Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 29 de julho de 2012

The Dissonant Lives of Brazilian Black Non-Samba Singers


História Oral
O artigo The Dissonant Lives of Brazilian Black Non-Samba Singers, do jornalista, historiador e pesquisador da USP Ricardo Santhiago, foi escolhido vencedor do 2012 Oral History Association Article Award, prêmio bienal concedido a trabalhos que oferecem contribuição teórica, metodológica e temática significativa à área de história oral. O prêmio nunca havia sido vencido por um pesquisador latinoamericano.
O texto foi produzido em função da pesquisa que resultou na dissertação de mestrado em História Social de Santhiago, defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. O mestrado também deu origem ao livro Solistas Dissonantes: História (oral) de cantoras negras, publicado em 2009 pela editora Letra e Voz. A obra conta as histórias de cantoras afro-brasileiras de origem humilde que investiram em carreiras musicais, porém não como intérpretes de samba, como esperaria o senso comum. Elas cantam jazz, bossa nova, e MPB.
O artigo foi publicado em 2011 na revista inglesa Oral History Journal, que teve capa dedicada ao trabalho, com fotografia da cantora Adyel Silva, uma das entrevistadas para a pesquisa. O prêmio será entregue em outubro, durante o jantar de premiação no Cleveland Marriott, Key Center, em Cleveland, Ohio (Estados Unidos).
Mais informações: email lancamentos@letraevoz.com.br, site www.oralhistory.org/
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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Livro traça panorama da alfabetização no Brasil


Disponível para download gratuito, obra reúne pesquisas sobre o ensino e o aprendizado da escrita e da leitura em diferentes regiões do país
Livro traça panorama da alfabetização no Brasil
26/07/2012
Fonte: Agência FAPESP – Está disponível para download gratuito o livro Alfabetização no Brasil: uma história de sua história, lançado pela Cultura Acadêmica Editora e organizado por Maria do Rosário Longo Mortatti, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Marília. 

A obra apresenta um conjunto das reflexões desenvolvidas durante o 1º Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita, realizado entre 8 e 10 de setembro de 2010 com a finalidade de congregar teóricos e grupos de pesquisa que desenvolvem trabalhos sobre a história da alfabetização.
Segundo Mortatti, a publicação surge num contexto em que a História da Educação se consolida como um campo do conhecimento no Brasil. Pesquisadores vinculados a diferentes programas de graduação se dedicam ao tema, com ênfase nos séculos 19 e 20, em diferentes contextos regionais e com base em diferentes fontes documentais, vertentes teóricas e abordagens metodológicas.
O objetivo do livro é oferecer uma grade de compreensão daquilo que vem sendo produzido no Brasil nos últimos anos na área. A publicação pode ser acessada em: www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/alfabetizacao.pdf


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domingo, 22 de julho de 2012

DIVULGAÇÃO: IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil"



Caros Colegas,

Convidamos todos a participar das atividades do IX Seminário Nacional do HISTEDBR, que acontecerá no campus da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, entre 31 de julho e 3 de agosto próximos.
O evento marca também os 20 anos do HISTEDBR-PB, GT local vinculado ao grupo da UNICAMP.
Para maiores detalhes, acessem o sítio eletrônico do evento, disponível em http://www.histedbr9seminario.com.br/.
Estão programadas conferências, mesas redondas, apresentações de comunicações nos eixos temáticos, além de lançamento de livros e outras atividades culturais.

Cordialmente,

A Comissão Organizadora.




OBS.: Para tirar qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo endereço eletrônico coordenacao@histedbr9seminario.com.br


PROMOÇÃO:


                                                   

APOIO:


            



terça-feira, 17 de julho de 2012

Semana de História Política da UERJ

Por favor, divulguem. Obrigado. Um abraço. Paulo Debom


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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pesquisa analisa presença estrangeira na construção de São Paulo


Em quatro anos de estudos interdisciplinares, Projeto Temático contribuiu para a compreensão da relação entre os estrangeiros e as transformações ocorridas na capital paulista desde o século 19. Resultados são apresentados em livro e site (Foto: Catedral da Sé em 1940)

 

Pesquisa analisa presença estrangeira na construção de São Paulo

16/07/2012
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – Ao longo de quatro anos, um grupo interdisciplinar de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) realizou um amplo estudo com o objetivo de compreender, a partir da presença estrangeira em São Paulo, os processos de transformação física, demográfica, econômica, social e cultural ocorridos na cidade a partir do século 19.
O Projeto Temático "São Paulo: os estrangeiros e a construção das cidades", coordenado pela professora Ana Lucia Duarte Lanna, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, teve a participação de pesquisadores do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e do Museu Paulista (MP) da USP.
Segundo Lanna, as pesquisas procuraram abordar a presença estrangeira na capital paulista a partir de sua diversidade de formas – imigrantes, viajantes, visitantes, residentes, nativos ou "eternos estrangeiros" – na heterogeneidade dos modos de viver, descrever e simbolizar o outro.
"O projeto se propôs a evitar a multiplicidade de experiências que constitui o estrangeiro como categoria sociocultural à figura clássica do imigrante, que é normalmente associada à explicação dos processos de modernização das grandes cidades americanas", disse Lanna à Agência FAPESP.
"Partimos da figura do estrangeiro, mais ampla, com maior heterogeneidade de inserções e experiências, para tentar compreender como a cidade se transforma a partir dessa multiplicidade de encontros possíveis", disse.
O projeto considerou os estrangeiros também em relação ao universo do trabalho. Os temas de investigação foram articulados em duas linhas de pesquisa: "A transformação dos bairros centrais, a construção de territórios, redes e identidades" e "A transformação dos campos profissionais: práticas, redes, atores e circulação de saberes".
"As pesquisas incluíram desde estudos sobre trabalhadores italianos, judeus e japoneses até a vinda de intelectuais, artistas, arquitetos e urbanistas. Essa ampla gama de tipos profissionais e nacionalidades, com inserções e tempos de permanência muito variados, permitiu problematizar melhor essa relação que é muito importante para a cidade de São Paulo", disse Lanna.
As reflexões realizadas sobre os vários grupos de estrangeiros e os aspectos relacionados aos trabalhos foram associadas a outros recortes, abordando categorias como bairro, território e sociabilidade.
O projeto também teve a preocupação de salvaguardar parte dos acervos com os quais os pesquisadores trabalharam, que estavam sob a guarda da FAU e do MP. Uma das principais propostas do projeto consistiu em elaborar um banco de dados que pudesse formar uma plataforma disponível para outros estudos futuros, com as mais variadas abordagens. O banco de dados foi elaborado com base na experiência com catalogação e sistemas de busca por descritores desenvolvidos no Museu Paulista e coordenado pela professora Solange Lima, do MP.

"Grande parte do material – incluindo projetos arquitetônicos e decorativos, plantas, fotografias e mais de mil mapas da cidade de São Paulo, das coleções de arquitetos e fotógrafos estrangeiros – foi tratado e selecionado. Boa parte foi digitalizado", disse Lanna.
Para que a consulta do banco de dados fosse mais ágil, seu conteúdo foi adaptado e disponibilizado no site http://estrangeiros.fau.usp.br. "O banco de dados continuará sendo alimentado com outras informações ou pesquisas que surjam como desdobramento do Projeto Temático", disse.
Sentido de ser estrangeiro
O banco de dados disponibiliza também referências a artigos escritos por estrangeiros ou que tratam da presença estrangeira no país, publicados na Revista de Cultura Anhembi, na Revista do Arquivo Municipal e na Revista Sociologia. Além de toda a documentação, várias das pesquisas realizadas no Projeto Temático utilizaram entrevistas.
O site apresenta também uma seção focada em bairros que congregam múltiplos personagens estrangeiros e foram os locais privilegiados de pesquisa. Os bairros do Bom Retiro e Bexiga são intensamente explorados.
"No Temático, nos preocupamos em tentar compreender a construção dos territórios da cidade mais marcados pela presença de estrangeiros. A análise dessas áreas nos permitiu compreender como a presença estrangeira contribuiu para a produção do espaço urbano paulistano", afirmou Lanna.
Outro produto do Projeto Temático, além do banco de dados e do site, foi o livro São Paulo, os estrangeiros e a construção da(s) cidade(s), publicado pela editora Alameda, com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Além de Lanna, participaram da organização da obra Fernanda Arêas Peixoto, professora do Departamento de Antropologia da FFLCH-USP, José Tavares Correia de Lira e Maria Ruth Amaral de Sampaio, ambos professores da FAU-USP.
A obra foi resultado de um dos seminários internacionais realizados no âmbito do projeto e teve a participação de todos os pesquisadores envolvidos com ele, além de vários autores convidados.
"O livro apresenta a discussão sobre São Paulo, mas não se restringe a ela, porque alguns dos convidados trabalhavam com a reflexão sobre a relação entre os estrangeiros e as cidades em outros contextos", disse Lanna.
Um segundo livro, que deverá ser lançado ainda em julho, abordará a relação entre o estrangeiro e a cidade com foco na questão dos deslocamentos e está sendo organizado por Sarah Feldman, Paulo Gracez, Cristina Leme e Fernanda Torres.

"Os estudos que serão apresentados nesse livro tiveram o objetivo de compreender o sentido de ser estrangeiro e, para isso, é importante avaliar como ele veio ao Brasil, como escolheu o país e a relação estabelecida entre o lugar de origem e o destino", disse Lanna.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pesquisadores descobrem sítio arqueológico no interior do estado

Pesquisadores descobrem sítio arqueológico no interior do estado

© FAPERJ  -  Elena Mandarim

 Divulgação
        
              Nas rochas do sítio arqueológico, permaneceram gravadas as marcas
                         do uso de amoladores e dos instrumentos para polir
Em abril deste ano, foi identificado, pela primeira vez, um sítio arqueológico do tipo polidor e amolador fixo no interior do estado do Rio de Janeiro, mais precisamente, na fazenda Santa Inês, no município de Miracema, no noroeste fluminense. Segundo a arqueóloga Nanci Vieira de Oliveira, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), os sítios arqueológicos são locais onde ficaram preservados objetos, construções ou outras evidências de atividades humanas no passado. "No caso do polidor e amolador fixo, trata-se de um sítio tipo oficina, no qual os homens elaboravam artefatos, como machados, em suportes de grandes blocos ou superfícies rochosas, deixando várias marcas de polimento ou amolação no local", explica.

Nanci destaca que era uma unanimidade entre os arqueólogos que, no estado do Rio de Janeiro, esse tipo de sítio ocorria, exclusivamente, no litoral, como em Cabo Frio e em Angra dos Reis. Com a descoberta, segundo a pesquisadora, o passo seguinte será fazer um mapeamento georreferenciado da região para encontrar outros sítios semelhantes e, possivelmente, algum sítio de habitação que forneça informações sobre o padrão de subsistência, as tecnologias usadas, as formas de moradia e, caso haja sepultamento, poderia-se até saber a morfologia do corpo humano daquela população.

Oito estudantes do ensino médio, moradores de Miracema, foram selecionados para trabalhar na pesquisa, recebendo bolsa Jovens Talentos, da FAPERJ. "Vamos dar suporte teórico e deixar tarefas pré-determinadas, além de oferecer palestras sobre identificação de vestígios arqueológicos. A cada encontro, os alunos vão apresentar relatórios e resultados. Nossa maior preocupação é enfatizar a necessidade de sinalizar as peças encontradas, sem retirar absolutamente nada do lugar. Em visitas periódicas, vamos confirmar a descoberta, para, em seguida, pedir autorização ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para fazer intervenções, retiradas de peças e escavações no local."

Montando a história de Miracema

Segundo Nanci, os sítios arqueológicos são importantes porque ajudam a reconstruir o passado, tanto que, no Brasil, são considerados patrimônio nacional, protegidos por lei, sob a responsabilidade do Iphan. "Temos uma vasta bibliografia de viajantes, descrevendo os habitantes do noroeste fluminense e seus hábitos, a partir da segunda metade do século XVIII, quando o interior do Rio de Janeiro começou a ser ocupado. Ao que tudo indica, tratava-se de uma população indígena da etnia puri. Depois, a mesma região de Miracema, já com trabalho escravo, passou pelo ciclo do açúcar, pela produção de café e de algodão. Os resquícios arqueológicos são fundamentais para montar todo esse quebra-cabeça", aposta a pesquisadora.

Divulgação
 
         A equipe de pesquisadores comemora o achado: pela primeira vez um sítio arqueológico do  
                          tipo polidor e amolador fixo é descoberto no interior do estado


Como Nanci explica, inicialmente foram traçadas três linhas de pesquisa: a primeira é buscar a identificação dos vestígios arqueológicos pré-coloniais, para confirmar, ou não, a ocupação indígena puri; a outra é fazer um levantamento bibliográfico das características socioeconômicas da expansão colonial, buscando discutir de que maneira a região se transformou em uma cidade independente, depois do desenvolvimento da indústria têxtil; e, por último, traçar uma arqueologia da memória, ou seja, entrevistar os idosos da região, preferencialmente os descendentes de índios, escravos e colonizadores. 

Na verdade, o sítio arqueológico da fazenda Santa Inês foi descoberto em dezembro de 2011, durante a XIII Jornada Científica do Projeto Jovens Talentos para a Ciência. "Estava programada uma visita à fazenda para que os jovens conhecessem alguns aspectos culturais e históricos da região. Dois jovens do programa, Charles Gloria e Paulo Reynaldo, que já trabalharam com arqueologia em Angra dos Reis, identificaram características que levavam a crer que o local podia ser um sítio arqueológico. Em abril, fomos até lá e confirmamos", revela Nanci.

Destinado a estudantes do ensino médio ou técnico da rede pública estadual de educação, o Jovens Talentos para a Ciência é o programa de pré-iniciação científica, da FAPERJ em parceria com a Fundação Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj). O objetivo é estimular, nos alunos, o interesse pela ciência e tecnologia e identificar o potencial para atuar em pesquisa, além de contribuir para a difusão dos conhecimentos científicos, desmistificando a ciência e articulando pesquisa e ensino.

A pesquisadora ressalta que a participação dos estudantes de Miracema no mapeamento dos sítios arqueológicos é fundamental para se criar estratégias de preservação junto as comunidades e as autoridades. "Por desconhecerem o assunto e sua importância, muita gente destroi ou pega artefatos arqueológicos. Estimular a educação patrimonial nos jovens é o primeiro passo para que o conhecimento se espalhe. Os estudantes se engajam no projeto e passam esses conceitos aos membros da família e amigos", afirma Nanci. Ela destaca a parceria com o professor Julio Cralia, da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus de Campos dos Goytacazes, e do professor Jorge Belizário de Medeiros Maria, responsável pelo programa Jovens Talentos, na FAPERJ.

© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.


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terça-feira, 10 de julho de 2012

Abertas inscrições para III Seminário Internacional de História e Historiografia

Fonte UFMT - Publicado em Notícias | 06/07/2012
Estão abertas, até o dia 3 de agosto, as inscrições de trabalhos em simpósio temático e de painéis de Iniciação Científica (pôsteres) para o III Seminário Internacional de História e Historiografia, que será realizado no período de 1 a 3 de outubro, em Fortaleza (Ceara). Esta nova versão do seminário, com periodicidade bienal, é a primeira atividade do convênio acadêmico estabelecido, em novembro de 2011, entre as Universidades Federais do Ceará (UFC), Pernambuco (UFPE), Pará (UFPA) e Mato Grosso (UFMT).
O convênio permitirá o trânsito de professores e alunos entre os Programas, estendendo-se aos acordos internacionais firmados pelos Programas de Pós-graduação em História (PPGHis) dessas universidades. Nesta terceira edição, participam da programação as universidades de Coimbra, Toulouse e Barcelona, que possuem convênios com o Programa de Pós-graduação em História da UFC.
O III Seminário História e Historiografia se constitui em um importante eixo de ação e ponto de partida para a formação de uma rede de investigação e produção do conhecimento histórico compreendendo as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Seu caráter itinerante possibilitará a divulgação do conhecimento produzido e promoverá o incremento da qualidade da produção científica, inserindo-se assim no processo de internacionalização do conhecimento.
Ao suscitar o debate acadêmico no campo historiográfico potencializado pelos diálogos e o estabelecimento de balanços sobre as novas abordagens e tendências da investigação dos historiadores, o Seminário contribui para a renovação da historiografia das regiões compreendidas ao mesmo tempo em que incentiva a consolidação de grupos de pesquisas institucionais e a participação dos professores da educação básica.
Confira a programação do evento.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8493, pelo endereços eletrônicos gerapesquisa@gmail.com e infoiiisihh@ufc.br e no site do seminário.
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sábado, 7 de julho de 2012

Chamada para publicação - call for papers

Caro/as Colegas:
Convido-o/as para acessarem o site de Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica (on-line) http://www.historia.uff.br/revistapassagens/.
Passagens está se afirmando academicamente e prepara a publicação o último número de 2012, em seu quarto volume. Estamos trabalhando no sentido de aumentar nossas inscrições em indexadores e, no momento, participamos de DIALNET (Portal Bibliográfico - Universidad de la Rioja, Espanha) e D.O.I (Digital Object Identifier) .
Os artigos podem ser submetidos em fluxo contínuo e as normas para publicação podem ser acessadas no site da revista; privilegia-se especialmente artigos que resultem de pesquisa acadêmica. Aceita-se artigos em português, espanhol, inglês e francês,
Abraço cordial,
Gizlene Neder
Gisálio Cerqueira Filho
Editores
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    sexta-feira, 6 de julho de 2012

    Cidades sertanejas foram isoladas por latifundiários

    Cidades sertanejas foram isoladas por latifundiários

    Igreja de Nossa Senhora da Vitória, no Piauí, mostra a influência na urbanização das vilas
    O interesse dos latifundiários em manter as formações urbanas dispersas e desestimuladas, em detrimento às orientações da metrópole, contribuíram para impedir o adensamento da malha urbana no sertão nordestino nos séculos XVII e XIX. Além disso, as relações com Portugal, como o estímulo à formação de estradas durante o reinado de D. Pedro II, almejando dinamizar as trocas comerciais, refletiram na formação dos aglomerados urbanos e definiram a forma de certas vilas sertanejas.
    Estes dados são da dissertação de mestrado do arquiteto e urbanista Esdras Arraes, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. O trabalho teve orientação do professor Luciano Migliaccio, da FAU, e considerou aspectos arquitetônicos, econômicos, históricos e sociais do sertão nordestino. O arquiteto viajou, entre janeiro e abril de 2010 e fevereiro de 2011, para vilas e aldeamentos missioneiros do Nordeste e estudou as formas da economia e as relações pessoais do sertão, submetidas à interferência da pecuária. Sua pesquisa passou pelas cidades de Oeiras e Jerumenha (Piauí); Icó, Crato e Barbalha (Ceará); e Ouricuri e Exu (Pernambuco),  entre outros lugares. Essas cidades possuem, ainda, alguma presença da arquitetura do Brasil Colonial e Imperial.
    "Pensar com los ojos"
    O método empregado na pesquisa, chamado "Pensar com Los Ojos" (pensar com os olhos), do crítico mexicano Damián Bayón, propõe que o historiador entre em contato com a realidade que estuda, de forma a assumi-la para poder entendê-la. Uma das estratégias para construir o lado empírico desta pesquisa foi, então, observar velhas fotografias das povoações, sentir os espaços públicos objetos do estudo e conceituar sobre o contemplado. "Por isso fiz um álbum com 1.400 fotografias, 500 delas tiradas por mim e as 900 restantes provenientes da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), do Arquivo Histórico da Arquidiocese do Crato, do site da Biblioteca Nacional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do site da Biblioteca Nacional da França" diz Arraes.
    O enfoque interdisciplinar do tema fez com que Arraes estudasse os grandes historiadores da economia brasileira, como Capistrano de Abreu. Além disso, investigou fontes primárias, como cartas régias, ofícios, autos, alvarás, comunicações entre câmaras municipais e a metrópole, além de mapas e plantas urbanas, providenciados pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP e pela Cátedra Jaime Cortesão, também da USP.

    Construções do Brasil Colonial e Imperial preservadas na cidade de Icó (CE)
    Arraes procurou comparar a colonização feita por intermédio da expansão pecuária ("curral de reses") e a consequente formação de aldeamentos missioneiros para atendimento dos interesses da Igreja ("currais de alma"). O termo curral, para ele, também lembra o "adestramento" civilizatório ao qual a população da época, principalmente os índios, estavam submetidos. A formação de aglomerados urbanos, neste caso, buscava doutrinação religiosa e também social, esta última numa tentativa de substituir a catequização dos jesuítas pelos valores seculares do estado português, conforme o ideal iluminista do Marques de Pombal, secretário de Estado do Reino de Portugal durante o reinado de D. José I (1750-1777).
    "Como sertanejo, percebi que muitos estudos não focalizam o interior nordestino. O consenso de que o sertão é isolado é um equívoco causado pelo desconhecimento", alega o pesquisador. O método utilizado em seu trabalho, "Conhecer para abrir os olhos", se aplica, também, à desmistificação do isolamento sertanejo. "No sertão, as fronteiras são poucas. O 'oxente' de Pernambuco é o mesmo da Bahia e do Ceará."
    Imagens cedidas pelo pesquisador
    Mais informações: email esdrasarraes@usp.br com Esdras Arraes


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    Fotografias da ditadura são liberadas para consulta

    06/07/2012 - 04h00
    Fotografias da ditadura são liberadas para consulta


    A Lei de Acesso à Informação levou o Arquivo Nacional, em Brasília, a liberar à consulta cerca de 5.000 fotografias do acervo do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações) tiradas por agentes da ditadura militar (1964-1985).

    Há fotos de centenas de pessoas presas acusadas de subversão e ligação com a luta armada, obrigadas a posar com roupas íntimas; artistas panfletando a favor da Lei da Anistia, em 1979; e eventos religiosos com o bispo d. Hélder Câmara. A maioria nunca havia sido divulgada.

    Também há seis fotografias de um arsenal de armas do grupo guerrilheiro VAR-Palmares, ao qual pertenceu a presidente Dilma Rousseff.

    Há ainda fotos de corpo inteiro do jornalista Vladimir Herzog (1937-75) anexadas a papéis do Instituto Médico Legal paulista de 25 de outubro de 1975, o dia de sua morte. Nessas imagens, há marcas da necropsia e de uma mancha escura em seu pescoço.


    http://www1.folha.uol.com.br/poder/1115936-fotografias-da-ditadura-sao-liberadas-para-consulta.shtml

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    Enviado via Samsung Galaxy S Mobile
    Fabrício Augusto Souza Gomes


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