Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lançamento de livro sobre história da energia no Brasil






historia e energia


Livro: Historia e Energia – Memória, informação e sociedade

Autor: Gildo Magalhães

Edição: Alameda (11 3012-2400)

Preço: R$ 67,00 (375 p.)

ISBN: 978-85-7939-149-1

Formato: 16 x 23- Brochura - 0,565 kg




Hitória e Energia
Memória, informação e sociedade




Nos dias de hoje, existe um consenso mundial de estamos vivendo um momento decisivo no se refere às escolhas das fontes de energia que fazem a economia e nossa vida cotidiana funcionarem. Neste livro, essas escolhas são debatidas por profissionais de várias áreas, coordenados por um dos mais experientes pesquisadores sobre o assunto do país, Gildo Magalhães. Nos artigos que compõe o volume, mais até que os debates calorosos sobre a reordenação das finanças e das economias globais, o que o tema da energia põe em perspectiva é a própria sobrevivência e o destino da humanidade. Nenhuma outra pauta é mais candente, grave e urgente.
Difundiu-se em ampla escala uma consciência dos limites estreitos das fontes energéticas não renováveis. Contudo, o que esteve longe do limiar da percepção pública durante o apogeu do boom econômico do pós-segunda guerra mundial, durante o qual se consolidou um modelo da sociedade marcado pelo grande consumo energético. Nos anos 1950 e 1960, o estilo de vida norte-americano consolidou-se como um modelo, com seus os subúrbios de casas climatizadas cheias de eletrodomésticos, conectadas por automóveis e vias expressas à uma vasta rede de entretenimentos, supermercados e shopping centers. Porém, desde a crise do petróleo, em meados da década de 1970, foi ficando cada vez mais claro que esse modelo se esgotava tão rápido quanto os recursos que ele avidamente dilapidava.
Foi nesse contexto que os historiadores começaram a voltar sua atenção para a questão crucial dos sistemas energéticos e seu papel singular tanto na organização do trabalho quanto na sobrevivência e do padrão de vida coletivo. Este livro, com seus diferentes pontos de vista, discute essas questões de maneira aprofundada e, principalmente, atual.   
Sobre o organizador: Gildo Magalhães é formado em engenharia eletrônica pela Escola Politécnica e é  doutor em História Social pela USP, onde atualmente é professor livre-docente de história das ciências e técnicas. Realizou pós-doutorado no Instituto Smithsonian (EUA) e é pesquisador do Centro de História da Ciência da USP e do centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou diversos livros, ente eles estão: Força e Luz e Introdução à Metodologia da Pesquisa, além de diversos artigos em revistas nacionais e estrangeiras. É responsável pela coordenação de história geral do Projeto Eletromemória.




Alameda Casa Editorial – R. Conselheiro Ramalho, 694, Bela Vista, CEP: 01325-000 São Paulo SP

Tel: 11 3012-2400 – www.alamedaeditorial.com.br – CNPJ: 06.142.245/0001-30


Editora: http://www.alamedaeditorial.com.br/historia-e-energia-memoria/


___________
Fernanda das Graças CorrêaUniversidade Federal Fluminense (UFF)
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP)

Instituto de Estudos Estratégicos (INEST)
Rede Latino Americana de Geopolítica e Estratégia (RELAGE)www.reebd.org
E-mail: fernanda.das.gracas@hotmail.com

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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

    CHAMADA DE TRABALHOS - Sæculum - Revista de História - n. 28 - jan./ jun. 2013 - Dossiê "História e História da Arte"



    CHAMADA DE TRABALHOS - n. 28 - jan./ jun. 2013


    Dossiê: História e História da Arte
    Prazo Final para o envio de trabalhos: 12 de abril de 2013
    Organizadora: Profª Dra. Carla Mary S. Oliveira
    Qualis Periódicos/ Capes: B2 - História
    Site: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/index

    Para contato e dúvidas, envie uma mensagem:
    cms-oliveira@uol.com.br; carla@carlamaryoliveira.pro.br; carlamary_oliveira@hotmail.com; saeculum@cchla.ufpb.br

    NORMAS EDITORIAIS

    1. A revista Sæculum aceita para publicação propostas de artigos, comunicações, resenhas, entrevistas e memórias (palestras, depoimentos, documentos e fontes) na área de História, que devem ser enviada apenas eletronicamente, com redação em português, inglês, francês ou espanhol, e cujo(s) autor(es) tenha(m) a titulação mínima de mestre.
    a. NÃO SERÃO ACEITAS propostas elaboradas em coautoria entre graduandos ou mestrandos e orientadores;
    b. No caso de artigos resultantes de pesquisas de Iniciação Científica, os orientandos do autor devem constar apenas em nota de rodapé, e não como co-autores;
    c. NÃO SERÃO ACEITAS propostas contendo mais de 3 (três) autores;
    2. No caso de artigo, a proposta de publicação deve ser enviada com três arquivos distintos:
    a. o principal, contendo o texto do artigo, com no máximo 20 (vinte) páginas; digitado em programa compatível com o Editor de Texto Word for Windows versão 2007 ou posterior (arquivo em formato "DOC"); com a seguinte formatação: fonte Times New Roman corpo 12; espaço entre linhas de 1,5; margens de 2,5 cm; papel A4. Este arquivo deve ser identificado com o último sobrenome do(s) autor(es) em maiúsculas (exemplo: "SOBRENOME_artigo.doc" ou "SOBRENOME1-SOBRENOME2_artigo.doc"), sendo que no corpo do texto ou nas propriedades do arquivo não devem constar quaisquer informações sobre a autoria do mesmo;
    b. o segundo arquivo, identificado como "SOBRENOME_dados.doc", deverá conter todas as informações sobre o(s) autor(es), especialmente maior titulação, vínculo institucional, financiamento da pesquisa (quando houver) e formas de contato (e-mail, telefones e endereço postal);
    c. o terceiro arquivo, identificado como "SOBRENOME_resumo.doc", deverá conter o resumo do artigo em língua portuguesa, com até 300 (trezentas) palavras; e até 3 (três) palavras chave. O arquivo deve conter também um abstract em língua inglesa com até 300 (trezentas) palavras e até 3 (três) keywords. No caso de texto redigido em outro idioma dentre os aceitos pelo periódico, poderá apresentar résumé; e mots-cléf, quando redigido em francês; riassunto e paroli chiavi quando redigido em italiano; e resumen e palabras clave quando redigido em espanhol, mas nestes casos obrigatoriamente deverá apresentar o resumo e as palavras chave em português.


    OBS.: os 3 arquivos podem estar compactados num arquivo formato ZIP ou RAR, para evitar que os dados se corrompam durante o envio.

    3. As notas de rodapé devem ater-se ao mínimo necessário, não excedendo o total de 40 (quarenta). Devem ainda seguir a seguinte formatação: fonte Times New Roman corpo 10; espaço entre linhas simples; e um máximo de 8 (oito) linhas em cada nota.

    4. As resenhas deverão ter entre 8 (oito) e 10 (dez) páginas, e devem versar sobre obra publicada no Brasil ou no exterior, durante os últimos 2 (dois) anos. Tanto estas como as demais categorias de propostas de publicação devem seguir as indicações de digitação e normatização estabelecidas para os artigos, bem como a forma de encaminhamento dos originais, sem a necessidade, contudo, do arquivo "SOBRENOME_resumo.doc".

    5. Caso o trabalho contenha imagens, essas não poderão exceder o número de 5 (cinco) e deverão ser enviadas em arquivos independentes, no formato JPEG ou TIFF, com resolução mínima de 300 dpi e dimensões máximas de 15 cm x 21 cm. O local de inserção das imagens no corpo do texto deve ser indicado por legenda (Ex.: "Figura 1", etc., etc.).

    6. Caso o texto contenha caracteres especiais - como alfabeto grego, hebraico, cirílico, chinês, japonês, coreano, hindu, ou sinais matemáticos, por exemplo - a fonte utilizada (arquivo formato "TTF") deve ser enviada à Comissão de Editoração juntamente com os arquivos "DOC" da proposta.

    7. Traduções devem ser acompanhadas da autorização do autor do texto original ou dos detentores dos direitos autorais de publicação.

    8. As referências bibliográficas das citações, obras e autores comentados devem ser feitas apenas em notas de rodapé, através do sistema numérico, segundo normas da ABNT (NBR 6023: ago. 2002). A revista Sæculum NÃO publica bibliografias ao final dos trabalhos.

    9. Todas as propostas serão submetidas à análise de um ou mais membros da Comissão Editorial, para a verificação de aspectos ligados ao conteúdo, à escrita (ortografia e gramática), forma e pertinência dos temas, ANTES de serem encaminhadas aos pareceristas membros do Conselho Editorial ou ad hoc. As propostas que não contemplarem as normas editoriais NÃO SERÃO AVALIADAS para publicação.

    ICHS sedia II Jornada de pesquisa: “Discurso, Identidade e Memória”;

    ICHS (UFOP) sedia II Jornada de pesquisa: "Discurso, Identidade e Memória"

    O Grupo de Estudos sobre Discurso e Memória (Gedem), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), realiza a II Jornada de pesquisa: "Discurso, Identidade e Memória" nos dias 11 e 12 de abril de 2013, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS/UFOP).

    De  caráter interdisciplinar, a Jornada será um evento acadêmico-científico regional voltado para a reflexão em torno de temas próprios à pesquisa e à produção científica no âmbito das ciências humanas e sociais.

    O prazo para o envio de resumos para submissão na modalidade ! pôster vai até o dia 28 de fevereiro. As inscrições na modalidade ouvinte devem ser feitas entre 05 e 20 de março.

    As informações completas sobre o evento estão no site
    www.gedem-ufop.com


    Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    Marighella na ASA


            O livro Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo, do jornalista Mário Magalhães, causou grande impacto logo após seu lançamento, no final do ano passado. O autor faz a biografia de Carlos Marighella, poeta, político, revolucionário. Eleito deputado federal Constituinte, em 1946, pelo Partido Comunista Brasileiro, rompeu com o partido em 1967 e, no ano seguinte, ajudou a fundar a ALN – Aliança Libertadora Nacional. Perseguido ferozmente pela ditadura militar, foi assassinado numa emboscada em 1969.
            Mário Magalhães estará na ASA (rua São Clemente, 155) no dia 27 de janeiro, domingo, às 18 horas, para falar sobre seu livro e o personagem que biografou. A entrada é franca.
    Visite o site ASA (www.asa.org.br).
    Associe-se à ASA e ajude a construir o espaço do judaísmo progressista.

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      quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

      Chamada para artigos - Edição 16 - História, imagem e narrativas

      Prezados,

      Estamos recebendo artigos para avaliação e possível publicação na edição número 16 de "História, imagem e narrativas" (ISSN: 1808-9895 - Qualis B-5).

      Temática livre, dentro dos estudos sobre produção artística e literária na História e nas sociedades.

      Contemplamos artigos de grande parte das áreas de Humanas, em Artes, Filosofia, Comunicação, História, Antropologia, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Design etc.

      As normas de publicação encontram-se em: http://historiaimagem.com.br/normaspublicacao.pdf

      O prazo final para envio é 20 de março de 2013.
      Cordialmente,
      Carlos Hollanda - editor


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      2º Colóquio Internacional de História e Música

      2º Colóquio Internacional de História e Música

      17/01/2013
      Agência FAPESPO 2º Colóquio Internacional de História e Música será realizado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Franca, de 15 a 17 de maio de 2013.
      O evento, promovido pelo Programa de Pós-graduação em História da Unesp e pelos professores do Grupo de Pesquisa de História e Música, tem como tema "Música popular: história, memória e identidades".
      "Além de mesas de debates, haverá espaço para propostas de comunicações, permitindo uma participação mais ampla", disse Tânia Costa Garcia, professora do Departamento de História e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História.
      "Música popular e narrativas identitárias", "Música popular e indústria fonográfica" e "Música, História e Sociedade" serão os temas das mesas de debates.
      A data-limite para as inscrições de comunicações é 31 de janeiro e as temáticas que pautam as mesas de comunicações são: Música Popular e Narrativas Identitárias, Música Popular e Indústria Fonográfica; e Música, História e Sociedade.
      Os interessados devem enviar proposta (resumo) de comunicação para o e-mail
      Mais informações: www.franca.unesp.br/index.php#87,87 

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      terça-feira, 15 de janeiro de 2013

      Universidade de Coimbra cria fundo e bolsa para pesquisa sobre relações com o Brasil

      Universidade de Coimbra cria fundo e bolsa para pesquisa sobre relações com o Brasil

      FONTE: EBC - Lisboa - A histórica Universidade de Coimbra - fundada no século 13 - criou um fundo de investigação e uma bolsa de doutorado para pesquisas sobre as relações entre a instituição e o Brasil. O fundo terá 3 mil euros anuais e a bolsa 980 euros mensais, por quatro anos.
      O objeto de pesquisa são acervos guardados no arquivo da universidade referentes à cartografia, geografia e fauna brasileiras; a alunos e professores brasileiros que estudaram ou trabalharam na universidade - como o reitor Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, nascido no interior do Rio de Janeiro, e um dos mais longevos no cargo (reitor entre 1770 e 1779, e novamente de 1799 a 1821, além de bispo de Coimbra de 1779 e 1822); ao conteúdo estudado por bispos brasileiros formados na universidade; além de passaportes de pessoas que viajaram para o Brasil.
      Segundo José Pedro Paiva, diretor do arquivo da Universidade de Coimbra, se todos os documentos fossem colocados em linha reta formariam uma faixa de cerca de 10 quilômetros. Pelo menos 500 metros são formados por "material inédito", nunca pesquisado, estima o diretor. "É plausível que a investigação leve a repensar parte da história entre Brasil e Portugal", considera.
      As duas primeiras bolsas serão concedidas a historiadores brasileiros. A historiadora Ediana Ferreira Mendes tem como projeto de pesquisa A Formação Intelectual e Ação Episcopal dos Arcebispos da Bahia (Séculos 17-18) e o estudante Guilherme de Souza Maciel (da Universidade Federal de Minas Gerais), que pesquisa Espetáculo da Natureza. A História Natural a Serviço da Coroa Portuguesa (1770-1808).
      A Universidade de Coimbra teve papel fundamental na formação da elite brasileira. Até meados do século 19, a maioria dos ministros brasileiros graduou-se (e até lecionou) em Coimbra, como é o caso de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), considerado Patriarca da Independência (1822).
      Conforme José Pedro Paiva, a centralidade de Coimbra e a ausência de universidades no Brasil à época colonial é "um dos fatores" que ajudam a explicar porque a colonização portuguesa no continente americano, a "América Portuguesa", formou apenas um país, de tamanho continental, e a "América Espanhola", onde foram abertas universidades locais no período de colonização, é formada por várias nações.
      Atualmente, a Universidade de Coimbra é a instituição no exterior com mais estudantes brasileiros (entre eles, bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras e do programa de licenciaturas). A universidade, referência internacional na área de direito, tornou-se mais recentemente também um polo respeitado na Europa em pesquisa em saúde e produção de tecnologia.

      (Gilberto Costa, correspondente da EBC)


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      segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

      Único a incluir população escrava, Censo de 1872 é disponibilizado ao público


      Fonte: Mariana Tokarnia
      Da Agência Brasil, em Brasília


      Em 1872 a população escrava no Brasil representava 15,24% da população. Os estrangeiros somavam 3,8%, a maioria deles portugueses, alemães, africanos livres e franceses.
      Os números são de um Censo, a única contagem da população durante o período imperial feita em todo o território brasileiro. Os dados foram disponibilizados pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais.
      O Censo registrou quase 10 milhões de habitantes distribuídos em 21 províncias. Cada província se subdividia em municípios, que, por sua vez, se subdividiam em 1.440 paróquias, as unidades mínimas de informação. A coleta foi realizada nas paroquias.
      Os dados estão disponíveis na internet. É preciso fazer um cadastro. Pelo programa disponível é possível acessar as tabelas configuradas na época e combinar os dados de acordo com o objetivo da busca.
      O censo apresenta, além da contagem da população, informações específicas sobre pessoas com deficiência, acesso à escola e profissões exercidas, entre outras. Na época, a profissão de lavrador era a com o maior número de pessoas, seguida por serviços domésticos. Das profissões liberais, a de artista tinha mais representantes, inclusive entre a população escrava.
      Na época, acabava de entrar em vigor, em 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre, que tornava libertos todos os filhos e filhas de mulheres escravas. Por pressões internacionais, o Brasil havia iniciado uma campanha pelo fim da escravatura.
      Em 1850, com a Lei Eusébio de Queiróz, foi estabelecido o fim do tráfico negreiro. Em 1885 foi promulgada a Lei dos Sexagenários, tornando libertos os escravos com mais de 60 anos. O fim da escravidão ocorreu em 1888, no dia 13 de maio, quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea.



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      sábado, 12 de janeiro de 2013

      A instituição militar no Brasil: diálogos entre história e ciências sociais




      Durante o XXVII Simpósio Nacional de História - Conhecimento Histórico e Diálogo Social que ocorrerá sob os auspícios da Associação Nacional de História – ANPUH=BRASIL no período de 22 a 26 de julho de 2013 em Natal ocorrerão dois Simposios Temáticos vinculados aos interesses da ABED:

       A instituição militar no Brasil: diálogos entre história e ciências sociais
      Coordenadores: Adriana Barreto de Souza (Doutor(a) - UFRRJ), Angela Moreira Domingues da Silva (Doutor(a) - CPDOC)

      Historia Militar
      Coordenadores: Eduardo Munhoz Svartman (Doutor(a) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Jose Miguel Arias Neto (Pós-doutor(a) - Universidade Estadual de Londrina)

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        quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

        Planos que não saíram do papel


        Estudo analisa os planos de construção da malha viária no Brasil elaborados entre 1869 e 1889, os ímpetos modernizadores que os inspiraram e as resistências conservadoras que os fizeram fracassar (Museu Imperial)

         

        Planos que não saíram do papel

        10/01/2013
        Por José Tadeu Arantes
        Agência FAPESP – Manter a integridade de um território com dimensões continentais e alargar ainda mais suas fronteiras foram duas metas gêmeas das elites político-econômicas brasileiras do Período Imperial.
        Os planos de viação elaborados durante o Segundo Reinado – planos que, projetando colocar em contato os pontos mais distantes do gigantesco território, objetivavam integrar efetivamente a economia brasileira ao mercado mundial e consolidar o Estado nacional centralizado, mas que não chegaram a sair do papel – dão bem uma ideia das ambiguidades dessas mesmas elites.
        Idealizados por engenheiros de perfil modernizador, fascinados pelas transformações capitalistas em curso na Europa e nos Estados Unidos, esses planos tiveram suas efetivações abortadas, em grande parte devido às resistências de elites agrárias, que queriam, sim, o conforto do telégrafo, mas sem abrir mão do trabalhador escravizado. E as consequências desses abortos se fazem sentir até hoje.
        A peculiaridade do tema – histórico, mas, ao mesmo tempo, muito incidente no cenário atual – é um dos fatores que legitimam o seu tratamento com o olhar e as ferramentas conceituais do geógrafo.
        Foi o que fez Manoel Fernandes de Sousa Neto, professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), em sua tese de douramento, defendida na USP em 2004, e agora publicado como livro com apoio da FAPESP.
        Em Planos para o Impérios: Os planos de viação do Segundo Reinado (1869-1889), Sousa Neto considera a influência do passado colonial na estruturação do território brasileiro; enfatiza a fragilidade do Estado centralizado durante o Período Imperial, evidenciada na Guerra contra o Paraguai; e aborda em detalhes cinco planos de viação elaborados nas duas décadas compreendidas entre 1869 e 1889 – os ímpetos modernizadores que os inspiraram e as resistências conservadoras que os fizeram virar letra morta.
        Além da resistência oligárquica, por que esses planos fracassaram? "Em primeiro lugar, porque o projeto não era mesmo modernizar o país e incorporar todo o território à lógica capitalista de rápida circulação de capitais, mercadoria e pessoas, mas manter um vasto fundo territorial para a incorporação futura, sob a égide das frações da burguesia agrária", responde Sousa Neto.
        "Depois, havia o problema da dimensão física do território e das dificuldades impressas na própria natureza, como a topografia acidentada de algumas regiões, áreas alagáveis de grande extensão e florestas fechadas, que reclamavam investimentos vultosos e soluções técnicas fabulosas no campo da engenharia", prossegue o geógrafo.
        "Por fim, é preciso considerar que o território não era um espaço vazio. Mas, sim, muito habitado por diversas nações indígenas, que resistiram há muitos dos projetos de modernização propostos pelo capitalismo, antes e depois daquele período histórico", diz.
        Como, além da navegação fluvial, esses planos propunham principalmente a construção de estradas de ferro, que constituíam a opção tecnológica disponível na época, é interessante comparar aqui – embora este não tenha sido um objetivo do livro – a extensão das redes ferroviárias do Brasil e da Índia, dois países outrora classificados como "subdesenvolvidos" e que hoje integram o rol das chamadas "economias emergentes".
        Com uma área terrestre de 2.973.193 km2, a Índia possuía, em 2009, 63.974 km de estradas de ferro, em grande parte instaladas durante o período do domínio colonial britânico. Aproximadamente na mesma época, em 2008, o Brasil, com 8.459.417 km2 de área terrestre, quase o triplo da área indiana, tinha 28.538 km de estradas de ferro (CIA The World Factbook, 10/10/2012).
        Houve, posteriormente, uma modestíssima expansão da rede ferroviária brasileira, que chegou, em 2012, a 28.692 km (Agência Nacional de Transportes Terrestres, agosto de 2012).
        Quais foram as principais consequências dessa não efetivação dos projetos viários brasileiros? "Muitas. Os setores ligados à exploração mineral e ao agro-hidro-negócio, por exemplo, querem sistemas viários complexos para as áreas ocidentais do país, para escoar o que se produz ao custo de destruição ambiental e para exportar a preços competitivos, já que os custos com transportes afetam diretamente as margens de lucro", afirma Sousa Neto.
        "O livro vê os planos elaborados no Período Imperial não apenas como planos de viação, mas como projetos para o país. O interesse da obra foi buscar compreender que projetos estavam em jogo e como eles sofreram mudanças ou tem soluções de continuidade ainda hoje", completa.

         Planos para o Império: Os planos de viação do Segundo Reinado (1869-1889)
        Autor: Manoel Fernandes de Sousa Neto
        Lançamento: 2012
        Preço: R$ 65
        Páginas: 264
        Mais informações:
        www.alamedaeditorial.com.br/planos-para-o-imperio 
         
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