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domingo, 19 de setembro de 2010

** Magos da história

 
Fonte: São Paulo, sábado, 18 de setembro de 2010
Magos da história
Best-sellers de história, autores Laurentino Gomes e Eduardo Bueno defendem obras mais acessíveis

MARCOS FLAMÍNIO PERES
DE SÃO PAULO
Eles não são nem ricos nem bonitos nem elegantes. Mas são pop stars a seu modo -dão entrevistas por toda parte, têm sessões de autógrafo concorridas e conseguem viver do que fazem: contar a história do Brasil.
Laurentino Gomes, 54, e Eduardo Bueno, 52, formam o jet set de um gênero que vem se consolidando rapidamente no país, o de livros de divulgação de história.
Basta dar uma espiada na lista dos mais vendidos desta semana, com cinco obras da área (leia mais na pág. E4).
Gomes, que lidera o ranking, esgotou em duas semanas os 100 mil exemplares iniciais de seu "1822". Com outros 100 mil no prelo, essa apetitosa história da Independência tem grande potencial de superar sua obra anterior, "1808" -que, em três anos, vendeu mais de 400 mil exemplares.
Já Bueno está indo para a terceira edição de seu "Brasil - Uma História". Com números mais modestos, mas ainda assim respeitáveis, já zerou os primeiros 20 mil exemplares e outros 20 mil já estão a caminho. Formados em jornalismo, dizem fazer sobretudo reportagem. "Poderia estar fazendo isso em medicina ou astronomia", diz Gomes, que trabalhou em "O Estado de S. Paulo" e foi diretor da editora Abril.
Mas que história é essa? "Tento combinar dados pitorescos, análises mais profundas e perfis das pessoas", diz.
Para ele, o pitoresco é a informação de que José Bonifácio, o patriarca da Independência, escondia seu rabicho sob a casaca nas cerimônias oficiais. "Esses detalhes são uma isca para o leitor", diz.
Bueno partilha dessa visão e admite que têm muito em comum. "Mas que fique claro que minha obra veio antes!" A primeira edição de "Brasil -Uma História" é de 1997".

ELITE E POVO
Pela ênfase no detalhe, sobra pouco espaço, na bibliografia de "1822", para a historiografia de esquerda. Os marxistas, diz o autor, fazem uma "história asséptica, sem pessoas ou personagens".
Sua narrativa sobre a Independência se apoia nas figuras carimbadas e passa ao largo de tendências recentes, como a história do cotidiano.
"As vidas de d. Pedro 1º ou da marquesa de Santos estão muito mais bem documentadas do que a de um cidadão que morasse no Rio à época."
Sem citarem números, dizem levar uma vida confortável com os dividendos de seus produtos. "Hoje conquistei meu espaço, tenho adiantamentos e tiragens diferenciadas", diz Bueno.
Ambos negam simplificar a história e defendem livros mais acessíveis. "A formação de leitores começa por "Harry Potter'", diz Gomes.
Entusiasta das novas tecnologias, Laurentino lança seu best-seller em formato de e-book em dezembro -"o mundo será multimídia!".
Bueno não pensa assim. "O público de internet não é afeito à leitura." E arremata: "O Twitter é o meio de expressão ideal para quem não tem o que dizer".
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