Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 19 de agosto de 2012

VII Semana de História Política: Moda, Imagem & Poder

INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 10/09!









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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

PPGAS UFRJ - convida: Palestra do professor João Pacheco de Oliveira (23/8 às 9h30)


 


Prezados Colegas.
Por favor, divulguem nas suas listas.
Sidnei Peres.

O programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ, convida:
Palestra do Professor João Pacheco de Oliveira

"Meio século de história Ticuna: etnografia do regime tutelar e do protagonismo indígena"
Sala Roberto Cardoso de Oliveira
Quinta-feira, 23 de agosto às 9h30.


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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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    Periódicos nacionais disponíveis para consulta na internet


     
    Olá colegas,
    Gostaria de divulgar o site 
     http://memoria.bn.br/hdb/periodicos.aspx,
     lançado recentemente pela Biblioteca Nacional. (abre melhor com Google Chrome ou Firefox)
    Ali estão disponíveis para consulta coleções completas de periódicos extintos - incluindo importantes títulos, como Correio da Manhã, A Noite, Gazeta de Notícias, Diário de Notícias, Revista Brasileira, Revista da Semana, etc.
    Dá para pesquisar por assunto em cada um deles. Páginas podem ser salvas em JPG - evitando que sejam feitos pedidos de reprodução à BN.
    Isso tem sido uma ferramenta de pesquisa e tanto!
    Grande abraço e boa pesquisa,
    Bruno Brasil
    Coordenadoria de Publicações Seriadas da FBN
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    Atividade nos últimos dias:
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      O Continente Africano na História Política



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      quarta-feira, 8 de agosto de 2012

      Messianismo, milenarismo e profecia no mundo ibérico nos séculos XV-XVIII


      Messianismo, milenarismo e profecia no mundo ibérico nos séculos XV-XVIII

      08/08/2012
      Fonte: Agência FAPESP – O colóquio internacional "Messianismo, milenarismo e profecia no mundo ibérico nos séculos XV-XVIII" será realizado de 22 a 24 de agosto em São Paulo.
      O encontro é realizado pelo Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Cátedra Jaime Cortesão da Universidade de São Paulo e com o Laboratório de Estudos Sacralidades, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
      O colóquio tem, entre outros objetivos, o de debater diversos aspectos acerca da história dos movimentos messiânicos e milenaristas, bem como suas implicações políticas e sociais no mundo ibérico.
      O evento faz partes das atividades do projeto "As interpretações e leituras das profecias dos cinco reinos no século XVII", que investiga as relações entre os movimento proféticos da América e da Europa e é financiado pela FAPESP.
      O encontro será realizado na biblioteca da Casa de Portugal, localizada na Av. da Liberdade, nº 602, em São Paulo.
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        quarta-feira, 1 de agosto de 2012

        Documento da SBPC pedirá ao governo federal proteção aos saberes tradicionais

        Documento da SBPC pedirá ao governo federal proteção aos saberes tradicionais

        Fonte:(Agência Gestão CT&I de Notícias com informações da Agência Brasil)

        Foto: Antonio Cruz/AbrFoto: Antonio Cruz/AbrO governo federal receberá da comunidade científica um documento reivindicando proteção aos saberes tradicionais. A ação foi confirmada pela presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, na sexta-feira (27), durante o encerramento da 64ª Reunião Anual da entidade.

        "Tenho insistido na proteção dos saberes tradicionais. Na eventualidade de gerar um produto, uma inovação, deve haver um retorno para aquele que tem o saber. O conhecimento foi conservado por comunidades e hoje ainda não existe uma proteção clara", afirmou.

        O encontro da maior entidade representante da comunidade científica, realizado em São Luis (MA), contou com a participação popular. De acordo com a presidente, a reunião anual de 2012 foi uma das que mais teve debate. "Houve uma participação significativa da comunidade. Muitas vezes temos uma grande palestra e a plateia parece morta. Este ano, tivemos um envolvimento muito forte do público."

        Um dos temas com maior destaque na reunião foi o conflito entre a comunidade quilombola e a instalação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Segundo a organização do evento, 25 mil pessoas de 700 cidades de todos os Estados circularam diariamente pelo evento. Cerca de 190 trabalhos foram apresentados por estudantes do ensino médio ou profissionalizante.

        As duas próximas reuniões da SBPC já estão marcadas. Em 2013, o encontro acontecerá na segunda quinzena de julho no Recife (PE).  Em 2014, a reunião será na cidade de Rio Branco (AC).

        (Agência Gestão CT&I de Notícias com informações da Agência Brasil)

        A história social das ciências, populações locais e saberes ganha destaque no último dia da 64ª Reunião Anual da SBPC

        A história social das ciências, populações locais e saberes ganha destaque no último dia da 64ª Reunião Anual da SBPC
        Fonte: (Clarissa Vasconcellos - Jornal da Ciência)
        O processo de extração do coco babaçu, o início da assistência social no País e registros sobre expedições científicas na Amazônia foram alguns dos temas expostos.
            Uma mesa variada, com diferentes pontos de vista em relação à história social das ciências, foi um dos destaques do último dia da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que terminou na última sexta-feira (27), em São Luís. A atividade contou com Cynthia Carvalho Martins, do Grupo de Estudos Socioeconômicos da Amazônia (Gesea/Universidade Estadual do Maranhão); Luiz Otavio Ferreira, pesquisador da Fiocruz; e Heloisa Maria Bertol Domingues, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast).
            Cynthia abriu a discussão com uma palestra sobre tecnologias, saberes tradicionais e extrativismo e lembra que, "desde o início da modernidade, o debate da relação entre tecnologia e modos de vida esteve presente", incluindo até a presença da Igreja Católica, que questionava se os avanços e o progresso poderiam "degenerar o espírito".
            Hoje, lembra a pesquisadora, não se discute mais se a tecnologia é positiva e negativa, e sim "se é socialmente apropriada, no sentido de que todos os grupos sociais têm que ter acesso a ela, como forma de se inserir no progresso". Ela também questiona a "homogenização" desse progresso, "como se todos os povos tivessem que passar pelos mesmos estágios", ignorando suas formas de evolução técnica. "É um tipo de visão que aparece para justificar políticas de governo desenvolvimentistas, de ter um único tipo de tecnologia associado a um discurso", completa.        Máquinas ineficazes - Cynthia opina que também deveria estar em debate a questão de se considerar a tecnologia "uma ciência humana". Centrada no extrativismo do coco babaçu, sua reflexão lembra que até o século passado "predominava a ideia de que práticas de povos tradicionais eram vistas como atrasadas" e que nos anos 1980 e 1990 grupos passam a acionar "a identidade como fator de pertencimento, afirmando saberes tecnológicos locais", reivindicando modos de vidas diferenciados.   
            As quebradeiras de coco babaçu se inserem nesse contexto e a pesquisadora dá como exemplo a utilização do machado para extrair o coco, assim como o conhecimento para se fazer uma rede de pescador, ambas "técnicas inseridas em modos de vida". O machado é um exemplo relevante, já que, para os que estão de fora da realidade das quebradeiras, representa "algo ultrapassado".
            Porém, as máquinas inventadas até o momento não substituem a técnica tradicional do machado com a mesma qualidade. "O próprio óleo do babaçu, por exemplo, sai 'rancento' das máquinas, não serve para o consumo familiar. Atendem mais a interesses industriais que aos das quebradeiras, não são totalmente eficazes", pontua Cynthia, lembrando que o machado também tem uma importância simbólica para rituais culturais e religiosos do grupo.
        História da saúde - Por sua vez, Luiz Otavio Ferreira, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), se focou na história da assistência social no Brasil, fazendo um recorde de 1889 a 1930. O período é histórico nesse campo, pois foi quando houve "uma transformação no modelo da organização da assistência no geral". Ele ressalta que o chamado bem estar social no País "é localizado na segunda metade do século XX, quando se consolidam as políticas públicas de assistência", e que o recorte escolhido representa "uma importante transição, um período preparatório".
            Ferreira chama a atenção para a distinção entre filantropia - palavra hoje considerada até pejorativa no meio do serviço social, conforme lembra o pesquisador - e caridade. A primeira "diz respeito a valores e práticas do século XVIII, na Europa, na esteira do iluminismo e das revoluções liberais burguesas". Por outro lado, na época, a caridade estava mais associada a valores e práticas vinculadas à religião católica.
           Ele lembra que foram esses cristãos que propiciaram a "construção de um aparato de assistência", "cuja imagem mais concreta é representada pelas Santas Casas da Misericórdia", originárias no mundo ibérico. Essas casas priorizavam o atendimento a crianças abandonadas, órfãos, viúvas, leprosos, entre outros excluídos. A partir de 1850, o Estado Imperial do Brasil começa a intervir e assume o papel de intervir nesse mundo, ainda com o auxílio das irmandades.
            A laicização da assistência ocorre de vez no fim do século XIX, numa fase "denominada filantrópica", onde o Governo passa a atuar de fato sobre hospitais, asilos, cemitérios (que são deslocados das igrejas para as periferias das cidades), dando o primeiro passo para o que Foucault chama de "medicalização". Essa mudança determina a lógica médico científica, com a presença do Estado, mas também a organização da assistência pelos médicos. Porém, os assistidos priorizados continuam os mesmos, incluindo aí os fragilizados economicamente pelas mudanças na sociedade. Nessa época começam a se firmar também as especialidades médicas principais, como ginecologia, psiquiatria e pediatria, e a medicina passa por um processo de reconhecimento e legitimidade frente a outras práticas e valores relacionados à cura.
        Química e Amazônia - A mesa redonda foi fechada pela apresentação de Heloisa Maria Bertol Domingues, do Mast, que analisou 'A Química, os Produtos Naturais e o Uso dos Saberes da Amazônia', abordando o tema desde evidências do século XVIII. Apesar de não ter formação em química, Heloisa, que é historiadora, afirma que se trata de "uma ciência onipotente", presente "em todos os nossos usos."
            Ela destaca também o papel da botânica na época, quando pesquisadores como Alexander von Humboldt se aventuraram pela América do Sul. Heloisa lembra o exemplo concreto da borracha, levada para a Europa em 1735 e "transformada em objeto de pesquisa na Academia de Ciências de Paris" e de intenso estudo em seguida.
            "Isso se dá no contexto da colonização da terra, das expedições científicas e da intensificação de pesquisas em botânica, zoologia, mineralogia, geologia e etnografia", detalha. Uma época em que a riqueza natural era considerada "infinita" e quando os produtos naturais analisados eram coletados e separados de seu uso local, criando outro entendimento.
            No início do século XX, a ideia de riqueza infinita começa a ser questionada. Ao mesmo tempo, a preocupação se volta para o conhecimento que pudesse ser útil para a diversificação da agricultura, "quando se dá a maior relação entre a química e a botânica", afirma. "A botânica classificava e química analisava e decompunha [o produto] em substâncias mais simples, definindo seu valor", conta.
            As práticas também acabavam envolvendo as relações diplomáticas, pois, da mesma forma que o Brasil era um manancial para pesquisadores, o País também recebia produtos exóticos de fora, como manga, cravo da índia, canela, pinheiros e chás, que passam a fazer parte do comércio do País, conforme lembra Heloísa. Daqui, saíam fibras têxteis, fumos, tintas de plantas, madeiras, guaraná, óleos, resinas, mates, gomas e outros. Ela lembra que o cacau, explorado na Bahia, saiu da Amazônia para ser plantado no estado.
            Um dado curioso é que na época a química adaptava nomes populares das substâncias encontradas ao batizá-las com o nome científico, oferecendo "um reconhecimento relativo" aos donos dos saberes. "O interesse das expedições, que tinham também caráter econômico e político além do científico, recaía sobre as plantas exóticas. Os produtos de uso local são considerados de segundo plano, conhecidos como drogas do sertão", detalha. Essas "drogas" incluem ervas, medicamentos, cestarias e utensílios locais.
            O fim do século XIX e início do século XX ficaram marcados pelo surgimento de cursos acadêmicos sobre agricultura, pelo surgimento dos primeiros adubos (entre eles, o guano, oriundo do conhecimento tradicional peruano) e o nascimento de grandes empresas químicas na Europa e da indústria farmacêutica na Alemanha. Ela lembra também a chegada de Paul Le Cointe a Belém, instalando a primeira escola química da região.

        (Clarissa Vasconcellos - Jornal da Ciência)

        domingo, 29 de julho de 2012

        The Dissonant Lives of Brazilian Black Non-Samba Singers


        História Oral
        O artigo The Dissonant Lives of Brazilian Black Non-Samba Singers, do jornalista, historiador e pesquisador da USP Ricardo Santhiago, foi escolhido vencedor do 2012 Oral History Association Article Award, prêmio bienal concedido a trabalhos que oferecem contribuição teórica, metodológica e temática significativa à área de história oral. O prêmio nunca havia sido vencido por um pesquisador latinoamericano.
        O texto foi produzido em função da pesquisa que resultou na dissertação de mestrado em História Social de Santhiago, defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. O mestrado também deu origem ao livro Solistas Dissonantes: História (oral) de cantoras negras, publicado em 2009 pela editora Letra e Voz. A obra conta as histórias de cantoras afro-brasileiras de origem humilde que investiram em carreiras musicais, porém não como intérpretes de samba, como esperaria o senso comum. Elas cantam jazz, bossa nova, e MPB.
        O artigo foi publicado em 2011 na revista inglesa Oral History Journal, que teve capa dedicada ao trabalho, com fotografia da cantora Adyel Silva, uma das entrevistadas para a pesquisa. O prêmio será entregue em outubro, durante o jantar de premiação no Cleveland Marriott, Key Center, em Cleveland, Ohio (Estados Unidos).
        Mais informações: email lancamentos@letraevoz.com.br, site www.oralhistory.org/
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        Atividade nos últimos dias:
            **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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        Livro traça panorama da alfabetização no Brasil


        Disponível para download gratuito, obra reúne pesquisas sobre o ensino e o aprendizado da escrita e da leitura em diferentes regiões do país
        Livro traça panorama da alfabetização no Brasil
        26/07/2012
        Fonte: Agência FAPESP – Está disponível para download gratuito o livro Alfabetização no Brasil: uma história de sua história, lançado pela Cultura Acadêmica Editora e organizado por Maria do Rosário Longo Mortatti, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Marília. 

        A obra apresenta um conjunto das reflexões desenvolvidas durante o 1º Seminário Internacional sobre História do Ensino de Leitura e Escrita, realizado entre 8 e 10 de setembro de 2010 com a finalidade de congregar teóricos e grupos de pesquisa que desenvolvem trabalhos sobre a história da alfabetização.
        Segundo Mortatti, a publicação surge num contexto em que a História da Educação se consolida como um campo do conhecimento no Brasil. Pesquisadores vinculados a diferentes programas de graduação se dedicam ao tema, com ênfase nos séculos 19 e 20, em diferentes contextos regionais e com base em diferentes fontes documentais, vertentes teóricas e abordagens metodológicas.
        O objetivo do livro é oferecer uma grade de compreensão daquilo que vem sendo produzido no Brasil nos últimos anos na área. A publicação pode ser acessada em: www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/alfabetizacao.pdf


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        domingo, 22 de julho de 2012

        DIVULGAÇÃO: IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil"



        Caros Colegas,

        Convidamos todos a participar das atividades do IX Seminário Nacional do HISTEDBR, que acontecerá no campus da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, entre 31 de julho e 3 de agosto próximos.
        O evento marca também os 20 anos do HISTEDBR-PB, GT local vinculado ao grupo da UNICAMP.
        Para maiores detalhes, acessem o sítio eletrônico do evento, disponível em http://www.histedbr9seminario.com.br/.
        Estão programadas conferências, mesas redondas, apresentações de comunicações nos eixos temáticos, além de lançamento de livros e outras atividades culturais.

        Cordialmente,

        A Comissão Organizadora.




        OBS.: Para tirar qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo endereço eletrônico coordenacao@histedbr9seminario.com.br


        PROMOÇÃO:


                                                           

        APOIO:


                    



        terça-feira, 17 de julho de 2012

        Semana de História Política da UERJ

        Por favor, divulguem. Obrigado. Um abraço. Paulo Debom


        Atividade nos últimos dias:
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        segunda-feira, 16 de julho de 2012

        Pesquisa analisa presença estrangeira na construção de São Paulo


        Em quatro anos de estudos interdisciplinares, Projeto Temático contribuiu para a compreensão da relação entre os estrangeiros e as transformações ocorridas na capital paulista desde o século 19. Resultados são apresentados em livro e site (Foto: Catedral da Sé em 1940)

         

        Pesquisa analisa presença estrangeira na construção de São Paulo

        16/07/2012
        Por Fábio de Castro
        Agência FAPESP – Ao longo de quatro anos, um grupo interdisciplinar de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) realizou um amplo estudo com o objetivo de compreender, a partir da presença estrangeira em São Paulo, os processos de transformação física, demográfica, econômica, social e cultural ocorridos na cidade a partir do século 19.
        O Projeto Temático "São Paulo: os estrangeiros e a construção das cidades", coordenado pela professora Ana Lucia Duarte Lanna, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, teve a participação de pesquisadores do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e do Museu Paulista (MP) da USP.
        Segundo Lanna, as pesquisas procuraram abordar a presença estrangeira na capital paulista a partir de sua diversidade de formas – imigrantes, viajantes, visitantes, residentes, nativos ou "eternos estrangeiros" – na heterogeneidade dos modos de viver, descrever e simbolizar o outro.
        "O projeto se propôs a evitar a multiplicidade de experiências que constitui o estrangeiro como categoria sociocultural à figura clássica do imigrante, que é normalmente associada à explicação dos processos de modernização das grandes cidades americanas", disse Lanna à Agência FAPESP.
        "Partimos da figura do estrangeiro, mais ampla, com maior heterogeneidade de inserções e experiências, para tentar compreender como a cidade se transforma a partir dessa multiplicidade de encontros possíveis", disse.
        O projeto considerou os estrangeiros também em relação ao universo do trabalho. Os temas de investigação foram articulados em duas linhas de pesquisa: "A transformação dos bairros centrais, a construção de territórios, redes e identidades" e "A transformação dos campos profissionais: práticas, redes, atores e circulação de saberes".
        "As pesquisas incluíram desde estudos sobre trabalhadores italianos, judeus e japoneses até a vinda de intelectuais, artistas, arquitetos e urbanistas. Essa ampla gama de tipos profissionais e nacionalidades, com inserções e tempos de permanência muito variados, permitiu problematizar melhor essa relação que é muito importante para a cidade de São Paulo", disse Lanna.
        As reflexões realizadas sobre os vários grupos de estrangeiros e os aspectos relacionados aos trabalhos foram associadas a outros recortes, abordando categorias como bairro, território e sociabilidade.
        O projeto também teve a preocupação de salvaguardar parte dos acervos com os quais os pesquisadores trabalharam, que estavam sob a guarda da FAU e do MP. Uma das principais propostas do projeto consistiu em elaborar um banco de dados que pudesse formar uma plataforma disponível para outros estudos futuros, com as mais variadas abordagens. O banco de dados foi elaborado com base na experiência com catalogação e sistemas de busca por descritores desenvolvidos no Museu Paulista e coordenado pela professora Solange Lima, do MP.

        "Grande parte do material – incluindo projetos arquitetônicos e decorativos, plantas, fotografias e mais de mil mapas da cidade de São Paulo, das coleções de arquitetos e fotógrafos estrangeiros – foi tratado e selecionado. Boa parte foi digitalizado", disse Lanna.
        Para que a consulta do banco de dados fosse mais ágil, seu conteúdo foi adaptado e disponibilizado no site http://estrangeiros.fau.usp.br. "O banco de dados continuará sendo alimentado com outras informações ou pesquisas que surjam como desdobramento do Projeto Temático", disse.
        Sentido de ser estrangeiro
        O banco de dados disponibiliza também referências a artigos escritos por estrangeiros ou que tratam da presença estrangeira no país, publicados na Revista de Cultura Anhembi, na Revista do Arquivo Municipal e na Revista Sociologia. Além de toda a documentação, várias das pesquisas realizadas no Projeto Temático utilizaram entrevistas.
        O site apresenta também uma seção focada em bairros que congregam múltiplos personagens estrangeiros e foram os locais privilegiados de pesquisa. Os bairros do Bom Retiro e Bexiga são intensamente explorados.
        "No Temático, nos preocupamos em tentar compreender a construção dos territórios da cidade mais marcados pela presença de estrangeiros. A análise dessas áreas nos permitiu compreender como a presença estrangeira contribuiu para a produção do espaço urbano paulistano", afirmou Lanna.
        Outro produto do Projeto Temático, além do banco de dados e do site, foi o livro São Paulo, os estrangeiros e a construção da(s) cidade(s), publicado pela editora Alameda, com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
        Além de Lanna, participaram da organização da obra Fernanda Arêas Peixoto, professora do Departamento de Antropologia da FFLCH-USP, José Tavares Correia de Lira e Maria Ruth Amaral de Sampaio, ambos professores da FAU-USP.
        A obra foi resultado de um dos seminários internacionais realizados no âmbito do projeto e teve a participação de todos os pesquisadores envolvidos com ele, além de vários autores convidados.
        "O livro apresenta a discussão sobre São Paulo, mas não se restringe a ela, porque alguns dos convidados trabalhavam com a reflexão sobre a relação entre os estrangeiros e as cidades em outros contextos", disse Lanna.
        Um segundo livro, que deverá ser lançado ainda em julho, abordará a relação entre o estrangeiro e a cidade com foco na questão dos deslocamentos e está sendo organizado por Sarah Feldman, Paulo Gracez, Cristina Leme e Fernanda Torres.

        "Os estudos que serão apresentados nesse livro tiveram o objetivo de compreender o sentido de ser estrangeiro e, para isso, é importante avaliar como ele veio ao Brasil, como escolheu o país e a relação estabelecida entre o lugar de origem e o destino", disse Lanna.

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