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quinta-feira, 22 de abril de 2010

 

Série de TV desvenda mistérios que envolvem a história do Brasil

Fonte: AB :: Audiência da Tv Audiência Brasileira – Audiência da Tv


Os apresentadores da série "Detetives da História" André Guerreiro e Renata Imbriani
O canal de TV por assinatura History Channel anuncia sua primeira série de TV produzida no Brasil: "Detetives da História", que estreia dia 4 de maio. Por seis terças-feiras, a produção mostra dois investigadores em busca de desvendar mistérios de pessoas comuns que se misturam à história do Brasil.
A série sempre exibe dois casos por episódio. Na estreia, os detetives querem saber a verdadeira origem de uma espada utilizada por um jardineiro, que pode ser, na verdade, uma arma da Guerra do Paraguai. O segundo caso investiga a veracidade de um documento que coloca em xeque a origem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Um registro encontrado pelo programa contesta a informação de que a obra tenha sido um presente dado pelos franceses.
Os investigadores que apresentam a série são Renata Imbriani e André Guerreiro. Renata é especialista em arte e cultura popular brasileira, atriz e produtora de TV. André é diretor de teatro, formato em Rádio e TV e também é ator.
"A série terá casos de pessoas comuns que nos ajudam a recuperar a memória do Brasil", diz Renata, que conta que se emocionou ao gravar os episódios. "Chorei muito", admite ela, que filmou, por exemplo, em uma cela onde escravos eram torturados antes da abolição da escravatura. "É terrível imaginar que naquele lugar pessoas eram trancadas e torturadas por outras iguais a elas."
Apesar de concordar com a carga de emoção que envolve a gravação do programa, André diz que precisou ser mais contido, como na investigação para descobrir a autenticidade de um par de óculos que podem ter sido do cangaceiro Lampião. "Conversei com o neto do inimigo de Lampião. Não pegaria bem começar a chorar", descontrai.
Junto com a série, o canal de TV irá lançar um site para que telespectadores possam sugerir mistérios para serem desvendados em futuras temporadas. "Ainda não sabemos se haverá continuação, mas, se houver, já temos 60 mistérios que vamos estudar se podem entrar para a série", afirma o produtor executivo Belisário Franca.

"Detetives da História"
Onde: History Channel
Quando: terças-feiras, a partir de 4 de maio
Horário: às 21h


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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Estudo reconstrói histórias do teatro em Brasília
Historiadora faz um panorama das artes cênicas a partir de relatos de teatrólogos que vivenciaram os palcos brasilienses nas décadas de 70 e 80

Fonte: UnB Agência, Thais Antonio - Da Secretaria de Comunicação da UnB
Formada em História pela UnB, Elizângela Carrijo deu aulas de História para o ensino médio até entrar para o quadro de professores da universidade, em 2009. Atualmente é docente no curso de Museologia da UnB e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Memória, Cultura, Oralidade e Imagem do Centro de Estudos Avançados Multidiscplinares (Ceam).

Abrem-se as cortinas. Começa o espetáculo. No palco, Dulcina de Moraes. O enredo era a sua busca por um lugar para instalar a faculdade de artes que levou seu nome. Após inúmeras tentativas, um funcionário do governo prometeu que conseguiria o espaço e apresentou à artista um mapa da cidade. "Dulcina fecha os olhos sobre o mapa e aponta o Conic como local para fazer a faculdade", conta Elizângela Carrijo, mestre pelo departamento de História da Universidade de Brasília que fez de sua dissertação um espetáculo teatral.
A história de como Dulcina encontrou um lugar para instalar a faculdade de artes é apenas uma entre inúmeras do teatro de Brasília contadas por Elizângela na dissertação, narrada como se fosse um espetáculo teatral. Durante dois anos, ela desbravou pilhas de documentos e conversou com representantes do teatro da cidade, traçando um panorama das artes cênicas na cidade durante as décadas de 70 e 80.
A historiadora entrevistou oito dos mais importantes teatrólogos de Brasília. Geraldo Martuchelli, Hugo Rodas, Humberto Pedrancini, Iara Pietricovsky, Jesus Vivas, João Antônio e José Maria B. de Paiva. Dulcina de Moraes entra em cena a partir de uma biografia escrita por Sérgio Viotti, ator falecido no ano passado. "Brasília está fazendo 50 anos. É uma jovem. Quando Brasília tiver 500 anos, será que as pessoas vão saber quem é Hugo Rodas, quem é Dulcina de Moraes?", indaga a pesquisadora. "É no ato de contar histórias que a gente faz a memória ganhar novo significado".
INTERPRETAÇÕES - O diferencial do trabalho de Elizângela em relação aos poucos existentes sobre o tema foi a maneira de contar. A pesquisadora não relata uma história linear. Ela teceu as narrações dos teatrólogos em uma trama aberta a interpretações. "Eu parto do princípio de que cada pessoa é diferente e, portanto, cada uma delas é uma linha de um tecido", explica a pesquisadora. "Juntas, elas formam o tecido da história, que é o que eu chamo de trama na minha dissertação".
Elizângela adota uma corrente chamada História Cultural, que compreende os fatos sob uma perspectiva narrativa, sem necessidade de rigidez em relação à cronologia. O foco da pesquisadora não era a construção de uma linha do tempo a partir das entrevistas, e sim a reunião de histórias que se perderiam se não fossem registradas. "A história por mim concebida é sempre inacabada e, portanto, aberta a outras interpretações", explica.
MEMÓRIAS – Hugo Rodas, ator, diretor de teatro e professor da UnB, lembra a força que as artes cênicas tinham na década de 70. "Eu cheguei quando havia apenas seis ou sete grupos em Brasília. O teatro estava explodindo", lembra. "Eu me sentia um pioneiro", completa.
O diretor B. de Paiva guarda livros, documentos, jornais, fotos e todo material que tenham relação com a história do teatro em Brasília. O acervo que mantém em sua casa soma oito quilômetros de comprimento. B. de Paiva conta que, quando criança, foi atropelado, quebrou a perna e perdeu todos os dentes. "Então eu consegui um presente maravilhoso na minha vida que foi substituir os meus dentes, que não existiam, pela musculatura labial. E a minha voz se tornou perfeita, até que eu cheguei a ser o primeiro galã de teatro banguela", lembra em entrevista à pesquisadora.
Nancy Alessio Magalhães, orientadora de Elizângela, acredita que a pesquisa estimula novas formas de enxergar não só o teatro, mas a própria cidade. "Nesse espaço de comemoração dos 50 anos da cidade, tão antiga e tão atual, nessas memórias e nessas histórias de vida, Elizângela interpreta o potencial de vitalidade que há nas interpretações que esses artistas elaboram a partir de Brasília", diz.
A dissertação vai virar livro, que deve ser lançado ainda esse ano. "Convido as pessoas, depois de terem lido esse espetáculo, a se debruçarem sobre outras histórias, abrindo novas cortinas, subindo em novos palcos", diz Elizângela. "A gente precisa contar histórias. A gente precisa dialogar com as novas gerações. Sejam essas que estão aqui, sejam gerações que ainda estão por vir".

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.


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