Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 25 de maio de 2010

GEHB ** ARTIGO - História, Memória e Sociabilidades Africanas.Por Ubiracy de Souza Braga

 

História, Memória e Sociabilidades Africanas.Por Ubiracy de Souza Braga

Mama África é mãe solteira: Mama mama hue eee... Por Ubiracy de Souza Braga, sociólogo, Cientista Político e Dr. em Ciências (USP). Professor da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Com a proximidade do campeonato mundial de futebol que envolve o continente africano, particularmente sediado pela África do Sul, antes de ensejar alvíssaras, no que se refere à segurança pública e ao desempenho das nações e nacionalidades envolvidas na competição, queremos reiterar outras palavras, para não perdermos de vista a disseminação de valores globais em uma mistura de influências européias obscuras tais como: racismo, apartheid e segregação social, no que se refere ao continente história (Braudel, 1958; 1990), memória (Bergson, 1988; 2001) e, sobretudo, ao fato de que desse ponto de vista, tendemos a prestar especial atenção às diferenças existentes entre os países ocidentais, mas o verdadeiramente importante é a diferenciação e a permanência entre aquelas nações e o resto do mundo globalizado.
Como é sabido, as filosofias da história se situam no prolongamento de toda fantasia ciclóide rítmica. Historiadores do progresso como Hegel ou Marx, historiadores do declínio como Spengler procedem todos da mesma maneira, que consiste simultaneamente em repetir fases temporais que constituem um ciclo, e por outro lado em contrastar dialeticamente as fases do ciclo assim constituído. Para Hegel como para Marx a história apresenta fases de teses e de antíteses bem delimitadas, para Spengler – indo buscar inconscientemente o seu vocabulário classificador à astrobiologia – a história oferece à meditação "estações" de vida e de morte, primaveras e invernos bem caracterizados. Para todos, esses contrastes têm o poder de se repetir, de se cristalizar em verdadeiras constantes históricas.
O modo do pensamento histórico é o do sempre possível presente na narração, da hipotipose do passado. Não deriva a "compreensão" em história do fato de que eu posso sempre moldar a minha reflexão presente e a trama da minha meditação pela lógica das décadas passadas? A analogia ou homologia muda simplesmente de nome e chama-se aqui método comparativo. O imaginário seja individual (o sonho) ou coletivo (os mitos, os ritos, os símbolos) quer ainda mais que um presente da narração, pois a compreensão exige que os contraditórios sejam pensados, ao mesmo tempo e sob a mesma relação numa síntese hegeliano-marxista.
A primeira observação que nos sugere este enfoque hegeliano-marxista é que o curso do que resultou ser a "preparação" para a industrialização ocupou um espaço histórico muito prolongado e está irremediavelmente ligada à natureza global da civilização européia tal como surgiu da Idade Média a absurdidade do mito, como a do sonho, provém justamente da sobredeterminação dos seus motivos explicativos. O fato de que a irrupção tivera lugar na Europa, lembra-nos as palavras do Hegel de 1807, quando afirma que o "europeu sabe de si", na medida em que "o homem sabe o que ele é". Se os homens "falam mal de conhecer é porque não sabem o que fazem". Ipso facto quando Hegel afirma sobre a filosofia em geral, que "a coruja de Minerva só levanta vôo ao anoitecer" ("die Eule der Minerva beginnt erst mit der einbrechenden Dämmerung ihren Flug"), vale somente para uma filosofia da história, ou seja, é verdadeiro para a história e corresponde à weltanschauung dos historiadores.
Assim, conhecer-se, converter-se a si mesmo no objeto (do conhecer próprio) e o fazem relativamente poucos e em segundo lugar, o ponto de vista geográfico europeu onde aconteceu em concreto. Em realidade, graças a sua posição geográfica e insular e a possessão do tipo adequado de recursos disponíveis, o primeiro ato se representou no cenário britânico, como é sabido, com o uso do dinheiro, a existência de mercados, o crescimento do comércio e o estabelecimento de vínculos comerciais no processo civilizatório amplificado no mundo exterior. E como alternativa, basicamente para Portugal, aparecia o oceano Atlântico como meio de comunicação que o favorecia por sua posição geopolítica e a primazia da construção náutica, leve e, portanto ligeira. E assim lançaram-se suas primeiras unidades navais. Como é sabido, "terras africanas" asiáticas e americanas sentiram "o peso de suas botas". A campanha começou pela extensa costa africana. Ceuta (1415) ao Norte do continente foi a primeira "agraciada". Depois seguiram as ilhas de Madeira (1425), Açores (1427) e Cabo Verde (1434). Posteriormente, Senegal, Serra Leoa (1441) e a Costa do Ouro (depois Gana), de onde se estenderam pelo Congo (1482) contornando o Cabo da Boa Esperança (1488), Cidade do Cabo, na África do Sul, até atingir a Índia, e culminar, em 1500, com a invasão e colonização dos povos indígenas nesse imenso território posteriormente chamado Brasil.
De acordo com Georges Balandier (1964; 1971), sociólogo francês que estudou sobretudo a sociologia da África negra, os Estados africanos engendraram uma história cheia de peripécias. Um grande número dentre eles desapareceu, deixando, porém, subsistir modelos de definição e de organização do poder público que afeta os modelos de organização ou que afetam os modelos "importados" no momento da descolonização -, diversos se mantiveram, entre eles oMossi, constituído no Alto-Volta nos séculos XIV e XV, figurando como um enclave no interior das unidades resultantes da partilha colonial, anteriormente ensejada com o terrível Tratado de Tordesilhas em 1494, a maior divisão de terras entre duas nações imperialistas em todos os tempos. Tanto esse desaparecimento, como essa permanência coloca problemas que nós estamos em condições de definir, mas que ainda não receberam soluções que permitissem melhor qualificar a natureza e a especificidade da história africana.
Etnicamente falando, vejamos o que nos intue o cantor e compositor paraibano Chico Cesar a respeito: "Mama África (a minha mãe) é mãe solteira,/É mãe solteira e tem que fazer mamadeira todo dia,/Além de trabalhar como empacotadeira nas casas Bahia./Mama África tem tanto o que fazer, além de cuidar neném/.Além de fazer denguim, filhinho tem de entender, mama África vai/E vem, mas não se afasta de você./Quando mama sai de casa seus filhos se olodunzam, rola maior jazz,/Mama tem calo nos pés,/Mama precisa de paz, mama não quer brincar mais filhinho/Dá um tempo, é tanto contratempo no ritmo de vida de mama"(cf. Chico Cesar, Aos Vivos,1995).
Isto porque o capital é uma relação social entre pessoas, relação que se estabelece por intermédio de coisas. Melhor dizendo, disto resulta que tais relações se convertem em mercadorias porque são os produtos dos trabalhos privados executados com independência uns dos outros. Para os trabalhadores as relações de seus trabalhos privados parecem o que são, isto é, não relações sociais imediatas das pessoas em seus trabalhos, senão relações sociais entre coisas. Só em seu intercâmbio os produtos do trabalho adquirem como valores, uma existência social idêntica e uniforme, distinta da material e uniforme que têm como objetos de utilidade. Esta divisão do produto do trabalho em objeto útil e objeto de valor se ampliam na prática quando o intercâmbio adquire bastante extensão e importância, de modo que os objetos úteis se produzam com vistas ao intercâmbio e seu caráter de valor tenha-se já em conta em sua mesma produção. O futebol, em sua dimensão simbólica e econômica globalizada, mediatizada pelas relações competitivas entre nações e nacionalidades demonstra cabalmente como se dão tais relações sociais e de produção no imaginário individual e coletivo, distribuídas através das redes mundiais de televisão.
Enfim, os acontecimentos que, no curso da história social e política, atingiram o mundo negro, a partir de sua relação periférica com mundo, tiveram repercussões internas como "la longue durée" (Braudel, 1958). A África central que, por motivos de ordem demográfica, parece ser a região aparentemente mais "protegida", foi, no entanto, cenário de numerosas migrações nos séculos XVII e XVIII. Muitas vezes de grande amplitude e atingindo numerosos efetivos, elas impuseram nova distribuição e composição das etnias e contínua reconstrução social, que "não para de se destruir para se reconstruir" (Braudel); por isso, tornam-se difícil encontrar, imediatamente, todos os elementos para sua explicação. As ilustrações poderiam ser multiplicadas; levariam à mesma conclusão: a gênese social e cultural africana nunca esteve inativa; ela teve, constantemente, de produzir as sociedades e as culturas negras manipulando, ao mesmo tempo, os dinamismos internos e os dinamismos que decorrem do relacionamento com a "circunvizinhança".
Conquanto se alguém merece o título de "pai do novo imperialismo", esse homem é provavelmente Leopoldo II, rei da Bélgica. Em 1876 Leopoldo tomou posse do rico território do rio Congo, na África, demograficamente 10 vezes maior do que a Bélgica, e conservou-o praticamente sob o seu domínio pessoal até 1908, quando o vendeu por "gorda quantia" ao governo belga. Pouco depois de Leopoldo II ter dado o exemplo, a Inglaterra e a França começaram a mostrar um interesse mais profundo que nunca pelo desmenbramento da África. A primeira estabeleceu um protetorado no Egito por volta de 1882 e subseqüentemente apossou-se do Sudão Egípcio, da Rodésia, de Uganda e da África Oriental Inglesa a título de colônias. Em 1902, ao cabo de três anos de guerra, os ingleses lograram conquistar as repúblicas bôeres (Estado Livre de Orange e Transval), que em 1909 foram anexadas à Colônia do Cabo e a Natal para formar o domínio da África do Sul, com governo próprio. Os planos da França relativos ao território africano já vinham desde 1830, quando esse país estabeleceu o controle sobre alguns portos argelinos. Em 1857 os franceses tinham conseguido conquistar e anexar o resto da Argélia. Mas os seus esforços para fundar um império no continente negro não tomaram realmente vulto senão em 1881. Nesse ano ocuparam a Tunísia e a partir de então instalaram-se progressivamente no Saara, no Congo Francês, na Guiné Francesa, no Senegal e no Daomé. Em 1905 quase todos os melhores territórios da África achavam-se monopolizados pelos belgas, ingleses e franceses e outros em menor escala.
Historicamente falando, decorre da descoberta do ouro e da prata nas Américas, a extirpação, escravização e enterramento das populações autóctones nas minas, o começo da Conquista e pilhagem nas Índias Orientais, a transformação da África numa espécie de coutada para a caçada comercial à "peles-negras" assinalam o despontar da era capitalista. Estes processos idílicos são e representam, pois, o ponto mais importante da acumulação primitiva. No seu seguimento, vem a guerra comercial das nações européias, que "tem como teatro todo o globo terráqueo". Daí ser possível admitir Marx como o precursor da crítica analítica da idéia em sua progênie, hoje comum, daglobalização. Ela começa com a revolta da Holanda contra a Espanha, assume dimensões gigantescas com a guerra anti-jacobina da Inglaterra e continua ainda com as guerras do ópio contra a China etc. Marx refere-se noutro lugar que a "razão desta erupção foi indiscutivelmente proporcionada pelo canhão inglês que lançou à força sobre a China essa droga soporífera chamada ópio".
Desse ponto de vista o relato de Edward McNall Burns, no livro História da Civilização Ocidental (1967) demonstra particularmente o início da disputa pelo território africano, assim como posteriormente Eugene Genovese, no livro A Economia Política da Escravidão (1976), afirma que o termo escravidão aplicado às sociedades da África Ocidental poderia facilmente "levar-nos a mal-entendidos", uma vez que "os escravos funcionavam na economia destas sociedades sem nenhuma desvantagem especial". Excluindo-se a remota possibilidade de uma execução ritual, antropológica e antropofagicamente falando, o pior que um escravo sofria era ter que permanecer como um pária que podia ser transferido de uma propriedade para outra por meio da venda. Daí segue-se duas conclusões importantíssimas, geralmente negligenciadas pela antropologia colonialista inglesa e de resto a culturalista norte-americana: os africanos ocidentais seautodisciplinaram para o trabalho agrícola; a transferência de um escravo de um senhor africano para um senhor europeu significava uma profunda mudança na natureza e na extensão de suas obrigações do ângulo da reprodução ampliada.
Leo Huberman para discordar da idéia de "riqueza das nações", no pioneiro livro História da Riqueza do Homem (1974) já nos advertia que "estamos tão acostumados a ver o mapa da África colorido em vários tons, para mostrar a propriedade de diferentes países europeus que facilmente nos esquecemos de que nem sempre foi assim". Contudo, para Eric Williams, em seu livroCapitalismo e Escravidão (1978), o conceito de sociedade escravista foi formulado por Finley, pois se refere a um tipo de sociedade para a qual a escravidão é uma "instituição essencial", tanto para a produção quanto para o estilo de vida nelas existentes. Segundo Finley no ensaio A Peculiar Instituition? (1976), na história só houve cinco sociedades deste gênero: na antiguidade, a grega, a românica clássica, e, na era moderna e contemporânea, a brasileira, a caribenha e a sulista dos Estados Unidos da América.
Contudo, diferentemente de outros países ditos "em desenvolvimento", como se desenvolver-se, hegelianamente falando, não fosse "vir a ser aquilo que se é", a África do Sul tem antigas e sólidas relações com países ocidentais, e há muito é alvo das forças globalizantes emanadas (o que psicanaliticamente falando lembra-nos odor, "ordeur") da Grã-Bretanha, dos Estados Unidos e de outras regiões. Em muitos aspectos, o período da apartheid na história da África do Sul pode ser visto como um hiato de firme resistência a muitas idéias, atitudes e tecnologias globais, mas fundamentalmente ocidentais que surgiram no restante do mundo após a segunda Guerra Mundial. Em vez de se voltar para a igualdade racial, como lembra-nos Ann Bernstein, quando se pergunta: "pode a África do Sul ser mais que um subproduto do ocidente?", o governo da apartheid reafirmou e fortaleceu as práticas de discriminação e segregação; em vez de se integrar e adotar novas tecnologias e práticas administrativas, a África do Sul se isolou, introduziu a televisão apenas em 1970, como ocorrera com a ditadura em sua progênie castellista brasileira, para na Copa de 1970 quando bradavam: "noventa milhões em ação, prá frente Brasil do meu coração, todo juntos vamos…", mas fracassamos na modernização de muitos aspectos da sociedade. Conquanto a introdução da democracia na África do Sul tenha ajudado a restabelecer o lugar do país na comunidade global e na esfera de influência política do Ocidente, mais uma vez revelando um país que é claramente aberto a muitos tipos de forças sociais e políticas globalizantes.
Enfim, para sermos breves, em muitas regiões da África, diferentes escolas de pensamento argumentam que uma "personalidade africana e um sistema de valores sobreviveu em formas menos evidentes e sublinham os efeitos superficiais da dominação colonial". Ipso facto apenas quando essa identidade cultural africana suprimida for revivida a África será capaz de se livrar do complexo de inferioridade e da falta de confiança provocada pelo colonialismo. Isso pode ser visto no conceito de "negritude" e na idéia de um "renascimento africano", hoje presentes em muitos círculos. Muitos intelectuais acreditam firmemente que existe algum conteúdo fundamental de cultura africana em contraste com valores e práticas econômicas ocidentais e européias. Essa latente identidade cultural africana de fato existe e tem o potencial de criar um "modelo alternativo de desenvolvimento", aqui fora do discurso político de "sustentabilidade", ou, algum tipo de basemotivacional para o desenvolvimento. E com a chegada da Copa do Mundo nestes dias, se a análise social for de fato pessimista, pode estar correndo o risco de perder sua força sob o impacto da disseminação das influências e forças globais. Este, porventura poderá ser o principal aspecto negativo sobre a noção conceptual de um renascimento africano.
Enfim, a démarche de Nelson Mandela, para o que nos interessa, foi descrita com exemplaridade por Richard Stengel (2010), editor-chefe da revista Time, na entrevista que cobriu os três anos que antecederam a primeira eleição democrática no país, o início das lutas pela liberdade e os 27 anos em que esteve preso, incluindo seu casamento aos 80 anos, descritos no livro Os Caminhos de Mandela. Lições de Vida, Amor e Coragem (2010). De outra parte, no filme Invictus, o ator-cineasta Clint Eastwood (EUA, 2009), trata da inspiradora história de como Nelson Mandela uniu forças com o capitão da equipe de rúgbi da África do Sul, François Pienaar, para ajudar a unificar a nação. Recém eleito, o presidente Mandela sabe que seu país permanece dividido racial e economicamente após o fim da apartheid. Acreditando ser capaz de unificar politicamente as etnias por meio da linguagem universal do esporte, Mandela apóia o aparentemente desacreditado time da África do Sul na Copa de Rúgbi de 1995, que faz uma incrível campanha até as finais. A nação sediará a Copa do Mundo de futebol em 2010 o que jogará importantíssimo papel nessa direção. Se devemos sempre abrir o olhar para o horizonte que nos mostra a estrada, devemos também compreender que não existe um lugar onde o horizonte acabe.
Bibliografia
BALANDIER, George, África Ambígua. Buenos Aires: Sur, 1964.
_____________, Sociologie Actuelle de l`Afrique Noire: Dinamique Sociale en Afrique Central. Paris: PUF, 1971.
BERGSON, Henri, Ensaios sobre os dados imediatos da consciência. Lisboa: Edições 70, 1988.
____________, Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BRAUDEL, Fernand, "Histoire et sciences sociales: la longue durée". In: Annales (Économies, Societés, Civilisations), vol. 13, n° 4, 1958.
____________, A história e as ciências sociais. Porto: Presença, 1990.
BURNS, E. Bradford (ed.), A Documentary History of Brazil. Nova York, 1967. CANEDO, Letícia Bicalho, A Descolonização da Ásia e da África. São Paulo: Atual, 1994.
CASCUDO, Luís da Câmara, Made in África. Rio de Janeiro: Editora Brasiliense, 1965.
CORNEVIN, Marianne, Apartheid, Poder e Falsificação Histórica. Lisboa: Edições 70, 1979.
FREYRE, Gilberto, Social Life in Brazil in the Middle of the 19th Century. Tesis PhD. University Columbia, 1923.
______________, "Aspectos da Influência Africana no Brasil". In: Cultura, n° 23, MEC, 1976.
GENOVESE, Eugene, A Economia Política da Escravidão. Rio de Janeiro: Palas, 1976.
HEGEL, G. W. F., Fenomenologia dello Spirito. Florença: La Nuova Itália, 1973, 2 vls. _____________, System der Wissenschaft/Phänomenologie des Geistes. Frankfurt am Main; Suhrkamp, 1986.
MEILLASSOUX, Claude, Antropologia da escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1995.
STENGEL, Richard, Os Caminhos de Mandela. Porto Alegre: Editora Globo, 2010.
WILLIAMS, Eric, Capitalismo e Escravidão. Rio de Janeiro: Palas, 1978.
*

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Arquivo do blog

Seguidores do Grupo de Estudos da História do Brasil - GEHB.