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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nova história contemporânea da América Latina


Ambicioso projeto em cem volumes, com textos de cerca de 400 especialistas de 25 países, pretende mostrar região como protagonista da história (Wikimedia) 
URL: agencia.fapesp.br/16639

Nova história contemporânea da América Latina

19/12/2012 Fonte: Agência FAPESP
Por Carlos Eduardo Lins da Silva
Agência FAPESPO ambicioso projeto de produzir uma nova história contemporânea da América Latina em cem volumes, com textos de cerca de 400 especialistas de 25 países, foi apresentado no dia 13 de dezembro por um de seus coordenadores, Javier Bravo Garcia, durante o simpósio "Fronteras de la Ciencia – Brasil y España en los 50 años de la FAPESP, promovido pela FAPESP e pela Casa do Brasil em Madri.
Bravo Garcia explicou que, na perspectiva de seus idealizadores, a coleção pretende mostrar a América Latina como protagonista da história, mas não como se fosse um monólogo. A Europa, a América do Norte e os demais continentes também estão presentes no projeto, ainda que na condição de coadjuvantes.
O coordenador considera ter sido uma interessante coincidência histórica que o projeto, chamado "América Latina na História Contemporânea", tenha se iniciado em 2008, quando a crise financeira global começava a rearranjar a geopolítica mundial de forma que as economias emergentes da América Latina passaram a dar a ela um papel mais proeminente e as dos países da União Europeia a relegaram a uma função mais secundária.
No caso do Brasil, a coleção de livros História do Brasil Nação: 1808-2010, coeditada pela Editora Objetiva, é composta de seis volumes, que serão publicados até o 1º semestre de 2013, sob a coordenação da historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz e a participação de 28 autores.
O terceiro volume da coleção brasileira, História do Brasil Nação – A abertura para o mundo: 1889-1930, foi lançado em setembro deste ano. O primeiro se chama Crise Colonial e Independência: 1808-1830 e o segundo, A construção nacional: 1830-1889.
Também fazem parte do projeto, que é patrocinado pela Fundación Mapfre e pelo grupo Santilana, exposições de fotos, como a que está em exibição atualmente no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo: Um olhar sobre o Brasil: A fotografia na construção da imagem da nação, com curadoria do historiador e fotógrafo Boris Kossoy.
Na mesma sessão do simpósio em Madri, Marcelo Ridenti, professor de sociologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), falou sobre o tema "Caleidoscópio da cultura brasileira – 1964-2000", que se integra no Projeto Temático da FAPESP intitulado "Formação do campo intelectual e da indústria cultural no Brasil contemporâneo".
Ridenti falou como nesse período ocorreram conjuntamente processos de grande impacto sobre a sociedade, em especial os das rápidas industrialização e urbanização e da democratização e massificação da cultura, marcados pela contradição da convivência do moderno com o arcaico, do progresso com o atraso, do desenvolvimento com as desigualdades.
"O campo intelectual e a indústria cultural no Brasil se formam e se fortalecem concomitantemente, diferentemente do que aconteceu na Espanha, na França e nos demais países da Europa, onde aquele já estava estabelecido quando a segunda começou a se estruturar", disse.
Assim, aconteceu nessa época uma crescente profissionalização dos produtores de cultura no Brasil, com todas as consequentes vantagens e desvantagens dessa situação típica de desenvolvimento desigual e combinado que caracteriza fortemente a atividade intelectual brasileira.
Ridenti mostrou à audiência diversas tabelas sobre o crescimento rápido e intenso de aparelhos de TV no Brasil, assim como do aumento extraordinário de admissões no ensino superior e decréscimo do analfabetismo formal (mas não do funcional) ocorridos nos 46 anos englobados em sua pesquisa.
Em especial durante o regime militar, ressaltou Ridenti, as contradições eram frequentes: artistas premiados pelo Estado tinham muitos de seus trabalhos censurados, acadêmicos com bolsas de entidades estatais iam para o exterior estudar e lá desenvolviam atividades de oposição política ao regime, por exemplo. 

 
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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TV Senado estreia documentário "Brasil no olhar dos viajantes"

TV Senado estreia documentário "Brasil no olhar dos viajantes"

No dia 22 de dezembro, às 21h30, a TV Senado estreia o primeiro episódio da série "Brasil no olhar dos viajantes", um documentário sobre os relatos das primeiras viagens feitas ao país e a influência que eles tiveram na construção da nossa imagem perante o mundo e entre os próprios brasileiros.

O primeiro documentário percorre o período compreendido entre os séculos XVI e XVIII.  Apesar da restrição imposta por Portugal para a vinda de outros navegantes europeus após o descobrimento, franceses e holandeses, em suas tentativas de colonização no t! erritório brasileiro, bem como os ingleses e alguns aventureiros, entre eles o alemão Hans Staden, deixaram registros de sua passagem por estas terras.

Com a participação de historiadores, sociólogos e pesquisadores, "Brasil no olhar dos viajantes" mostra os testemunhos de homens que viram um país ainda desconhecido, primitivo e exótico tecer as bases de sua sociedade e de sua história. A reprise do documentário será exibida nos seguintes dias e horários: sábado, 22 – 21h30 / domingo, 23 – 12h30 / segunda, 24 – 19h00 / terça, 25 – 17h00 / sábado, 29 – 14h30 / domingo, 30 – 20h30/ segunda, 31 – 23h00.

Fonte: UFOP
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Divulgação de Livro - História e Energia - Memória, informação e energia




Amigos,

é com enorme satisfação que apresentamos o livro "História e Energia - Memória, informação e energia", organizado por Gildo Magalhães. Este livro conta com um Capítulo escrito por mim e pelo Dr. Leonam dos Santos Guimarães, cujo título é "Marcos históricos da geração elétrica nuclear no Brasil".

O livro contou com financiamento da FAPESP, foi publicado pela editora Alameda e lançado no último dia 11 de dezembro. A obra é resultado das apresentações de historiadores e especialistas em Energia, que participaram do 3º Seminário Internacional História e Energia. Memória, informação e sociedade, ocorrido entre os dias 1° e 4 de setembro de 2010, em São Paulo.

Segue link da editora Alameda:http://www.alamedaeditorial.com.br/historia-e-energia-memoria/

Esperamos que gostem! 
Sobre o organizador: Gildo Magalhães é formado em engenharia eletrônica pela Escola Politécnica e é doutor em História Social pela USP, onde atualmente é professor livre-docente de história das ciências e técnicas. Realizou pós-doutorado no Instituto Smithsonian (EUA) e é pesquisador do Centro de História da Ciência da USP e do centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou diversos livros, ente eles estão: Força e Luz e Introdução à Metodologia da Pesquisa, além de diversos artigos em revistas nacionais e estrangeiras. É responsável pela coordenação de história geral do Projeto Eletromemória.


RELEASE

História e Energia
Memória, informação e sociedade


Nos dias de hoje, existe um consenso mundial de estamos vivendo um momento decisivo no se refere às escolhas das fontes de energia que fazem a economia e nossa vida cotidiana funcionarem. Neste livro, essas escolhas são debatidas por profissionais de várias áreas, coordenados por um dos mais experientes pesquisadores sobre o assunto do país, Gildo Magalhães. Nos artigos que compõe o volume, mais até que os debates calorosos sobre a reordenação das finanças e das economias globais, o que o tema da energia põe em perspectiva é a própria sobrevivência e o destino da humanidade. Nenhuma outra pauta é mais candente, grave e urgente.

Difundiu-se em ampla escala uma consciência dos limites estreitos das fontes energéticas não renováveis. Contudo, o que esteve longe do limiar da percepção pública durante o apogeu do boom econômico do pós-segunda guerra mundial, durante o qual se consolidou um modelo da sociedade marcado pelo grande consumo energético. Nos anos 1950 e 1960, o estilo de vida norte-americano consolidou-se como um modelo, com seus os subúrbios de casas climatizadas cheias de eletrodomésticos, conectadas por automóveis e vias expressas à uma vasta rede de entretenimentos, supermercados e shopping centers. Porém, desde a crise do petróleo, em meados da década de 1970, foi ficando cada vez mais claro que esse modelo se esgotava tão rápido quanto os recursos que ele avidamente dilapidava.

Foi nesse contexto que os historiadores começaram a voltar sua atenção para a questão crucial dos sistemas energéticos e seu papel singular tanto na organização do trabalho quanto na sobrevivência e do padrão de vida coletivo. Este livro, com seus diferentes pontos de vista, discute essas questões de maneira aprofundada e, principalmente, atual.   


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Fernanda das Graças CorrêaUniversidade Federal Fluminense (UFF)
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP)

Instituto de Estudos Estratégicos (INEST)
Rede Latino Americana de Geopolítica e Estratégia (RELAGE)www.reebd.org


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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Chamada de artigos: Brésil(s). Sciences humaines et sociales, do Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain


 

Chamada de artigos: Brésil(s). Sciences humaines et sociales, do Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain
50 anos do Golpe de Estado militar: história e historiografia



É flagrante o crescimento do conhecimento histórico sobre o regime militar brasileiro, em grande medida motivado pela abertura de acervos documentais até agora inacessíveis. Muitas pesquisas estão em andamento. O tema tem obtido grande visibilidade na sociedade brasileira desde que, em 1994, iniciou-se um processo de justiça de transição, que agora culmina com os trabalhos da Comissão da Verdade. As abordagens que, até recentemente, privilegiaram a história política e a perspectiva de uma sociedade vitimizada pelos militares veem-se confrontadas por trabalhos no campo da história cultural que buscam matizações mais complexas. O número 5 de Brésil(s). Sciences humaines et sociales, do Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain, organizado por Carlos Fico, James Green e Christine Dabat, que sairá em abril de 2014, por ocasião dos 50 anos do golpe de 1964, publicará artigos inéditos que expressem essas transformações recentes no campo historiográfico.

Contribuições nesse sentido (com no mínimo 30.000 caracteres e no máximo 40.000 com espaço) podem ser encaminhadas para brasilrecente@gmail.com até fevereiro de 2013.

Mais informações podem ser obtidas em http://crbc.ehess.fr/document.php?id=678
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Fabrício Augusto Souza Gomes
"Onde o homem passou e deixou marca de sua vida e inteligência, aí está a História". (Fustel de Coulanges)

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