Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

** Literatura censurada pela ditadura é tema de estudo

 


Pesquisadora da USP sistematiza lista de obras de ficção censuradas pela última ditadura e analisa casos específicos. Conclusões estão no livro Repressão e resistência: Censura a livros na ditadura militar
 

Literatura censurada pela ditadura é tema de estudo

22/11/2011
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – Entre 1970 e 1988, durante a última ditadura militar no Brasil, mais de 140 livros nacionais chegaram a sofrer censura prévia.
A partir do estudo dos atos censórios do Departamento de Censura e Diversões Públicas (DCDP), uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) sistematizou pela primeira vez uma listagem das obras de ficção censuradas, além de identificar e analisar, a partir de alguns casos particulares, os mecanismos de censura utilizados.
Os resultados do estudo estão sintetizados no livro Repressão e resistência: Censura a livros na ditadura militar, de Sandra Reimão, professora da Escola de Artes e Ciências Humanas (EACH) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
O livro, que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações, será lançado no dia 7 de dezembro, às 18h30, na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Segundo Reimão, o projeto da obra surgiu após a leitura do livro Roteiro da Intolerância: A censura cinematográfica no Brasil, de Inimá Ferreira Simões, lançado em 1999. Vários dos filmes censurados que constavam no livro de Simões eram adaptações de obras literárias.
“Decidi pesquisar se os livros que haviam inspirado os filmes censurados também haviam sofrido censura. Mas tive uma grande surpresa ao descobrir que não havia nenhum levantamento sistemático dos livros censurados no período da ditadura. Havia apenas listagens parciais, sem especificações claras para identificar as obras. Foi quando decidi fazer esse levantamento”, disse Reimão à Agência FAPESP.
Aproveitando a bibliografia existente, a pesquisadora trabalhou com o arquivo de pareceres do DCDP e rastreou a documentação sobre as obras no Arquivo Nacional. O projeto gráfico, que foi concebido para dialogar com o texto, é um dos destaques da publicação.
“Além de fazer um levantamento sistemático das obras censuradas e de traçar um panorama histórico da atuação censória do governo militar em relação à arte e cultura – e aos livros, em particular –, procurei também destacar alguns casos particulares de censura à ficção, para analisar as características da censura”, disse Reimão.
A pesquisadora analisou especificamente os casos de Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca, Zero, de Ignácio de Loyola Brandão, Dez histórias imorais, de Aguinaldo Silva, Em câmara lenta, de Renato Tapajós, e os contos Mister Curitiba, de Dalton Trevisan, e O cobrador, de Rubem Fonseca.
Segundo ela, o decreto lei 1077, de 26 de janeiro de 1970 – também incluído no livro –, que instituiu a censura prévia no Brasil, definia como passíveis de censura os livros que ofendiam a moral comum e que podiam “destruir a base moral da sociedade”.
O mesmo decreto também indicava que as obras que ameaçavam a moral também colocavam “em prática um plano subversivo que coloca em perigo a segurança nacional”.
“Para os censores, havia uma correlação clara entre a destruição dos valores morais e a segurança nacional. Uma das conclusões do livro é que, quando tratamos da década de 1970, não é possível separar o universo moral do universo político”, disse Reimão.
  • Repressão e resistência: Censura a livros na ditadura militar
    Autora: Sandra Reimão
    Lançamento: 2011
    Preço: R$ 78
    Páginas: 184
    Mais informações: www.edusp.com.br 

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

** O Escravismo Colonial: Obra-prima de Jacob Gorender ganha 5ª edição após 26 anos

Fonte: publicado em 20/10/2011 Por Comunicação Editora EFPA

Relançada pela Editora Fundação Perseu Abramo, a polêmica tese “Escravismo colonial” reinterpreta o legado de Gilberto Freyre, renova o marxismo brasileiro e consolida-se como a mais notável contribuição contemporânea acerca deste período histórico.

Reconhecido como um dos registros mais notáveis da historiografia recente do Brasil, O escravismo colonial, de Jacob Gorender, ganha 5ª edição pela Editora Fundação Perseu Abramo (EFPA). Publicado anteriormente entre o final da década de 1970 e a primeira metade dos anos 1980, o livro – na época, considerado polêmico por contestar as teses defendidas por pensadores devotos de Gilberto Freyre – debate a concepção histórica sobre o modelo de escravismo implantado no país e propõe a inserção do fenômeno entre as possíveis considerações sobre a formação do modelo de socioeconomia brasileira. O lançamento ocorre no mês de novembro.
Passados 26 anos desde a sua última edição, “O escravismo colonial” afirma-se como a mais sólida análise contemporânea acerca da argumentação gilbertiana sobre o sistema escravocrata implantado no Brasil colonial e suas consequências que perpassam a ascensão do capitalismo, em meados do século XIX, até os dias de hoje.
Gorender reinterpreta os clássicos modelos derivados de Freyre e desconsidera a suposta existência de um regime feudal brasileiro, subsistente ou paralelo ao sistema escravista. Sua tese de escravismo colonial suscita outra via para o entendimento da formação econômica do país, ao admitir o fenômeno como o grande responsável pelo fortalecimento da unidade lusitana na América Latina, em contraponto à fragmentação observada no território hispânico.
O autor convida o leitor a refletir sobre a estrutura e o sistema de produção escravista vigente no Brasil e afirma que este foi um método novo, temporal e específico deste espaço geográfico, objetivado pela produção mercantil para atender principalmente a demanda europeia. Portanto, esta forma peculiar de regime é diferente dos moldes do escravismo clássico, feudalismo e, ainda, do capitalismo, colocando o país numa situação de exceção em relação às culturas ocidentais durante todo este período histórico.
Sendo Gorender marxista desde a adolescência, “O escravismo colonial” dá novo fôlego para o marxismo brasileiro, ao acrescentar novas categorias de análise nos mesmos modos de produção. A obra reforça o conceito de materialismo histórico, pois, incrementa variações à fórmula de Karl Marx e o torna mais aplicável como ferramenta de estudo de sistemas econômicos que destoem dos europeus.
Jacob Gorender: intelectualidade excepcional
Nascido em Salvador, em 1923, Jacob Gorender é considerado hoje um dos mais importantes historiadores brasileiros. Filho de um judeu ucraniano socialista, frequentou a Faculdade de Direito de Salvador, onde militou na União de Estudantes da Bahia, durante o início de 1940.
Muito jovem, lutou na 2ª Guerra Mundial pela Força Expedicionária Brasileira. Foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) – ao lado de personagens importantes, como Carlos Marighella – e trabalhou como jornalista nos principais veículos de esquerda daquele período. Em 1968, com o início dos anos de chumbo da ditadura militar, Gorender aproxima-se da militância armada e participa da fundação do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
Em janeiro de 1970, foi preso em São Paulo. Seguiram-se dois longos e traumatizantes anos de constantes torturas, mas também foi nesse período de Gorender teve forças para iniciar esta que atualmente é considerada a tese mais revolucionária sobre a formação socioeconômica brasileira, desde “Casa Grande & Senzala”. “O escravismo colonial” era publicado em 1978 pela editora Ática, com inesperado sucesso.
O preconceito contra seu autodidatismo intelectual o reservou à margem do campo acadêmico durante muitas décadas. Apenas em 1994, aos 71 anos, seu mérito foi reconhecido com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e passou a atuar como professor visitante no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP).
Atualmente, com 88 anos, vive entre livros e publicações, numa simpática casa de vila do bairro da Pompeia, na zona oeste da cidade de São Paulo.

Saiba mais


Sobre a EFPA
Fundada em 1997, a Editora Fundação Perseu Abramo é um espaço para o desenvolvimento de atividades de reflexão político-ideológica, estudos e pesquisas, destacando a pluralidade de opiniões, sem dogmatismos e com autonomia. Com mais de 180 livros em catálogo, a editora conta com autores importantes como Antonio Candido, Celso Furtado, Aloysio Biondi, Michael Löwy, Marilena Chaui, Lélia Abramo, Milton Santos, Maria da Conceição Tavares, Francisco de Oliveira, Maria Rita Kehl e Leandro Konder, entre outros. Para mais informações, acesse www.efpa.com.br e siga a EFPA no twitter (@editora_perseu).

Atualizado em 20/10/2011


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sábado, 12 de novembro de 2011

** Livro reúne textos acadêmicos de Ruth Cardoso, que começou sua carreira nos anos 1950 com um estudo pioneiro sobre imigração japonesa

A moderna antropologia de uma discreta feminista

Livro reúne textos acadêmicos de Ruth Cardoso, que começou sua carreira nos anos 1950 com um estudo pioneiro sobre imigração japonesa

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO 12 de novembro de 2011 |
 
Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S. Paulo
Para definir a modernidade da antropóloga e professora paulista Ruth Cardoso (1930-2008), casada com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por 55 anos, sua aluna Teresa Pires do Rio Caldeira, hoje lecionando na Universidade de Berkeley, EUA, recorre a uma frase do filósofo francês Michel Foucault (1926-1984): ela, como todos os modernos, sentia compulsão por se inventar. Talvez por isso, poucos tenham conseguido acompanhar o ritmo camaleônico de alguém que, segundo a organizadora do livro Ruth Cardoso - Obra Reunida, agora lançado pela Editora Mameluco, "criou um espaço de reflexão e interrogação do presente para forçar limites, procurar alternativas". Ruth conservou-se assim: foi uma feminista de primeira hora, incentivadora de outros movimentos sociais emergentes nos anos 1970, nascidos entre descendentes de escravos, favelados e homossexuais, sem medo de provocar os conservadores, mesmo quando assumiu - contra sua vontade - a condição de primeira-dama do Brasil.
Antropóloga. Ruth Cardoso nos anos 1970 - Arquivo Ruth Cardoso/Fund. IFHC
Arquivo Ruth Cardoso/Fund. IFHC
Antropóloga. Ruth Cardoso nos anos 1970
Com a chegada do marido à Presidência, ela investiu contra a herança getulista do assistencialismo (ou clientelismo), ao extinguir a LBA (Legião Brasileira de Assistência) e inventar o Comunidade Solidária, projeto conduzido com a ajuda de empresários e apoiado pelo governo para enfrentar a pobreza e a exclusão social. O fim da LBA provocou polêmica. Anteriormente, em 1994, quando FHC fazia alianças visando à Presidência, ela já havia provocado o establishment político ao imprecar contra Antonio Carlos Magalhães. O episódio é lembrado na biografia da antropóloga, Ruth Cardoso - Fragmentos de uma Vida (Editora Globo) pelo autor Ignácio de Loyola Brandão, colunista do Caderno 2: "Ruth, certo dia, afirmou publicamente não entender como o marido se aliava a um político como ACM, figura que trazia todos os vícios do autoritarismo e da prepotência da ditadura". A explicação: o poder do baiano, capaz de manter a aliança PFL/PSDB.
Ruth Cardoso, que insistia em se manter autônoma e apartidária, parou de falar mal de ACM. Em contrapartida, um dos seus primeiros atos como primeira-dama foi levar para Brasília antigas companheiras da batalha feminista para fortalecer o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, estrutura básica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, criada em 2003. Em A Mulher e a Democracia, um dos textos selecionados por Teresa Caldeira para o livro, ela afirma que o processo de democratização da sociedade passa necessariamente pela ideia da igualdade entre os sexos.
A luta por uma relação simétrica entre homens e mulheres, defendia a antropóloga, não se dava na porta dos sindicatos nem nas sedes de partidos, formas rotineiras (e manipuladoras) de fazer política, segundo ela. A dificuldade para as mulheres penetrarem nesse mundo, escreve, eram enormes - pelo menos eram quando o texto foi produzido, em 1987 - e por isso o movimento feminista teria um caráter exemplar entre todos os outros nascidos depois do histórico Maio de 1968.
"O trabalho intelectual de Ruth não se dissociava da intervenção no debate político, no qual se engajava como antropóloga", diz Teresa Caldeira no livro que reúne parte de sua produção acadêmica, mais de meio século de trabalho intelectual que exigiu da discípula três anos de pesquisas para selecionar os textos - o mais antigo de 1959 e o mais novo, de 2004. O primeiro, é, além de tudo, um estudo pioneiro e original sobre a imigração japonesa no Brasil, tema de sua tese de doutorado (de 1972), publicada em 1995 (pela editora Primus). O volume organizado por Teresa Caldeira reúne, pela primeira vez, os artigos acadêmicos da antropóloga em forma cronológica. Como o objetivo era apresentar o pensamento crítico, autoral, de Ruth Cardoso, ele só não contempla a produção da época em que ela ocupou o posto de primeira-dama, justifica a organizadora. Foi um período em que, mais discreta do que nunca, a antropóloga evitou expor publicamente suas opiniões.
Seis textos do livro são inéditos em português. Alguns foram produzidos um ou dois anos antes do exílio forçado do casal Cardoso no Chile e na França, após o golpe militar de 1964. São poucos. A maioria dos textos foi produzida nas décadas de 1970 e 1980, quando, novamente fixados no Brasil, a professora recebia encomendas de artigos ou convites para participar de seminários como As Mulheres e as Políticas Alimentares (França, 1985). Todos esses escritos ficaram aos cuidados do sociólogo, historiador e sócio-fundador da Mameluco, Jorge Caldeira, encarregado da missão de digitalizar todo o acervo da antropóloga, trabalho que começou duas semanas após sua morte e resultou na descoberta de diversos cadernos que traziam anotações de suas pesquisas de campo. A irmã do editor organizou esses textos, separando versões preliminares das finais.
Atenção especial merecem os artigos escritos em parceria com a antropóloga e cientista política Eunice Ribeiro Durham. Ela escreve um depoimento emocionado sobre a influência que Ruth exerceu em sua formação, destacando seus múltiplos interesses culturais (cinema, filosofia, literatura, história, teatro). "Eu admirava muito e invejava um pouco essa minha colega", admite Eunice, lembrando como as duas inventavam e adaptaram novos métodos didáticos trabalhando com estudantes. A amiga Ruth, "que conhecia o marxismo bem melhor que eu", realizou - com sucesso, segundo Eunice - o casamento da sociologia com a ciência política. No livro, o mais ambicioso texto escrito pelas duas analisa o processo acelerado de urbanização (em 1977) e o desequilíbrio provocado pela migração interna no Brasil.
Um ano depois, a antropóloga ousaria ainda mais, avançando no campo sociológico para desafiar o discurso dominante ao falar da marginalização da população trabalhadora em países de industrialização tardia. Em pesquisas de campo junto a trabalhadores favelados de São Paulo, quase todos migrantes, Ruth descobriu que eles não se viam como marginais - esses, para os entrevistados, eram os "vagabundos" ou doentes, os verdadeiros excluídos da sociedade. Recorrendo a Richard Hoggart, que definiu os trabalhadores de Leeds como crentes na evolução contínua da sociedade industrial (embora nem tanto na ascensão social), a antropóloga afirma que os favelados paulistanos acreditavam ainda mais na mobilidade social que os operários ingleses.
Hoggart, acadêmico inglês cuja participação no julgamento de O Amante de Lady Chatterley foi decisiva para a liberação de obra de D.H. Lawrence, desconfiava (já em 1957) que a cultura de massas iria impor novos padrões de comportamento e fortalecer preconceitos sociais. Ruth Cardoso detecta, de fato, num ensaio sobre consanguinidade e educação em famílias de favelas, que uma favelada negra havia adotado um bebê branco, dispensando todo carinho e atenção a ele, enquanto desprezava os dois filhos biológicos. Contra o discurso politicamente correto, a antropóloga demonstra que a adoção nas classes urbanas menos favorecidas seguia, para falar o mínimo, uma lógica um tanto perversa.
"Mais que Lévi-Strauss, cujos seminários frequentou nos anos 1960 e foi uma influência importante, Hoggart e Paul Willis inspiraram muito essas análises das entrevistas com residentes em favelas", observa Teresa Caldeira. "Importava a ela qual a relação que o entrevistado tinha com essas falas pesquisadas", diz a organizadora, acenando com um segundo volume para abrigar textos que ficaram de fora no livro. Professora e orientadora dedicada, segundo ela, Ruth Cardoso chegou a visitar a aluna diversas vezes em São Miguel Paulista, bairro em que se fixou para escrever sua tese.
Graças a esse corpo a corpo com a vida nas periferias, os meios de comunicação de massa e os jovens passam a ser seus "temas estratégicos para entender as mudanças políticas e culturais" nos anos 1970. "Ela era contra o conceito de subcultura, queria mostrar como os favelados estavam a par de tudo e sempre foi uma feminista convicta, fascinada pelo seriado Malu Mulher, de Regina Duarte, justamente por forçar os limites e ter, surpreendentemente, uma imensa aceitação pública", diz Teresa Caldeira.


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

** Convite Biblioteca Fazendo História - Jânio e Jango

 Revista de História da Biblioteca Nacional debate mitos e verdades de Jânio e Jango
LUCILIA DELGADO E JORGE FERREIRA, BIÓGRAFO DE JANGO, ESTARÃO EM EVENTO QUE ACONTECE DIA 29 DE NOVEMBRO

Um dos momentos mais críticos de nossa história contemporânea, o golpe de 1964 ainda guarda detalhes desconhecidos para a maior parte da população. Aspectos como a obscura renúncia de Jânio Quadros e o turbulento governo de João Goulart são pouco valorizados em estudos e pesquisas. Para trazer luz ao assunto, a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) realiza no próximo dia 29 de novembro, terça-feira, às 16h, debate do tema “Jânio e Jango: a renúncia, o golpe e os mitos”, com a participação dos professores e historiadores Lucilia de Almeida Neves Delgado e Jorge Ferreira, autor de recente e bem sucedida biografia de Jango, fruto de dez anos de pesquisa e que mostra uma face pouco conhecida do ex-presidente.
O evento integra a programação da série de debates Biblioteca Fazendo História, que acontece todo mês no auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional. A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e professores como horas de atividades complementares. O debate também pode ser acompanhado em tempo real pelo site www.institutoembratel.org.br e pelo twitter da revista (@rhbn).
Os palestrantes
Lucilia de Almeida Neves Delgado é professora da Universidade de Brasília (UnB) e coautora da coleção “O Brasil Republicano”. Na edição de novembro da RHBN publicou artigo Jânio Quadros e seu meteórico governo.
Jorge Ferreira é professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de “João Goulart: uma biografia”, livro fruto de dez anos de pesquisa e que mostra uma face pouco conhecida do ex-presidente.
O evento
Biblioteca Fazendo História é uma série de debates mensal realizada pela Revista de História da Biblioteca Nacional, cujo objetivo é discutir temas relevantes da História do Brasil abordados em cada edição da revista.
A revista
Lançada em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional é a única em seu segmento editorial especializada em História do Brasil e traz a cada mês reportagens e artigos assinados por importantes historiadores e sociólogos. A publicação é mensal e distribuída em bancas de todo o país. Seu conselho editorial é formado por Alberto da Costa e Silva, Caio César Boschi, João José Reis, José Murilo de Carvalho, Laura de Mello e Souza, Lilia Schwarcz, Luciano Figueiredo, Marcos Sá Corrêa, Marieta de Moraes Ferreira, Ricardo Benzaquen e Ronaldo Vainfas.
 Serviço
Biblioteca Fazendo História. Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional (Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro). Dia 29 de novembro, às 16h. Informações: (21) 2220-4300, ramal 215. Inscrições no próprio local. Entrada franca, com direito a certificado de participação.
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REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL
Av. Churchill, nº 109 / sala: 1101
CEP: 20020-050
Rio de Janeiro - RJ
Tel: 21- 2220 4300 / 21- 22409843



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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

** Veja além das aparências

Veja além das aparências

Fonte: FAPERJ Elena Mandarim

 Sebastião Pinheiro/JB
         
Aparentemente singela, a foto, na verdade, revela os castigos
 aplicados no Instituto Coração de Maria, nos anos 1950.
 
 
Ao olhar a fotografia, em preto e branco, de uma menina sentada à frente de uma porta de madeira, com um leve sorriso, aparentando uma timidez condizente com seus poucos anos de idade, o que o leitor pensaria? Poesia? Beleza? Inocência? Todas as opções são possíveis. Contudo, a foto descrita acima foi tirada para mostrar a sala de cimento, úmida, com meio metro de altura, na qual as internas do Instituto Coração de Maria ficavam agachadas, por períodos de até um mês e meio, como forma de castigo. O livro “As aparências enganam? Fotografia e pesquisa”, lançado pela pesquisadora Tânia Mara Pedroso Müller, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), investiga a hipótese de que a imagem pode ser utilizada como “tradução da verdade” em pesquisa e se é possível desvendar a intenção do autor ou da agência que a produziu.
A publicação, que contou com recursos do programa de Auxílio à Editoração (APQ 3), da FAPERJ, revela o cotidiano de meninas e meninos que viviam nas instituições vinculadas ao Serviço de Assistência ao Menor (SAM). A partir da análise de 144 fotografias e 234 reportagens, grande parte delas produzidas numa série de denúncias feitas pelo Jornal do Brasil, entre os anos 1959 e 1961, a autora fez um levantamento histórico do SAM e do contexto social da época, tema de sua tese de doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "Algumas dessas reportagens, escritas pela jornalista Ana Arruda Callado, foram contempladas com o Prêmio Esso de Jornalismo (uma das mais importantes premiações da área). E parte das fotografias são de autoria de Alberto Ferreira, um dos fotógrafos mais prestigiados da época, que agora integram o acervo do Instituto Moreira Salles", ressalta a autora.
Tânia relata que a trajetória do SAM e os fatos históricos sobre as imagens foram sendo revelados na medida em que a pesquisa foi sendo desenvolvida: “o interessante é que as imagens selecionadas para análise são lindíssimas. Contudo, quando buscávamos os textos que as acompanhavam, fomos desvendando uma série de denúncias de maus-tratos e péssimas condições de vida que as crianças sofriam em instituições do SAM, como o Instituto Coração de Maria e a Escola Governador Macedo Soares Foi aí que percebi que era preciso desvendar a dura realidade que estava por trás daquelas imagens aparentemente suaves”, explica a pesquisadora.

Pelas páginas do livro, a pesquisadora mostra, de várias formas, como o sentido da imagem pode ser alterado. “Nem todas as matérias são de denúncia. Algumas até mostram aspectos positivos, como o texto do Jornal do Brasil  falando sobre a importância das escolas do SAM, que, além de educação, garantiam alimentação. A foto usada para ilustrar a reportagem foi a de um menino, com um ar de felicidade, sentado à mesa com um prato de sopa de feijão. Mas a foto teve um recorte, que é um recurso do fotojornalismo e pode mudar o sentido original da imagem. Nos arquivos, a foto original mostra que além desse menino, há ao lado uma menina com um semblante nada feliz e atrás uma inspetora, talvez em atitude de vigilância.”, conta Tânia.

Contada através das análises fotográficas, a história do SAM foi bem utilizada para ratificar a ideia central do livro de que a descontextualização pode alterar o sentido da fotografia. “A própria capa foi pensada para ser uma provocação nesse sentido. Ao ler o livro, é possível que o leitor pense que a imagem das grades que ilustra a capa, tenha sido tirada de uma dessas instituições que aprisionavam os jovens internos. No entanto, trata-se de uma fotografia que eu tirei de dentro do Convento das Carmelitas, na cidade de Olinda”, conta Tânia.
No livro, é nítida a preocupação da autora em dar uma base teórica sobre as técnicas do jornalismo e da fotografia. Entre os autores que embasaram esse percurso, destacam-se: Boris Kossoy, Milton Guran, Jacques Le Goff, Michel de Certeau e Nilda Alves. “Deve-se compreender, no processo de análise de fotografias, que elas comportam vários sentidos, e, portanto, alguns devem ser observados: um mais objetivo, que diz respeito ao que o próprio objeto fotografado significa; outro que tem um juízo de valor agregado pelo fotógrafo, que escolhe uma entre infinitas possibilidades de registrar e recortar a foto; e, por fim, uma completamente subjetiva, que está na interpretação de quem vê a imagem”, diz.

Contudo, Tânia explica que essa multiplicidade de sentidos não faz a fotografia perder seu valor como fonte histórica, nem como instrumento de pesquisa. “Para tal, faz-se necessário levantar os diversos aspectos contidos na imagem e sua contextualização, além de perceber os conteúdos subjacentes e os motivos para seu registro”, argumenta a pesquisadora.

Um pouco sobre o SAM

 Tânia Müller/ UFF
    
   A foto da capa do livro é uma provocação: leva o leitor a entender
     como a imagem fora de contexto pode ter seu sentido alterado
 
O Serviço de Assistência ao Menor foi criado em 1941, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Foi pensado para sistematizar e orientar os serviços prestados pelas instituições de assistência a menores infratores e  menores abandonados e/ou órfãos. “Os infratores eram direcionados para reformatórios e casas de correção; já os desvalidos iam para escolas de aprendizado de ofícios urbanos. Mas em todos os casos, as crianças deveriam receber educação e tratamento psíquico até seu desligamento”, conta Tânia.

Em 1944, o SAM contava com 33 internatos. Dez anos depois, os estabelecimentos particulares ligados ao SAM chegavam a trezentos. Nos anos 1960, uma série de denúncias mostrou os maus-tratos, as péssimas condições de saneamento e os castigos – como solitária e palmatória – a que as crianças eram submetidas. Não é por acaso que o SAM era conhecido como o "internato dos horrores". "Na ocasião, foi aberto um inquérito para apurar as denúncias e até alguns de seus dirigentes o condenaram. As investigações e um extenso relatório produzido pelo governo estadual apontaram falhas e abusos, que forçaram o encerramento do SAM", afirma a pesquisadora. Em seu lugar surgia a Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem). "Tempos depois, denúncias semelhantes colocavam em xeque se a mudança na instituição havia sido real ou teria ficado apenas no nome", aponta Tania.    
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.



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** Um rei indesejado

Um rei indesejado
 
 
Acontece nesta quarta-feira (16), às 16h30, o seminário de pesquisa Um rei indesejado: A trajetória política e o projeto de realeza de Dom Antônio, Prior do Crato (1550-1580), na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
O seminário será ministrado pela professora Jacqueline Hermann, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nele, será discutido a trajetória de Dom Antônio, Prior do Crato, junto às cortes ibéricas entre as décadas de 1550 e 1580, notadamente nos reinados de Dom João III, Dom Sebastião, do Cardeal Dom Henrique e de Felipe II, com o objetivo de identificar o acolhimento, a participação e as tensões enfrentadas e fomentadas pelo controverso candidato a rei de Portugal.
Considerado ora personagem de menor importância, impedido de chegar ao trono pela bastardia intransponível, ora bastião da resistência portuguesa frente à dominação Habsburgo em Portugal, Dom Antônio foi o mais aguerrido opositor de Felipe II na disputa sucessória que resultou na União Ibérica, entre 1580 e 1640.  O evento, que é gratuito e aberto, ocorrerá na  Cátedra Jaime Cortesão, do Prédio dos Departamentos de História e Geografia da FFLCH (Av. Prof. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, São Paulo).
Mais informações: (11) 3091-4938

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

** Revista AGCRJ

Prezados,
Revista do AGCRJ tem fluxo continuo para o recebimento de artigos. Esperamos o seu para o próximo número. Mais detalhes em:
 


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** PATRIMÔNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO

PATRIMÔNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO
Com especialistas renomados no tema, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro realizam no dia 16 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro, o seminário "Contribuições para proteção do Patrimônio Cultural Subaquático", com a presença confirmada dos seguintes palestrantes: Prof. Dr. Gilson Rambelli (Presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e coordenador do Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos da Universidade Federal de Sergipe), Dra. Maria Clara Migliacio (Diretora do Centro Nacional de Arqueologia - IPHAN), Dra. Livia Nascimento Tinoco (Procuradora do Ministério Público e titular do GT Patrimônio Cultural) e Capitão-Tenente (T) Ricardo Guimarães (Mestre em Arqueologia e Chefe do Departamento de História da DPHDM).

INSCRIÇÕES POR E-MAIL: dphdm40@dphdm.mar.mil.br

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domingo, 30 de outubro de 2011

** Publicada segunda edição do livro sobre a história do projeto do submarino nuclear brasileiro


Publicada segunda edição do livro sobre a história do projeto do submarino nuclear brasileiro

Em menos de um ano, o livro “O projeto do submarino nuclear brasileiro. Uma história de ciência, tecnologia e soberania”, da historiadora Fernanda das Graças Corrêa, publicado em agosto de 2010, esgotou-se. Em outubro de 2011, a segunda edição do livro foi publicada pela editora Capax Dei.

O livro tem sido elogiado pela crítica internacional, citado e comentado por publicações, como o jornal argentino La Nación e o francês Le Post.

Fernanda das Graças Corrêa é doutoranda na área de Estudos Estratégicos do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense, é mestre em História Comparada com ênfase em Relações Internacionais, Segurança e Defesa Nacional/ Pró-Defesa pela UFRJ, é especialista Lato Sensu em História Militar Brasileira pelo Convênio IGHMB/ UNIRIO e é graduada em História pela Universidade Gama Filho.

Fernanda também é autora do livro "Ernesto Geisel e o Acordo do Século: a energia nuclear e o desenvolvimento brasileiro (1974-1979)", publicado em março de 2011, sócia da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) e da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).

Atualmente, a historiadora desenvolve pesquisas para o Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.


SINOPSE

Este livro foi baseado em sua dissertação de mestrado apresentada à UFRJ em novembro de 2009. A especialista fez parte de um programa do Ministério da Defesa em parceria com o Ministério da Educação e Cultura e o do Ministério da Ciência e Tecnologia, chamado Pró-Defesa, em que realizou uma pesquisa multidiciplinar e inovadora na História do Brasil. Além de trazer os assuntos da Defesa Nacional para serem debatidos pela sociedade brasileira, Fernanda Corrêa analisou a história do projeto do submarino nuclear numa conjuntura nacional e internacional, demonstrando as razões que motivaram os governos a apoiar o Projeto e a não apoiar. Embora o projeto do submarino nuclear brasileiro pertença a uma concepção estratégica do governo Geisel, na década de 1970, ele remonta a década de 1930, quando a ciência nuclear passou a ser incentivada pelo governo Vargas, criando a possibilidade de alguns físicos nucleares estrangeiros contribuírem na definição de uma política nuclear brasileira e na formação da própria comunidade científica brasileira. Apesar dos graves erros cometidos por militares no passado recente, o projeto do submarino nuclear brasileiro é fruto de uma parceria intensa entre civis e militares em instituições e laboratórios brasileiros durante e após a ditadura. A pesquisa chega até o ano de 2010. Em função de ser um empreendimento político-militar complexo e por ainda haver cerceamentos político-econômicos, o projeto do submarino nuclear brasileiro ainda não pôde ser concluído. Espera-se, que com o Acordo Militar Brasil-França de 7 de setembro de 2009, o Governo consiga viabilizar a conclusão do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro. A História é fundamental para se entender o cenário que os atores envolvidos com a Defesa Nacional se encontram no tempo presente, para a sociedade conhecer as vulnerabilidades do Estado brasileiro e auxiliar o Governo na formulação de uma política estratégica nacional que atenda as reais necessidades da sociedade.


Autora: Fernanda das Graças Corrêa

Número de páginas: 284

Editora: Capax Dei

Edição: 2ª

ISBN: 978-85-98059-15-0

Preço: R$ 50,00



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Fernanda das Graças CorrêaUniversidade Federal Fluminense (UFF)
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP)

Instituto de Estudos Estratégicos (INEST)
www.reebd.org
E-mail (1): fernanda.das.gracas@hotmail.com

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