Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

GEHB ** XIV Encontro Regional de História - ANPUH-Rio

 
XIV Encontro Regional de História - ANPUH-Rio
19 a 23/07/2010 - UNIRIO

XIV Encontro da Anpuh-Rio – Memória e Patrimônio – Informe 1
Data: 19 a 23 de julho de 2010
Local: UniRio
Secretaria do Encontro: tel: (21) 25422093 de segunda à sexta de 13 às 17hs.
Formato: O Encontro terá a duração de cinco dias e compreenderá as seguintes atividades:
- Simpósios Temáticos. Serão em número de até 25, com participação entre 20 e 40 apresentadores e ocorrerão todos os dias simultaneamente.
- Conferências. Serão três conferências realizadas no início, no meio e ao fim do Encontro, proferidas por profissionais renomados na área.
- Mesas Redondas. Três Mesas Redondas, com formato de dois apresentadores e um mediador, que tratarão dos seguintes temas:
Pesquisa (Os programas de pós-graduação em História e a CAPES);
Ensino de História (novas formas de ensinar História, Ensino a Distância e Grade Curricular e Conteúdo Programático);
A Profissão do Historiador.
- Assembléia Geral.
- Lançamento de livros.
A grade de atividades é a seguinte:
Horário/dia
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
08-10:00
Credenciamento
Minicursos
Minicursos
Minicursos
Minicursos
10-12:00
Conferência Abertura
Mesa Redonda
Mesa Redonda
Mesa Redonda
Simpósios
14-18:00
Simpósios
Simpósios
Assembléia
Simpósios
Simpósios
20:00-22:00
Programação
Cultural
Programação Cultural
Conferência
Lançamento de livros
Conferência Encerramento
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

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GEHB ** Revista História em Reflexão

 

Maria Lima
UFMS/Docente do curso de Licenciatura em Historia
Campus Três Lagoas - F: (0xx67) 3509.3783



Assunto: Revista História em Reflexão



Prezad@s,


    É com imenso prazer e satisfação que comunicamos a publicação da VII Edição da Revista Eletrônica História em Reflexão (REHR). Fruto de um esforço coletivo dos editores discentes do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados, do membros do Conselho Editorial e do Consultivo, a cada lançamento a REHR tem dado passos significativos na tarefa de se consolidar como meio de interlocução acadêmica na área de História em Mato Grosso do Sul, e no cenário brasilero. Sublinhamos a confiança dos diversos autores que contribuem com seus respectivos trabalhos e acreditam na seriedade e qualidade da Revista.
    Em sua VII Edição, a REHR traz  dossiê: Mundos do Trabalho: história e historiografia. Esta temática permitiu abranger diversos trabalhos com problemáticas referentes ao "mundos do trabalho", em suas mais diferentes relações. Questões como trabalho e trabalhadores, participação política, formas de organização, resistência e cultura de classe são algumas das perspectivas que abordam os artigos que compõem o dossiê. Os atigos evidenciam também ações de trabalhadores diante das condições de trabalho desfavoráveis, as resistências e os modos constitutivos de seus universos culturais inseridos na dinâmica do trabalho, tanto no campo como na cidade.
    Convidamos a tod@s para que leiam e divulguem os trabalhos (artigos e resenhas) que corporificam a VII Edição da Revista História em Reflexão. O atalho para acessar a Revista na sessão de Periódicos da  Editora da UFGD é: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao




Fiquem a vontade para se aventurar no universo das palavras! Desejamos ótimas e prazerosas leituras.


Grande Abraço e muita Paz!




Editores Responsáveis:


Fabiano Coelho
Camila Cremonese
Daniele Reiter Chedid
Cássio Knapp
Fernanda Chaves de Andrade

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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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GEHB ** INSCRIÇÕES PRORROGADAS - II Encontro de História do Império Brasileiro

II Encontro do Império Brasileiro

INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PRORROGADAS ATÉ O DIA 9 DE AGOSTO DE 2010



Em 2008 realizamos em João Pessoa o I Encontro de História do Império Brasileiro, por iniciativa dos grupos de pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista e História da Educação no Nordeste Oitocentista - GHENO, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com outros programas de pós-graduação do Nordeste. O intuito foi o de reunir pesquisadores das regiões Norte e Nordeste e das demais regiões do Brasil para discutirmos as pesquisas desenvolvidas com o recorte temporal do oitocentos. As repercussões do referido evento e a sua grande aceitação por parte da comunidade acadêmica nos fez investir na segunda edição, em 2010.
Assim, para este segundo Encontro, decidimos concentrar as discussões a partir do tema geral "Culturas e Sociabilidades: Políticas, Diversidades, Identidades e Práticas Educativas".
Outrossim, a organização do encontro estabeleceu uma parceria com o Programa de Cooperação Acadêmica Novas Fronteiras da Capes (PROCAD-NF 2008 - PPGH-UFPB/ PPGH-UFMG), no sentido de juntos realizarmos o I Simpósio Patrimônios – Conexões Históricas.

A Comissão Organizadora.
Desenho de Hercules Florence

INSCRIÇÕES

  • As inscrições para participação no evento terão duas modalidades: ouvinte e apresentador.
  • A ficha de inscrição devidamente preenchida e o comprovante de depósito devem ser enviados como anexos para o e-mail imperio2010@uol.com.br.
  • A inscrição como ouvinte dá direito ao CD-ROM com os anais eletrônicos e certificado de participação no evento como ouvinte, além do material de apoio.
  • Haverá uma sessão de lançamento de livros na noite do dia 16 de novembro. Serão aceitas, no máximo, 10 inscrições para esta atividade, através da ficha disponível on line, que deverá ser enviada para o endereço imperio2010@uol.com.br.
  • Caso o trabalho inscrito seja recusado pelo Comitê Científico não haverá devolução da taxa de inscrição.
  • Os participantes estrangeiros poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição no momento do credenciamento, no dia 14 de novembro de 2010.

TAXAS DE INSCRIÇÃO


CATEGORIA
ATÉ 30 DE JUNHO DE 2010
APÓS 30 DE JUNHO DE 2010
OUVINTE
(sem apresentação de trabalho, com direito a certificado do evento e CD-ROM dos Anais Eletrônicos)
R$ 10,00
R$ 20,00
ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
(com apresentação de trabalho - apenas com orientador)
R$ 20,00
-
PÓS-GRADUANDOS
(com apresentação de trabalho)
R$ 30,00
-
PROFISSIONAIS
(com apresentação de trabalho)
R$ 50,00
-
PESQUISADORES E ESTUDANTES DE INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS
(com apresentação de trabalho)
US$ 30.00
-

EIXOS TEMÁTICOS

1 - Instrução e Culturas Escolares
2 - Culturas políticas e construção do Estado Nacional
3 - Imprensa, Impressos e Práticas de Leitura
4 - Sociedade escravista: escravizados, mulheres e homens livres pobres
5 - Arte, Festas, Vida Cotidiana e Religiosidades
6 - Viajantes e Povos Indígenas
7 - Cidades, Territorialidades e Fronteiras
8 - Intolerância e Violência
9 - Sociabilidades Femininas e Infância
 
 
MINI CURSOS

1 – Relatos de Pesquisas na Paraíba oitocentista: sociedade e cultura
      Profª Ms. Nayana Rodrigues Cordeiro Mariano (UFPB/ UVA)
      Prof. Azemar Santos Soares Júnior (mestrando PPGH-UFPB)

O curso tem por objetivo apresentar as pesquisas desenvolvidas no Grupo de Pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista (Diretório/CNPq/ UFPB). Desde 2001, ano de criação do grupo, analisamos e buscamos compreender a História do Brasil do século XIX, notadamente na Paraíba, articulando pesquisas na Iniciação Científica, Monografias de conclusão de curso, Dissertações e Teses. Além disso, agregamos pesquisas que vem sendo feitas isoladamente. Nesse sentido, trabalhamos com temas voltados para as mais diversas possibilidades de pesquisas como: culturas políticas, história social da escravidão, as questões relacionadas às doenças e os rituais de morte, a medicina, ao corpo e higienização, movimentos populares, relatos dos viajantes, história cultural da alimentação, dentre outros.

2 – Trilhando caminhos: uma perspectiva metodológica para o uso das fontes na História da Educação
      Profª Itacyara Viana Miranda (mestranda PPGH-UFPB)
      Profª Mariana Marques Teixeira (mestranda PPGE-UFPB)
      Prof. Thiago Oliveira de Souza (graduado em História - UFPB)

O mini curso proposto será ministrado por alunos/pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa em História da Educação no Nordeste Oitocentista – GHENO (Diretório/CNPq/ UFPB), e tem como objetivo abordar e debater as possibilidades de pesquisa e usos de fontes para os estudos ligados à História da Educação, sobretudo paraibana. Para tanto, temos como perspectiva a premissa do alargamento do uso das fontes referendadas pelo fortalecimento das tendências da Nova História Cultural que enxerga possíveis possibilidades de problematizações para além das fontes ditas oficiais. Dessa forma, discutiremos os processos de coleta do corpus documental encontrado no Arquivo Público do Estado da Paraíba – FUNESC e no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP, que nos forneceram os principais subsídios para reflexões acerca das questões da instrução pública e particular no período imperial na Província da Parahyba do Norte.


CONTA PARA DEPÓSITO:
 
Banco do Brasil
Agência 4453-9 (Espaço Cultural - João Pessoa - PB)
Conta Poupança nº 8.847-1 (operação 01)
Titular: Solange Pereira da Rocha

MAIORES INFORMAÇÕES:

Sítio Eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/ppgh/imperio2010/
E-Mail: imperio2010@uol.com.br

PROMOÇÃO:

PPGH-UFPB






segunda-feira, 28 de junho de 2010

GEHB ** Carlos Fico, historiador da UFRJ, em entrevista à CNN denuncia deterioração de documentos do regime militar

 

Brazil's crucial archives could perish, leaving questions unanswered

By Helena de Moura, CNN
June 28, 2010 -- Updated 0215 GMT (1015 HKT)

This photo from 1964 shows a scene from a military takeover  Brazil. Tanks and soldiers move into Rio de Janeiro.

This photo from 1964 shows a scene from a military takeover Brazil. Tanks and soldiers move into Rio de Janeiro.

(CNN) -- One of South America's largest historical archives -- 35 million pages that chronicle widespread killing, forced disappearances and torture committed by Brazilian military rulers from 1964 to 1985 -- is rotting away in an obscure government building in Brazil's capital.
Carlos Fico, a leading historian of the so-called "lead years" in Brazil, confirmed accounts first reported in the Brazilian newspaper Folha de Sao Paulo about deteriorating conditions at the Brazilian national archives building.
Fico -- who has led an academic commission to study classified documents relating to that era -- said Brazil's government suddenly made a large amount of classified documents available to the public. That resulted in an avalanche of military documents that have now been jammed into every corner of the government archives building, including bathrooms.
As court orders continue to force military jurisdictions throughout Brazil to send in their documents, the building cannot handle the load, Fico told CNN. And, left unattended, the papers are rotting.
"I have been to the building in Brasilia and I can tell you that it was not made for archiving documents," he said. "There are some serious implications in terms of fire threats and the amount of history being stored there in the last eight years."
A press official with Brazil's government said Sunday that President Luiz Lula Inacio da Silva has not responded to the Folha de Sao Paulo report.
Eight years ago, victims' rights groups and academics successfully sued for access to classified documents from the years of military rule in Brazil, a period known for covert military operations against civilians who were deemed subversive to the right-wing military. Many suspects who ran afoul of the military rulers often were punished with torture and many people disappeared.
Artists, journalists and students and members of South America's intelligentsia were often implicated. So were activists and church members. Thousands went "missing" in Brazil and neighboring nations also ruled by military leaders, human rights observers and journalists claim.
The Brazilian archive, growing but perishing rapidly as victims' group seek greater access to information, contains details ranging from Brazil's role in the overthrow of the government of Chilean leader Salvador Allende in 1973, to dealings between the United States government and the Brazilian junta, to the vast spying network on artists and the media, Fico said.
"We already know a lot about U.S. involvement, but the most important part of these documents is regarding the ... repressive activities conducted by the Brazilian military as it collaborated with neighboring countries," said Fico.
The Brazilian archives shed light on the role of Brazil's leadership in collaborating with neighboring military rulers who, according to human rights observers, committed serious human rights abuses against innocent civilians.
"The preservation of these documents is important to our history and is crucial to victims' families who are seeking the truth and some form indemnity for their missing loved ones," said Fico.

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Fabrício Augusto Souza Gomes


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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GEHB ** ARTIGO - No Brasil, a história do Direito é pouco estudada

 

No Brasil, a história do Direito é pouco estudada

Por Vladimir Passos de Freitas
é colunista da revista Consultor Jurídico, desembargador federal aposentado do TRF 4ª Região, onde foi presidente, e professor doutor de Direito Ambiental da PUC-PR.
É comum ouvirmos que um povo sem memória é um povo sem identidade própria. No Brasil, a história do Direito é pouco estudada. Raros são os congressos, as dissertações de mestrado e as teses de doutorado na área.
No entanto, como alerta o professor José Reinaldo de Lima Lopes, "A história do Direito volta a ter um lugar nos cursos jurídicos depois de várias décadas de abandono. A razão de ser deste interesse renovado creio que vem da situação de mudanças sociais pelas quais passa a nossa sociedade neste início de século" (O Direito na História, Atlas, 3. ed., p. 2).
Nesta linha, vejamos, pois, dois distintos aspectos de interesse. O primeiro deles será o das "Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia", feitas em 1707, impressas em Lisboa em 1710, reimpressas no Brasil (São Paulo) em 1853 e reeditadas em 2007 pelo Senado Federal. O segundo, o exame do Direito no período de dominação holandesa no Nordeste do Brasil, 1630 a 1654.
As Constituições Primeiras eram a reunião de normas eclesiásticas que procuravam adaptar ao Brasil os preceitos do Concílio de Trento (1545-1563). Dividiam-se em cinco tomos e estabeleciam regras sobre tudo e todos. Não se esqueça que Estado e Igreja fundiam-se em múltiplos aspectos e que os preceitos estabelecidos revelam os costumes e valores da época. Também que ao lado da Justiça do Reino (secular) existia a Justiça Eclesiástica, cujo poder ia muito além dos clérigos.
O Livro 4º, Título XXXIV das Constituições Primeiras, dispunha sobre o tratamento que devia ser dado a um delinquente que se refugiava na Igreja. Aí, uma imunidade atualmente não escrita, mas que persiste no imaginário popular. No regime militar era comum refugiados políticos buscarem abrigo em Igrejas. No mesmo Livro, Título 53, disciplina-se o direito dos fiéis serem enterrados na Igreja ou ao lado dela. Este hábito antigo, hoje matéria da competência dos municípios, não é mais permitido e o destino dos cadáveres tornou-se um problema ambiental (contaminação de aquíferos) que exige muita cautela.
A feitiçaria era reprimida com severidade. O Livro 5º, Título III, punia quem praticasse "arte mágica" como "transmutações de corpos, e vozes, que se oução sem se ver quem falla" com a pena de permanecer na porta da Catedral com uma máscara na cabeça e vela na mão; em caso de reincidência, degredo para a África e na terceira vez, galés. O Título XVII punia a bestialidade, ou seja, o "ajuntamento carnal com qualquer animal bruto", inclusive na forma tentada através de "alguns actos, e tocamentos torpes e ordenados a esse fim", com pena de degredo.
O alcoviteiro, ou seja, aquele que promove o encontro de casais para fins sexuais (atividade agora fora de moda), era punido (Título XXV) com multa e dois anos de degredo. Os que resistissem contra os atos da Justiça poderiam ser presos e degredados por 10 anos para Angola. A prática de jogos de cartas aos domingos, antes da Missa, era punida com multa de "duzentos réis para o Meirinho" (Título XXXII).
Passemos agora à Justiça ao tempo do domínio dos holandeses. Neste particular os registros são quase inexistentes, pois tudo ou quase tudo foi destruído pelos portugueses ao recuperarem nosso território. Rui Rebello Pinho, em livro que serve de base para todas as referências aqui feitas (História do Direito Penal Brasileiro-Período Colonial, J. Bushatsky e EDUSP, 1973) tece excelentes comentários sobre as instituições jurídicas no período de domínio holandês.
Ao tempo de Maurício de Nassau, que era o governador da chamada Nova Holanda, com poderes absolutos, a primeira instância compunha-se de tribunais colegiados, chamados Conselhos de Escabinos. Seus juízes eram holandeses, recrutados entre os habitantes das terras ocupadas e tinham jurisdição civil e penal. Os escabinos (juízes) tinham seus nomes submetidos à escolha dos eleitores e, posteriormente, eram designados por Nassau para servirem por um ano. Como alguns não falavam português, para ingressar em juízo o autor deveria pagar a tradutores para que a petição fosse vertida para o idioma flamengo. Consta que em janeiro de 1968 já existiam colégios de escabinos em Olinda, Itamaracá, Paraíba, Iguaraçu e Serinhém (p. 140).
A acusação ficava a cargo do Ministério Público, denominado Advocaat-Fiskaal, nomeados pelo príncipe Maurício de Nassau. As atribuições do agente do MP eram muito diversas das de hoje. Além de promover a acusação criminal em Juízo, o chamado escolteto acumulava também as funções de autoridade policial e de exator da fazenda.
As apelações eram examinadas pelo Conselho Político ou Conselho de Justiça, composto por 9 membros, nomeados diretamente da Holanda. Havia, ainda, o Alto Conselho, que se situava ao lado do governador e cujos membros tinham direito de ser tratados por "Nobres, Honrados, Sábios, Piedosos, Leais" (p. 131). A este Conselho, que era presidido pelo príncipe, cabia a administração da Justiça e o exame das causas em última instância.
A legislação penal era rigorosa, aliás como em todo o mundo naquele tempo. Por exemplo, "escarnecer o judeu da Igreja cristã ou blasfemar" era punido com multa, prisão ou corte da língua. Para os holandeses, que eram protestantes, casar-se em cerimônia cuja celebração estivesse a cargo de um sacerdote católico, exílio, multa e impedimento aos filhos de herdar. A pena de morte era aplicada nos casos mais graves, podendo ser executada pela forca, fogueira, esquartejamento ou entrega do acusado aos índios.
Como se vê, a Justiça e o Direito do Brasil Colônia eram de um rigor extremo, misturadas as atividades religiosas e as do Estado, indefinidos os limites entre o Direito Administrativo, Civil e Penal, com o objetivo maior de punir e intimidar e não o de recuperar o delinquente. O conhecimento deste passado não tão distante permite-nos entender melhor as nossas dificuldades atuais. Usar a história para evitar a repetição de erros no futuro é o passo certo para aprimorar nossas instituições.

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GEHB ** RÉQUIEM PARA O IUPERJ

 

Prezados colegas e amigos do IUPERJ,

Voltamos, nós do IUPERJ, a recorrer aos colegas das Ciências Sociais e da Academia em geral. Dirão alguns decerto que se trata da continuada crise que os ocupou em nosso apoio, em momento crítico há seis anos atrás. Sim, é a mesma, só que agravada ao seu mais extremo limite, pois agora o que está em jogo é o encerramento das atividades da instituição.

Nestes últimos anos, a situação da Universidade Candido Mendes, mantenedora do IUPERJ, só fez deteriorar-se. Nos últimos dois anos, não recebemos 9 salários dos 26 devidos e vários direitos trabalhistas não são honrados desde 1999. Em 2010 não temos qualquer perspectiva de que receberemos salários ao longo de todo o ano letivo. Ora, como não temos recursos próprios, que fazer para evitar um desfecho que nos é catastrófico?

Estamos negociando com o Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, a formação de uma Organização Social, entidade que propiciaria aporte de recursos públicos, inclusive orçamentários, e privados para o Instituto: trata-se da única alternativa capaz de garantir a sobrevivência institucional. Ocorre, porém, que não são poucos os obstáculos nesse caminho, até mesmo uma argüição de inconstitucionalidade das OS no Supremo Tribunal Federal. Se superados todos os obstáculos, vale lembrar, só alcançaremos resultados tangíveis em 2012, não obstante o apoio manifestado por diversas agências governamentais.

Incerto e longo, o caminho não será percorrido sem o apoio e a solidariedade da comunidade científica, os quais, diga-se a bem da verdade, jamais nos foram negados. O alerta aos poderes públicos só se efetivará de fato com crescentes manifestações de preocupação com o destino do IUPERJ.

O IUPERJ é sua história, o empenho de seus estudantes, funcionários e professores nestes últimos 40 anos; seus programas de Ciência Política e Sociologia, respectivamente com graus 6 e 7 na avaliação da CAPES e ambos totalmente gratuitos; as 281 teses de doutorado e 471 dissertações de mestrado aqui defendidas; o fato de que 41% de seus doutores egressos ensinam e pesquisam em universidades públicas e 23% o fazem em instituições particulares; os 40 doutores do exterior aqui diplomados; os 11 grupos de pesquisa ora cadastrados no CNPq. É por tudo isso que acreditamos numa solução institucional e decidimos iniciar o ano letivo mesmo sem salários.

Queremos continuar a fazer o que sempre fizemos. A instituição é maior que cada um de nós. Tudo faremos para tentar salvá-la, mas nem tudo está ao nosso alcance. Por isso, pedimos, e é este o verbo, o apoio dos colegas.

Adalberto Moreira Cardoso
Argelina Maria Cheibub Figueiredo
Carlos Antonio Costa Ribeiro
Cesar Augusto C. Guimarães
Diana Nogueira de Oliveira Lima
Fabiano Guilherme M. Santos
Frédéric Vandenberghe
Gláucio Ary Dillon Soares
Jairo Marconi Nicolau
João Feres Júnior
José Maurício Domingues
Luiz Antonio Machado Silva
Luiz Jorge Werneck Vianna
Marcelo Gantus Jasmin
Marcus Faria Figueiredo
Maria Regina S. de Lima
Nelson do Valle Silva
Renato de Andrade Lessa
Renato Raul Boschi
Ricardo Benzaquen de Araújo
Thamy Pogrebinschi

Adalberto Moreira Cardoso Argelina Maria Cheibub Figueiredo
Carlos Antonio Costa Ribeiro Cesar Augusto C. Guimarães
Diana Nogueira de Oliveira Lima Fabiano Guilherme M. Santos
Frédéric Vandenberghe Gláucio Ary Dillon Soares
Jairo Marconi Nicolau João Feres Júnior
José Maurício Domingues Luiz Antonio Machado Silva
Luiz Jorge Werneck Vianna Marcelo Gantus Jasmin
Marcus Faria Figueiredo Maria Regina S. de Lima
Nelson do Valle Silva Renato de Andrade Lessa
Renato Raul Boschi Ricardo Benzaquen de Araújo
Thamy Pogrebinschi

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domingo, 27 de junho de 2010

GEHB ** Negras raízes

 

Fonte: Diário Catarinense 26 de junho de 2010 | N° 8848 HISTÓRIA

Negras raízes

Grupo da UFSC procura desvendar presença de africanos na Ilha de Santa Catarina entre o final do século 18 e começo do 19

Pouco se sabia sobre a presença de africanos no cotidiano da Ilha de Santa Catarina entre o final do século 18 e o início do século 19. Essa situação vem mudando a partir de uma relevante pesquisa coletiva envolvendo professores e alunos do curso de História da UFSC, que estão desvendando a presença de africanos, tanto escravos quanto libertos, na economia e na vida da Ilha de Santa Catarina. O estudo, coordenado pela professora Beatriz Gallotti Mamigonian, teve financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

No trabalho, o grupo busca avançar em relação a pesquisas anteriores que denunciam a invisibilidade do negro e se preocupam em demonstrar sua presença em Santa Catarina. Um dos principais objetivos da investigação é quantificar e qualificar a presença de africanos no litoral catarinense. Para isso, é preciso dialogar com trabalhos sobre escravidão em outras partes do Brasil e no Atlântico.

A escravidão na Ilha de Santa Catarina foi por muito tempo percebida como doméstica e menos importante do que a escravidão dos engenhos de açúcar, dos cafezais ou das charqueadas. Os agricultores açorianos foram rotulados de pobres. Trabalhos recentes sobre a produção de gêneros para o abastecimento e sobre o comércio transatlântico de escravos inspiraram o novo olhar sobre os escravos em Florianópolis e do litoral catarinense.

O grupo de historiadores da UFSC fez uso de vários tipos de documentos, mas, principalmente, registros de eclesiásticos de batismo, óbito e casamento. O levantamento dos registros de batismo dos africanos recém-desembarcados, em geral jovens ou adultos, mostrou que o auge da chegada de negros na Ilha aconteceu entre 1808 e 1830, coincidindo com a dinamização da economia do Sudeste desencadeada pela chegada da Corte portuguesa ao Brasil.

Esses africanos iam trabalhar nas propriedades rurais, que produziam farinha de mandioca, açúcar, feijão, milho, cachaça e outros produtos básicos de abastecimento. Quatro em cada 10 famílias do Ribeirão da Ilha, em 1843, tinham escravos. Em geral, até cinco. Eles complementavam a mão-de-obra familiar dos agricultores, muitos descendentes dos primeiros açorianos.

A freguesia da Lagoa da Conceição era um verdadeiro celeiro, lá se cultivava de tudo. Também com a ajuda de escravos, muitos deles africanos, o que indica que seus proprietários não eram pobres, pois um escravo africano era caro. Os agricultores da Ilha compravam negros dos comerciantes do Rio de Janeiro e pagavam com farinha, cachaça…

Depois de 1830, a chegada de africanos diminuiu muito por causa da proibição do tráfico. A população escrava cresceu pelos nascimentos, e ficou mais crioula. Mas ainda assim havia muitos africanos, de toda parte: da Costa da Mina (atual Benin), do Congo, de Angola, de Benguela, de Moçambique. Muitos se identificavam pelos nomes dos portos onde foram embarcados, outros chegavam a usar nomes de "nação", como Agumi, Cassange ou Nagô. E como em todas as partes do Atlântico, incorporavam suas manifestações culturais ao cotidiano de trabalho duro. Alguns viajantes estrangeiros que estiveram aqui na época do Natal testemunharam grandes festejos africanos no início do século 19.

A Desterro dos escravos e libertos

Até hoje, o Centro de Florianópolis guarda construções, espaços e símbolos da Desterro do tempo da escravidão. A professora Beatriz conta que costuma organizar, para alunos de graduação e professores da rede de ensino, visitas guiadas na região central, que ajudam a entender um pouco aquele tempo em que aproximadamente um quarto da população da cidade era composta por escravos.

Uma em cada quatro pessoas era propriedade de alguém e trabalhava para o proprietário (ou proprietária – havia muitas mulheres proprietárias também) apenas em troca de casa, roupa e comida. Nesse cenário, se destacam a Igreja Matriz (Catedral) onde eram batizados os africanos novos, e as crianças filhas de escravos e libertos, e a Igreja do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, uma irmandade que congregava tanto africanos quanto negros nascidos no Brasil, chamados, à época, de crioulos.

Segundo a professora, os participantes da visita guiada percorrem as ruas e praças em busca da vida cotidiana dos escravos e dos libertos, suas atividades de trabalho, seus locais de moradia e lazer. Visitam, também, as sedes do poder da época –, a Câmara, onde também funcionava a cadeia, e a sede do governo da província – que tinham influência sobre suas vidas. Depois da independência do Brasil, o espaço social ocupado pelos africanos se restringiu.

Na Constituição do Império (1824), só são reconhecidos como cidadãos aqueles indivíduos nascidos no Brasil. Escravo, por definição, não era cidadão, mas uma vez alforriados, os crioulos passavam a ser reconhecidos como cidadãos brasileiros, enquanto os africanos libertos ficavam num limbo, sem cidadania. Em Desterro, as festas de coroação de reis, que eram ocasiões festivas da comunidade africana aceitas no período colonial, passaram a ser proibidas por postura da Câmara. Os batuques e danças, também.

Em outros lugares do Brasil, os africanos eram tantos que ficava mais difícil impor a proibição. Aí entra a especificidade de Santa Catarina: como a província recebeu tantos imigrantes europeus, a população negra ficou com pouco espaço para defender seus costumes e direitos.

A visita pelo Centro da capital catarinense estimula a imaginação dos participantes. Poucas pessoas que passam, hoje, a caminho do Terminal Cidade de Florianópolis, indo pela Praça Fernando Machado, sabem que ali ficava o primeiro mercado da cidade, inaugurado em 1850. O Mercado mudava muita coisa: várias africanas libertas viviam do trabalho de quitandeira, outros escravos vendiam alimentos e comida em tabuleiros e entregavam a renda aos seus donos, gente que cultivava roças trazia os produtos para vender.

Enquanto, antes, a venda se fazia em barraquinhas, nas canoas ou em panos estendidos no chão, a construção do Mercado buscava dar ordem para o comércio de gêneros e controlar o trabalho daqueles que viviam disso, muitos deles escravos e libertos. Quem vendia tinha que pagar aluguel do espaço, e taxa para a Câmara, e o fiscal controlava que não houvesse no Mercado ajuntamentos e batuques.

As pesquisas não param… e ainda há muito a se revelar da história dos negros no litoral catarinense. Para o pesquisador, é como se ele puxasse o fio que entrelaça um sem-fim de histórias. Mas além disso, a pesquisa estimula o olhar crítico sobre a realidade, leva a pensar que o espaço em que vivemos tem história. E que pessoas de diferentes partes do continente africano contribuíram para ela também.

jacqueline.iensen@diario.com.br
JACQUELINE IENSEN

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    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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GEHB ** ARTIGO - Retrato minucioso de um certo Brasil

 

Retrato minucioso de um certo Brasil

FERNANDO AMED
Fonte: O Estado de S.Paulo
26 de junho de 2010
No limitado circuito que compõe a corporação dos historiadores brasileiros, é um tanto conhecida a insatisfação de Capistrano de Abreu (1853-1927) quando da publicação de seus escritos. Aqueles que se debruçaram sobre sua correspondência bem sabem que o historiador cearense pretendia estabelecer uma nova edição de Capítulos de História Colonial (1907), seu trabalho mais conhecido, o que nunca veio a realizar. Uma pena para os leitores que se viram privados de poder contar com a lucidez de Capistrano em mais um de seus exercícios de domínio acerca do passado colonial brasileiro.
Este, felizmente, não foi o caso de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982). Testemunhos daqueles que privaram de sua sociabilidade sinalizam que o historiador também manifestava certo desgosto para com um dos títulos que compunha a História Geral da Civilização Brasileira, o volume Do Império à República, publicado na década de 70. Capítulos de História do Império, que ora vem ao público, foi sendo escrita ao longo dos últimos anos de vida de Sérgio Buarque e pode ser vista como uma tentativa de revisão por parte do historiador quanto ao que lhe desagradava na publicação anterior.
As semelhanças para com Capistrano de Abreu, no entanto, ainda podem ser exploradas sob outros matizes. Capítulos de História do Império apresenta o mesmo empenho em relação ao tratamento heurístico, a busca pelo conhecimento das minúcias, além do traço historicista, que dava guarida para ambos os historiadores.
Em Capítulos, o leitor pode se sentir muito próximo dos acontecimentos que enfeixaram especialmente o Segundo Império brasileiro. Sobretudo, somos estimulados pelas imagens utilizadas pelo historiador na direção da recuperação do clima que abrigava o império. Já a incomum qualidade literária é uma das características mais marcantes do livro de Sérgio Buarque de Holanda.
O uso de fontes diferenciadas permite que se perceba a busca pela empatia com o ambiente encetado pelo historiador. Nesse aspecto, sobressai o capítulo 4, em que nos aproximamos de Pedro II. Por meio da pesquisa nos diários ou nas anotações de punho feitas pelo imperador nos livros de sua biblioteca particular, além do exame dos testemunhos daqueles que o conheceram pessoalmente, o perfil de Pedro II se delineia com acuidade. É assim que passamos a agregar a informação de que ele possuía "voz aflautada, como de falsete, pernas finas demais para um corpo avantajado" e, nas ocasiões solenes, "calças bem justas, sapatos de seda branca, manto de papos de tucano, alta e pesada coroa que lhe circundava toda a cabeça, a indefectível cabeça de caju a encobrir uma pronunciada saliência na testa".
Observações como essas, aliadas às outras remetidas ao cotidiano político, ou às alcunhas e expressões de época – por que os brasileiros eram designados pelos portugueses como cabras? O que vem a ser a expressão pé-rapado? – nos permitem adentrar o passado mais remoto. Dada a ausência de preocupação com uma visão de síntese sociológica, o que percebemos é a busca pela compreensão da história passada que se segue amparada pela erudição, mais próxima daquela esposada pelos intelectuais do século 19.
Para o presente, em que os trabalhos de história costumam guardar ligações mais pragmáticas, em que os artigos se mostram mais viáveis que trabalhos de fôlego, a obra inédita de Sérgio Buarque de Holanda tem muito a oferecer. Resta saudar que não tenha tido a mesma sorte de Capistrano de Abreu e esperar que venha a encontrar um universo maior de leitores que serão gratificados pela experiência de proximidade para com as situações e alusões remetidas ao nosso passado.
FERNANDO AMED, PROFESSOR DA FACOM/FAAP E DO CURSO DE ARTES VISUAIS DA BELAS ARTES DE SÃO PAULO, É AUTOR DE AS CARTAS DE CAPISTRANO DE ABREU: SOCIABILIDADE E VIDA LITERÁRIA NA BELLE ÉPOQUE CARIOCA (ALAMEDA)

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