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quinta-feira, 30 de junho de 2011

** LEÁFRICA/UFRJ convida para palestra: "UMA TEORIA DA POLÍTICA DO COTIDIANO NA DIÁSPORA NEGRA" com o prof. Dr. MICHAEL HANCHARD, da Universidade Johns Hopkins.

 
Caríssimos,

O  Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA) do Instituto de História da UFRJ convida para a sessão inaugural do EncontrÁfrica – uma série eventos em que pesquisadores sobre temas de África e da diáspora africana irão compartilhar suas trajetórias de investigação e os resultados de seus trabalhos com estudantes, professores e público interessado.
Nesse encontro, receberemos o Dr. MICHAEL HANCHARD, da Universidade Johns Hopkins, que falará sobre "UMA TEORIA DA POLÍTICA DO COTIDIANO NA DIÁSPORA NEGRA"

Dia e hora: 07/07/2011 (quinta-feira), às 14h
Local: Instituto de História da UFRJ – Largo de São Francisco nº1 – Centro – Rio de Janeiro, RJ, sala 113. Térreo.  A palestra será em Português.

O Dr. Hanchard é Presidential Professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade John Hopkins (EUA), foi pesquisador visitante da Universidade de Gana (África Ocidental) e da Universidade de West Indies (Jamaica). Fez pesquisa no Brasil, onde já esteve outras vezes, convidado para ministrar palestras e cursos. Recebeu, entre outros prêmios, o Ford Foundation Award para a pesquisa "Global Mappings: a Political Atlas of African Diaspora". É autor dos livros Party/Politics: Horizons in Black Political Thought. New York: Oxford University Press, 2006 e Orpheus and Power: Afro-Brazilian Social Movements in Rio de Janeiro and São Paulo, Brazil, 1945-1988. Princeton University Press, 1994. Suas pesquisas mais recentes discutem as implicações do racismo numa perspectiva que atravessa diferentes regiões da diáspora africana e do próprio continente, além de conceitos como afro-modernidade, discutindo políticas negras transnacionais em diálogo com teorias do nacionalismo.
Atenciosamente,

Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho
Profa. Dra. Mônica Lima e Souza


Este álbum possui 1 foto e estará disponível no SkyDrive até 28/09/2011.
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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    quarta-feira, 29 de junho de 2011

    ** Simpósio Centenário do Contestado [1 Anexo]

     
    Prezados colegas e amigos
       Em anexo, segue chamada de trabalhos e ficha de inscrição para o Simpósio sobre o Centenário do movimento do Contestado. Por favor, divulguem.
       Maiores informações:
       Grato,

    _______________________________________
           Paulo Pinheiro Machado
           Fone: 55 48 9185 9055
          Departamento de História
    Universidade Federal de Sta. Catarina
           pmachado@mbox1.ufsc.br
    _____________________________________

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      ** Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições

       

      Competição do Museu 
      Exploratório de Ciências da 
      Unicamp envolve professores 
      e alunos na resolução dos 
      problemas propostos
      (Vista de Olinda/Franz Post,1662)

      Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições

      29/06/2011
      Fonte: Agência FAPESP – O Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (MC-Unicamp) está com inscrições abertas até 9 de agosto para a 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB).
      Composta por cinco fases on-line e uma presencial, a competição envolve professores e alunos na resolução dos problemas propostos, com o objetivo de estimular o conhecimento e o estudo. A primeira fase da olimpíada começa em 15 de agosto. A fase presencial ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro, na Unicamp.
      Podem participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.
      A ONHB premiará escolas, alunos e professores com medalhas e certificados de participação. A escola receberá doação de livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.
      Segundo os organizadores, o objetivo da Olimpíada Nacional em História do Brasil é trazer para o âmbito das ciências humanas a atividade de olimpíada, que estimula o conhecimento e o estudo, desperta talentos e aptidões e envolve os participantes em atividades de desafio construtivo.
      Mais informações: olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada
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        ** Quem Construiu Humaitá?

         

        Quem Construiu Humaitá?

        30.06.2011
        Fonte: «PRAVDA.Ru» 
        Mário Maestri
        Quem Construiu Humaitá?. 15235.jpeg 

        Humaitá, a Sebastopol guarani, cerrava ameaçadora a navegação em direção a Asunción. Quando da guerra do Paraguai [1864-1870], o Império lamentava-se de ter contribuído, anos antes, à sua construção, para proteger o então aliado da ameaça de Juan Manoel de Rosas [1829-1832], senhor da Argentina. Após 1870, a paternidade da fortaleza seguiu sendo comumente apresentada pela historiografia brasileira como prova das boas disposições tupiniquins. Se o Império pretendesse atacar o Paraguai, jamais levantaria as fortificações que detiveram até inícios de 1868 a poderosa esquadra imperial.     
        Durante a guerra, José Antônio Pimenta Bueno apresentou-se como idealizador da fortificação, quando representante do Império em Asunción [1844]. Em Memória publicada após sua morte, o marquês de São Vicente [1803-1878] registrou que sua contribuição consistira em recomendar, a Carlos Antonio López,  um "tenente-coronel prussiano" que combatera com os liberais mineiros. O oficial teria riscado o "plano de Humaitá" e "a planta estratégica da estrada desde o Passo da Pátria até Assumpção".
        Em março de 1857, ao passar por Humaitá, o naturalista francês Aimé Bonpland [1773-1858] anotou que a mais forte defesa no rio Paraguai, com pouco mais de 120 canhões, fora levantada dois anos antes, quanto os "brasileiros subiram o rio [sic] com intenções hostis". Ou seja, quando da fracassada expedição enviada contra o Paraguai, em 1854-5, formada por quinze navios de guerra, 130 canhões, 2.061 marinheiros e três mil soldados, sob o comando do almirante Pedro Ferreira de Oliveira. Portanto, mais de dez anos após a visita de Pimenta Bueno ao Paraguai!
        Aproveitando o estreitamento do rio, Humaitá sediara inicialmente uma humilde guarda destinada a proteger as estâncias orientais dos ataques dos nativos do Chaco. Em fins de 1844, quando o presidente paraguaio soube que chegava a expedição naval para impor pela força a abertura da navegação do Paraguai e a expansão das fronteiras imperiais, Humaitá fora artilhada a toque de caixa, sob as ordens de Francisco Solano López, general em chefe das forças armadas paraguaias.
        Desse esforço surgiram, riscadas pelo coronel, engenheiro e cartógrafo húngaro, as primeiras fortificações  protegidas por parapeitos de madeira e terra, com 150 canhões, em doze baterias. Contratado por Solano López durante sua viagem à Europa, Franz Wisner de Morgenstern também escreveu, sob encomenda dos empregadores, biografia do doutor Francia, El Dictador del Paraguay: José Gaspar Francia, editada em 1923. Ele organizou a primeira flotilha e combateu nas tropas paraguaias durante o grande conflito, falecendo, em 1878, aos 74 anos, no país que o adotara.
        Em 19 de fevereiro de 1868, após exasperante contemporização, navios imperiais realizariam a passagem de Humaitá, praticamente sem sofrer danos. O pintor Victor Meirelles [1832-1903] produziu, também em 1868, quadro homônimo para glorificar a operação, encomendado pelo governo. Com enorme exagero, a operação foi registrada como grande feito naval do Império. Nesse então, os anacrônicos canhões paraguaios já não causavam danos aos modernos encouraçados imperiais. Com alguma decisão, a operação teria sido realizada muito antes, como exigira o general argentino Bartolomé Mitre, acusado de querer ver soçobrar em Humaitá a ameaçadora frota imperial!
        • Mário Maestri, 63, é professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net
        Copyright © 1999-2011, «PRAVDA.Ru». No acto de reproduzir nossos materiais na íntegra ou em parte, deve fazer referência à PRAVDA.Ru As opiniões e pontos de vista dos autores nem sempre coincidem com os dos editores.


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          ** Portuguese Studies Review - Vol. 18, No. 1

          Portuguese Studies Review
          Trent University, Peterborough, Ontario, Canada
          Qualis Capes História A1

          Forthcoming: Vol. 18, No. 1

          ETA Summer 2011

          Special Issue
          ICONOGRAFIA E HISTÓRIA: ARTESÃOS, ARTÍFICES, ARTISTAS E O BRASIL (SÉCULOS XVIII E XIX)
          ICONOGRAPHY AND HISTORY: CRAFTSMEN, TRADESMEN, ARTISTS AND BRAZIL (18th AND 19th CENTURIES)

          Guest Editor: Carla Mary S. Oliveira




          Márcia Almada
          Universidade Federal de Minas Gerais
          “Registros de Santos, Compromissos de Irmandades e Imagens que Navegam no Mundo Atlântico. ”

          André Cabral Honor
          Universidade Federal de Minas Gerais
          “O Verbo Mais Que Perfeito: Cultura histórica e azulejaria portuguesa setecentista no Convento de Nossa Senhora do Carmo da Paraíba.”

          Eduardo França Paiva
          Universidade Federal de Minas Gerais
          “Iconografia colonial das Minas Gerais e do Peru: Para uma história comparada.”

          Raquel Quinet Pifano
          Universidade Federal de Juiz de Fora
          “A representação dos Cinco Sentidos na pintura colonial Mineira: O ideal de cortesania.”

          José Maurício Saldanha Álvarez
          Universidade Federal Fluminense
          “Arte pública no Rio de Janeiro do século XVIII: Atos de imagem entre o deleite e a razão, ou a utilidade inda que brincando.”

          Marcelo MacCord
          Universidade Estadual de Campinas
          “A Irmandade de São José do Ribamar e o fim das Corporações de Ofício: Recife, primeiras d écadas do oitocentos.”

          Carla Mary S. Oliveira e Cláudia Engler Cury
          Universidade Federal da Paraíba
          “Lazer e leitura nas imagens de Debret: O cotidiano do Brasil oitocentista pelo olhar de um Neoclássico.”

          Leticia Squeff
          Universidade Federal de São Paulo
          “In the Heart of Picturesque Brazil: The Tropical Forest in Rugendas and Araújo Porto Alegre – A Case Study .”

          Maraliz de Castro Vieira Christo
          Universidade Federal de Juiz de Fora
          “Caupolicán, Atahualpa, Aimberê e Cuauhtémoc: Índios vencidos na pintura histórica latino-americana .”


            
          © 2005-2011 Portuguese Studies Review. All rights reserved.

          Issue contents list disponible at: <http://trentu.ca/admin/publications/psr/forth_18_1.html>

          ** EncontrÁfrica

           
           
          O  Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICAdo Instituto de História da UFRJ convida para a sessão inaugural do EncontrÁfrica – uma série eventos em que pesquisadores sobre temas de África e da diáspora africana irão compartilhar suas trajetórias de investigação e os resultados de seus trabalhos com estudantes, professores e público interessado.
          Nesse encontro, receberemos o Dr. MICHAEL GEORGE HANCHARD, da Universidade John Hopkins, que falará sobre "UMA TEORIA DA POLÍTICA DO COTIDIANO NA DIÁSPORA NEGRA"
          Local: Instituto de História da UFRJ – Largo de São Francisco nº1 – Centro – Rio de Janeiro, RJ, sala 113. Térreo.  A palestra será em Português.
           O Dr. Hanchard é Presidential Professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade John Hopkins (EUA), foi pesquisador visitante da Universidade de Gana (África Ocidental) e da Universidade de West Indies (Jamaica). Fez pesquisa no Brasil, onde já esteve outras vezes, convidado para ministrar palestras e cursos. Recebeu, entre outros prêmios, o Ford Foundation Award para a pesquisa "Global Mappings: a Political Atlas of African Diaspora". É autor dos livros Party/Politics: Horizons in Black Political Thought. New York: Oxford University Press, 2006 e Orpheus and Power: Afro-Brazilian Social Movements in Rio de Janeiro and São Paulo, Brazil, 1945-1988Princeton University Press, 1994. Suas pesquisas mais recentes discutem as implicações do racismo numa perspectiva que atravessa diferentes regiões da diáspora africana e do próprio contine nte, além de conceitos como afro-modernidade, discutindo políticas negras transnacionais em diálogo com teorias do nacionalismo.

                                                                     Atenciosamente,
                                                        Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho
                                                            Profa. Dra. Mônica Lima e Souza
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                                                                                                                Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
             
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            terça-feira, 28 de junho de 2011

            ** Regulamentação da Profissão ANPUH – Associação Nacional de História. [1 Anexo]

             
            ANPUH – Associação Nacional de História

             Por que somos favoráveis à regulamentação da profissão de historiador?


            Continua tramitando no Senado Federal, já tendo sido aprovado uma vez na Comissão de Assuntos Sociais, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e contando com parecer favorável do relator na Comissão de Educação, Cultura e Esportes, o projeto de lei n. 368/2009 de autoria do Senador Paulo Paim que regulamenta a profissão de historiador.
            No processo de mobilização para a votação desta proposta surgiram algumas vozes discordantes em relação à regulamentação da profissão. Respeitamos profundamente a opinião de todos aqueles que adotaram tal posição. Uma democracia é feita através da manifestação livre de todas as ideias, do debate público e qualificado de todas as posições, por isso resolvemos pautar essa discussão em todos os Encontros Estaduais realizados no ano passado e agora na Assembléia Geral que ocorrerá quando da realização do XXVI Simpósio Nacional de História. Julgamos importante que definitivamente a entidade, através de sua instância máxima de decisão, se posicione quanto a esse tema. Para isso estamos convidando aqueles que porventura discordem da regulamentação a apresentarem tese sustentando essa posição para que a mesma seja votada quando da realização da Assembléia.
            Apresentamos a seguir o ponto de vista que pautou a atuação da atual diretoria da ANPUH – Associação Nacional de História quando do processo de votação dessa matéria e que agora apresentamos a Assembléia Geral da Anpuh como tese favorável à regulamentação da profissão. Nela apresentamos argumentos que a nosso ver sustentam a pretensão de termos a profissão de historiador regulamentada.
            O que significa regulamentar? Significa definir legalmente os contornos do exercício profissional, significa fixar requisitos para que esse exercício se faça, significa precisar as competências e as habilidades que o profissional deve ter para exercer uma dada profissão, ou seja, regulamentar significa dar estatuto legal a uma profissão, significa o Estado reconhecer a sua existência e, portanto, significa dar uma identidade jurídica e pública ao exercício de uma dada profissão. Regulamentar, em síntese, significa passar a existir de fato e de direito como profissional.
            Para a ANPUH a regulamentação da profissão de historiador significa, portanto, o reconhecimento social e jurídico do historiador como um profissional, a quem passa-se a atribuir dados direitos e dadas obrigações perante a sociedade. Para nós, o Estado brasileiro milita em uma contradição ao não reconhecer a profissão de historiador e, ao mesmo tempo,
            regular, reconhecer e avaliar cursos universitários que formam profissionais nesta área. Se o Estado reconhece que para ser historiador é preciso ter uma dada qualificação, que deve-se exigir determinadas habilidades e competências definidas nos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos de História por ele aprovados, deve reconhecer também que nem todo mundo pode ser historiador e, portanto, é preciso que uma lei defina os contornos de nossa profissão. O mesmo raciocínio se aplica àqueles que são habilitados por diplomas de cursos superiores para atuarem na área de História e àqueles que estão nos bancos escolares das instituições de ensino superior cursando História: como podem ser contrários ao reconhecimento legal daquilo que fazem, como podem ser contrários que se definam limites para o exercício profissional, como podem ser contrários a que o Estado reconheça sua existência como profissional com uma qualificação específica que lhe confere a competência para o exercício de dadas atividades? A ANPUH é favorável à regulamentação e, não poderia ser diferente, porque quer que os profissionais que representa tenham existência jurídica, sejam reconhecidos pelo Estado e pela sociedade brasileira.
            A Constituição Federal em seu artigo quinto, inciso décimo terceiro, define que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendida à qualificação profissional que a lei estabelecer. A lei que regulamenta a profissão de historiador nada mais faz do que cumprir o mandato constitucional definindo que qualificação deve ter aquele que exerce esta atividade: a exigência de diploma de curso superior em História, ou diploma de Mestrado e Doutorado em História. Este mesmo artigo da Constituição Federal prevê que no interesse da sociedade pode-se criar restrições a esta ampla liberdade de exercício profissional, quando ela possa causar sérios danos à sociedade. Entendemos que o exercício do ensino e da pesquisa em história feito por profissionais não habilitados causa sério dano à sociedade, à medida que não se tem um ensino e uma pesquisa de qualidade, feitas com as necessárias competências e com os necessários conhecimentos teóricos e práticos.
            O movimento em torno da regulamentação das profissões remonta ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial, como resposta às crescentes demandas dos trabalhadores pelo reconhecimento de seus direitos. Ele é contemporâneo e está relacionado à criação da Organização Internacional do Trabalho, do estabelecimento das primeiras convenções da OIT, da emergência dos Estados de Bem-Estar Social. No Brasil, foi neste contexto que as primeiras profissões foram regulamentadas. Tendo como exceção a profissão de leiloeiro que foi regulamentada ainda em 1932, a maioria das profissões consideradas de maior prestígio social foi regulamentada ente as décadas de 1940 e 1960: contabilista (1946), economista (1951), químico (1956) médico (1957), geólogo (1962), psicólogo (1962), estatístico (1965),
            farmacêutico (1966) , engenheiro, arquiteto e agrônomo (1966), jornalista (1969), entre outras. Ao contrário, portanto, do que alguns afirmam, a regulamentação profissional não é um tema do discurso ou da “ideologia neoliberal”. O neoliberalismo, pelo contrário, vem sendo responsável pela crescente resistência por parte do Congresso Nacional e por parte do Judiciário brasileiro em regulamentar as profissões. O episódio recente da desregulamentação da profissão de jornalista por parte do Supremo Tribunal Federal a pedido dos grandes grupos econômicos que dominam os meios de comunicação do país é exemplar da prevalência desta forma de pensamento em setores das elites brasileiras. Um dos princípios fundamentais do neoliberalismo é, justamente, o da flexibilização e da desregulamentação profissional, levando a uma precarização do trabalho e à possibilidade do pagamento de salários mais baixos a profissionais ditos flexíveis ou despreparados.
            Por isso, a ANPUH é favorável à regulamentação profissional. Ela vai na contramão da vaga neoliberal que aposta na precarização jurídica das profissões visando a aviltar as condições de trabalho e de exercício profissional, permitindo a maximização dos lucros das empresas que contratam estes profissionais. Quem conhece a realidade das empresas de educação, do ensino privado e mesmo do ensino público, em dadas áreas do país, sabe que a regulamentação de nossa profissão é não só uma necessidade premente, como sabe que danos esta não regulamentação causa aos nossos profissionais e a própria educação e sociedade brasileiras. Não é mera coincidência que a bancada ligada ao ensino privado no Congresso Nacional seja reativa a qualquer iniciativa que vise a regulamentar profissões como a nossa. Como o próprio projeto que tramita no Senado reconhece, sem a regulamentação fica-se sujeito a que pessoas não qualificadas tecnicamente ou não habilitadas para o exercício profissional do ensino, da pesquisa, da assessoria, do planejamento e da gestão na área da História possam ser contratadas para exercer estas atividades mediante uma remuneração aviltada em seus valores.
            A luta pela regulamentação da profissão de historiador já se arrasta por quarenta e três anos, desde 1968 (no site da ANPUH está disponível um dossiê que historia todo este tortuoso processo). Nove projetos neste sentido já foram apresentados à Câmara dos Deputados. E há quem diga que não ocorreu ainda o necessário debate, que adotamos uma posição pragmática e de afogadilho. Cremos que as instituições, notadamente aquelas que agrupam historiadores ou futuros historiadores, devem possuir memória. Não se pode a cada nova diretoria eleita começar-se o debate sobre dadas questões como se não houvesse toda uma história de lutas anteriores. Sabemos que as posições podem ser modificadas mediante novas conjunturas, mas mesmo nesse caso deve-se levar em conta a trajetória anterior da
            instituição. No âmbito da ANPUH há toda uma história de debates em torno da regulamentação profissional. Diretorias anteriores participaram ativamente do debate e da elaboração de propostas neste sentido. Em nenhuma instância oficial da entidade foi votada e aprovada posição contrária à regulamentação, portanto, cabia a esta diretoria, quando surgiu a iniciativa vinda do Senado, se empenhar para sua aprovação. Mediante carta aberta a toda a comunidade de historiadores, a Associação deixou clara qual seria sua estratégia, ou seja, a de não propor qualquer modificação no texto neste momento. Fazer política requer perceber os momentos favoráveis, definir estratégias viáveis, sob pena de nunca se conseguir o que se quer. Podemos agora prosseguir o debate em torno do projeto, dando esse passo decisivo que é a comunidade reunida em seu máximo evento e na Assembléia Geral da entidade debater e tomar uma posição oficial sobre o tema, instrumentalizando as futuras diretorias da entidade com uma diretriz clara quando se tratar dessa questão.
            Consideramos que a regulamentação da profissão de historiador é uma questão de justiça e de equidade de direitos, já que outras profissões da mesma natureza que a nossa já foram regulamentadas, algumas das quais mantendo clara interface com as atividades que exercemos, como por exemplo, as profissões de geógrafo, de sociólogo, de museólogo e de arquivista. Somos uma das áreas de formação profissional mais antiga do país e com uma importância social indiscutível, já que exercemos nossa atividade no âmbito da educação, da cultura, da memória, do patrimônio histórico e artístico que são áreas de interesse social prioritário. O Congresso Nacional aprovou recentemente a regulamentação de profissões como de enólogo (2007), garimpeiro (2008,) oceanógrafo (2008), bombeiro civil (2009), moto taxista e moto boy (2009) e turismólogo (2010), o que reforça a nossa reivindicação em torno do reconhecimento profissional de uma categoria das mais numerosas do país.
            O projeto em tramitação tem o mérito, a nosso ver, de ser singelo e, ao mesmo tempo, de garantir a maioria das nossas históricas reivindicações. Somos de opinião de que um projeto de lei quanto mais detalhado, buscando a situação ideal e prevendo todas as situações particulares possíveis de ocorrer, favorece aqueles que são contrários à regulamentação no Congresso Nacional, pois quanto mais detalhado é um projeto mais ele abre margem para ser contestado. Às vezes um pequeno dispositivo pode favorecer a contestação e a derrubada do projeto. Cremos que a concisão e a objetividade são um dos méritos da proposta aprovada. Ao mesmo tempo ele garante reivindicações históricas nossas como: o reconhecimento de que o historiador é tanto o bacharel quanto o licenciado em história; reconhece como atribuições do historiador não só a pesquisa e o ensino de história, mas o planejamento, a organização, a implantação e a direção de eventos ou exposições que envolvam temas históricos; a assessoria
            na avaliação e seleção de documentos para fins de preservação; a emissão de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos e que os estabelecimentos que prestam serviços na área de História deverão manter em seus quadros profissionais habilitados nesta área.
            Há manifestações de apreensão quanto aos desdobramentos burocráticos e de controle que a regulamentação implica. É sabido que a institucionalização da profissão conduz ao reconhecimento profissional, significa existirmos enquanto profissão, podendo, por exemplo, ser realizados concursos específicos para provimento do cargo de historiador em instituições públicas e privadas, o que não pode ocorrer enquanto não tivermos a profissão regulamentada. O projeto aprovado reserva o provimento de cargos, funções ou empregos de historiador aos portadores de Diplomas de graduação, mestrado ou doutorado em história. Isso implica o necessário registro profissional que, no projeto aprovado no Senado Federal, deverá ser feito junto às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego do local onde o profissional irá atuar, ou seja, a única burocracia que a regulamentação profissional trará será a de ter o historiador que comparecer, após o término da graduação ou do curso de pós-graduação que o habilita como profissional de história, munido do diploma, à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e registrar-se como profissional. O projeto não prevê e nem a ANPUH pensa em reivindicar a criação de Conselhos Nacional e Regionais para fiscalizar o exercício da profissão, muito menos a realização de uma prova como a exigida pela OAB para a concessão do registro profissional. A ANPUH não pretende tornar-se órgão de fiscalização profissional e sim continuar sendo entidade de representação profissional. Os profissionais de História, atuando no ensino ou na pesquisa, já são submetidos a constantes processos de avaliação de suas habilidades e competências. Para a entrada no serviço público, seja em que nível for, são submetidos a concursos públicos e seu desempenho é acompanhado pelas diferentes modalidades e formas de avaliação do ensino e da pesquisa instituídas pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Mesmo atuando na iniciativa privada, o profissional de história já está sujeito a periódicas avaliações, o que torna sem qualquer sentido a criação de instâncias de controle do desempenho. Os problemas éticos e jurídicos que podem envolver a atuação dos profissionais de história quando não já estão previstos na legislação, podem ser objeto de um código de ética específico, sem que para isso seja necessária a criação de um aparato burocrático específico.
            A luta pela regulamentação da profissão significa, portanto, para a ANPUH, a luta pelo reconhecimento profissional, a luta pela cidadania plena dos historiadores, a luta pela dignidade no exercício da profissão, o que não está em desacordo com a solidariedade
            necessária à luta de todos os trabalhadores pela dignidade do próprio trabalho e por seus direitos, mas, pelo contrário, é um capítulo desta luta, à medida que combate a precarização do trabalho, a desregulamentação das profissões, que só pode aparecer como um paraíso cor-de-rosa àqueles que defendem posições românticas e desligadas de uma análise mais atenta da realidade, já que não existe ordem social desinstitucionalizada ou possibilidade de se estar completamente fora do ordenamento social. O que não está institucionalizado, o que não está instituído nem por isso deixa de estar submetido ao ordenamento social, só que quase sempre de forma subalterna. Não estar regulamentado profissionalmente nada tem que ver com liberdade do trabalho, - a não ser com a liberdade do liberalismo que sabemos a quem serve -, mas quase sempre com uma subordinação e uma subalternidade ainda maior. Não somos contrários ao reconhecimento como historiadores, inclusive por parte da lei, com a proposição de uma emenda ao projeto em tramitação no Senado, quando da tramitação na Câmara, daqueles profissionais com outras formações que militam há certo tempo, a ser definido em nossas discussões, no campo da história ou que possuem notório saber, adquirido através de uma prática durante anos, em nossa área do conhecimento. Mas somos contrários a que qualquer pessoa, sem a menor qualificação profissional, possa se dizer historiador e ocupar cargos, funções e empregos que devem ser reservados aos profissionais habilitados nesta área. Somos favoráveis à regulamentação da profissão porque valorizamos o trabalho que fazemos, porque sabemos todo o esforço que empreendemos para formar profissionais nesta área, porque como profissionais em atividade sabemos quão árdua foi toda a preparação que tivemos que fazer para exercer o nosso ofício com competência e com conhecimento de causa. Ser contrário à regulamentação é afirmar publicamente, para toda a sociedade, que nossa formação é dispensável, que os cursos que fizemos são desnecessários, que as habilidades e competências que tivemos que desenvolver mediante horas de estudo, de dedicação e de trabalho podem ser acessíveis a qualquer amador que se arvorar a freqüentar os arquivos e se dispor a ministrar aulas de história.
            Atividade nos últimos dias:
                  **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                                  Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
               
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              ** MOÇÃO DE REPÚDIO

               
               MOÇÃO DE REPÚDIO

              A Associação Nacional de História ? Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS) reunida em Assembléia no dia 11 de junho de 2011, no Memorial do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, tomando conhecimento do descarte de acervo da  Biblioteca Pública Pelotense e,


              - Considerando que se trata de material relevante por seu valor histórico;


              - Considerando que os documentos descartados tratam de parte importante da história de nosso Estado;


              - Considerando que inúmeros pesquisadores recorriam a estes documentos para suas pesquisas acadêmicas;


              - Considerando que o material descartado não passou por avaliação de especialistas, nem foi devidamente documentada;


              - Considerando que não houve por parte da Biblioteca contato com outras instituições culturais para averiguação de possibilidade de recebimento do material;


              vem a público manifestar seu veemente repúdio a todos estes atos, ao mesmo tempo que clama por imediatas e urgentes medidas que apurem os fatos e responsabilizem os envolvidos.


              No cumprimento de seu papel na luta pela preservação e difusão das questões próprias da História, a ANPUH-RS solicita que sejam tomadas as providências que assegurem a preservação do patrimônio histórico-cultural mantido sob a guarda daquela instituição, que,  embora privada, detém material de interesse público.



              Diretoria da ANPUH-RS (Gestão 2010-2012)

              Presidente: Zita Rosane Possamai
              Vice-Presidente: Charles Monteiro
              1.º Secretário: Arilson dos Santos Gomes
              2.ª Secretária: Evangelia Aravanis
              1.º Tesoureiro: Cláudio de Sá Machado Júnior
              2.ª Tesoureira: Rejane Barreto Jardim
              Conselho:
              Diorge Alceno Konrad
              Elisabete da Costa Leal
              Véra Lúcia Maciel Barroso




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              Atividade nos últimos dias:
                    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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                segunda-feira, 27 de junho de 2011

                ** Instituto Vladimir Herzog apresenta a história da imprensa que contestou a Ditadura

                 

                IMPRENSA

                Instituto Vladimir Herzog apresenta a história da imprensa que contestou a Ditadura


                André Bürger

                Com a proposta de resgatar a memória da imprensa alternativa e clandestina que circulou no Brasil entre 1964 e 1979, período entre o golpe militar e a anistia, o Instituto Vladimir Herzog promove o projeto 'Resistir é Preciso'. Ao longo do ano, serão lançados dois livros, documentários, uma exposição sobre o tema e a coleção de DVDs 'Os protagonistas dessa história' com depoimentos de 60 jornalistas que combateram a ditadura no Brasil, produzindo jornais de contestação do regime.
                A data de lançamento do projeto, dia 27 de junho, marca os dois anos de criação do instituto, uma organização sem fins lucrativos fundada em 25 de junho de 2009, que se posiciona com neutralidade político-partidária, e o 74º aniversário de Vladimir Herzog. O jornalista foi encontrado morto, em outubro de 1975, nas dependências do 2º Exército, em São Paulo. Três anos depois, em processo movido por sua família, a União foi responsabilizada pelas torturas e morte do então diretor de jornalismo da TV Cultura.
                O projeto 'Resistir é preciso' revela a importância de 110 jornais clandestinos, 115 periódicos editados no exterior por jornalistas exilados e distribuídos no Brasil e em países de língua portuguesa. Além disso, traz também a história de mais de 400 diários alternativos, todos de grande importância, como explicou o jornalista Ricardo Carvalho, um dos coordenadores de conteúdo e de pesquisa do projeto. "Os profissionais à frente dessas publicações foram fundamentais para o processo de redemocratização do país na luta contra a ditadura militar", comentou.
                Entre os veículos estão os jornais 'Opinião', 'Movimento', 'Brasil Socialista', que era editado na Bélgica, 'Cartas Chilenas' e o 'Voz Operária'. Este último produzido na Itália e na União Soviética pelo Partido Comunista Brasileiro. A maioria das publicações alternativas era de esquerda, normalmente com uma linha editorial mais opinativa. "Esses jornais faziam uma leitura dos grandes veículos brasileiros e das principais revistas que circulavam pelo país", esclareceu Carvalho.
                A coleção de DVDs reúne depoimentos de jornalistas de destaque como Juca Kfouri, preso em 1971 quando era chefe de reportagem da Placar; o dramaturgo e roteirista Aguinaldo Silva; o escritor Fernando Moraes que trabalhou nas redações de Veja e Folha de S. Paulo; Ziraldo Pinto, um dos fundadores do Pasquim; Reynaldo Jardim, que faleceu logo após gravar seu depoimento e Raimundo Pereira, um dos fundadores do 'Opinião'. Posteriormente, Pereira trabalhou no jornal 'Movimento' e hoje edita a revista mensal 'Retrato do Brasil'.
                Para Carvalho, o projeto é uma oportunidade para estudantes de jornalismo aprenderem sobre esse período da história da imprensa no país. "Quando conhecemos a trajetória desses homens e mulheres que lutaram pela liberdade do Brasil, ficamos blindados contra qualquer ameaça futura a essa liberdade. Por isso, é fundamental que as novas gerações conheçam esse tipo de trabalho", acredita.
                Na entrevista ao Nós da Comunicação, Carvalho comentou a Lei de Acesso à Informação, que obriga órgãos públicos a prestarem informações à sociedade. "As pessoas precisam ter acesso às informações. Porque no momento que vira secreto, vira também suspeito. Se tem alguma coisa errada é preciso falar para a sociedade. Concordo que não precisa ser no ano seguinte, porque algumas questões são de segurança nacional, mas é preciso divulgar algum dia. Não existe meia democracia: ou existe ou não existe. Qualquer meio termo é palhaçada", criticou o jornalista
                http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=808&tipo=A

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                Fabrício Augusto Souza Gomes




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                  ** VI Semana de História Política da UERJ [2 Anexos]

                   
                  Caríssimos...
                  Encontram-se abertas as inscrições para a VI Semana de História Política da UERJ. A semana ocorrerá entre os dias 17 e 21 de outubro de 2011.
                  As inscrições serão realizadas até o dia 9 de setembro através do e-mail semanadehistoriauerj@gmail.com. Seguem, em anexo as normas para envio de resumos e publicação nos anais eletrônicos.
                  Para maiores informações, acesse: http://www.semanahistoriauerj.net/


                  Atenciosamente,
                  Comissão Organizadora da VI Semana de História Política da UERJ
                  Exibir álbum
                  Este álbum possui 1 foto e estará disponível no SkyDrive até 03/09/2011.
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                  2 de 2 arquivo(s)
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