Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sábado, 9 de julho de 2011

** Edição 70, Sala de aula e mais

 

Boletim eletrônico do site da Revista de História da Biblioteca Nacional

10 Batalhas: Guerras que desafiaram o Brasil

Juntamos um Exército de pesquisadores para escrever sobre uma dezena de combates que foram importantes na constituição de nossa nação. Há confitos mais conhecidos, como Monte Castello, já na Segunda Guerra Mundial, e outras menos famosas, como a Caiboaté, ainda no século XVIII, que resultou num massacre de índios no sul do país. Além disso, é possível ler todas as reportagens da seção "Em dia", como a que fala sobre as comemorações do centenário de Jorge Amado, que será celebrado ano que vem. [Confira]

Sala de aula virtual e interativa

Um lugar onde se ensina, se aprende e se compartilha. Assim é a sala de aula, e sua homônima virtual, aqui no site da Revista de História. O espaço é dedicado especialmente para professores e quem mais quiser ter contato com dicas para encarar uma classe cheia de alunos. Além de ter contato com dicas pedagógicas e o que acontece de novidade no mundo da educação, poderá ler os Encartes do professor, feitos sob medida a partir de artigos da RHBN, e trocar experiências nas salas específicas do fórum. [Confira]

Descobridor do Brasil

Grande homenageado da Flip de 2011, Oswald de Andrade tentou em diversos momentos "devorar" a cultura brasileira. Fizemos um apanhado do que foi publicado na RHBN sobre um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna, do Antropofagismo e de outros movimentos culturais que moldaram a primeira metade do século XX. [Confira]

 Profissão quase regulamentada

Projeto que regulariza o Historiador passa por mais uma comissão no Senado e segue para a etapa na casa, antes de ir para Câmara dos Deputados. Porém parlamentares criticam o projeto, dizendo que é apenas a burocratização do processo. [Confira]

Histórico da criminalização das drogas

Documentário sobre entorpecentes - que conta com a participação do ex-presidente FHC - e a liberação das Marchas da Maconha mostram a necessidade de se olhar como o assunto foi tratado ao longo dos anos: primeira lei antidrogas é do século XIX. [Confira]
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** Revolução de 1932 está no Acervo Folha

 
Revolução de 1932 está no Acervo Folha

90 anos

Site do jornal na internet contém a íntegra dos textos publicados sobre o último grande conflito armado no país

A "Folha da Manhã" e a "Folha da Noite", jornais que depois se uniriam na Folha, deram apoio aos constitucionalistas

DE SÃO PAULO

Último grande conflito armado em território brasileiro, a Revolução Constitucionalista de 1932, cuja eclosão completa 79 anos hoje, foi coberta com entusiasmo por "Folha da Manhã" e "Folha da Noite", dois dos três jornais que se uniriam em 1960 para formar a
Folha.
Essa adesão pode ser vista nas primeiras páginas do turbulento período de julho a outubro de 1932. Todas estão no Acervo Folha (acervo.folha.com.br), site que traz a íntegra dos textos do jornal desde 1921.
Hoje historiadores contestam o uso de "revolução" para descrever o movimento e veem nele uma reação da elite paulista à perda do poder que exercera na República Velha, encerrada com o golpe que, em 1930, levou Getúlio Vargas à Presidência.
Ao mesmo tempo, porém, eles julgam que a ação, mesmo derrotada, foi democratizante: resultou na eleição de Assembleia Constituinte em 1933 e, a partir de 1934, numa nova Constituição, principal reivindicação dos rebeldes.
A insatisfação com Vargas transformou-se em conflito aberto em 23 de maio de 1932 -data que depois batizaria uma das principais avenidas da capital paulista. Nesse dia, após comícios no centro da cidade, houve choques violentos entre críticos e partidários do governo federal.
A contracapa da "Folha da Manhã" de 24/5 citava a morte de três jovens oposicionistas: Miragaia, Martins e Camargo. No dia 28, também morreria o adolescente Dráusio Marcondes de Souza, 14. As iniciais dos quatro batizariam o M.M.D.C., movimento que visava derrubar Vargas.
Em 10/7, o jornal anunciava que havia "estalado" na madrugada "amplo movimento pela reconstitucionalização". Era a revolta contra o governo, liderada por militares como o general Isidoro Dias Lopes e o coronel Euclides Figueiredo, pai do futuro presidente João Figueiredo.
Nas semanas seguintes, a "Folha da Manhã" e a "Folha da Noite" assumiriam o discurso dos revoltosos. Ambos os jornais se empenharam em contestar as "mentiras da ditadura" -caráter que a gestão Vargas viria a assumir em 1937, com o Estado Novo- e em estimular a adesão dos leitores à causa constitucionalista.
Ao longo de julho, as reportagens da "Folha da Manhã" falavam em "marcha triunfal" (12/7) e "gloriosas horas de civismo" (13/7). Em meados de setembro, a vitória constitucionalista era tida como "inevitável" (15/9).
O panorama no front, porém, não correspondia a esse otimismo: os paulistas se renderam em 1/10, após quase três meses de guerra e um saldo oficial de 934 mortos.
Os principais líderes foram cassados e deportados. Os meses seguintes, porém, confirmaram a informação de que Vargas escolheria um civil paulista para governar o Estado, publicada pela "Folha da Manhã" em 7/10.
Em maio de 1933 foram feitas eleições para a Constituinte. E, em agosto daquele ano, Armando de Salles Oliveira, paulista e civil, assumiria o posto de interventor.


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Fabrício Augusto Souza Gomes




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** Mesa-redonda: Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas

 

Governo de São Paulo
apresenta
no Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
 
MESA REDONDA
11 de julho, das 14h às 18h
Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas
Os sistemas repressivos relacionados às ditaduras militares produziram e acumularam uma infinidade de documentos com o objetivo de identificar, prender e desaparecer com milhares de cidadãos contrários aos regimes em vigor. No que diz respeito à América Latina, foi criado um sistema de informação e cooperação internacional, que traz informações relevantes sobre os atentados aos direitos humanos. No entanto, como num efeito "bumerangue", esses mesmos documentos constituem-se nas principais testemunhas das violações do próprio sistema repressivo e, por isso, precisam ser preservados e difundidos nacional e internacionalmente.  
Nesse aspecto, e de variadas formas, arquivos documentais estão sendo recuperados, preservados e tratados, e vêm sendo utilizados com diferentes propósitos – do desenvolvimento de pesquisas ao embasamento dos requerimentos de processos para a Comissão de Anistia e para as Comissões da Verdade – mas sempre tendo como ponto de partida o conhecimento e a busca pela Verdade e pela Justiça.
Com o objetivo de trocar experiências no âmbito desses trabalhos, o Memorial da Resistência de São Paulo, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Núcleo de Preservação da Memória Política organizaram a mesa redonda "Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas".
Planejada para acontecer em dois momentos – apresentações seguidas de debate com profissionais que atuam em importantes instituições do estado de São Paulo, a mesa redonda pretende discutir questões como:
- quais os grandes desafios (técnicos, de acessibilidade etc.) que as instituições, bem como outras iniciativas, têm enfrentado e quais as perspectivas?
- qual o nível de interação e articulação presente entre essas instituições/iniciativas?
 
PROGRAMA
14h – Primeira Parte: apresentações
Gustavo Meoño
Coordenador do Archivo Histórico de la Policía Nacional (Guatemala)
 
Lauro Ávila
Diretor do Departamento de Preservação e Difusão do Acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
 
Jair Krischke
Conselheiro e fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (Porto Alegre, RS)
 
15h30 – Segunda Parte: debate
Heloísa de Faria Cruz
Coordenadora do Centro de Documentação – CEDIC/PUC-SP (São Paulo, SP)
 
Antonio Celso Ferreira
Centro de Documentação e Memória – CEDEM/UNESP (São Paulo, SP)
 
Aldo Escobar
Presidente do Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (São Paulo, SP)
 
Marcelo Zelic
Projeto Armazém da Memória e "Brasil: Nunca Mais" (São Paulo, SP)
 
Sebastião Lopes Neto
Projeto Memória da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (São Paulo, SP)
 
Maurice Politi e Ivan Seixas
Núcleo de Preservação da Memória Política (São Paulo, SP)
 
Coordenação: Kátia Felipini Neves
Memorial da Resistência de São Paulo
Informações pelo telefone (11) 3335-4990
 
Obs.: alguns participantes estão sujeitos à confirmação.
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