Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

** Biblioteca digital mundial da unesco

 
NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL DA UNESCO.

Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org

Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".

Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.

Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.

Fácil de navegar:

Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.

Como se acede ao sítio global?

Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:


O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.

Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.

Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.

Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.

Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:

América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.

A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.

Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.

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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    ** Arquitetura moderna é debatida por especialistas em encontro nesta terça

     
    Arquitetura moderna é debatida por especialistas em encontro nesta terça

    Fonte: UFPE 28/02/2011
    O Mestrado de Desenvolvimento Urbano (MDU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove um debate sobre a arquitetura moderna atual, nesta terça, às 14h30, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).
    Os palestrantes são:
    Hugo Segawa: É Professor Associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Arquiteto formado pela FAUUSP, com mestrado e doutorado pela mesma instituição e livre-docência pela Escola de Engenharia de São Carlos/USP. Foi membro do coordenador do DOCOMOMO Brasil (2002-2007).

    Nelci Tinem: Arquiteta pela UnB, doutora em História da Arquitetura pela ETSAB-UPC, (Barcelona). É professora associada II do Depto de Arquitetura da UFPB. Publicou "O Alvo do Olhar Estrangeiro: O Brasil na historiografia da Arquitetura Moderna" sobre o processo de difusão da Arquitetura Moderna brasileira nos anos 1950 e 1960.

    Guilah Naslavsky: Arquiteta formada pela UFPE, mestra e doutora em História da Arquitetura pela FAUUSP. É professora adjunda do Depto da Arquitetura e Urbanismo da UFPE e do MDU-UFPE e desenvolve pesquisa sobre Arquitetura Moderna em Pernambuco entre 1950-1970.


    Fernando Diniz Moreira: Graduou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco em 1989. Ele é Ph.D. em arquitetura pela University of Pennsylvania (2004). Desde 1997, é professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e desde 2005, do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano da UFPE
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      domingo, 27 de fevereiro de 2011

      ** CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO - REVISTA ELETRÔNICA "DAS AMÉRICAS" - UERJ

       
      Caríssimos, boa tarde...

      A Revista eletrônica "Das Américas" – ISSN 2177-4455, convida a todos para a participação de seu 6º número.

      A proposta que se segue, no âmbito do Núcleo de Estudos das Américas (NUCLEAS/UERJ), é a formação de um boletim acadêmico na área de História e Ciências Humanas afins, que se constitui basicamente em periodicidade bimestral, com a quantidade de 4 (quatro) a 6 (seis) artigos acadêmicos, 1 (uma) resenha de obra literária, acadêmica ou cultural. Recomenda-se o envio de trabalhos de Iniciação Científica, Conclusão de Curso ou ainda de disciplinas do Mestrado, Doutorado ou outros cursos latu sensu.

      Visando a publicação neste número, os trabalhos devem ser enviados para revistadasamericas@gmail.com até o dia 30/03/2011.


      Agradecemos desde já a colaboração!!!



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        sábado, 26 de fevereiro de 2011

        ** MAJOR ARCHER

         
        digitação utilizada para inclusão no site:
        22/07/2009
        Texto básico de palestra no IHP em sessão de
        12/07/2004
        Tribuna de Petrópolis, Edição Especial, 159 Anos de Petrópolis:
        16/03/2002
        A PRESENÇA, EM PETRÓPOLIS, DO MAJOR ARCHER , O PRECURSOR DA SILVICULTURA NO BRASIL

        Manoel de Souza Lordeiro

        A concentração populacional e o caráter predatório da exploração dos recursos naturais vem preocupando governos e instituições desde o início do século XIX, momento em que eclodiu a Revolução Industrial. Toma corpo a partir de então, em defesa do meio ambiente, uma mentalidade conservacionista que adotaria o lema "usar sem destruir".

        O Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX enfrentava sérios problemas de urbanização com reflexos visíveis na qualidade de vida. Quase meio século havia decorrido desde a chegada da família real portuguesa e seu séquito, com a população acrescida, repentinamente, de cerca de 20.000 pessoas. Mas os efeitos dessa transformação ainda se faziam sentir, principalmente no que se referia ao abastecimento de água potável, que atingia níveis críticos. Os mananciais de então, situados nas encostas de Santa Teresa e do Corcovado, tinham seus cursos canalizados até alcançar os chafarizes e torneiras localizados em diversos pontos da cidade. Dali, através dos "Aguadeiros" - escravos - a água era conduzida às residências e estabelecimentos públicos e comerciais. As atenções dos administradores voltavam-se, assim, para os mananciais das encostas da Tijuca, em especial o rio Maracanã. O problema é que a partir do século XVIII essas encostas vinham sendo paulatinamente divididas em sítios e fazendas, dadas as suas condições propícias para a agricultura: fácil acesso e água em abundância. Tal procedimento resultou na devastação das matas, fato agravado pela extração de lenha e fabrico de carvão - os combustíveis da época - além do corte de madeiras-de-lei para construção. Tudo isso formava um cenário desolador.

        Diante da escassez que cada vez mais se acentuava, a única preocupação naquela época era aumentar o volume das águas dos mananciais através de práticas intensivas de reflorestamento das nascentes. É nesse contexto que são tomadas as primeiras medidas efetivas para implantação da Floresta da Tijuca, iniciativa de Almeida Torres, então na Pasta do Império, em 1848. Entre outras providências era sugerida a destinação de uma verba para desapropriação dos terrenos necessários ao reflorestamento daquela área.

        A propósito, foi nas encostas da Tijuca que tiveram. origem os primeiros cafezais do Brasil. Mais tarde essas culturas iriam expandir-se para a Província do Rio de Janeiro, principalmente para o Vale do Paraíba, até alcançar as terras roxas dos planaltos de São Paulo, onde iriam encontrar o seu habitat ideal. A implantação das lavouras de café no território fluminense foi simplesmente desastrosa: as queimadas que visavam a expansão das áreas de cultura, consumiram impiedosamente uma flora exuberante, rica, inclusive, em madeiras-de-lei. Foi este um dos maiores fatores de devastação da Mata Atlântica no Estado do Rio, hoje reduzida a um percentual insignificante da mata original. Diga-se, a bem da verdade, que não faltaram medidas preventivas e punitivas. Um exemplo é a carta régia expedida em maio de 1797 pelo príncipe-regente D. João, depois coroado rei D. João VI, que visava a "conservação das florestas da colônia".

        Leis, realmente, nunca faltaram; mas também nunca foram cumpridas ...

        Em 11 de dezembro de 1861 D. Pedro II baixava instruções provisórias cujo art. 1º versava sobre plantio e conservação das florestas da Tijuca e Paineiras. Treze anos eram decorridos desde a iniciativa do ministro Almeida Torres. Em 18 de dezembro de 1861 o imperador designava o major Manoel Gomes Archer para administrar a Floresta da Tijuca. Nascido no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1821, dele não há muitas referências bibliográficas. Em alguns documentos aparece vagamente como engenheiro e, ao que se sabe, não era militar. O uniforme que ostenta em sua foto mais divulgada seria de "moço do paço", e a patente teria algo a ver com a Guarda Nacional, a quem devemos muitos "coronéis" por esse Brasil afora. O que importa, mesmo, é que Archer era um verdadeiro amante da Natureza, com grande prática de silvicultura adquirida no trato direto e permanente com a terra, em sua fazenda Independência, na localidade de Guaratiba.

        Major Manoel Gomes Archer

        Archer instala-se no locai então denominado Sítio do Midosi, tendo à sua disposição os escravos Constantino, Eleutério, Leopoldo, Manuel, Maria e Mateus. Um ano após ter assumido, Archer já havia plantado cerca de 10.000 mudas com grande diversidade de espécies, um tipo de reflorestamento bem mais complexo, o que valoriza ainda mais o seu trabalho.

        Em 1874, enfrentando problemas administrativos, e não podendo contar com recursos suficientes para dar continuidade ao trabalho que se propunha executar, Archer pede exoneração do cargo de administrador da Floresta da Tijuca. Até então havia plantado 80.000 mudas, das quais teriam vingado cerca de 50.000.

        Em 12 de novembro de 1877 o imperador nomeia Manoel Gomes Archer para o lugar de Superintendente da Imperial Fazenda de Petrópolis, cargo que assumiria no dia 21 do mesmo mês. Logo de início enfrentou algumas dificuldades, como já era de se esperar, para exercer uma ação corretiva que resultasse na recomposição. da cobertura vegetal, a essa altura bastante comprometida pelo incessante desmatamento. Os motivos eram quase os mesmos que afetaram tão duramente a Floresta da Tijuca, não tanto pelo cultivo agrícola, que as terras de Petrópolis não se prestavam a esse mister, mas a exploração de madeira para construção e, principalmente, um ativo comércio de lenha e carvão, já acarretavam sérios problemas ao município.

        O Plano Koeler, tão cuidadosamente elaborado, previa a manutenção das matas ciliares e das coroas dos morros, visando a proteção dos mananciais. Como salienta Eppinghaus, "Koeler teve profunda preocupação com a devastação das matas, erosão nas encostas e suas conseqüências danosas com o escoamento das grandes precipitações pluviométricas que na época se faziam sentir com as chuvas de verão ( ... ). Atentando para as dimensões dos lotes, principalmente sobre sua profundidade, preservação das matas e restrição ao uso do alto das montanhas, quis Koeler evitar a corrida da capa arborizada".

        As instruções complementares, baixadas por Koeler, determinavam em seu § 7 do art. 15º o seguinte: não é permitida alienação parcial do prazo senão em proporção de 5 braças (11m) de frente, com o fundo total respectivo, precedido de licença, portanto, de aprovação do Superintendente.

        Infelizmente, um trágico acidente tiraria a vida de Koeler em 21 de novembro de 1847 e muitos dispositivos de suas instruções complementares viraram letra morta. O resultado está aí, hoje, à vista de todos ...

        Quanto às coroas dos morros, Archer entendia que deveriam ser abertos caminhos para que a administração a elas tivesse acesso e, assim, pudesse fiscalizá-las. Sem os caminhos, a proteção das coroas ficava ao sabor da iniciativa dos foreiros, nem sempre engajados nessa tarefa. Apesar de tudo, Archer, valendo-se de sua condição de Superintendente, negava sistematicamente o aforamento de terrenos ainda cobertos de matas virgens. Áreas devolutas, algumas delas nas cabeceiras do rio Quitandinha, não foram mais aforadas. Dificuldades surgiram, também, quanto à disponibilidade de terras para ensaios de reflorestamento e como já se tomou rotina de recursos financeiros para as despesas decorrentes.

        Em 30 de abril de 1881 Archer redige um Memorial onde faz diversas recomendações com o objetivo de impedir as ações que poderiam, segundo ele, "transformar, em futuro próximo, as condições climáticas e econômicas do lugar". Aconselhava o plantio de espécies mais úteis e de rápido crescimento, sobretudo nas coroas dos morros mais próximos da cidade. Era citado o morro do Cruzeiro (que muitos conhecem, hoje, como "morro dos milionários") como um local adequado para intervenção imediata. Esse morro contava com um acesso pela rua Bourbon. (hoje rua Dr. Nelson de Sá Earp). Archer previa que o morro, reflorestado, atenderia o requisito de utilidade e constituiria, ao mesmo tempo, "um magnífico passeio para a população". A reconstituição das matas, partindo do centro da cidade para os arrabaldes, seria executada preferencialmente nos lugares em que beneficiasse os mananciais, ou seja, nas coroas dos morros e nas margens das cabeceiras dos rios (matas ciliares).

        Archer entendia que tais empreendimentos deveriam caber exclusivamente à Casa Imperial, já que a iniciativa privada dificilmente se interessaria por um investimento sem retomo em curto prazo. A acrescentar, o fato de que o replantio de florestas era então praticamente desconhecido no Brasil. Archer tinha sido o pioneiro do reflorestamento misto, que aplicou na Floresta da Tijuca, quando a tendência geral seria para o plantio homogêneo, isto é, com árvores da mesma espécie, como hoje se pratica em larga escala no país.

        Em 29 de agosto de 1887 Archer é nomeado interinamente para a Superintendência da Imperial Fazenda de Santa Cruz, função que exerceu cumulativamente com a de Petrópolis até 27 de outubro de 1888, quando é efetivado, deixando a Cidade Imperial.

        Batalhador constante em favor de uma consistente legislação florestal, Archer viria a ser, também, o precursor da criação de escolas agronômicas. Outra de suas preocupações era a exploração racional dos produtos florestais como fonte de riqueza nacional.

        A obra de Manoel Gomes Archer não encontra paralelo em toda nossa História, principalmente se levarmos em conta a época e as condições em que foi realizada. Lutando contra tudo e contra todos, contra a incompreensão oficial que a cada ano reduzia os recursos financeiros, contra as dificuldades de pessoal e a burocracia emperrada - um problema crônico, diga-se de passagem - Archer conseguiu, não obstante, realizar um trabalho notável e de admirável visão ecológica. Não sendo botânico nem especialista, mas um autêntico amante da Natureza, é hoje reconhecido, com inteira justiça, como o precursor da silvicultura no Brasil.

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        quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

        ** Chamada para artigos - Revista Passagens

         


        CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS
        22/02/2011
                    PASSAGENS. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica convoca pesquisadores para seleção de artigos para publicação.
                    O principal objetivo de Passagens é ampliar o espaço de sociabilidade acadêmica dos campos intelectuais das ciências humanas e sociais aplicadas, com ênfase em estudos de história política e cultura jurídica. Passagens incentiva a divulgação de trabalhos em andamento que contribuam para o aprofundamento de pesquisas com abordagem transdisciplinar, dando visibilidade à discussão pertinente no Brasil e no exterior. Para tanto, publica artigos inéditos, que são submetidos a um processo de avaliação, através de pareceres. Passagens aceita artigos em quatro línguas: português, espanhol, francês e inglês, e é publicada eletronicamente três vezes ao ano: janeiro, maio e setembro. Os prazos de recebimento do material a ser submetido aos Conselhos Consultivo e Editorial da Revista são: 30 de novembro, para publicação em janeiro; 31 de março, para publicação em maio e 31 de julho, para publicação em setembro. Normas para publicação no site de Passagens.
                       Situada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense, Passagens é um periódico multidisciplinar que procura garantir a qualidade e excelência da produção acadêmica comprometida com as inovações epistemológicas e temáticas.
        ISSN (on-line):  1984-2503
        Passagens
        Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica
        International Review on Political History and Legal Culture
        Revista Internacional de Historia Politica y Cultura Juridica
        Revue Internationale d´Histoire Politique e Culture Juridique
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        ** Divulgada a seleção de GTs e Sociólogos

         

        Prezado colega,

        Informamos que já estão disponíveis no site do evento a programação completa, com trabalhos aprovados, dos Grupos de Trabalho e Sociólogos do Futuro do XV Congresso Brasileiro de Sociologia, a ser realizado na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba-PR, entre os dias 26 e 29 de julho de 2011.
        Atenciosamente,
        Organização do XV Congresso.

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        ** 11º Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais

         

        11º Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais

        21/2/2011
        Faltam 165 dias para o início do evento. Duração: 4 dias
        Fonte: Agência FAPESP – Pela primeira vez, a capital da Bahia foi selecionada para sediar o Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Durante quatro dias especialistas em ciências sociais e humanidades do Brasil e outros países se reunirão para discutir a diversidade e a complexidade das sociedades diferenciadas.
        O tema da décima primeira edição do evento será "Diversidade e (Des)Igualdades", sendo o debate divido em 11 eixos temáticos, entre eles: " Religiões e religiosidades", "Direitos e cidadanias", "Corpo, saúde e sexualidades", "Patrimônios culturais", "Territorialidades e identidades", "Linguagens", "Relações internacionais" e "Comunicação".
        O evento será realizado no campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador.
        Mais informações e inscrições: www.xiconlab.eventos.dype.com.br

         
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        ** [Carta O BERRO] PARA NÃO ESQUECER JAMAIS! História de THOMAZ ANTÔNIO DA SILVA MEIRELLES NETTO -XXXV-

        Carta O Berro..........................................................repassem




        Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto

         
        Thomaz Meirelles Neto nasceu em 1937, em Parintins, no Amazonas. Aos 21 anos, veio para o Rio onde participou, pela UBES e UNE, da direção e da organização das manifestações culturais e políticas dos estudantes. Simultaneamente à sua atividade de jornalista, participou do Centro Popular de Cultura, o CPC da UNE, ocasião em que travou contato com a pobreza e a miséria do povo brasileiro - dos alagados do Recife às minas de carvão de Santa Catarina.



        No comêço da militância, une-se ao PCB. Mais tarde, abraçou a causa da ALN.



        Por falta de recursos para estudar, Thomaz solicitou bolsa para completar sua formação universitária na antiga União Soviética e foi para Moscou, em 1962, onde cursou a Faculdade de Filosofia. Em 1969, regressou ao Brasil.



        Aos poucos meses da chegada, foi ele obrigado a agir em total clandestinidade. Thomaz nunca pôde ter nos braços seu filho, nascido em 1967. Em 1970, foi preso e torturado. Liberado três anos depois, retorna à luta clandestina.



        Durante esse último período, sua família foi perseguida, culminando com a prisão de Miriam Marreiros Meirelles, sua mulher, que também foi torturada para informar o paradeiro do marido.



        Thomaz foi novamente preso no dia 7 de maio de 1974, no Leblon, e nunca mais foi visto. Seu nome consta da lista de pessoas desaparecidas, tendo sua morte sido reconhecida em declarações de um agente da repressão. O livro "Brasil Nunca Mais " retrata a primeira prisão de Thomaz, em 1972, e o julgamento que o condenou a três ano e meio como caso ilustrativo do funcionamento tragicômico da Justiça Militar naquele período. Diz a acusação: "Nove anos passados na União Soviética servem de prova da intenção de delinqüir " ...



        No dizer de um amigo, Thomaz era fascinante. Combatente dos mais procurados pela ditadura, era a antítese da figura geralmente associada ao guerrilheiro. Thomaz gostava de si mesmo e se tratava bem. E era bonito, sabendo cultivar seu encanto pessoal. De interesse diverso, não era ele um fundamentalista dos que se encaramujam na ação estritamente política. Apreciava a obra dos escritores existencialistas e o chamado teatro do absurdo. Espírito aberto, crítico, inquieto, rara combinação de radicalismo e tolerância.



        À Thomaz, senhor de seus dias, a nossa homenagem e admiração.

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        + detalhes

        THOMAZ ANTÔNIO DA SILVA MEIRELLES NETTO (1937 – 1974)
        Filiação: Togo Meirelles e Maria Garcia Meirelles
        Data e local de nascimento: 01/07/1937, em Parintins (AM)
        Organização política ou atividade: ALN
        Data e local do desaparecimento: 07/05/1974, no Rio de Janeiro
        Jornalista e sociólogo, dirigente da ALN, o amazonense Thomaz Meirelles desapareceu em 07/05/1974, no Rio de Janeiro. Natural de
        Parintins (AM), chegou ao Rio de Janeiro em 1958, onde teve início seu engajamento político, participando do movimento secundarista
        através da UBES e, depois de iniciar a universidade, através da UNE. Em 1961, atuou abertamente na resistência em defesa da legalidade
        constitucional, contra a tentativa de golpe militar que se seguiu à renúncia do presidente Jânio Quadros.
        Paralelamente à sua atividade profissional como jornalista, contribuiu na organização de inúmeras manifestações culturais e políticas no
        final dos anos 50 e início dos anos 60, por meio do Comitê Popular de Cultura da UNE. Sua militância partidária começou no PCB, tendo
        depois ingressado na ALN. Casado com a jornalista Miriam Marreiro, teve com ela dois filhos, Larissa e Togo.
        Cumprindo todos os trâmites legais em relação a um país com o qual o Brasil mantinha relações diplomáticas normais, Thomaz Meirelles
        solicitou uma bolsa de estudos para continuar sua formação universitária e seguiu para a União Soviética, em 1962, onde cursou Filosofia
        na Universidade Central de Moscou.
        Retornou ao Brasil em 13/11/1969, já na polarizada conjuntura repressiva do início do governo Médici. Poucos meses depois, foi obrigado a
        viver na clandestinidade. Preso pela primeira vez em 18/12/1970, quando transitava na Rua da Alfândega (Rio de Janeiro), foi levado para
        o DOI-CODI e lá sofreu a violência das torturas. Posteriormente, foi condenado a três anos e seis meses de prisão. Cumpriu condenação por
        suas atividades políticas na ALN, existindo em seu processo judicial forte carga contra o fato de ter estudado na União Soviética. Libertado
        em 17/11/1972, mais uma vez foi obrigado a refugiar-se na clandestinidade. Thomaz Meirelles foi preso pela última vez em 07/05/1974,
        no bairro do Leblon, Rio de Janeiro, e a partir dessa data nunca mais visto. Após o seu desaparecimento, foi julgado à revelia, em São Paulo,
        pela 2ª Auditoria Militar, sendo condenado à pena de dois anos de reclusão.
        O nome de Thomaz consta da lista de pessoas consideradas desaparecidas e assumidas como mortas por um general responsável pelo
        aparelho repressivo, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em 28/01/1979. Notícia veiculada pelo Correio da Manhã do Rio de Janeiro,
        de 03/08/1979, afirma que 14 desaparecidos políticos foram mortos pelos serviços secretos das Forças Armadas e dentre eles está o nome
        de Thomaz. A reportagem da Folha de S. Paulo ouviu de dois generais e de um coronel essa informação. Em 15/04/1987, a revista IstoÉ, na
        reportagem Longe do Ponto Final, publicou declarações do ex-médico militar Amílcar Lobo de que havia visto Thomaz no DOI-CODI no Rio
        de Janeiro, sem precisar a data.
        O chamado "livro negro sobre o terrorismo no Brasil", produzido pelo CIE entre 1986 e 1988, num trecho delirante que depõe contra a
        credibilidade e seriedade do documento, registra que, em junho de 1966 "o Comitê Central do PCB realizou uma reunião, na qual criou
        uma Seção de Trabalhos Especiais que, entre outras atribuições, tinha o encargo principal de preparar o Partido para a luta armada. No mês
        seguinte, enviou 10 militantes para realizarem um curso de guerrilha em Moscou", sendo que o nome de Thomaz Meirelles é incluído entre
        esses 10. Daí a necessidade de tratar com muita reserva a informação incluída na página 776 desse controvertido documento secreto, de
        que Meirelles teria executado, em junho de 1973, um militante da RAN que tinha sido preso e ajudou os órgãos de segurança a montar a
        emboscada em que foi morto Merival Araújo, da ALN. Vale a mesma ressalva a respeito da acusação, incluída em documentos dos órgãos
        de segurança, de que Thomaz teria participado da execução do delegado Octavio Gonçalves Moreira Junior, do DOI-CODI/SP e do CCC, em
        Copacabana, em fevereiro de 1973.
        Nos arquivos secretos do DOPS/SP foi descoberto um documento onde consta que Thomaz foi "novamente preso em 07/05/1974, quando
        viajava do Rio de Janeiro para São Paulo". O Relatório do Ministério da Marinha, assinado pelo Ministro Ivan Serpa, relata: "DEZ/72, preso
        anteriormente e liberado na primeira semana de dez/72, preso novamente no dia 07/mai/74, entre o Rio de Janeiro para São Paulo". O nome
        de Thomaz Antônio da Silva Meirelles Netto integra a lista de desaparecidos políticos anexa à Lei nº 9.140/95.

        terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

        ** PCdoB inaugura biblioteca sobre o Marxismo em Salvador

         

        PCdoB inaugura biblioteca sobre o Marxismo em Salvador

        Os marxistas e estudantes vinculados à área de política, economia e história terão mais um espaço para consultar os clássicos sobre esse pensamento . A Fundação Maurício de Grabois inaugura nesta quinta-feira (24/2), ás 19h, a Biblioteca do Centro Integrado de Formação Loreta Valadares (CIFLV), que fica na rua Gomes Costa, 44, no bairro dos Barris, em Salvador. No evento será lançada também a primeira edição da revista eletrônica Dialética, seguido de um coquetel.

        Com cerca de dois mil títulos, a biblioteca reúne clássicos do marxismo como O Capital de Karl Marx e A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, além de outros títulos a exemplo de coleção da revista Princípios. "A nossa biblioteca é composta por obras teóricas e históricas do marxismo, economia, história mundial e história do Brasil, muito de história do Brasil.. Lá os estudiosos encontrarão uma excelente fonte de pesquisa", ressaltou Ricardo Moreno, da Fundação Maurício de Grabois.

        Na oportunidade será lançada também a Revista Dialética, uma publicação eletrônica teórica, de ciência e voltada para as ideias e pensamentos teóricos. A revista vai estar postada no (www.revistadialetica.com.br) com acesso livre a todos que queiram ler os textos. O leitor poderá também comentar, discutir e até enviar textos para a próxima edição da revista, como artigos e informações sobre eventos culturais e artísticos. "A Revista Dialética se prepõe a debater o que chamamos de pensamento social e científico avançado, independentemente de que seja do PCdoB. Ela é voltada para pessoas que estudem e gostem do marxismo, é um livre espaço de debate", disse Moreno.

        De Salvador,
        Eliane Costa
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        Atividade nos últimos dias:
            **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                            Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
         
        Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

        ** Bolsas na França

         

        JC e-mail 4205, de 22 de Fevereiro de 2011.

        Bolsas na França
        Os beneficiários da bolsa Mistral recebem 6 mil euros no primeiro ano universitário, com a possibilidade de renovação no segundo ano (4,5 mil euros)
        A Universidade de Avignon, na França, abriu inscrição para o programa Bolsa Mistral para Master, destinado a estudantes estrangeiros interessados em estudar na instituição fundada há mais de 700 anos. A inscrição pode ser feita até 14 de março.
        O candidato à bolsa deve estar inscrito em um estabelecimento de ensino superior estrangeiro, ter excelente histórico universitário com o intuito de satisfazer o nível acadêmico e linguístico exigido pela formação e não ser beneficiário de outra bolsa de estudos. Não são aceitos estudantes que já morem na França.

        Os beneficiários da bolsa Mistral recebem 6 mil euros no primeiro ano universitário, havendo a possibilidade de renovação no segundo ano (4,5 mil euros). Além disso, os bolsistas estão isentos da taxa de inscrição da universidade.

        Terão prioridade candidatos originários de países emergentes ou em desenvolvimento, além dos estudantes provenientes de instituições parceiras da Universidade de Avignon.
        Mais informações: www.univ-avignon.fr
        (Agência Fapesp)



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            **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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