Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

XIX Encontro de História da ANPUH-Rio - História do Futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica.

História do Futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica.

  
Entre 13 e 17 de julho de 2020 acontecerá no Colégio Pedro II, campus de Realengo, o XIX Encontro de História da ANPUH-Rio, o evento bianual no qual diferentes gerações de profissionais e estudantes de História se encontram para trocar ideias, expor e debater suas pesquisas e discutir questões relevantes para a comunidade historiográfica fluminense.

    O XIX Encontro de História terá como tema a História do Futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica. A historiografia do presente  já discute as possibilidades que se abrem aos profissionais com as novas ferramentas teóricas, metodológicas e digitais que ora se desenvolvem para o estudo, a pesquisa e a divulgação da História. Além disso, a própria realidade onipresente da Internet e dos recursos digitais que produzem todo o tipo de conteúdo digital (imagens, vídeos, textos etc.) demandam debates sobre como preservar esses conteúdos, como pesquisar os novos tipos de fontes, como ensinar e divulgar a pesquisa em História, entre outras questões fundamentais para a historiografia do futuro.
      Igualmente, a situação atual do ensino e da pesquisa da História numa época de crescimento do discurso anticientífico e conspiracionista estarão presentes em nossos debates, nos quais se tentará captar as tendências para o futuro da pesquisa e do ensino da História no nosso país e no mundo.
        Finalmente, a escolha do Colégio Pedro II e do seu campus de Realengo para realizar nosso XIX Encontro de História é uma aposta na escola pública de qualidade, na aproximação da ANPUH-Rio com os professores de História dos ensinos fundamental e médio, e da valorização de novos espaços de atuação da ANPUH em nosso estado, para além daqueles já plenamente estabelecidos.
      Esperamos que esse Encontro seja uma oportunidade para a comunidade historiográfica do Estado do Rio de Janeiro renovar suas esperanças no futuro da História e na História do futuro de nosso país.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

“Integração do índio não pode ser pretexto para assimilação cultural”

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Os povos indígenas ocupam o território brasileiro há mais de 10 mil anos. Somam, atualmente, cerca de 900 mil indivíduos, distribuídos em 305 etnias com 274 línguas distintas, de acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010. Essa população ocupa 722 áreas de reserva protegidas pela legislação, que correspondem a 13,8% do território e formam uma espécie de enclave de tensão entre duas culturas, dois sistemas de produção, dois Brasis.
“Integração no Brasil é sempre pensada como uma assimilação cultural, o que é absolutamente errado. Os indígenas não querem ser assimilados, poderiam, se quisessem. Mas não é essa a ideia”, disse Manuela Carneiro da Cunha, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), durante o oitavo episódio do programa Ciência Aberta de 2019.
Para a antropóloga, a assimilação cultural, “disfarçada no eufemismo de integrar o Brasil”, tem o objetivo de eliminar diferenças culturais e abrir caminho para a liberalização das terras indígenas para o mercado. O potencial de exploração mineral e agropecuário de algumas dessas áreas chega a suscitar em certos setores da sociedade a alegação de que há “muita terra para poucos índios”.
"A crítica está em dizer que os índios não são produtivos, no sentido entendido pelo capitalismo. Porém, a maneira como os não indígenas querem explorar e tirar as riquezas é apenas uma repetição de toda a história do Brasil – uma exploração constante das riquezas naturais, sem grandes resultados. É só tirar riqueza natural para exportar, sem aproveitar o conhecimento existente e, de fato, transformar isso em riqueza", disse Artionka Capiberibe, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Capiberibe sublinha que o direito do índio à terra foi reiterado na Constituição de 1988, carta que também celebra a diversidade como um valor a ser preservado.
Na avaliação de Geraldo Andrello, professor do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com ou sem lei já é possível assistir os efeitos da simples vontade de liberar as terras indígenas para exploração.
“Houve um aumento de 85% dos alertas de mineração clandestina e de 38% dos alertas de desmatamento clandestino em terras indígenas. Isso só no primeiro semestre de 2019 e embora o governo federal esteja só discutindo e anunciando que vai enviar uma proposta para adulterar as terras indígenas. É um anúncio que vem sendo reiteradamente afirmado”, disse Andrello.
Contemporâneos
Para os três antropólogos que participaram do programa Ciência Aberta, é preciso destacar que, a despeito do modo de vida próprio e de uma cultura diferente dos não índios, as populações indígenas brasileiras não estão congeladas no tempo.
“Os indígenas são nossos contemporâneos. Há uma ideia que coloca as populações indígenas como tradicionais e nós [não indígenas] como modernos. Na verdade, nem nós somos modernos, nem eles são tradicionais no sentido de culturas congeladas no tempo”, disse Capiberibe.
E qual seria a definição de um povo ou indivíduo indígena? Há alguns anos, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro propôs a necessidade de uma autodefinição dos povos indígenas. Assim, índio é aquele que é reconhecido por um povo indígena.
“Portanto, não existe um índio, mas uma comunidade que o reconhece como tal. Dessa forma, também não é qualquer comunidade que pode se considerar indígena, pois é necessário um vínculo histórico cultural com as organizações sociais pré-colombianas”, disse Andrello.
De acordo com o pesquisador, quando se fala em povos indígenas está se falando em diversidade. “É arriscado tentar estabelecer parâmetros para indicar o que os povos indígenas, no seu conjunto, têm em comum. Estamos falando em diversidade”, disse.
Talvez, na avaliação dos participantes do programa, a unidade esteja na relação com a natureza. “A relação dos povos indígenas com aquilo que nós chamamos de recursos naturais é completamente oposta às relações que nós ocidentais estabelecemos. Em geral, a nossa relação com os seres da natureza é basicamente de sujeito-objeto. O homem é o sujeito da relação e os seres da natureza são os objetos intencionalmente inertes”, disse.
Um exemplo que explicaria a relação dos povos indígenas com a natureza está nos Guayapi, povo de língua tupi que vive no Amapá e na Guiana Francesa.
“Eles não têm uma visão colonialista da sua terra. O que vem a ser colonialista? É achar que tudo o que você ocupa está a seu serviço, para o seu bem-estar, que é a visão tradicional da natureza para o ocidente”, disse Carneiro da Cunha.
Dessa forma, explica Carneiro da Cunha, os Guayapi “entendem que a mata, os bichos e as árvores, por exemplo, têm direitos. O rio tem direitos e é um lugar compartilhado, que não foi feito só para usufruto da humanidade, mas de todos os seres que estão ali. Esse entendimento transforma completamente a relação com o que nós chamamos de natureza, que, aliás, é um conceito que nem existe em muitos povos”, disse.
Essa visão de mundo talvez explique por que, na região amazônica, as terras indígenas são mais conservadas que as áreas vizinhas.
O episódio “Indígenas” do programa Ciência Aberta teve a participação de alunos das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Federal de São Paulo e da Escola Estadual Prof. Manuel Ciridião Buarque.
Ciência Aberta é uma parceria da FAPESP com o jornal Folha de S. Paulo. O programa é apresentado por Alexandra Ozorio de Almeida, diretora de redação da revista Pesquisa FAPESP.
O novo episódio pode ser visto na página da Agência FAPESP no Facebook e no YouTube e também no site da TV Folha.




Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Lançado o primeiro número de Contrapulso, revista latino-americana dedicada à música popular

Prezadxs colegas da lista de História do Brasil,
        Junto-me, alegremente, ao esforço de divulgação da recém-lançada edição inaugural de Contrapulso: revista latinoamericana de estudios en música popular.
        Editada no Chile pela Universidad Alberto Hurtado, sob a direção do destacado musicólogo Juan Pablo González, seu primeiro número é todo ele dedicado à temática música, gênero e sexualidade e conta com colaborações provenientes da Argentina, Brasil e Equador.
        Seu comitê editorial internacional é constituído por pesquisadores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Peru e Venezuela.
         Lembro ainda que está em aberto a chamada de artigos para o número 2 de Contrapulso.
         Abraços.
         Adalberto Paranhos
         (membro do comitê editorial internacional de Contrapulso)

 Para acessá-la, eis o link: imagem abaixo.

CONTRAPULSO - REVISTA LATINOAMERICANA DE ESTUDIOS EN MÚSICA POPULAR

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Lançada ArtCultura 38

Prezadxs colegas,
    Com textos de autores da Argentina, Chile e Espanha, bem como das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e do Distrito Federal, está no ar a ArtCultura 38.
    Ver em anexo maiores detalhes sobre essa edição.
    Abraços.


    Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos, editores.  



Lançada ArtCultura 38

Está no ar a ArtCultura38. Puxada pelo dossiê História & poesia épica, ela se desdobra em 16 textos, distribuídos entre as seções Dossiê, Polêmica, Artigos, Primeira mão, Notas de pesquisa e Resenhas. As temáticas acolhidas neste número lançam pontes entre História e Arqueologia, Cinema, Fotografia, Historiografia, Linguística, Literatura, Música Popular, Poesia, Política e Teoria da História. Para levá-la adiante, mobilizaram-se autores da Argentina, Brasil, Chile e Espanha ligados a 17 instituições universitárias. Do Brasil as contribuições provieram dos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e do Distrito Federal.
Detalhe: na Apresentação, excepcionalmente, esta edição rende suas homenagens a quem não é um só; é muitos. Músico, instrumentista, letrista/poeta, cantor, literato, autor de peças teatrais, com incursões como ator de cinema, ele conjuga diferentes linguagens com brilho raro. Referimo-nos, claro, a Chico Buarque, vencedor do Prêmio Camões 2019.
Acessem-na via SEER, Facebook e Instagram:
Tenham bom proveito!
     Abraços.
     Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos, editores.
e-mail: artcultura@inhis.ufu.br
P. S.: Ver nas páginas seguintes a capa e o sumário da ArtCultura, v. 21, n.38, jan.-jun. 2019




Tenham bom proveito!
     Abraços.
     Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos, editores.
e-mail: artcultura@inhis.ufu.br
P. S.: Ver nas páginas seguintes a capa e o sumário da ArtCultura, v. 21, n.38, jan.-jun. 2019



Lançada ArtCultura 38





Sumário
Apresentação
Dossiê: História & poesia épica
Organizador: Cleber Vinicius do Amaral Felipe
Jacyntho Lins Brandão
Ana Teresa Marques Gonçalves e Marcelo Miguel de Souza
Thiago Eustáquio Araújo Mota
Leni Ribeiro Leite
Natan Henrique Taveira Baptista
Cleber Vinicius do Amaral Felipe
Marcelo Lachat
Polêmica
André Malta Campos
Artigos
Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Waldemar Dalenogare Neto
Felipe Ferreira de Paula Pessoa
Primeira mão
Adalberto Paranhos
Notas de Pesquisas
Noemi Cinelli e Antonio Marrero Alberto
Resenhas
Sérgio da Mata
Gonzalo Urteneche
Rafael Morato Zanatto




domingo, 16 de junho de 2019

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

Prezados(as) colegas,
   Com espaço aberto para a musicologia histórica tanto ibero-americana como brasileira, em particular, será realizado, entre os dias 17 e 21 de junho, em Goiânia, o IX Simpósio Internacional de Musicologia, numa promoção da Universidade Federal de Goiás em conjunto com a Universidade Nova de Lisboa.
   O evento contará com 21 convidados externos, procedentes da Argentina, Chile, Espanha e, obviamente, do Brasil. Segue programação em anexo.
   Abraços.

   Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Circuito pela Democracia

Prezados, saudações.

Encaminhamos a programação do "Circuito pela democracia: 55 anos do golpe de 1964", organizado pelo IH/IFCS da UFRJ e apoiado pela Anpuh-Rio, Café História, ADUFRJ e PPGHIS. O evento continua com diversas atividades ao longo das próximas semanas.
Solicitamos divulgarem entre seus contatos pessoais.
As inscrições poderão ser realizadas no local.

Atenciosamente,
Secretaria da Anpuh-Rio


Circuito pela democracia: 55 anos do golpe de 1964

Promoção: IH/IFCS
Patrocínio: História da Ditadura
Apoio: Café História, ANPUH-Rio, ADUFRJ, PPGHIS
Local: IFCS/IH - Largo de São Francisco n. 1, Centro, Rio de Janeiro 

Professores do IFCS e do IH realizarão ao longo do mês de abril diversas atividades debatendo o golpe e a ditadura: mesas de discussão, exibição de documentários e debate com o diretor, lançamento de livro e roda de conversa.

Primeira semana 
Mesa 1 - O golpe de 1964 e a ditadura militar
1o de abril, segunda-feira, às 18h, no Salão Nobre do IFCS
Integrantes: professores Carlos Fico (IH) e Paulo Fontes (IH)
Mediação: jornalista Chico Otávio (O Globo)

Lançamento coletivo de livros & debate: os efeitos psicossociais da violência de Estado
5 de abril, sexta-feira, às 18:30h, Salão Nobre IFCS/UFRJ
Livros:
“Corpos que sofrem: como lidar com os efeitos psicossociais da violência” (CERP/SC)
“Clínica política lá em Acari: a experiência do CERP-RJ”
“Reparação como política: reflexões sobre as respostas à violência de Estado no RJ” (ISER)
Debatedores: Olívia Françozo (psicóloga, Equipe Clínico-política/CERP-RJ), Eduardo Losicer (psicanalista, Equipe Clínico-política/Clínicas do Testemunho-RJ); Tânia Kolker (psicanalista, Equipe Clínico-Política do Rio de Janeiro/Clínicas do testemunho-RJ/CERP-RJ); Rafaela Albergaria (organizadora de publicação), Dejany Ferreira dos Santos (psicóloga, autora do livro ISER/CDH-ALERJ), Jorge Broide (psicanalista e autor do livro CERP-SC), João Luiz de Oliveira “Gão” (líder comunitário, autor do livro CERP-SC), Marcelo Freixo (Deputado Federal, autor do livro CERP-SC). Coordenação: Daniela Mayorca (Clínicas do Testemunho e CERP-SC).

Segunda Semana
Exibição de documentário, seguida de conversa com o diretor
10 de abril, às 18h, sala 308
“O dia que durou 21 anos”
Debate com o diretor Camilo Tavares.
Mediação: Prof. Josué Medeiros (DCP/IFCS)

Mesa 2 - Memória, verdade e justiça
12 de abril, sexta-feira, às 17h, no Salão Nobre do IFCS
Integrantes: profa. Maria Paula Araujo (IH) e a fundadora e integrante do Coletivo Memória, Verdade e Justiça Ana Bursztyn-Miranda
Mediação: jornalista Cristina Chacel (jornalista independente)

Terceira semana 
Mesa 3 - Militares ontem e hoje na política
16 de abril, terça-feira, às 17h, no Salão Nobre do IFCS
Integrantes: prof. Eduardo Heleno (UFF) e profa. Adriana Barreto (UFRRJ)
Mediação: jornalista Claudia Santiago (Núcleo Piratininga de Comunicação)

Quarta semana
Exibição de documentário, seguida de conversa com o diretor
24 Abril, quarta feira,18h, sala 308
Militares da democracia: os militares que disseram não”
Debate com o diretor Silvio Tendler.
Mediação: Anna Marina Barbará (DCP/IFCS)

Mesa 4 - Ditadura e reflexão sobre a democracia brasileira 
25 de abril, quinta-feira, às 17h, no Salão Nobre do IFCS
Integrantes: professores Pedro Lima (DCP/IFCS) e Francisco Carlos Teixeira (IH) 
Mediação: Ana Beatriz Magno (jornalista da ADUFRJ)

            Última semana:
Roda de conversa: 
Ditadura e repressão nas universidades
29 de abril, segunda-feira, às 17h no Salão Nobre
Com professores Lincoln Penna, Michel Misse e Marly Viana
Mediação: profa. Thais Florencio de Aguiar (DCP/IFCS)

Circuito pela Democracia.


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ANPUH-RJ - Associação Nacional de História - Seção Rio de Janeiro
https://www.rj.anpuh.org/

terça-feira, 12 de março de 2019

Lançada ArtCultura 37



Lançada ArtCultura 37


Com 18 textos de autores dos Estados Unidos, França, Venezuela e Brasil, distribuídos por suas 240 páginas, oferecemos aos leitores a ArtCultura 37. Eles estão subdidivididos entre o minidossiê Hayden White: reflexões contemporâneas e as seções Artigos, Primeira mão e Resenhas, às quais se somam as agora inauguradas Além-Brasil e Revival. As contribuições deste número cobrem um total de 14 distintas instituições. As colaborações brasileiras procedem de 7 estados: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Dessa forma, nesta edição se conjugam, uma vez mais, História, Cultura e Arte, tríade que norteia a proposta editorial da revista.
Acessem-na no nosso site (www.artcultura.inhis.ufu.br), no SEER (http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/index), no Facebook (facebook.com/revista.artcultura) e no Instagram (@revistaartcultura).
Façam bom proveito!
     Abraços.
     Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos, editores.
P. S.: Ver nas páginas seguintes a capa e o sumário da ArtCultura 37.



Lançada ArtCultura 37
  
V.20, n.37, jul.-dez. 2018
  
Minidossiê Hayden White: reflexões contemporâneas
Organizador: Arthur Lima de Avila
Além-Brasil
Artigos
Artes tradicionais do fazer: alimentos e patchwork em tramas
Mônica Chaves Abdala, Cristiane Aparecida Fernandes da Silva e Claude G. Papavero
Revival
Primeira mão
Resenhas



quinta-feira, 7 de março de 2019

Convite: Simpósio História & Teatro em Recife na UFPE.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Caro(a)s colegas,
Gostaríamos de convidar a todos os interessados em discutir as relações entre História & Teatro para se juntarem a nós no 30º Simpósio Nacional de História, evento que ocorrerá entre 15 a 19 de julho de 2019, na Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
A iniciativa de propor um simpósio que refletisse sobre História & Teatro começou em Florianópolis/SC, em 2006, no III Simpósio Nacional de História Cultural. Desde então, com o êxito da proposta, levamos o simpósio para diferentes encontros acadêmicos nacionais, reunindo um variado e amplo grupo de pesquisadores e consolidando esse espaço de discussão sobre a historicidade das práticas teatrais. O simpósio História & Teatro já foi realizado em seis edições do Simpósio Nacional de História (em 2007, em São Leopoldo/RS; em 2009, em Fortaleza/CE; em 2011, em São Paulo/SP; em 2013, em Natal/RN; em 2015, em Florianópolis/SC; e, em 2017, em Brasília/DF), em cinco edições do Encontro Regional de História da ANPUH-SP (em 2008, em São Paulo; em 2010, em Franca; em 2012, em Campinas; em 2014, em Santos; em 2016, em Assis; e em 2018, em Guarulhos) e em duas edições do Encontro Regional de História da ANPUH-RJ (em 2016, em Nova Iguaçu; e em 2018, em Niterói).
Retomamos, agora, essa proposta, visando reafirmar seu sentido original e incorporar um maior número de pessoas interessadas em se integrar a essas discussões. Entendemos o teatro como um discurso que, como um ato comunicativo, utiliza códigos – verbais, gestuais, visuais, auditivos, culturais, estéticos etc – que possibilitam múltiplas percepções do mundo e que se situam em complexas lógicas sociais, sempre passíveis de análise ao olhar do historiador. Assim, ao recorrermos aos procedimentos metodológicos da história cultural, torna-se possível perceber o teatro como um espaço privilegiado para captar, em diferentes momentos históricos, as articulações e as negociações de ideias e imagens, as tensões entre distintos modelos estéticos que necessariamente se encontram numa arte coletiva. O teatro, portanto, caracteriza-se como um espaço plural de signos, apontando para a multiplicidade das tramas e das narrativas sociais.

As inscrições para o Simpósio História & Teatro estão abertas desde 14 de janeiro e se encerram no dia 22 de março. Para maiores detalhes, consultar a página do evento
https://www.snh2019.anpuh..org/site/capa ou encaminhar mensagem via e-mail para akparanhos@uol.com.br. Sobre as inscrições no ST https://www.snh2019.anpuh.org/inscricoes/capa

Vamos para Recife!

Atenciosamente,


Kátia Rodrigues Paranhos (Universidade Federal de Uberlândia/UFU/MG) e Henrique Buarque de Gusmão (UFRJ/RJ) -  Coordenadores do Simpósio Temático 060, https://www.snh2019.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=159

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