Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 17 de julho de 2011

** Livro recupera cartas recebidas por JK durante construção de Brasília

 
Livro recupera cartas recebidas por JK durante construção de Brasília


'Brasília em 51 cartas' será lançado por pesquisadora em setembro.
Pessoas pediam lotes e emprego; JK é chamado até de 'magestade'.


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Fabrício Augusto Souza Gomes




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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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** Evento História & Direito - divulgação

 
Prezados(as),
convido para acessar página do Evento Interncional:
Seminário Internacional de História e Direito
Instituições políticas, poder e justiça
e solicito divulgarem.
Abraço
Edson Alvisi


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    sexta-feira, 15 de julho de 2011

    ** SIMPÓSIO INTERNACIONAL HISTÓRIA AMBIENTAL E DESASTRES

     
    Olá, gente,

    Segue o link do SIMPÓSIO INTERNACIONAL HISTÓRIA AMBIENTAL E DESASTRES, que será realizado entre 26 e 28 de outubro de 2011, na UNICENTRO, Guarapuava, Paraná.
    A inscrição de trabalhos vai até 15 de setembro de 2011. Trabalhos serão publicados em anais eletrônicos.



    Obrigado,
    Dr. Jó Klanovicz
    UNICENTRO.


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    ** Mouros são retratados de forma negativa em Os Lusíadas

     
    Mouros são retratados de forma negativa em Os Lusíadas


    Em Os Lusíadas, obra clássica da literatura portuguesa escrita por Luís Vaz de Camões no século 16, os mouros, islâmicos, são retratados de maneira pejorativa, tendo a covardia e a falsidade como principais vícios. É o que mostra pesquisa feita por Amanda Azis Alexandre, defendida em março como dissertação de mestrado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, sob orientação da professora Adma Fadul Muhana.
    O objetivo do estudo foi comprovar que o mouro como principal inimigo da cristandade era algo recorrente na literatura ibérica do século 16. Para isso, Amanda analisou não apenas o poema épico Os Lusíadas, mas também peças teatrais como O Auto da Barca do Inferno e Exaltação da Guerra, ambas de Gil Vicente, e trechos de textos como Crônica de El-Rei D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão, de Ásia, de João de Barros, entre outros.

    Confrontos históricos fizeram cristãos e mouros serem principais inimigos
    "As crônicas foram selecionadas devido ao fato de terem servido de possíveis fontes para o poeta, segundo José Maria Rodrigues, autor do livro Fontes d'Os Lusíadas, que analisa tais textos. Já os outros foram selecionados por serem obras bem conhecidas e citadas", afirma a pesquisadora.
    O trabalho constata que os mouros eram costumeiramente retratados como viciosos. Em um dos textos estudados, Cronica de ElRey Afonso IV, escrita pelo cronista português Rui de Pina, que viveu entre 1440 e 1522, os mouros são seguidores de uma "ceita errada", chamados frequentemente de "ignorantes", "danada porfia", "cegos" e "infiéis". Esse modo de olhar não difere muito do de Camões. "Tais adjetivos injuriosos eram constantemente utilizados nos textos daquele período. Camões apenas os reproduziu", explica Amanda.
    Mover, educar e deleitar
    Os Lusíadas
    seguem os preceitos retórico-poéticos que vigoravam no século 16 e nos séculos anteriores; sobretudo os presentes na Poética de Aristóteles, filósofo da Grécia Antiga, na Retórica a Herênio e nas Instituições Oratórias de Quintiliano, orador latino que viveu no século 1. Entre os preceitos, o mais conhecido é o triplo fim de toda e qualquer prática letrada: mouere (mover), docere (educar, ensinar) et delectare (deleitar). Ou seja, os textos deveriam, além de deleitar, agradar, seus leitores, transmitir ensinamentos e motivar ações e afetos. "Camões seguiu tais preceitos de perto", afirma Amanda. "No entanto de uma maneira catolicamente ressignificada".
    Perguntada sobre se existe semelhança entre o discurso encontrado nas obras estudadas com o atual embate entre oriente e ocidente, a pesquisadora diz ter receio de fazer tais aproximações, mas que é possível encontrar semelhanças. Ela cita o filósofo búlgaro Tzvetan Todorov, no livro A Conquista da América. "Ele afirma que o ocidente, geralmente, encara o outro de duas formas: se é um igual deve ser educado, civilizado; se é um desigual pode ser escravizado ou exterminado. Essa forma ainda é uma prática. Grande parte das pessoas do mundo ocidental acha que o mundo árabe precisa se democratizar, se 'ocidentalizar'. Por que nosso modo de vida é melhor que o deles? Acho isso uma grande hipocrisia", afirma Amanda.
    Ela diz ter a intenção de continuar e ampliar o estudo no doutorado. "Pretendo analisar um maior número de textos, sejam estes poéticos, historiográficos, teológicos, políticos, etc. Quero saber se o vitupério [calúnia, insulto] aos mouros era mesmo uma prática generalizada", conclui.
    Imagem: cedida pela pesquisadora
    Mais informações: amandaaziza@yahoo.com.br
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    ** 50 anos da ANPUH

     
    50 anos da ANPUH

    Do USP Online

    Em comemoração aos 50 anos da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH), que foi transformada em Associação Nacional de História, acontece do dia 17 ao dia 22 o vigésimo sexto Simpósio Nacional da Associação Nacional de História – ANPUH. O evento acontecerá em faculdades de todo campus Cidade Universitária da USP.
    Mais informações: (11) 3091-3047; anpuh2011@gmail.com; www.snh2011.anpuh.org
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    ** Jornais revelam o Rio de Janeiro no período democrático

     
     

    Jornais revelam o Rio de Janeiro no período democrático

    Fonte: © FAPERJ Elena Mandarim
     Divulgação
           
         Livro mostra panorama de uma
     época em reportagens de 1946 a 1964

    Há muitas formas de retratar a história e de relembrar uma época. O professor Jorge Ferreira, professor do Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal Fluminense (UFF), entendeu que por meio da análise de jornais seria possível documentar como a cidade do Rio de Janeiro viveu a experiência democrática (1946-1964) entre a gestão de Getúlio Vargas e a ditadura militar. Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, ele reuniu pesquisas sobre o tema, realizadas pelo grupo de pesquisadores que coordena, e publicou o livro O Rio de Janeiro e a experiência democrática nas páginas dos jornais: ideologias, culturas políticas e conflitos sociais (1946-1964). "Nas páginas do livro, a preocupação é a de recuperar ideias, imagens, representações, acontecimentos; enfim, a história daquela época sob diferentes prismas, seja dos trabalhadores, dos comunistas, dos brizolistas, dos lacerdistas, dos sindicalistas, dos funcionários públicos e dos empresários, entre outros", relata Ferreira.
    O pesquisador conta que, neste período, 13 jornais eram produzidos no Rio de Janeiro, cinco deles da chamada grande imprensa. "Atores de todas as representações sociais apareciam nas páginas dos jornais. Por uma análise minuciosa das fontes jornalísticas, conseguimos delinear o panorama político e socioeconômico da época", afirma.
    No decorrer do livro, que foi oficialmente lançado no dia 16 de junho, são desenvolvidos dez temas importantes para a sociedade carioca no período. No capítulo assinado pela pesquisadora Alessandra Ciambarella, por exemplo, a discussão traz à luz as repercussões da transferência da sede da capital do Rio de Janeiro para Brasília, que ocorreu durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960).
    Em outro artigo, de autoria da doutoranda Ana Maria da Costa Evangelista, mostra-se a importância do Serviço de Alimentação da Previdência Social (Saps) para os trabalhadores da cidade. Na Praça da Bandeira, os restaurantes populares ofereciam comida balanceada aos trabalhadores. E para o lazer, a área continha bibliotecas e discotecas, entre outras facilidades.
    Já a doutoranda Claudia Maria de Farias destaca em seu artigo como os Jogos da Primavera (Olimpíadas exclusivamente femininas, idealizadas por Mario Filho, editor e proprietário do Jornal dos Sports) foram pensados para transpor o enorme preconceito que as mulheres esportistas sofriam.
    O pesquisador Ricardo Antonio Souza Mendes analisa de que maneira a revolução cubana foi interpretada na imprensa conservadora, observando os diferentes sentimentos sobre Fidel Castro. "Ao analisarmos os jornais da época, fica claro que o democrata revolucionário Fidel Castro tinha, no começo, a simpatia da imprensa brasileira. Mas quando se declarou comunista, passou a ser questionado e a sofrer críticas duras", relata Ferreira.
    No artigo de sua autoria, o pesquisador aborda a vida pública de Carlos Lacerda, político de extrema direita que governou o estado da Guanabara. "A análise mostra como a imprensa de esquerda reagiu ao impacto das inúmeras obras realizadas por Lacerda na cidade", diz.
    O último capítulo também analisa a abordagem da imprensa em determinado episódio. Michele Reis de Macedo mostra como a mídia carioca cobriu o ocorrido no dia 25 de fevereiro de 1964, em que a Frente de Mobilização Popular, liderada por Leonel Brizola, foi impedida de realizar um comício, por conservadores da organização anticomunista, conhecida como Movimento de Mobilização Democrática. Nas análises, procura-se entender o panorama de radicalização política que culminou com o golpe militar, em 1º de abril de 1964.
    Segundo Ferreira, sob a perspectiva dos jornais do Rio de Janeiro, outros assuntos foram também abordados, entre eles, a maneira como a imprensa popular descrevia os problemas vividos pela cidade; o impacto social produzido com o lançamento do satélite soviético Sputnik (1º satélite artificial lançado ao espaço); a relação da construção do Maracanã e a construção de uma identidade nacional; e a atuação sindical do Partido Comunista Brasileiro (PCB) para assegurar direitos trabalhistas.
    O pesquisador destaca, ainda, que no âmbito do projeto foi criado um site voltado para os professores das escolas do ensino médio da rede pública e privada. "Nele, disponibilizamos vários artigos sobre o período 1945-1965, além de fotos, vídeos, bibliografias, documentos e dissertações de mestrado e doutorado" conclui. Os interessados no assunto podem conferir no endereço eletrônico www.brasilrepublicano.com.br

    © FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

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    terça-feira, 12 de julho de 2011

    ** Prêmio Skidmore

    Thomas Skidmore é autor de obras como De Getúlio a Castelo; De Castelo a Tancredo e Preto no Branco e está entre os mais importantes estudiosos da história brasileira contemporânea. O brazilianista, bastante conhecido, é homenageado com a promoção do concurso pelo Arquivo Nacional e a Brazilian Studies Association (BRASA), de iniciativa do renomado professor de História e Estudos Brasileiros da Brown University (EUA) James Green. Essa primeira edição do prêmio é dedicada a livros publicados em língua portuguesa sobre a história do país entre os anos 1930 e 1964, cabendo ao primeiro colocado um subsídio de cinco mil dólares destinado exclusivamente aos custos de tradução da obra para o inglês.

    A entrega dos trabalhos é até 30 de setembro de 2011 na sede do Arquivo Nacional. Edital e regulamento disponíveis em: http://www.arquivonacional.gov.br/



    premio_skidmore_2011 cartaz

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    ** Chamada de artigos - revista Em Tese

     
    Chamada para publicações

    A Revista Em Tese é uma publicação eletrônica semestral organizada pelos discentes do curso de Pós Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina.  A Em Tese é destinada à publicação de produções inéditas – artigos, entrevistas e resenhas – de pós-graduandos nas áreas de Sociologia, Ciência Política e áreas afins.

    O Comitê Editorial da Revista Eletrônica Em Tese torna público que no período de 20 de junho a 15 de Agosto de 2011 receberá trabalhos relacionados aos seus 7 eixos temáticos, nas modalidades "artigos", "resenhas" e "entrevistas". Serão aceitos apenas trabalhos inéditos, em língua portuguesa ou espanhola.
    Mais detalhes acerca do processo de submissão e linha editorial podem ser obtidos na página da revista:  www.emtese.ufsc.br.

    Atualmente a Revista Em Tese está avaliada como B5 interdisciplinar e sociologia no Qualis/Capes.

    Os Editores.


    Convocatória para publicación de artículos

    La Revista Em Tese es una publicación electrónica semestral organizada por los alumnos del Posgrado en Sociología Política de la Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Em Tese se propone a publicar textos inéditos - artículos, entrevistas y reseñas - de alumnos de posgrado en Sociología, Ciencia Política y sus areas relacionadas.
    El Consejo Editorial de la Revista Electrónica Em Tese hace público que en el período del 22 de Junio hasta el 15 de Agosto de 2011 recibirá trabajos relacionados a sus siete ejes temáticos en las modalidades "artículos", "reseñas" y "entrevistas".Los trabajos inéditos se aceptarán sólo en Inglés o Español. Más detalles sobre el proceso de presentación y edición se pueden encontrar en la página web de la revista: www.emtese.ufsc.br.
    Actualmente la Revista Em Tese se evalúa como B5 interdisciplinario y sociología en Qualis Capes.
    Saludos cordiales,
    El Comité Editorial





    Caroline Jacques


    Doutoranda em Sociologia Política
    Universidade Federal de Santa Catarina
    www.nusmer.ufsc.br











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    Em Tese
    Revista Eletrônica dos Pós Graduandos
    Sociologia Política - UFSC
    www.emtese.ufsc.br


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    segunda-feira, 11 de julho de 2011

    ** Lançamento do livro "PERFIS MERITIENSES".

     
    Prezados amigos.

    C O N V I D A M O S    vocês para o lançamento do livro "PERFIS MERITIENSES", de autoria do professor GUILHERME PERES, pesquisador do IPAHB e associado ao AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL.
    www.amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com

    --
    CLARINDO
    Amigos do Patrimônio Cultural
    www.amigosdopatrimoniocultural.blogspot.com
    (21) 9765-6038 ou 2333-1390









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    ** XXVI SNH - PROGRAMAÇÃO


    XXVI SNH - PROGRAMAÇÃO


    A programação completa e os locais de todas as atividades do XXVI Simpósio
    estão acessíveis no site: http://www.snh2011.anpuh.org  para download e
    impressão.
    Programe-se!
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    ** Artigo "PÊNIS DE PEDRA (Itaconha), - DEDO DE DEUS -SERRA DOS ÓRGÃOS (Ibiticonha)".

     

    sexta-feira, 17 de junho de 2011


    Itaconha



    PÊNIS DE PEDRA (Itaconha)
    - DEDO DE DEUS -
    SERRA DOS ÓRGÃOS (Ibiticonha)
    Frederico Fernandes Pereira





    A "Serra dos Órgãos", trecho da cordilheira marítima (Serra do Mar), entre os municípios de Teresópolis e Magé (hoje Guapimirim), tem tal denominação, pela sua aparente semelhança (forçada) do perfil dos seus pináculos, de diferentes alturas, que se assemelham ao órgão, instrumento musical de sopro (foles), com seus tubos sonoros de diversos tamanhos. Teima-se, sem motivo histórico-cultural justificado, salvo por pudicícia, hoje fora de moda, em manter-se tão apressada e grosseira similitude, com àquela imagem serrana.
    Tem o presente estudo, o propósito de contestar tão consagrada e improcedente definição do topônimo "Serra dos Órgãos".
    No passado houve quem aventasse a hipótese do nome "Serra dos Órgãos" decorrer da forma do "Dedo de Deus", um dos pináculos da mesma serra, por assemelhar-se, com perfeição, aos órgãos genitais do homem, incluindo o pênis ereto, com sua destacada glande e os testículos. Mas, tal hipótese não veio acompanhada de qualquer justificativa, inclusive, e principalmente, histórica. Daí, não ter sido considerada, quando aventada. No entanto, em que pese tal versão, daquela imagem topográfica, não ter ido além de uma hipótese, ela é provadamente procedente. Recorrendo à fecunda cultura indígena Tupi, identificamos um rio mageense, que nasce ao pé do "Dedo de Deus", em sua face Leste, cujo nome Tupi é "ICONHA", que é atravessado pela Estrada Rio – Teresópolis (BR-116); afluente, dito rio, da margem esquerda do Rio Guapiassú. "ICONHA" é um vocábulo Tupi, formado pelas raízes "i" = água ou rio e "CONHA", que significa pênis. Assim, temos: Rio do Pênis ou rio que nasce no pênis de pedra (ITACONHA). O trecho superior do Rio Iconha, atravessado pela BR-116, é conhecido, também, como Rio Garrafão, cerca de 1.700 metros antes do Alto do Soberbo, de quem sobe a serra.
    O Rio Garrafão (ou Iconha) foi teatro do famoso e pitoresco episódio histórico, que se deu quando da visita do Imperador Pedro II à Teresópolis, em janeiro de 1876, que, ao parar na travessia do dito rio, quis provar a tão decantada água do mesmo, preferindo, na ocasião, utilizar-se da folha larga do inhame, por ser mais natural. Porém, lá estava esperando a passagem do Imperador, o vendeiro português do local, o João Garrafão, que, tirando de dentro de uma caixa forrada de veludo, um fino copo de cristal cinzelado, passando-o às mãos do Imperador, rogando que seria uma honra para ele (o João Garrafão), que S. M. Imperial se servisse de tal copo. O Imperador, tolerante, atendendo a súplica espontânea e simples do João Garrafão, bebeu com vagar, no ofertado copo, elogiando a delícia dàquela água, e, querendo, em seguida, passar o copo as outras pessoas de seu séquito, interveio o João Garrafão, dizendo: "Peço perdão a V. M., neste copo ninguém mais beberá, para as demais pessoas presentes, que eu muito respeito e das quais sou servidor obediente, tenho outros copos" (Gilberto Ferrez – Colonização de Teresópolis – 1970).
    Significando dizer que, o Imperador deliciou-se com o precioso líquido emanado do pênis de pedra...
    O pináculo "Dedo de Deus", é a marca identificadora da turística e amena cidade de Teresópolis, no entanto, sempre esteve situado no Município de Magé (atualmente em Guapimirim). Significando dizer, que o símbolo daquela agradável cidade, é o petro-falo mageense...
    Há no Estado do Espírito Santo um município e rio com o nome de "ICONHA". Este autor, em visita àquela região, ouvindo moradores locais, apurou, que às margens do Rio Iconha, havia uma pedra alta, na forma de um charuto – no dizer dos mesmos moradores – que foi, toda ela (dita pedra), dividida em grandes blocos, pelos mineradores de granitos decorados, para exportação. Naquela região, é intensa e ampla a exploração de citados granitos, destruindo e deformando a natureza regional. Por não ter identificado em citado município (Iconha), outra formação rochosa, de forma aguda, que pudesse assemelhar-se ao pênis, consoante a imagem metafórica dos índios primitivos, admite este autor, que o nome local (Rio e Município = Iconha), fosse inspirado em citada pedra demolida e fracionada pelos vândalos mineradores.
    No "DICIONÁRIO GEOGRÁFICO DO BRASIL", de Alfredo Moreira Pinto, de 1896, há o verbete "RIO ICONHA", que estaria situado em Cananéia, no Estado de São Paulo. Este autor consultou diversos mapas daquele Estado, não logrando identificar referido rio dicionarizado. No Município de Jacupiranga, ao Norte de Cananéia, há um rio e um lugar com o nome de "Canha", nome este que tem relação com erosões topográficas ou bebida alcoólica.
    Na "REVISTA TRIMENSAL DO INSTITUTO HISTÓRICO GEOGRAPHICO E ETHNOGRAFICO DO BRASIL", Tomo XLV Parte I, de 1882, em estudo geográfico e econômico do Sul do Estado de Minas Gerais, o autor, José Franklin da Silva, ao descrever um dos ramos da "Serra da Mantiqueira", diz à página 407: "Um outro ângulo forma a Mantiqueira em São Bento, afastado 15o do Sul do "pico dos órgãos em Itajubá". Adiante (página 408) diz: "A Mantiqueira entre Órgãos e Itatiaia..."; nas páginas 409 a 411, registra as alturas (altitudes) dos pontos mais elevados do Sul de Minas Gerais, entre os quais, o "PICO DOS ÓRGÃOS", com 10.950 palmos de altitude.
    No TOMO XLVII, Parte II, da "REVISTA" acima citada, de 1884, foi publicado um estudo do geólogo José Franklin da Silva Massena, que trata da ossatura das montanhas que compõem o "Sistema Mantiqueira", em Minas Gerais, inclusive a "Serra do Mar", em São Paulo e Rio de Janeiro, à partir do "Pico do Itatiaia". O referido estudo foi executado pelo citado geólogo em 1867. À página 273, no último parágrafo, diz o autor: "A Serra dos Mairinks, DANDO ORIGEM AO PICO DE FÓRMA DE UM ÓRGÃO..." (grifo nosso). Observe-se, trata-se de um só pico isolado, sem outros pináculos, como os "Órgãos" de Teresópolis.
    No Estado de São Paulo, no Município de Bofete, ao Sul do Município de Botucatu, há o "Morro dos Órgãos" e "Ribeirão dos Órgãos". Tais topônimos justificam-se, por lá existirem pináculos que lembram os órgãos genitais masculinos, em ereção, conforme a visão dos índios, à exemplo dos "ÓRGÃOS" de Teresópolis.
    Na rica e reveladora obra "NOTÍCIA DO BRASIL", de Gabriel Soares de Sousa, minuciosa autópsia do Brasil, dos primeiros quartéis da sua Era Colonial, editada em 1587, cujo autor foi considerado pelo mestre Capistrano de Abreu, "como a enciclopédia viva do nosso século XVI" (Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil), em seu Capítulo XXXIII, há a notícia de uma expedição dos bandeirantes baianos, chefiada por Sebastião Fernandes Tourinho, que era aparentado com o Capitão-Mor da Capitania de Porto Seguro, que, internou-se nos atuais territórios baianos e mineiros, tendo chegado (dita expedição) a um ponto do qual, teriam avistado a "Serra dos Órgãos do Rio de Janeiro". Referida notícia foi posta em dúvida pelo Capistrano de Abreu, isto é, de terem aludidos bandeirantes baianos, avistado àquela serra fluminense. O propósito deste episódio histórico, foi mostrar a antiguidade toponímica da expressão "Serra dos Órgãos".
    Os índios antigos, com seus hábitos e vivência de seres permanentemente pelados, do nascimento à morte; homens, mulheres, crianças, jovens e velhos; todos expostos nus, na convivência familiar e social. Em todas as posturas: em pé, sentado, acocorado, deitado em qualquer posição do corpo. Suas partes pudendas à mostra, à todo momento, com seus detalhes anatômicos. Com semelhante cenário social, explica-se o que escreveu o padre José de Anchieta, em carta de maio de 1560 ("Informações, Fragmentos Históricos e Sermões"- Págs. 115/16 – Editora Itatiaia), informando sobre costumes dos índios, ".... pois os Brasis não costumam usar de rodeio algum de palavras, para explicar as cousas que .... são ditas sem ofensa alguma: pelo contrário, pronunciam claramente, sem nenhum vexame, as palavras que significam os órgãos secretos de um e outro sexo, a cohabitação e outras da mesma natureza".
    Pela mesma razão, da visão constante dos seus corpos nus, por analogia de forma, muitos aspectos de coisas da natureza, despertavam a atenção dos índios, que, por visão metafórica, segundo a original classificação dos topônimos, estabelecida pelo sábio brasileiro do passado, Everardo Adolpho Backheuser (Va Reunião Anual da Associação dos Geógrafos Brasileiros), denominavam (os índios) tais coisas da natureza, repita-se, por suas semelhanças com seus órgãos genitais e corpóreos. Tomemos alguns exemplos. No Estado da Paraíba há a conhecida e famosa Praia de Tambaú. Trata-se de palavra Tupi, formada por duas raízes vocabulares: "tamba" = vagina e "una" = coisa preta ou escura. Significando: vagina preta ou escura. Isto porque, havia ou há, ainda, no barranco (falésia) da terra alta junto à referida praia, alguma fenda estreita, que vista do mar, assemelha-se a uma vagina depilada, com seus grandes lábios, como era de uso pelas índias, no dizer do Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao Rei D. Manoel I. Um segundo exemplo. Há uma espécie de vespa (marimbondo), que tem o nome de "Tambacaba", também vocábulo Tupi, formado pelas raízes "tamba" (vagina) e "caba" = nome genérico Tupi dos marimbondos. Referida denominação, decorre, na visão do índio, da semelhança que a entrada do ninho ou casa da dita vespa, tem, perfeitamente com a vagina depilada das índias. Em terceiro exemplo, temos outra espécie de marimbondo, de nome Tupi "Tapiácaba", igualmente constituído de duas raízes vocabulares: "tapia" = testículos, escrôto e "caba" = marimbondo. Assim foi denominada dita vespa, pela semelhança que seu ninho tem com o escrôto humano. Vamos a outro exemplo. A RIHGB, TOMO 104, de 1929, publicou a obra do Conde Ermano Stradelli "Vocabulários Portuguez-Nheengatú X Nheengatú-Portuguez", que, na página 655, registra o nome do marimbondo (vespa) "Tacunha-cáua". "Cáua" é prosódia do Tupi amazônico, o mesmo que "caba" (vespa). "Tacunha-cáua", é uma casta de marimbondo, cujo ninho (casa), assemelha-se ao membro viril do homem, segundo referida obra do citado Conde.
    Como se sabe, quando da formação da primeira cidade do Brasil, São Vicente (SP), pelo fidalgo português Martim Afonso de Souza, foi ele, muito favorecido, sem luta com os índios locais, pela presença ali, há muitos anos, do português João Ramalho, que tinha como mulher, uma filha do poderoso Tuchauá (Cacique) "Tebiriçá", que dominava a região, inclusive o planalto (Piratininga). Pois bem, "Tebiriçá" é um apelido (nome) Tupi, formado por dois substantivos: "Tebi" = bunda e "Içá" = tanajura, que é a fêmea da formiga saúba (saúva), com seu gordo abdome, túmido de ovos fecundados, para a formação de outro formigueiro. Significando dizer, que, o grande e temido cacique era dotado de destacada bunda gorda. Daí o nome que recebeu, na forma daquela visão libertina e metafórica dos índios antigos. Resumindo, o poderoso cacique paulista, tinha o nome de "BUNDA GORDA".
    Apesar da convivência que os índios passaram a ter com os brancos, observando e assimilando os hábitos e costumes dos mesmos, isto não foi o bastante para fazê-los esquecer suas próprias visões e interpretações das manifestações culturais e novidades trazidas pelos civilizados. Por isso que, os índios, freqüentando e observando as igrejas católicas, erguidas pelos colonos conquistadores, traduzindo suas expressões licenciosas, deram ao badalo dos sinos de ditas igrejas, o nome de "Tamaracá-raconha" (no segundo termo, o "R" tem pronúncia branda – lingual-dental – segundo a prosódia Tupi), como vemos no TOMO LIV da RIHGB Parte I "Poranduba Maranhense" Pág. 267, de frei Francisco de N. S. dos Prazeres. Isto é, àquela permanente sem cerimônia com seus corpos nus, sugestionaram os índios a compararem o badalo do sino, com seus pênis intumescidos.
    À propósito, isto é, para mais realçar as impressões e definições dos índios sobre coisas e pessoas, lembremos de um apodo sobre certas pessoas, que sempre causou curiosidade. Como se sabe, em todo o vasto território brasileiro, em todos os tempos, o homossexual masculino recebe a alcunha de veado; denominação que sempre despertou curiosidade quanto à sua origem. Pois bem, foi o índio o autor de aludida alcunha, que foi adotada pelos colonizadores. O veado, o ruminante, ao caminhar, cruza as patas traseiras, provocando o rebolado de suas ancas. O índio, arguto e calmo observador, com àquela sua natural e indiscreta visão licenciosa, viu semelhança do andar do homossexual, com o caminhar rebolativo do veado. Daí, nasceu a alcunha "abá-soó", que se traduz por: "aba" = homem e "soó" = veado, isto é, o homem que rebola como o veado. O padre jesuíta A. Lemos Barbosa, em sua original e fecunda gramática "CURSO DE TUPI ANTIGO", de 1956 (2a tiragem), nas Lições 23a e 60a, páginas 142 e 401, respectivamente, limita-se em traduzir o substantivo aposto "abá-soó", como "homem-bicho". Assim faz, no entanto, como exemplo gramatical do substantivo aposto, que modifica outro substantivo, como "complemento atributivo". Vê-se, sem dificuldade, que o citado gramático, tergiversou, premido pelo seu arraigado pudor, postura própria dos jesuítas, evitando definir a razão da alcunha ao índio homossexual.
    O nome "Serra dos Órgãos" e seus derivados, em diversas regiões brasileiras, como aqui comentamos, para designarem àqueles pináculos de pedra, que despertavam nos índios visões e imagens sexuais ou eróticas, traduzem a envergonhada repugnância dos antigos cronistas do Brasil, principalmente os jesuítas, por suas costumeiras posturas pudicas, como dissemos no início deste estudo. Daí, ditos cronistas históricos, optarem pela expressão "Órgãos", como substituição dos nomes libertinos Tupis.
    Frederico Fernandes Pereira
    Artigo publicado no jornal "Correio da Lavoura" em 4 de junho de 2011.

    www.fredericofernandespereira.blogspot.com/2011_06_01_archive.html

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