM.

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GEHB ** CHAMADA DE TRABALHOS - II Encontro de História do Império Brasileiro [2 Anexos]

 
[Anexos de Carla Mary S. Oliveira incluídos abaixo]




Em 2008 realizamos em João Pessoa o I Encontro de História do Império Brasileiro, por iniciativa dos grupos de pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista e História da Educação no Nordeste Oitocentista - GHENO, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com outros programas de pós-graduação do Nordeste. O intuito foi o de reunir pesquisadores das regiões Norte e Nordeste e das demais regiões do Brasil para discutirmos as pesquisas desenvolvidas com o recorte temporal do oitocentos. As repercussões do referido evento e a sua grande aceitação por parte da comunidade acadêmica nos fez investir na segunda edição, em 2010.
Assim, para este segundo Encontro, decidimos concentrar as discussões a partir do tema geral "Culturas e Sociabilidades: Políticas, Diversidades, Identidades e Práticas Educativas".
Outrossim, a organização do encontro estabeleceu uma parceria com o Programa de Cooperação Acadêmica Novas Fronteiras da Capes (PROCAD-NF 2008 - PPGH-UFPB/ PPGH-UFMG), no sentido de juntos realizarmos o I Simpósio Patrimônios – Conexões Históricas.

A Comissão Organizadora.

INSCRIÇÕES



  • As inscrições para participação no evento terão duas modalidades: ouvinte e apresentador.

  • A ficha de inscrição devidamente preenchida e o comprovante de depósito devem ser enviados como anexos para o e-mail imperio2010@uol.com.br.

  • A inscrição como ouvinte dá direito ao CD-ROM com os anais eletrônicos e certificado de participação no evento como ouvinte, além do material de apoio.

  • Haverá uma sessão de lançamento de livros na noite do dia 16 de novembro. Serão aceitas, no máximo, 10 inscrições para esta atividade, através da ficha disponível on line, que deverá ser enviada para o endereço imperio2010@uol.com.br.

  • Caso o trabalho inscrito seja recusado pelo Comitê Científico não haverá devolução da taxa de inscrição.

  • Os participantes estrangeiros poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição no momento do credenciamento, no dia 14 de novembro de 2010.

EIXOS TEMÁTICOS

1 - Instrução e Culturas Escolares
2 - Culturas políticas e construção do Estado Nacional
3 - Imprensa, Impressos e Práticas de Leitura
4 - Sociedade escravista: escravizados, mulheres e homens livres pobres
5 - Arte, Festas, Vida Cotidiana e Religiosidades
6 - Viajantes e Povos Indígenas
7 - Cidades, Territorialidades e Fronteiras
8 - Intolerância e Violência
9 - Sociabilidades Femininas e Infância


TAXAS DE INSCRIÇÃO



CATEGORIA
ATÉ 30 DE JUNHO DE 2010
APÓS 30 DE JUNHO DE 2010
OUVINTE
(sem apresentação de trabalho, com direito a certificado do evento e CD-ROM dos Anais Eletrônicos)

R$ 10,00

R$ 20,00
ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
(com apresentação de trabalho - apenas com orientador)
R$ 20,00
-
PÓS-GRADUANDOS
(com apresentação de trabalho)
R$ 30,00
-
PROFISSIONAIS
(com apresentação de trabalho)
R$ 50,00
-
PESQUISADORES E ESTUDANTES DE INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS
(com apresentação de trabalho)
US$ 30.00
-

CONTA PARA DEPÓSITO:

Banco do Brasil
Agência 4453-9 (Espaço Cultural - João Pessoa - PB)
Conta Poupança nº 8.847-1 (operação 01)
Titular: Solange Pereira da Rocha


MAIORES INFORMAÇÕES:

Sítio Eletrônico:
http://www.cchla.ufpb.br/ppgh/imperio2010/
E-Mail: imperio2010@uol.com.br


PROMOÇÃO:










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2 de 2 arquivo(s)
Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
    Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com
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    GEHB ** CHAMADA DE ARTIGOS/ CALL FOR PAPERS - Sæculum - Revista de História n. 23 - História e Memória

    Saeculum - Revista de História

    CHAMADA DE ARTIGOS -
    CALL FOR PAPERS

    Sæculum - Revista de História - nº 23 (2010.2 - jul./dez. 2010)
    Dossiê: História e Memória
    Prazo Final para o envio de trabalhos: 10 de setembro de 2010.
    Sæculum - Revista de História (ISSN 0104-8929), periódico científico publicado pelo Programa de Pós-Graduação em História e pelo Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba (DH/PPGH/CCHLA/UFPB) abre CHAMADA DE ARTIGOS/ CALL FOR PAPERS para sua edição de nº 23 (segundo semestre de 2010), com o dossiê "História e Memória", organizado pelas Profas. Dras. Vilma de Lurdes Barbosa e Telma Cristina Delgado Dias Fernandes, ambas docentes do PPGH-UFPB.
    O prazo de envio de trabalhos para este dossiê encerra-se no dia 10 de setembro de 2010, com previsão de publicação até 30 de dezembro de 2010.
    Sæculum também aceita, em fluxo contínuo, propostas de artigos, comunicações, resenhas, entrevistas e memórias (palestras, depoimentos, documentos e fontes), redigidos em português, inglês, francês ou espanhol, e cujos autores tenham a titulação mínima de mestre.
    As propostas de artigos e resenhas, para fazer parte do dossiê ou em fluxo contínuo, devem ser enviadas por e-mail para a Comissão de Editoração de Sæculum, através do endereço saeculum@cchla.ufpb.br, formatadas de acordo com as normas disponíveis no sítio eletrônico http://www.cchla.ufpb.br/saeculum/.
    Caso não atendam às especificações lá disponíveis, as propostas não serão avaliadas pela Comissão de Editoração nem pelos membros do Conselho Editorial.

    Comissão de Editoração - Sæculum - Revista de História

    Programa de Pós-Graduação em História
    Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
    Universidade Federal da Paraíba
    Conjunto Humanístico - Bloco V - Campus I - Cidade Universitária
    Castelo Branco - João Pessoa - PB
    CEP 58.051-970 - Brasil


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    segunda-feira, 7 de junho de 2010

    GEHB ** Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica

     
    Caros amigos:
    Temos a satisfação de comunicar que já está no ar o número 4 de PASSAGENS - Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica http://www.historia.uff.br/revistapassagens/
    Agradecemos a divulgação e lembramos que a submissão de artigos é em fluxo contínuo.
    Cordialmente, Gisálio.

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    Atividade nos últimos dias:
          **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                          Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
       
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      Seguidores do Grupo de Estudos da História do Brasil - GEHB.