Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

** Convite: I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo [1 Anexo]

I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo

O Arquivo Público do Estado, a Associação de Arquivistas de São Paulo (ARQ-SP) e o Departamento de História da FFLCH/USP convidam a todos para participar, próximos dias 10 e 11 de outubro, do I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo. O objetivo do evento é reunir profissionais de instituições arquivísticas, Universidades, a ARQ-SP, cursos de Arquivologia  e outras entidades públicas e privadas custodiadoras de acervos arquivísticos  para um amplo debate acerca dos temas propostos pelos seguintes eixos temáticos:

1 - Regime jurídico dos arquivos no Brasil e a Lei nº 8.159/1991

2- A Administração pública e a gestão de arquivos: a estrutura do Estado no Brasil

3 - Políticas públicas arquivísticas

4- Acesso aos arquivos, informação e cidadania

5- Arquivos privados

6- Educação, pesquisa e recursos humanos para os Arquivos: Formação e capacitação profissional: balanços e perspectivas.

O I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo é uma reunião prévia para a Conferência Regional (Sudeste), a ser realizada em Belo Horizonte/MG nos dias 20 e 21 de outubro. O evento em Minas Gerais, por sua vez, será uma preparação para a I Conferência Nacional de Arquivos — CNARQ, que acontecerá entre os dias 15 a 17 de dezembro, em Brasília.

A I Conferência Nacional de Arquivos — CNARQ terá como objetivo a revisão dos marcos legais e institucionais da área, de forma a constituir uma Política de Estado para os arquivos. A realização da I CNARQ pode representar a institucionalização de um espaço político novo e importante para democratizar o processo de formulação de diretrizes para uma política nacional de arquivos.

Os interessados poderão participar gratuitamente do I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo, refletindo e trazendo para o debate suas propostas e sugestões. Não é necessária inscrição prévia.

Saiba mais:

Leia no arquivo anexo o projeto completo da I Conferência Nacional de Arquivos CNARQ.

Serviço:

I Encontro Paulista de Políticas de Arquivo

Quando: 10 e 11 de outubro                    Horário: das 10 às 17:00 horas

Local: Departamento de História da FFLCH/USP

Endereço: Av. Prof. Lineu Prestes, 338 - Sala N (térreo)

Informações: ARQ-SP pelo e-mail diretoria@arqsp.org.br ou pelo telefone (11) 3091-3795

Arquivo Público do Estado de São Paulo/DG-SAESP pelo e-mail saesp@sp.gov.br ou pelo telefone (11) 2089-8138

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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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** (Im)possíveis Brasílias


Livro aborda os 25 projetos que não foram escolhidos no concurso do plano piloto da capital federal do Brasil, como o de Rino Levi (reprodução
agencia.fapesp.br/14534


(Im)possíveis Brasílias

26/09/2011

Por Elton Alisson

Fonte: Agência FAPESP – No lugar de esplanadas, superquadras e eixos monumentais, a paisagem de Brasília poderia ser composta hoje por um aglomerado de chácaras que produziriam os bens necessários para a subsistência de sua população. Ou a capital federal do Brasil seria ultramoderna, abrigando seus moradores em torres da altura da Torre Eiffel.

Essas e outras “Brasílias”, que poderiam ter se tornado realidade se o arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998) não tivesse participado e se sagrado vencedor do concurso do plano piloto de Brasília, em 1956, são descritas no livro (Im)possíveis Brasílias: os projetos apresentados no concurso do plano piloto da nova capital federal, lançado em agosto com apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.

Resultado da tese de mestrado de Aline Moraes Costa Braga, defendida em 2002 no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o livro aborda os 25 projetos derrotados por Costa no “concurso arquitetônico mais importante do século 20”.

Para reuni-los, Braga visitou todos os escritórios de arquitetura que estavam ativos na época e realizou entrevistas com alguns dos arquitetos que participaram do concurso, como Joaquim Manoel Guedes Sobrinho (1932-2008).

Dessa forma, reuniu uma coleção documental e iconográfica sobre cada um dos projetos que participaram do certame e que até então estavam dispersos. Também contextualizou a história do concurso, que reuniu duas gerações de arquitetos no Brasil – os pioneiros do Movimento Moderno e jovens arquitetos que se destacariam nas décadas seguintes – e ficou marcado como um momento singular de debate internacional de ideias arquitetônicas.

Segundo Braga, a maior parte dos projetos apresentados no concurso se baseava no conceito de urbanismo moderno, que defendia a organização das principais funções da cidade.

“As referências às superquadras, com a ideia de possibilitar a independência entre a circulação dos pedestres e dos automóveis e setorizar os serviços de comércio, residencial e de lazer, são predominantes em todos os projetos”, disse à Agência FAPESP.

A única exceção, segundo ela, foi o projeto de José Octacílio de Saboya Ribeiro (1899-1967), que previa que a cidade seria construída na parte mais alta do relevo, distanciando-se consideravelmente do lago, e teria elementos renascentistas.

Outras propostas ousadas foram as dos arquitetos João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) e dos irmãos Marcelo (1908-1964), Milton (1914-1953) e Maurício Roberto (1921-1996), do escritório MMM Roberto.

Um dos arquitetos mais jovens a participar do concurso, o paulista Artigas propôs que Brasília fosse uma aldeia rural, formada por um aglomerado de chácaras que produziriam tudo o que fosse necessário para o consumo de sua população e com habitações bem distantes uma das outras.

Por sua vez, os irmãos Roberto também propuseram que a cidade fosse dividida em sete núcleos autônomos, que teriam suas próprias administrações e infraestrutura de serviços, e cada um abrigaria um determinado órgão do governo.

“Essa proposta também é diferente dos outros projetos que, normalmente, condensaram todas as atividades governamentais em um só ponto da cidade. Ela evitaria que todo mundo se deslocasse para um local da cidade, como ocorre hoje, evitando congestionamentos”, avaliou Braga.

Segundo a autora, a proposta mais radical, e que se tornou a mais famosa depois do projeto Costa, foi a de Rino Levi (1901-1965). O arquiteto propôs uma cidade vertical, com torres com 300 metros de altura – altura semelhante à da Torre Eiffel –, que concentrariam as habitações. Já os edifícios públicos e os serviços da cidade se concentrariam na parte térrea, em edifícios totalmente baixos, que se contraporiam aos edifícios residenciais.

O projeto, que surpreendeu a crítica pela ousadia e por ter sido elaborado por um arquiteto que era visto na época como conservador, não agradou o júri do concurso.

“Os jurados acharam que a proposta dele não valorizava os serviços administrativos e governamentais, que seriam os principais objetivos da nova capital administrativa do país”, contou Braga.

A ausência mais notada no concurso foi a do paulista Francisco Prestes Maia (1896-1965). Prefeito de São Paulo e um dos mais experientes urbanistas brasileiros, Maia, que na época do concurso e da construção de Brasília estava desenvolvendo e implantando o projeto da cidade de Campinas, não participou do concurso por razões até hoje desconhecidas.

“É muito curioso o fato de que o maior urbanista brasileiro, que possuía um currículo que permitia ser convidado para projetar Brasília sem nem sequer ter de se inscrever no concurso, não tenha participado. E ninguém sabe qual a razão”, disse Marcos Tognon, professor da Unicamp, que orientou Braga e assina o prefácio do livro.

Projeto vencedor

De acordo com Tognon, também havia uma expectativa de que Lúcio Costa, que era um dos arquitetos mais importantes na época, não participasse do concurso. Mas, no último dia do prazo de inscrição para o concurso, a filha do arquiteto apresentou o projeto do pai, que venceu com bastante distância e destaque dos outros colocados e se contrastava deles, além da proposta, pela simplicidade com que foi apresentado.

Enquanto os outros projetos eram compostos por estudos, desenhos técnicos, documentos e maquetes, o de Costa era um memorial manuscrito curto, com cerca de 30 e poucas páginas, contendo os esboços de suas ideias, que solucionavam de maneira muito simples e elegante questões que outros arquitetos não conseguiram resolver após estudos exaustivos.

“O projeto era quase que uma proposta de estética urbana, enquanto que a dos outros projetos era de uma cidade funcional. Embora não esquecesse de pensar na função da cidade, Costa valorizou muito o efeito visual de Brasília, enquanto as outras propostas estavam mais preocupadas com a questão funcional, habitacional e de transportes”, avaliou Tognon.

Segundo ele, curiosamente, o projeto de Costa foi que o estava mais preparado para receber as obras de arquitetura de Oscar Niemeyer, que não participou do concurso porque foi convidado diretamente para executar o projeto.

Niemeyer foi estagiário de Lúcio Costa no início de sua faculdade de arquitetura no Rio de Janeiro e os dois arquitetos já haviam trabalhado juntos em outros projetos, como a construção do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova York. “Eles conviviam muito, tinham muitas afinidades e gostavam dos mesmos arquitetos e referências arquitetônicas europeias”, disse Tognon.

Segundo o pesquisador, Costa estudou um modelo de superquadra desenvolvido na Europa para adaptá-lo ao cerrado de Brasília. E buscou inspiração em grandes capitais, como Paris e Washington, para elaborar o eixo monumental da cidade, que é uma espécie de cena arquitetônica por onde foram dispostos os edifícios em posições estratégicas e as duas asas habitacionais da cidade.

Construída praticamente no prazo de 40 meses, e alvo de elogios e críticas, Brasília não teve tempo de amadurecer e se tornar uma cidade liberal, que demarcaria uma nova fronteira, conforme previa Juscelino Kubitschek (1902-1976), porque quatro anos depois viria a se tornar a capital da ditadura, aponta Tognon. O que fez com que Costa não pudesse mais trabalhar e Niemeyer se exilasse, tornando a capital federal uma cidade inacabada.

“Teríamos uma Brasília mais verde, com maior funcionalidade e melhor desenvolvida se não houvesse a ditadura militar. A cidade precisaria de mais 15 ou 20 anos dentro da mesma cultura política da época em que começou a ser construída para se desenvolver plenamente”, concluiu Tognon.
(Im)possíveis Brasílias: os projetos apresentados no concurso do plano piloto da nova capital federal Autor: Aline Moraes Costa Braga Lançamento: 2011 Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br/contato.html



 
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** I Jornada de África Alfenas

Prezados,

Programação da I Jornada de Historia da África da Universidade Federal de Alfenas.

Gilson Brandão Junior



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** NEHO 20 ANOS: HISTÓRIA ORAL, IDENTIDADE E COMPROMISSO [1 Anexo]


*NEHO 20 ANOS: HISTÓRIA ORAL, IDENTIDADE E COMPROMISSO *
**

O Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO/USP) convida pesquisadores,
professores da rede pública e do ensino privado, estudantes de graduação e
pós-graduação e demais interessados da comunidade acadêmica e da sociedade
civil para a submissão de resumos para seu encontro em comemoração aos 20
anos do NEHO/USP que acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de novembro de 2011, no
Anfiteatro do Prédio de História da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Em celebração aos 20 anos do NEHO, o evento englobará em sua programação
conferências e mesas redondas com especialistas, convidados nacionais e
internacionais, leituras dramáticas de histórias de vida, mini-curso e
grupos de trabalho.
O evento é uma realização do Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO-USP) e
do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (LEI-USP), contando com o
apoio institucional do Departamento de História da Universidade de São
Paulo.
A temática que norteará o evento tem como meta buscar a compreensão
multidisciplinar acerca do fenômeno da constituição de identidades, memórias
e subjetividades a partir da perspectiva empírica da pesquisa em Ciências
Humanas. Além disso, pretende-se estender a reflexão sobre história oral em
sua interlocução com a produção do conhecimento do contemporâneo.
O evento tem ainda o objetivo de ampliar o debate entre pesquisadores,
aproximando as diferentes tendências e possibilidades da história oral tanto
no cenário acadêmico quanto na sociedade civil.
Chamada para apresentação de trabalhos no blog:
http://historiaoralnehousp.wordpress.com/2011/08/09/chamada-para-trabalhos/
Inscrições pelo e-mail: neho20anos@gmail.com

Professor Lineu Prestes, 159 ? subsolo - Cidade Universitária - Butantã
São Paulo - SP - CEP: 05508-900
Tel. (55 11) 3091-2441 / 3091-3584

Núcleo de Estudos em História Oral
www.fflch.usp.br/dh/*neho*/ <http://www.fflch.usp.br/dh/neho/>

Oralidades ? Revista de História Oral
www.usp.br/oralidades
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** III Encontro Cidades Novas - Inscrição de Trabalhos: até 23/10/2011

Caros Colegas

Já estão abertas as inscrições para o III Encontro Cidades Novas: A Construção de Políticas Patrimoniais - Mostra de Ações Preservacionistas de Londrina, Região Norte do Paraná e Região Sul do País. Atente-se para os prazos para inscrição de trabalhos: até o dia 23 de Outubro de 2011. Valor da inscrição: Gratuito.
Link para Inscrição: http://web.unifil.br/cidadesnovas/
Esperamos contar com a participação de todos.
Favor divulgar. Abraços,


III Encontro Cidades Novas.jpg


Prof. Dr. Leandro Henrique Magalhães
Coordenador Geral Acadêmico da UniFil VIRTUAL
Coordenador de Pesquisa e Extensão da UniFil
Coordenador do Curso de Especialização em Patrimônio Cultural e Identidades
Telefones: (43) 3375-7405 / (43) 3375-7567 / (43) 9993-0760



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