Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Revista da UFMG recebe artigos para sua próxima edição

 


Revista da UFMG recebe artigos para sua próxima edição
Fonte: Agência de notícias da UFMG
A publicação tem caráter multidisciplinar, amplo e aberto a trabalhos produzidos pela comunidade interna e externa
A Revista da UFMG recebe, até 31 de março, artigos para o seu próximo número (edição 20), que abordará o tema Cidades, em suas múltiplas dimensões. A publicação foi relançada no final do ano passado como veículo de divulgação científica e reflexão histórica.
Segundo a professora do Instituto de Geociências (IGC) e integrante do Conselho Editorial da Revista Heloisa Moura Costa, a revista possui caráter multidisciplinar, amplo e aberto a trabalhos produzidos pela comunidade interna e externa à Universidade.
A publicação conta com conselho editorial fixo e comissão editorial variável, cujos membros são convidados a cada edição, de acordo com o tema escolhido para o dossiê central.

Normas
As contribuições serão avaliadas pelo conselho editorial e por pareceristas ad hoc [convocados especialmente para essa finalidade], reservando-se o direito da publicação de propor modificações com o objetivo de adequar os artigos e demais trabalhos aos seus padrões editoriais.
O crédito dos autores deve conter titulação e filiação institucional. Os textos encaminhados à Revista devem ser apresentados em Word, máximo de 25 páginas, fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinhas de 1,5, margens de 3 cm e formato A4. O texto deve estar acompanhado de resumo de até 120 palavras e três palavras-chave, em português e inglês. Citações com até três linhas devem constar no corpo do texto, entre aspas. A partir de quatro linhas, devem ser colocadas em destaque, sem aspas, com corpo de fonte 10 e margens recuadas em quatro centímetros à esquerda.
Quadros e tabelas devem ser inseridos e indicados no texto. Devem ser também enviados em arquivos separados nas extensões doc ou xls. O mesmo procedimento deve ser adotado em relação às figuras (mapas, gráficos, ilustrações e fotos). Além de indicadas e inseridas no texto, devem ser remetidas em arquivos separados, com resolução de 300 dpi, e tamanho mínimo de 10 x 10cm. Preferencialmente, gráficos devem ser enviados em formato que permita a edição (por exemplo, com extensão xls), para que sejam adequados ao projeto gráfico da revista. As imagens, como fotos e ilustrações, dentre outras, devem ser acompanhadas de autorização para publicação de seus respectivos autores.

Referências bibliográficas devem obedecer aos critérios estabelecidos pela NBR 10520 e pela NBR 6023, da ABNT, de agosto de 2002.

A Revista
Produzida com apoio do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat) e do Centro de Comunicação (Cedecom), a Revista da UFMG é uma das mais antigas entre as publicações do gênero produzidas por universidades brasileiras. Criada em 1929, teve sua circulação interrompida em 1969. Foi relançada em 14 de dezembro de 2012 com caráter transdisciplinar - e terá periodicidade semestral, com edições temáticas.
Os artigos devem ser enviados para o email revistadaufmg@ufmg.br ou para o endereço: UFMG - Faculdade de Ciências Econômicas. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional. Av. Presidente Antônio Carlos, 6.627 - sala 3011, campus Pampulha. CEP: 31270-90, Belo Horizonte - MG (aos cuidados de Lucília Niffinegger). Outras informações pelo telefone (31) 3409-7231.

(Agência de notícias da UFMG)

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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    Simpósio História & Música

                        Prezados(as) colegas,
                 Já desponta no horizonte a realização do XXVII Simpósio Nacional de História da Anpuh, programado para Natal, entre 22 e 26 de julho. Pela sétima vez consecutiva, nós coordenaremos o Simpósio Temático História & Música (n. 056).
                 Por isso mesmo queremos lembrar a todos(as) os(as) interessados(as) que, como diria Cazuza, "o tempo não para" e as inscrições (mediante a apresentação de texto completo que figurará nos anais do evento) estão prestes a se encerrar. O prazo para tanto expira na data fatídica de 31 de março.
                 A seguir indicamos o caminho das pedras para quem queira proceder à sua inscrição e reproduzimos a proposta aprovada pelo comitê científico da Anpuh (excluída, aqui, a bibliografia).
                 Abraços.
                 Prof. Dr. Adalberto Paranhos (UFU)
                 Profa. Dra. Tânia da Costa Garcia (Unesp-Franca)
    Proposta: Esta proposta representa um desdobramento de outros seis simpósios temáticos que se realizaram, inicialmente, no XXIV Simpósio Nacional de História (2007) e, em seguida, no XIX Encontro Regional de História da Anpuh-SP (2008), bem como no XXV Simpósio Nacional de História (2009), no XX Encontro Regional de História da Anpuh-SP (2010), no XXVI Simpósio Nacional de História (2011) e no XXI Encontro Regional de História da Anpuh-SP (2012). Trata-se, portanto, de consolidar e ampliar as discussões que convergem para o exame das relações entre História & Música, valendo-se, para tanto, do acúmulo de experiências adquiridas ao longo dos últimos anos.
    Já há algum tempo, como que tateando novos caminhos, os historiadores têm procurado incorporar ao arsenal de recursos de pesquisa outras linguagens, para além das habituais. Esse ato, próprio de quem se lança ao desafio de experimentar novos sabores dos saberes, resultou numa bibliografia, de produção mais ou menos recente, que valoriza objetos de estudo normalmente postos à margem pela academia até os anos 1970/1980. Nessas circunstâncias, a música (com especial destaque para a música popular) vem assumindo crescente importância como fonte documental ou como objeto historiográfico, respondendo por uma parcela dos esforços daqueles que se empenham em insuflar novos ares nas pesquisas históricas.
    Independentemente da tendência – bastante evidente no caso de historiadores, cientistas sociais e profissionais da área de literatura – de se concentrar o foco de análise quase exclusivamente, ou pelo menos de forma prioritária, nas letras das canções, a complexidade do trabalho com música conduziu muitos pesquisadores a trilhar caminhos distintos. Sem que se colocasse no primeiro plano o estudo de natureza especificamente musicológica, passou-se, mais e mais, a atentar para os modos de articulação entre melodia e texto, ou para as relações de complementaridade e/ou de oposição que as letras entretêm com outros elementos da obra musical na sua realização histórica ou no seu fazer-se.
    Justificativa: Cada vez mais se difunde a consciência de que as palavras que, aparentemente, injetam sentido numa canção não deixam de se submeter, numas tantas situações, a um processo de dessignificação e/ou de ressignificação, ou, como queira, de reapropriação. Dito de outra maneira, evidenciou-se que o sentido das letras das canções é cambiante, muda, por vezes, com o tempo, na dependência do contexto histórico-musical em que ressurgem. Enfim, quando não permanecemos reféns da mera literalidade das letras, estamos aptos a compreender que nenhum significante se acha irremediavelmente preso a um significado único, esvaziado de historicidade.
    Em meio aos avanços vivenciados na pesquisa histórica com música, outra conclusão, não menos relevante, apontou para a necessidade de atribuir o devido peso analítico à performance. Ganhou força a ideia de que interpretar implica também compor. Por outras palavras, quando alguém canta e/ou apresenta uma música, sob essa ou aquela roupagem instrumental, atua, num determinado sentido, não como simples intérprete, mas igualmente como compositor. O agente, no caso, opera, em maior ou menor medida, na perspectiva de decompor e/ou recompor uma composição, o que ocorre de modo consciente ou inconsciente.
    Este quadro, aqui desenhado em rápidas pinceladas, nos fornece um breve painel das potencialidades e da riqueza do trabalho do historiador preocupado com a tarefa de deslindar as relações que delineiam conexões possíveis entre música e o contexto histórico sociopolítico mais geral. Envolve ainda, por certo, reflexões de caráter fundamentalmente metodológico a respeito dos usos que se podem fazer da canção popular para a análise crítica da realidade histórica e/ou da própria história da música popular.

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      quarta-feira, 13 de março de 2013

      Revista Memórias lança novo site




      Revista Memórias lança novo site
      FONTE: Assessoria de Imprensa do IOC/Fiocruz
      De olho na comunidade científica internacional, site investe na interação com o usuário ao permitir buscas no acervo e a criação de um perfil para receber sugestões de leitura
      Nos últimos cinco anos, a revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alcançou projeção internacional ao se consagrar como o principal periódico científico brasileiro e o mais importante da área de ciências biológicas e biomédicas da América Latina. Com atuais 2.147 pontos de fator de impacto segundo o Institute for Scientific Information (ISI) Web of Knowledge, órgão internacional responsável por avaliar a relevância das publicações deste gênero, a revista inaugura nova fase com a reformulação do seu site. A modernização foi financiada pelo edital 'Apoio a reformulação de periódicos científicos e tecnológicos institucionais - 2010' da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). O lançamento aconteceu nesta sexta-feira, 8 de março, no tradicional Centro de Estudos do IOC.
      Inéditas, as novas funcionalidades investem na interação com o visitante. O leitor poderá criar, por exemplo, um perfil para cadastrar seus temas preferidos e receber sugestão de artigos. Uma nova ferramenta de busca facilita e estimula pesquisas no acervo. "Tudo reunido em uma interface moderna e amigável, inspirada nos portais das revistas científicas mais importantes do mundo", garante o editor da publicação, o pesquisador Ricardo Lourenço.
      A principal missão do site é divulgar a revista fora do Brasil, atraindo novos leitores e, consequentemente, mais autores internacionais. "Vamos mostrar que a Memórias é um veículo bom, seguro e rápido para a publicação de trabalhos. Queremos atrair mais autores que desenvolvem pesquisa na Ásia e na África, por exemplo, onde doenças parasitárias são ainda muito importantes", realça Lourenço. Outra expectativa é ampliar o leque de temas abordados. "Temos recebido poucas contribuições relativas a estudos internacionais sobre doenças bacterianas como tuberculose e hanseníase", pontua.
      De acordo com a editora executiva, Hikmat Zein, muitos pesquisadores brasileiros e estrangeiros ainda enxergam a Memórias como uma revista restrita aos estudos do IOC. "Essa modernização vai permitir uma mudança na nossa imagem - de institucional para internacional", aposta.

      Novos recursos
      A partir de agora, o site permite uma busca por palavras-chaves dentro do acervo, composto por mais de quatro mil artigos. O visitante tem, ainda, a possibilidade de cadastrar temas de interesse por meio da criação de um perfil de acordo com seu vínculo com a publicação: autor de artigos, revisor ou apenas leitor. Desta forma, o próprio sistema irá sugerir a leitura de estudos relacionados e mais populares.
      Pesquisadores interessados em integrar o time de revisores da revista poderão se candidatar por meio do site. Como a Memórias é uma revista pública, financiada pelo governo e de acesso gratuito, o serviço de revisão não é pago. "Exigimos que cada artigo seja visto por dois pesquisadores referências no assunto e, preferencialmente, estrangeiros. Vez ou outra, temos dificuldades em encontrar os melhores ou mais especializados, e o site vai nos ajudar a formar um banco de voluntários", conclui Hikmat.

      Um século de história
      Criada em 1909 pelo próprio Oswaldo Cruz, a Memórias vem passando por mudanças editoriais e estruturais iniciadas em 2007. Desde então, o recebimento de artigos aumentou em 20% e a revista subiu um ponto no ISI. A trajetória ascendente da publicação, que faz verdadeiro contraste com o cenário de baixo impacto da produção científica nacional, foi destacada no 3º Seminário de Avaliação do Desempenho dos Periódicos Brasileiros do Journal Citation Reports de 2011, realizado no segundo semestre de 2012.
      O periódico ganhou seu primeiro site em 1996 e, em 2007, adotou o sistema de submissão online de artigos Open Journal Systems (OJS). A medida simplificou o processo editorial ao substituir o envio de manuscritos pelo correio, gravados em CD. Em 2008, o site passou a contar com o Sistema Identificador de Objetivo Digital, o DOI (do inglês Digital Object Identifier), que permite a certificação dos textos e das obras publicadas na internet e a proteção dos direitos autorais.
      Já em 2009, todo o acervo digitalizado foi hospedado no portal da Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a maior parte também está disponível no PUBMED, permitindo o acesso gratuito a estudos pioneiros realizados por cientistas que marcaram o último século, como Carlos Chagas, Gaspar Vianna, Leônidas Deane, Adolpho Lutz e outros. "A partir de agora, as edições também ficarão armazenadas no próprio site da Memórias, um estímulo a mais para que o visitante navegue pelo site", explica Hikmat.
      No início de 2012, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da própria SciELO, a Memórias migrou para a plataforma ScholarOne, utilizada pelos mais importantes periódicos do mundo. Além de contar com um sistema de submissão amplamente difundido entre os pesquisadores, o ScholarOne permite que autores enviem seus manuscritos com mais segurança e qualidade, facilitando a realização de cobranças de revisão por meio do envio de e-mails automáticos.

      (Assessoria de Imprensa do IOC/Fiocruz)

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        Divulgação de Congresso sobre o Rock



        Estimados colegas,

        Pedimos a gentileza para que enviem para suas listas a chamada deste inédito congresso sobre o Rock no Brasil.
        Muito obrigado,
        Alexandre Felipe Fiuza
        Coordenador Geral do I Congresso Internacional de Estudos do Rock
        O Colegiado de Pedagogia e o Mestrado em Educação/ Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, com o apoio dos Programas de Pós-Graduação em História e Letras, e os Colegiados de Pedagogia do Campus de Francisco Beltrão e de Letras do campus de Cascavel, convidam a todos a participarem do I Congresso Internacional de Estudos do Rock, que se realizará na UNIOESTE, na cidade de Cascavel, entre os dias 25 e 27 de setembro de 2013. Trata-se do primeiro evento exclusivamente voltado ao rock no Brasil. Já conta com a confirmação da presença de grandes especialistas como Arthur Dapieve, Juan Pablo González (Chile), Sérgio Pujol (Argentina), Guilherme Bryan, Rodrigo Merheb, entre outros. Nesta primeira edição haverá uma comemoração em relação aos 40 anos do grupo Secos & Molhados e seu primeiro disco, contando com a presença do criador e líder da banda, João Ricardo.
        As inscrições com e sem apresentação de trabalho já estão abertas e devem ser realizadas através do site: http://www.congressodorock.com.br/evento/
        As inscrições de trabalhos com resumo estão abertas somente até dia 10 de abril.
        O evento contará com conferências, sessões de conversas com músicos, comunicações orais e orais-musicais, oficinas, apresentação de bandas locais, exposição de artes, ciclo de cinema, entre outras atividades. Participem!



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          terça-feira, 12 de março de 2013

          Após abolição, negro foi excluído do mercado de trabalho




          Após abolição, negro foi excluído do mercado de trabalho
          Entre 1912 e 1920, a população negra da cidade de São Paulo perdeu postos de trabalho, foi prejudicada por leis municipais que de forma explicita ou não a proibiam de exercer certas profissões, além de ter sido retirada de terras onde desenvolviam a agricultura de subsistência. "Esses fatores podem ser considerados indícios de que houve uma construção ideológica gestada pelas elites que visava a exclusão do negro da sociedade brasileira", aponta o pesquisador Ramatis Jacino, professor do ensino médio, em sua tese de doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

          Lei Municipal de 1886 proibia escravos do exercício de algumas profissões
          Jacino analisou cerca de 43 mil boletins de ocorrência emitidos na cidade na segunda década após a abolição da escravatura, entre 1912 e 1920. "Com o fim da escravidão, os únicos documentos oficiais que mencionavam a cor da pele e a profissão exercida eram os boletins de ocorrência da polícia", explica. O pesquisador também analisou anúncios de jornais da época e alguns processos criminais.
          No mestrado, que abordou o mesmo tema, a análise esteve focada na população negra que vivenciou o período pré e pós abolição. Jacino pesquisou os anos de 1872 e 1890 (datas em que houve recenseamento na cidade) e pode verificar quais profissões os negros exerciam na época. A maioria eram ligadas à baixa qualificação e mal remuneradas: trabalhadores domésticos, criados, ama-secas, jornaleiros, carregadores, operários da construção civil, artíficies, parteiras, etc, mas havia também alguns jornalistas, professores e intelectuais.
          Já no doutorado, sob a orientação da professora Vera Lúcio Amaral Ferlini, da FFLCH, o foco foi a primeira geração de negros que nasceu após a abolição. O pesquisador comparou os dois períodos e ficou surpreso ao perceber que, de 1912 a 1920, com a industrialização da cidade, os negros haviam perdido as ocupações que antes exercia. Profissões de ama-seca, domésticas e criados começaram a ser exercidas por imigrantes. Isso levou a um processo de marginalização da população negra.
          Exclusão legalizada
          Para o pesquisador, esse processo de exclusão ocorreu devido a três fatores. O primeiro foi a promulgação de uma série de leis que proibia, de forma implícita ou explícita, que escravos exercessem certas profissões. "Em 1886, por exemplo, uma lei municipal determinava que as profissões de cocheiros, aguadeiros [que carregavam baldes d'água], caixeiros viajantes e guarda-livros [contadores] não poderiam ser exercidas por escravos", explica.
          O segundo motivo é que muitos escravos libertos, antes da abolição, se dedicavam à pecuária e à agricultura familiar de subsistência em lotes de terra pela cidade. Porém, o poder público determinou que esses lotes deveriam ser concedidos aos chamados "homens bons", ou seja: brancos, cristãos e pais de família. Os negros – todos excluídos desse critério – foram obrigados a abandonar as terras e a se mudar para outras regiões: as mais remotas da cidade.
          O terceiro motivo é que uma série de leis gerais acabaram por marginalizar os negros. A Lei de Terras, de 1850, determinava que a posse da terra seria feita mediante a compra. No Império, as terras eram divididas por meio de sesmarias e muitos posseiros eram brancos pobres, índios, caboclos e negros. Com a Lei de Terras, a maioria teve dificuldade em comprar os lotes.
          Segundo o pesquisador, muitos empregadores publicavam em jornais anúncios de oferta de emprego. Na maioria, explicitavam a necessidade de o candidato ser branco e imigrante (italiano, alemão), etc. "Em anúncios de grandes empresas da cidade, não encontrei um texto explícito sobre a cor do candidato. Entretanto, na composição do quadro de funcionários, a maioria era estrangeiro e havia pouquíssimos negros", comenta.
          Mito fundador
          Durante o Império (1822-1889), diz Jacino, o mito fundador do Brasil era representado pela união de brancos, negros e índios na luta contra os invasores holandeses, nas figuras de Antonio Felipe e Clara Camarão (índios), Henrique Dias (negro) e Matias de Albuquerque (português).
          Já na República, proclamada em 1889, esse mito foi alterado pelas elites e a formação do Brasil passou a ser associada à índia Bartira e ao português João Ramalho. "É mais um indício de que a intenção das elites era excluir a figura dos negros da história da fundação do país. O índio era considerado como o "bom selvagem"; já o negro era o "mau selvagem" ", diz.
          Na transição do trabalho escravo para o assalariado, intelectuais da Faculdade de Direito de São Paulo, da Faculdade de Direito do Recife, da Escola de Medicina na Bahia e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) foram construindo um discurso ideológico que foi apropriado pelas oligarquias de que a população negra não era adequada para o trabalho assalariado; que a miscigenação levava à doenças; e que os negros tinham problemas de caráter e que sua idade mental era inferior a dos brancos. "A meu ver, esse discurso tinha a intenção de branquear a sociedade. Para as elites, a sociedade moderna e capitalista que eles almejavam precisava ser branca", finaliza.
          Imagem: Wikimedia Commons
          Mais informações: email rama@usp.br, com Ramatis Jacino

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            Estudo analisa ambiguidades na obra de Aluísio Azevedo

            Usando como ponto de partida o livro O Mulato, sociólogo Rodrigo Estramanho de Almeida avalia a trajetória literária do escritor maranhense (Wikipédia)
            Estudo analisa ambiguidades na obra de Aluísio Azevedo
            12/03/2013
            Por Karina Toledo
            FONTE: Agência FAPESPO Mulato, de Aluísio Azevedo, é um livro de título coletivo. Não faz menção a um personagem ou a uma situação específica, mas a toda uma categoria humana muito importante para a compreensão do processo de formação do Brasil.
            A análise é do sociólogo Rodrigo Estramanho de Almeida no livro A realidade da ficção. Ambiguidades literárias e sociais em ‘O Mulato’ de Aluísio Azevedo, que será lançado no dia 15 de março pela Alameda Casa Editorial.
            O ponto de partida do professor e pesquisador é o segundo livro de Aluísio Azevedo, O Mulato, por meio do qual analisa as contradições que marcaram toda a trajetória literária do escritor maranhense, cuja obra costuma ser dividida pela crítica em duas categorias: a dos romances engajados, recheados de crítica social, e a das novelas folhetinescas.
            “Essa ambiguidade permanece ao longo de toda a carreira de Aluísio. O próprio escritor deixou claro, em correspondências e textos de jornais, que tinha consciência e sofria com isso. Mas eu tento mostrar que há também um fluxo de continuidade em suas obras”, disse Estramanho de Almeida à Agência FAPESP.
            Segundo o pesquisador, a crítica social está presente mesmo nos livros considerados românticos. Por outro lado, O Mulato – considerado o abre-alas do Naturalismo no Brasil – está ambientado em uma história com características do Romantismo.
            “Embora o livro possua elementos considerados típicos do Naturalismo, a construção da narrativa é, do ponto de vista formal, próxima à do Romantismo. É um autor de difícil classificação”, afirmou.
            A ambiguidade presente na ficção também estava presente na vida real de Aluísio Azevedo, contou Estramanho de Almeida. “Ele trabalhou muito ao longo da vida para viver de literatura. Foi um autor combativo, que defendia os ideais republicanos e flertava com o abolicionismo. Também criticava duramente o clero e sua relação com o governo imperial. Mas, no fim da vida, abandonou a literatura para se dedicar ao serviço público e trabalhar para o Estado que tanto criticou”, contou.
            Além de colocar em relevo as vicissitudes enfrentadas pelo escritor para viver de literatura, Rodrigo busca também definir o lugar ocupado por Aluísio Azevedo no pensamento social brasileiro.
            “Aluísio está imerso em um momento de profunda transformação da sociedade brasileira. O aparecimento do ideário republicano e da doutrina Positivista tem impacto no comportamento, nas artes e no pensamento político e social. Além disso, transformações técnicas e econômicas, com o café se tornando o principal produto do país, modificaram a forma de as pessoas pensarem o futuro, o presente e o passado. Há um conteúdo sociológico interessantíssimo na obra de Aluísio Azevedo, mas algumas questões podem passar despercebidas se a análise se prender unicamente ao aspecto formal do Naturalismo”, afirmou Estramanho de Almeida.
            O livro, que contou com auxílio publicação da FAPESP, é resultado da pesquisa de mestrado realizada por Rodrigo Estramanho de Almeida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob orientação do professor Miguel Wady Chaia.
            O pesquisador, no entanto, vem se dedicando ao estudo da obra de Aluísio Azevedo há mais de cinco anos, tendo escrito em 2007 uma análise de O Cortiço (leia mais em agencia.fapesp.br/6617).
             
            O Cortiço é uma obra da fase madura de Aluísio. Já O Mulato é seu segundo livro. Foquei agora a análise no início da carreira para compreender quais elementos já estavam presentes em seu campo semântico e na sua maneira de escrever sobre a realidade”, contou.
            Atualmente, Rodrigo Estramanho de Almeida é professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e pesquisador no Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp) da PUC-SP.
            A realidade da Ficção
            Autor: Rodrigo Estramanho de Almeida
            Lançamento: 15 de março de 2013, na Martins Fontes Paulista, Av. Paulista, 509, das 19h às 22h
            Preço: R$ 40
            Páginas: 201
            Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br
             
             
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            Em Debate - Chamada de Trabalhos


            Amigos (as),
            Solicitamos a gentileza de divulgar em suas redes de contatos a chamada abaixo.
            Lembramos que os primeiros 12 artigos aprovados serão publicados no próximo número (8) referente ao segundo semestre de 2012.




            Chamada para autores

            O Comitê Editorial da Revista Eletrônica EM DEBATE reitera que a revista aceita em fluxo contínuo submissões de artigos, resenhas, traduções e entrevistas enquadradas nas dez linhas temáticas da revista:
            1) Mundialização e blocos regionais (ex.: Mercosul, União Européia);
            2) Trabalho e ontologia social;
            3) Trabalho, urbanização e história social;
            4) Processo de trabalho, tempo digital, tempo livre;
            5) Movimento sindical e movimentos autonomistas;
            6) Capitalismo, técnica e reestruturação produtiva, emprego e desemprego, crise;
            7) Memória histórica, ditaduras e direitos humanos;
            8) Ensino de Sociologia;
            9) Ensino superior e universidade pública;
            10) Pensamento e Teoria Social.
            Os trabalhos apresentados devem ser inéditos, redigidos em lingua portuguesa ou espanhola.

            As diretrizes completas para autores estão disponíveis em:

            http://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/about/submissions#onlineSubmissions

            Instruções de submissão na plataforma SEER podem ser acessadas através do link

            http://seer.ibict.br/images/stories/file/tutoriais/tutorial_de_submissao_de_artigos.pdf


            Os Editores




            --
            Atenciosamente,
            Ms. José Carlos Mendonça
            Técnico e Pesquisador
            Universidade Federal de Santa Catarina (CFH/SPO/LASTRO)
            Doutorando em Ciências Sociais



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            Atividade nos últimos dias:
                  **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                                  Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
               
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              domingo, 3 de março de 2013

              Documentos da ditadura são retidos por ministérios (FSP, 03/03/2013)

               



              Documentos da ditadura são retidos por ministérios


              RUBENS VALENTE

              MATHEUS LEITÃO
              DE BRASÍLIA
              O governo federal retém milhares de documentos produzidos por ministros de Estado na ditadura militar (1964-1985), hoje fora do alcance imediato de pesquisadores. É o que revela levantamento feito durante quatro meses pela Folha, que visitou arquivos nos ministérios e copiou centenas de páginas.
              O material inclui avisos, memorandos, ofícios, exposições de motivos e telegramas produzidos pelas mais altas autoridades do regime militar, incluindo os então ministros das três Forças Armadas, da Fazenda e da Justiça.
              Guardados em pelo menos nove órgãos federais em Brasília, esses papéis não estão sob controle do Arquivo Nacional, que tem a tarefa de catalogar e armazenar o acervo da ditadura, nem da Comissão da Verdade, criada para investigar abusos contra os direitos humanos no período.
              O acesso a esses documentos é dificultado por uma série de deficiências dos ministérios. Alguns oferecem apenas alguns dias do mês para a pesquisa. Em geral não há local adequado para a leitura dos papéis, com exceção do Ministério das Relações Exteriores, que possui salas próprias para pesquisadores.
              A maioria dos órgãos exige que os pedidos fiquem restritos a certos períodos de tempo, o que inviabiliza um acesso amplo ao acervo. Embora tenha liberado o acesso a alguns papéis solicitados pela reportagem, o Comando do Exército se recusou a autorizar uma visita ao seu arquivo, alegando que se trata de uma "área de segurança".
              O caso da Casa Civil da Presidência da República é o mais problemático. O órgão reconheceu por escrito a existência de documentos produzidos na década de 70 pelo então Gabinete Civil, que durante cinco anos, de 1974 a 1979, esteve nas mãos do general Golbery do Couto e Silva (1911-1987), um dos cérebros do regime ditatorial.
              Mas o ministério, atualmente sob a gestão da ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), se recusou a permitir o acesso a qualquer documento, sob a alegação de falta de pessoal e tempo para analisar os papéis e verificar se incluíam "informação pessoal" que não pudesse ser divulgada.
              A Folha recorreu contra a proibição apelando à CGU (Controladoria-Geral da União), que analisa o assunto desde o dia 14 de fevereiro.
              A absoluta maioria dos documentos localizados pela reportagem não está catalogada, não tem seu conteúdo descrito e não está plenamente acessível à consulta do público.
              O Comando da Aeronáutica reconheceu a existência de dezenas de caixas de microfilmes. Num primeiro momento, a Aeronáutica autorizou a Folha a examinar o material durante sessões de 50 minutos por semana, num aparelho operado por um oficial do gabinete.
              Após duas semanas, ficou evidente a inviabilidade da pesquisa. A reportagem então solicitou cópia integral de uma lata de microfilme marcada como "confidencial", com um número indeterminado de páginas. O pedido foi feito em 17 de janeiro, e continua sem resposta até hoje.

              Editoria de Arte/Folhapress
              NO SUBSOLO
              A Folha descobriu quase por acaso a existência dessas coleções de papéis. Desde junho do ano passado, a reportagem tenta localizar na Esplanada dos Ministérios qualquer documento oficial que possa esclarecer o que ocorreu na década de 70 com os índios uaimiris-atroaris, no Amazonas. Indigenistas falam em 2.000 índios que teriam sido mortos pelo Exército num intervalo de seis anos.
              Em outubro passado, ao ser consultado se possuía papéis sobre os índios, produzidos entre 1970 e 1976, o Ministério da Justiça respondeu que o material desse período compreendia 120 volumes encadernados com cerca de 500 páginas cada um, cerca de 60 mil páginas no total. O ministério informou que o material estava em salas do subsolo do prédio em que funciona.
              A resposta sugeriu a existência de outros arquivos semelhantes. A reportagem então fez questionamentos com base na Lei de Acesso à Informação a outros ministérios e órgãos federais que pudessem conter material do gênero.
              O tratamento do governo para esses papéis não é o mesmo dado a outros documentos do período. O acervo do antigo SNI (Serviço Nacional de Informações), que está no Arquivo Nacional, pode ser consultado sem restrições, numa sala arejada e equipada com computadores.

              Enviado via iPad
              Fabrício Augusto Souza Gomes



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              Ministro tinha plano contra 'infiltração comunista' na mídia (FSP, 03/03/2013)



              FOLHA TRANSPARÊNCIA
              Ministro tinha plano contra 'infiltração comunista' na mídia
              Documento sugere que Ministério da Justiça organizou grupo de jornalistas para escrever a favor do regime
              Arquivos dizem que pagamento a esses intelectuais seria feito por 'organização particular' de São Paulo
              DE BRASÍLIA
              O Ministério da Justiça se empenhou, durante a ditadura militar, em uma guerra psicológica contra o que chamou de "infiltração comunista" na imprensa.
              A informação consta de um documento inédito, guardado no arquivo da pasta, endereçado em 1970 pelo ministro Alfredo Buzaid (1914-1991) ao general Emílio Médici (1905-1985), então presidente.
              Buzaid comandou a pasta de 1969 a 1974. No documento de janeiro de 1970, o ministro informou ao presidente: "O ministério está preparando um corpo de jornalistas ortodoxamente revolucionários, que escreverão artigos de doutrina, sueltos [comentários sobre assunto do dia], notas e demais publicações, a fim de serem distribuídos aos jornais, estações de rádios, revistas e emissoras de televisão".
              "Outros intelectuais se ocuparão com peças de teatro, de fundo moral e patriótico, criticando construtivamente os males da sociedade, de modo a competir com as peças obscenas e dissolventes, que tendem a destruir os valores éticos da família brasileira", completou.
              Buzaid tomou providências para remunerar os autores: "O pagamento a esses intelectuais será efetuado por organização particular, já em curso de formação na cidade de São Paulo".
              A documentação localizada não indica quem eram os jornalistas e intelectuais e qual organização os pagaria.
              Os documentos arquivados no ministério revelam ainda que o governo cassou os direitos políticos de centenas de brasileiros como retaliação por terem se recusado a prestar o serviço militar "por convicção religiosa".
              Os decretos eram assinados pelos ministros da Justiça com as listas dos cidadãos que a, partir dali, perderiam o direito a votar e de serem candidatos a cargos eletivos.
              Para as cassações, o governo se baseava numa emenda à Constituição baixada pela junta militar que assumiu o controle do país em 1969.
              Uma carta endereçada a dom Paulo Evaristo Arns, então bispo-auxiliar de São Paulo, demonstra a contrariedade do ministro com uma mensagem em que Arns teria deixado "transparecer sua inconformidade", segundo as palavras do ministro, com o assassinato de José Carlos Fidalgo, "num encontro com a polícia de São Paulo".
              "Lamento o ocorrido. Contudo, ao compulsar os documentos, pude perceber que se trata de elemento de alta periculosidade, com inúmeras passagens pela polícia", retrucou o ministro.
              Fidalgo, de 18 anos, foi morto a tiros em janeiro de 1970, um dia após procurar a Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo para pedir proteção policial. Ele dizia que estava marcado para morrer pelo grupo de policiais conhecido como "Esquadrão da Morte" porque, dias antes, havia baleado outro policial.
              Segundo a imprensa da época, ele era filho de Horácio Fidalgo, o "Rei da Maconha", morto pelo mesmo esquadrão em 1969, "com 40 tiros".
              Em outra carta, endereçada ao então arcebispo de Diamantina (MG), Geraldo Sigaud (1909-1999), Buzaid queixou-se da falta de vigilância de membros do episcopado a padres e leigos de suas dioceses. (Rubens Valente E Matheus Leitão)

              Enviado via iPad
              Fabrício Augusto Souza Gomes

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