Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sábado, 25 de junho de 2011

** Chamada de Artigos - História & Luta de Classes 13 - Educação e Ensino de História


CHAMADA DE ARTIGOS
História & Luta de Classes - n.º 13
Educação e Ensino de História

Prezados(as) colaboradores(as) de História & Luta de Classes:

A Revista História & Luta de Classes, fruto do trabalho coletivo de seus associados, encontra-se já com onze números publicados, mantendo rigorosamente sua periodicidade semestral. O número 12 - Dossiê Revolução e Contra-Revolução está em em fase de organização e será lançado no segundo semestre de 2011. Em vista disto, divulgamos a chamada de artigos para o número 13, com publicação prevista para o primeiro semestre de 2012, que terá como tema do dossiê EDUCAÇÃO E ENSINO DE HISTÓRIA. O período para encaminhamento de proposições de artigos e resenhas é até 30 de setembro de 2011, de acordo com as Normas da revista abaixo indicadas. Salientamos que a revista publicará também artigos e resenhas sobre temas livres, além da temática estabelecida no dossiê. Este número será coordenado pelos professores Enrique Padrós (UFRGS), Vera Barroso (FAPA) e Kenia Miranda (UFF). Pedimos a todos colaboração para a difusão desta chamada, enviando a seus contatos e possíveis interessados na proposição e artigos e resenhas.

Maiores informações sobre a Revista estão disponíveis em www.projetoham.com.br  

Normas para os autores da Revista História & Luta de Classes
  1. A revista História & Luta de Classes [historiaelutadeclasses@uol.com.br] nasce em tempos de domínio social da barbárie neoliberal e de hegemonia conservadora no pensamento acadêmico, com destaque para a área da História e das Ciências Sociais. Ela procura servir como ferramenta de intervenção de historiadores e produtores de conhecimento que se recusam a aderir e se opõem ativamente a essa dominação.
  2. Os objetivos da revista História & Luta de Classes estão expressos na "Apresentação" do seu primeiro número (SEGUE ABAIXO). Eles definem os marcos referenciais para os interessados em colaborar com a revista ou propor sua integração ao coletivo da revista.
  3. A revista está aberta a propostas de colaborações, reservando-se o direito de exame dos textos enviados espontaneamente à redação. Sem exceção, todos os artigos serão submetidos a parecer.
  4. A revista História & Luta de Classes dirige-se aos estudantes e professores de história e ciências sociais, em especial, e ao grande público interessado, em geral. Sem concessões de conteúdo, na forma e na linguagem, os autores procurarão que seus artigos alcancem o mais vasto público leitor.
  5. Os artigos poderão ser enviados através de e-mail em arquivo anexado em formato Word para o endereço eletrônico historiaelutadeclasses@uol.com.br e não devem exceder os 35 mil caracteres, contando notas de rodapé e espaços em branco. Os originais deverão conter título, nome do autor e filiação institucional (universidade, escola, sindicato, etc.). Devem conter, ainda, resumo de 5 a 10 linhas e três palavras-chave, em língua portuguesa e inglesa.
  6. Os textos enviados devem ser inéditos no Brasil, tocante à publicação em periódicos ou coletâneas. Poderão ser aceitos, a critério do Conselho Editorial, artigos com versão preliminar publicada em Anais de evento científico.
  7. Resenhas, com um máximo de 16 mil caracteres, seguirão as mesmas regras.
  8. Referências bibliográficas completas deverão constar em nota de rodapé (e não ao final do texto), obedecendo à seguinte formatação:
7.1. Livros: Nome Sobrenome. Título em itálico. Cidade : Editora, ano de publicação, página citada. Ex.: CAPITANI, Avelino Biden. A rebelião dos marinheiros. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1997. p. 123.
7.2.  Capítulo de livros: Sobrenome, nome. Título do capítulo. In: Sobrenome, nome (org.). Título do livro em itálico. Cidade : Editora, ano de publicação, página citada. Ex: BROUÉ, Pierre. O fim da Segunda Guerra e a contenção da revolução. In: COGGIOLA, Osvaldo (org.). Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo: Xamã/FFLCH-USP, 1995. p. 22.
7.3.  Artigo de periódico: Sobrenome, Nome. Título do artigo. Nome da revista em itálico, v. (volume), n. (número), mês e ano de publicação, página citada. Ex.: BARRETO, Teresa Cristófani; GIANERA, Pablo; SAMOILOVICH, Daniel; Piñera, VIRGILIO. Cronologia. Revista USP, n. 45, out. 2000. p. 149.
  1. As citações de outros textos deverão estar em itálico e entre aspas duplas no corpo principal do texto e a referência bibliográfica correspondente deve ser colocada em nota de rodapé. Citações de mais de quatro linhas devem ser destacadas em espaço recuado.


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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    sexta-feira, 24 de junho de 2011

    ** Encontrados em Florianópolis (SC) destroços de naufrágio que pode ser o mais antigo das Américas

     
    Pesquisadores acreditam que as peças são de um naufrágio de 1583.

    Fonte: JC e-mail 4286, de 24 de Junho de 2011.  


    Destroços encontrados em Florianópolis podem ser o mais antigo registro de naufrágio ocorrido na América no século 16. Na quarta-feira, uma pedra de cerca de 800 quilos foi retirada do fundo mar, perto da Praia de Naufragados, no Sul da Ilha de Santa Catarina.
    A peça, em formato quadrangular, foi esculpida em alto relevo com o escudo das armas da Espanha. Pesquisadores acreditam que o material é de um naufrágio de 1583.Outra pedra, com inscrições em latim e citando o rei Felipe II da Espanha, além de dois ornamentos em formato circular, deverão ser retirados do mar em três semanas. Um canhão, com mais de três metros de comprimento, também permanece submerso, sua retirada deve levar mais de um ano para acontecer, devido ao tamanho e ao peso. A estimativa do ano do naufrágio foi possível por meio das informações que estão fundidas na arma, que datam de 1566.
    A descoberta foi feita por mergulhadores do Projeto Barra Sul, que fazem pesquisas arqueológicas subaquáticas nas imediações das praias de Naufragados, Ponta do Papagaio, do Sonho e Pântano do Sul. A região é considerada o maior santuário naufrágios no Brasil.Entre os séculos 16 e 17, o Sul da Ilha era considerado um ponto estratégico de abastecimento para os navegadores que serviam aos reinos de diversos países europeus e seguiam rumo ao Rio da Prata.As pesquisas preliminares indicam que a embarcação La Provedora, que significa barco de carga, saiu da Espanha com os materiais que seriam usados para a construção de duas fortalezas no Estreito de Magalhães, no Chile. As pedras seriam postas em frente aos fortes para identificar a quem pertencia o local.
    - Na época, os barcos paravam na baía Sul para se abastecerem de provisões e eram surpreendidos pela geografia acidentada da região e acabavam naufragando - explica o diretor do projeto Gabriel Corrêa.
     - É uma das descobertas mais importantes para a história de Santa Catarina, porque escreve outra página da colonização europeia no Brasil e vai agregar informações ao conteúdo histórico que já existe - considera a arqueóloga Deisi S. E. de Farias, que participa do projeto. O naufrágio mais antigo registrado na América, até então, é do galeão Santíssimo Sacramento, que afundou na Bahia em 1668.O material retirado do mar será encaminhado ao Laboratório de Arqueologia da Unisul para dessalinização e higienização. E depois deve ser encaminhado a um museu.
    (Zero Hora)


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      ** História: O Partido Nazista e o Brasil

       

      O Partido Nazista e o Brasil




      Redação Carta Capital

      24 de junho de 2011 às 10:27h
      Por Rafael Athaides*
      Nos anos 1930, período em que o Brasil de Getúlio Vargas se aproximava economicamente da Alemanha, a Seção do Partido Nazista ganhava forma e atuava livremente no País. Não era uma organização do tipo "Cavalo de Tróia", ou "quinta-coluna" separatista, como acreditava certa literatura e o senso comum da época.

      Líder nazista em Curitiba era funcionário do Consulado da Alemanha e fez pressão nos anos 30 para introduzir o ideal do partido entre os imigrantes alemães, relata Rafael Athaides
      Alguns pioneiros no estudo acadêmico desse tema (dentre eles cito René Gertz, Marion Brepohl e Luís Edmundo Moraes) insistiram na desconstrução do mito da "Alemanha Antártica": a ideia de que as comunidades germânicas do Sul do Brasil trabalhariam sorrateiramente para anexar seus respectivos Estados ao III Reich.
      A Seção Brasileira do Partido Nazista ligava-se à Alemanha por meio da Organização do Partido Nazista para o Exterior (AO), um órgão do Ministério das Relações Exteriores do III Reich, e chegou a possuir Círculos em 17 estados da federação, por volta de 1937.
      Embora existam registros de atividades partidárias no Brasil desde 1928, somente em 1934 foi oficialmente fundada a Seção, na tentativa de centralizar a ação de grupos autônomos que surgiram espalhados pelo país até aquela data. As aspirações principais da organização eram levar a doutrina nacional-socialista aos alemães residentes fora da pátria-mãe e, onde fosse possível, encabeçar organizações de caráter germânico no Brasil, como clubes e consulados.
      Os números quanto à filiação, elucidado pelas pesquisas de Ana Maria Dietrich e Luís Edmundo Moraes vão de cerca de 2.900 (pelas estatísticas da AO, para o ano de 1937) a aproximadamente 4.500 (se considerarmos o total de membros que foram registrados no Partido durante toda sua atuação). A região Sudeste abarcava a maioria dos militantes seguida pela região Sul; os três círculos que possuíam maior número de filiados eram os de São Paulo (sede do partido), Santa Catarina e Rio de Janeiro.
      Evidentemente, trata-se de números pequenos, se considerarmos que cerca de 100.000 alemães imigraram para o Brasil no período entreguerras e, potencialmente, poderiam ingressar no partido. Algumas pesquisas, como as de Ana Dietrich, contra-argumentam que esses números não refletem o total de simpatizantes ao Nazismo, uma vez que indivíduos poderiam se filiar a associações paralelas, como a Frente Alemã do Trabalho, ou simplesmente simpatizarem "em silêncio".
      Nunca saberemos absolutamente, mas é possível conjeturar que muitos alemães se encontravam "introspectivamente filiados" e pelos mais variados motivos: da adesão concreta à ideologia, passando pela sua articulação com o germanismo (entendido como a preservação da pureza racial, da língua e da identidade cultural alemã), até situações estritamente pessoais.
      Em meus estudos, procuro investigar um desses grupos nazistas autônomos que surgiram no início dos anos 1930, sem qualquer instrução vinda de cima, mas que posteriormente se integrou à sede da NSDAP no Brasil: o círculo paranaense do Partido Nazista, sediado em Curitiba e com nove "filiais" no interior do Estado. Com aproximadamente duas centenas de militantes (mais da metade concentrados em Curitiba), ocupava o quinto lugar entre os Círculos estaduais no Brasil.
      Em números relativos era menor ainda: levando em conta que residiam no Estado cerca de 12.000 pessoas indicadas pelo censo como "alemães" natos, apenas menos de 2% dos "aptos" se filiaram ao partido.
      Em geral, os militantes eram jovens (entre 25 e 35 anos); pertenciam à classe média, ou média alta, e trabalhavam como empregados em empresas alemãs, às quais mantinham constantes ligações com a pátria-mãe. Liderava-os, desde a fundação do núcleo em 1933, um funcionário do Consulado da Alemanha de Curitiba, Werner Hoffmann.
      Enérgico e impositivo, Hoffmann usou de múltiplos artifícios para introduzir o Nazismo nos clubes, sociedades e outras entidades germânicas; em seus depoimentos à polícia, descaradamente falava em "tomar de assalto" os clubes germânicos e mesmo o Consulado da Alemanha. Nesse último, a troca de um embaixador, transferido para a África, por pressão dos nazistas, significou uma espécie de fusão entre o partido e o órgão governamental alemão.
      Em algumas deliberações, que cabiam tradicionalmente à entidade consular, as questões eram antes remetidas ao líder da NSDAP, para ouvir-lhe um parecer. No Paraná, a resistência encontrada à pressão dos nazistas não foi pequena, mesmo que ela não significasse, de imediato, uma recusa ao Nazismo como ideologia.
      O problema é que os nazistas se sentiram no direito de se portarem como administradores das entidades alemãs, mesmo que essas tivessem sua fundação num passado distante e carregassem toda uma bagagem de luta pela manutenção do germanismo no exterior. Com isso, os "partidários", de fato, implodiram a comunidade germânica paranaense.
      Não apenas porque atraíram a repressão do Estado brasileiro mais tarde, mas, sobretudo, porque disputaram o poder virulentamente com os grupos já estabelecidos nos postos de gerência intracomunitários.
      A ação efetiva do Partido Nazista no Brasil terminou pouco tempo depois da decretação do Estado Novo de Getúlio Vargas, com um decreto de 18 de abril de 1938, que proibiu toda atividade político-partidária aos estrangeiros. Em 1942, com o envolvimento do Brasil na Segunda Guerra ao lado dos Aliados, os nazistas foram definitivamente caçados.
      Assim, com um programa repressor desenfreado, o Estado brasileiro perseguiu os nazistas (e, por tabela, qualquer alemão "suspeito") em dois momentos: a partir de 1938, por serem eles estrangeiros "não aculturados", inúteis ao projeto homogeneizante de Vargas, e após 1942, por serem os alemães inimigos de guerra.
      Quanto a este tema, cabe aqui um comentário final. O mito da "Alemanha Antártica" e a ideia da periculosidade dos "quistos raciais do Sul" apresentou-se com tanta força (talvez no mesmo nível em que lhe faltava base empírica), que seus reflexos ainda hoje são encontrados em certas opiniões populares de cunho germanófobo.
      Entre os piores tipos de conexão histórica desavisada e preconceituosa, uma verdadeira "transferência osmótica metafísica" (como a chama René Gertz), é a questão do neonazismo.
      Sustenta-se popularmente, com intensidades diferentes de acordo com a localidade, a intrínseca ligação do tema tratado nesse artigo com seu "avatar" do tempo presente, o neonazismo. Não tenho muitas dúvidas de que o fenômeno do neonazismo no Brasil não tem qualquer relação – empiricamente comprovada – com a Seção Brasileira da NSDAP dos anos 1930; muito menos, com a presença de populações de origem germânica no Paraná e nos outros estados do Sul.
      Sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, acirradas escaramuças já se travam nesse sentido: de um lado ficam os defensores (cônscios ou não) da ideia de que os neonazistas são os filhos tardios do "Nazismo histórico" e, portanto, seus defensores ainda estão entre os filhos das comunidades germânicas que viveram nos anos 1930 e 1940 e que "naturalmente eram nazistas"; do outro lado, estão os "empiricistas" que não veem relação de determinância entre a origem alemã e a defesa do neonazismo atual.
      Do estado do Paraná, o "desavisamento" da opinião pública parece ser menor que, por exemplo, no Rio Grande do Sul, onde setores da mídia ainda nutrem certo receio em relação aos "quistos".
      A polícia e os principais veículos de notícia do Paraná tomam alguns cuidados evitando associações entre o "passado imigrante" do estado e a presença dos neonazistas, que às vezes são pegos em atos racistas (como no caso dos adesivos espalhados pela região com a frase "Mistura racial? Não. Obrigado") ou cometendo violência contra homossexuais e negros. Procuram em "outro lugar" as explicações para o fenômeno, chamando psiquiatras, psicólogos ou mesmo historiadores bem informados para explicar as adesões a tal ideologia, em meio ao mundo da consciência pós-moderna.
      Até que me provem o contrário, creio que esse ainda é o "lugar", onde devemos procurar as explicações para a ação dos neonazis. Se eles se utilizam do nazismo, apenas o manipulam de forma instrumental; a ligação deles com o passado é capengante, caótica: quase nenhum deles sabe alguma coisa sobre a Seção Brasileira da NSDAP, dos anos 1930.
      Por fim, sobre a pseudo-ligação entre velhos e novos nazis, sempre repito a frase de um colega, estudioso dos "neo", professor Odilon Caldeira Neto: "se há a manutenção dos 'quistos' alemães no PR, RS, SC, o mais óbvio é supor que estes quistos, caso tenham algum apreço pelo nazismo antigo ou novo, certamente fazem esta admiração num quarto escuro, com vedação e isolamento acústico".

      *Rafael Athaides, especialista em integralismo, é mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá, autor do livro "O Partido Nazista no Paraná (1933 – 1942)", e professor de História Comtemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

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      Fabrício Augusto Souza Gomes



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        ** NOTICIAS ANPUH PR 24-06-2011

         



        Leia em Notícias ANPUH-PR  - http://www.pr.anpuh.org/
        Destaques:
        Lançado edital de seleção para o Mestrado em História da UNICENTRO
        Lançamentos:
        Revista do NUPEM - FECILCAM
        Revista Histórica - AESP
        Revsita Tempo e Argumento
        Seleções:
        Seleção para mestrado - UNIFESP
        Atualizações do Site da ANPUH PR
        Encontros Regionais: Disponibilizados os Anais dos IV Encontro Regional de História ( Londrina, 1995), V Encontro ( Ponta Grossa, 1996) e VII Encontro ( Marechal Cândido Rondom, 2000).



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          quinta-feira, 23 de junho de 2011

          ** Projeto conta trajetória política dos comunistas em Magé RJ

           
          Fonte: FAPERJ 22/06/2011

          Projeto conta trajetória política dos comunistas em Magé

          Danielle Kiffer

           Acervo pessoal
                   
                    Câmara Municipal de Magé, em meados do século XX

          A trajetória política do Partido Comunista Brasileiro (PCB) nas grandes cidades é conhecida e divulgada. Entretanto, houve, ao longo do tempo, polos importantes em cidades do interior do estado onde o partido atuou e que podem dizer muito sobre a classe trabalhadora e sobre a história do próprio PCB. Um exemplo é a cidade de Magé, que foi palco de muitos acontecimentos relacionados ao partido junto à classe operária. O município fluminense teve 11 vereadores comunistas eleitos de 1947 a 1964, parte deles ex-operários têxteis e dirigentes nos sindicatos dos trabalhadores locais. Uma pesquisa do historiador Felipe Augusto dos Santos Ribeiro, hoje doutorando na Fundação Getúlio Vargas (FGV), resgata informações sobre a atuação do PCB em Magé. O estudo resultou em sua dissertação de mestrado, defendida em 2009 na Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "Este trabalho permite repensar a política fluminense e a própria trajetória do Partido Comunista Brasileiro, pois mostra os militantes comunistas fora dos grandes centros urbanos e exercendo papéis no Parlamento, discutindo leis. Acredito que seja interessante para lançar um novo olhar sobre a atuação do partido", conta o pesquisador, que foi contemplado com bolsa de mestrado da FAPERJ de 2007 a 2009.

          Antes de abordar especificamente a questão política, o historiador conta, no estudo, a situação que o município vivia. De acordo com Felipe, desde o século XIX que Magé enfrentava repetidos surtos de malária. "Para que se tenha ideia da gravidade da questão, vale lembrar que, em 20 anos, de 1920 a 1940, a cidade cresceu em apenas cinco mil habitantes, dado a quantidade imensa de óbitos". Foi neste contexto que o médico sanitarista Irun Sant'Anna, hoje com 94 anos, chegou ao município em 1940, designado para amenizar e controlar a propagação da enfermidade no local. Felipe conta que o médico era filiado ao PCB desde os 18 anos. "Conforme o próprio Irun Sant'Anna relata, ao chegar a Magé, ele pôde unir o útil ao agradável: atuaria com saúde pública, sua grande paixão, e poderia divulgar as diretrizes do partido à população". Segundo o historiador, o médico viu no município um terreno fértil para a divulgação da orientação política propagada pelo Partido Comunista Brasileiro, já que Magé tinha, na época, cinco fábricas têxteis funcionando e uma relevante quantidade de operários. 

          O historiador relata que o médico, inicialmente, tentou se aproximar dos operários por meio dos sindicatos de trabalhadores que já existiam no município, mas não obteve êxito imediato. Segundo Felipe, Irun Sant'Anna, então, reuniu os comunistas já existentes na região e começou a se aproximar dos trabalhadores têxteis por meio da formação de comissões nas fábricas, que atuavam paralelamente e de forma similar aos sindicatos. Desta forma, das comissões começaram a emergir líderes ligados ao Partido Comunista, abrindo caminho para que muitas campanhas fossem propagadas. "Magé era um município predominantemente operário e a identificação com o discurso dos comunistas foi muito forte. A estratégia de aproximação do PCB junto aos operários foi bastante eficaz", diz o historiador, que continua: "Na dissertação, eu trabalho com a perspectiva de que Irun Sant'Anna intensificou um processo político em Magé, o que acabou formando uma geração de operários têxteis ligados ao PCB, pois ele ministrava cursos e propagava as ideias do partido". Deste período, de acordo com Felipe, o médico guarda a lembrança de uma ocasião em que foi questionado por um dos trabalhadores. "Ele conta que um operário o questionou onde estaria o imperador do imperialismo de que Irun tanto falava."

          Do grupo de trabalhadores têxteis, três foram eleitos vereadores, além do próprio Irun Sant'Anna e mais um suplente, logo na primeira eleição municipal pós-Estado Novo, em 1947. Como o Partido Comunista estava na ilegalidade na época, eles utilizaram a legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – em eleições posteriores, eles lançaram mão de outras legendas "emprestadas", como o Partido Trabalhista Nacional (PTN) e ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Entretanto, um acontecimento viria a mudar o rumo desses políticos. O historiador conta que, pouco depois de um ano de mandato, os cinco comunistas foram cassados, mesmo não pertencendo legalmente ao PCB. "A justificativa para a cassação foi que o teor dos discursos desses vereadores no plenário caracterizava-se como comunista". Felipe conta que houve uma grande mobilização por causa do acontecimento, amplamente noticiado pelos jornais da época, como O Estado, a Tribuna Popular e a A Notícia.

           Divulgação/Aperj
           
           O historiador Felipe (2º a partir da esquerda) por ocasião
           da entrega do prêmio do concurso de monografia da Aperj 
           
           
          Foi justamente por causa desta cassação que a pesquisa do historiador só pôde analisar os documentos legislativos de alguns anos depois. O historiador explica: "Na verdade, não há atas desse primeiro mandato dos comunistas na Câmara Municipal de Magé, cassados em 1948. Foi realmente um episódio muito traumático, e a lacuna das atas justamente nesse período pode ter sido uma tentativa de esquecimento". É a partir de 1951 que Felipe começa a analisar a atuação dos vereadores comunistas na Câmara do município. Ele destaca uma das discussões que identificou em atas antigas, dos anos 1950. "Vi um registro que descrevia uma forte discussão entre os vereadores, até que um deles foi acusado de comunista. Prontamente, o político respondeu: 'Com muito orgulho em sê-lo', antes da reunião ser interrompida. Na reunião seguinte, o mesmo vereador diz: 'Por questão de ordem, queria retificar que não tenho orgulho de ser comunista, mas agradeço o elogio de Vossa Excelência'. Podemos interpretar isto como um reflexo da cassação ocorrida em 1948". Felipe ressalta que este é um dos pontos bem trabalhados em sua pesquisa, sobre o quanto a histórica cassação implicou nas formas de atuação dos comunistas mageenses em décadas posteriores.

          Ainda assim, a presença dos vereadores comunistas junto aos trabalhadores de Magé foi muito ativa. Um exemplo citado pelo historiador foi a "greve do açúcar", ocorrida em 1959. Nesta ocasião, de acordo com Felipe, houve o racionamento do alimento, mas só para os operários. "Quando eles descobriram a sua exclusão, se rebelaram e deflagraram uma greve. Por este motivo, muitos tecelões foram presos e o presidente do sindicato, comunista, que também era vereador, os acompanhou até a delegacia. Espalhou-se então a notícia de que ele também havia sido preso. Diante do ocorrido, houve grande mobilização na cidade, até que todos foram soltos".

          O historiador também teve acesso ao prontuário individual de Iran Sant'Anna no Departamento de Ordem Política e Social (Dops). "Este documento me ajudou imensamente, pois além de ser uma fonte inédita e de difícil acesso, me mostrou o outro lado da história que eu investigava, a atuação dos agentes da polícia política em Magé. No prontuário, encontrei diversas listas de comunistas do município, por exemplo. Em minha pesquisa de doutorado estou analisando mais a fundo essas fontes".

          Para Felipe, este projeto não só ajuda a compreender a situação política do PCB de um ponto de vista diferente, como também revela uma classe trabalhadora politicamente ativa, ao contrário do que alguns estudos mostram. Sua dissertação de mestrado, intitulada "Operários à tribuna: vereadores comunistas e trabalhadores têxteis de Magé (1951-1964)", foi premiada com a terceira colocação na edição 2011 do concurso de monografias do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), recebendo Menção Honrosa.
          © FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.
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            quarta-feira, 22 de junho de 2011

            ** O café e os escravos

             
            O café e os escravos
            Acontece nesta segunda-feira (27), às 14 horas, o seminário "O café e os escravos: Um estudo dos efeitos do desenvolvimento da cafeicultura sobre a população cativa da Zona da mata mineira no século XIX". O seminário faz parte do ciclo de História econômica Hermes & Clio e acontece na sala Delfim Netto, do prédio FEA-2, da Faculdade de Economia, Administração e contabilidade (FEA) da USP.
            O evento é aberto ao público em geral, gratuito e sem necessidade de inscrição prévia. A FEA fica localizada na Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo.
            Mais informações: (11) 3091-6055
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            Atividade nos últimos dias:
                  **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                                  Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
               
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              ** Pós-Graduação História e Patrimônio Histórico da Cidade do Rio de Janeiro.

               



              História e Patrimônio Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
               
               


              OBJETIVOS:

              O curso pretende criar as condições necessárias para que os alunos conheçam as particularidades históricas da cidade do Rio de Janeiro, identifiquem os diferentes legados que formam o seu patrimônio histórico e desenvolvam projetos de produção cultural a partir desse contexto.

              PÚBLICO ALVO:

              Graduados nas diferentes áreas do conhecimento.

              HORÁRIO: sábados quinzenais de 09:00 as 16:00h

              PREÇO: 18 cotas de R$ 240,00 ( R$ 220,00 para Funcionário Público )

              CARGA HORÁRIA: 360h

              DURAÇÃO: 18 meses

              INÍCIO:INSCRIÇÕES ABERTAS

              CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A Avaliação dar-se-à através de verificações, relatórios, pesquisas, trabalhos individuais ou em grupo e trabalho monográfico.
              Será considerado aprovado o aluno que tiver:

              · Média final maior ou igual a 7 (sete);
              · Freqüência maior ou igual a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades propostas
                pelo curso;
              · Aprovação no julgamento de uma monografia.

              MONOGRAFIA: A monografia de conclusão do curso será constituída por um tema relacionado a história da cidade do Rio de Janeiro. Deverá ser concluída e entregue à coordenação da pós-graduação até 6 meses após o término do curso.

              DISCIPLINAS:


              Fundamentos Teóricos e Metodológicos da História
              História da Arte e da Arquitetura
              História e Patrimônio Histórico da Cidade do Rio de Janeiro I
              História e Patrimônio Histórico da Cidade do Rio de Janeiro II
              História Política do Brasil (Império e República)
              Nações e Nacionalismos no Mundo Contemporâneo
              História e Administração do Patrimônio Histórico no Brasil e no Mundo
              Elaboração e Gestão de Projetos Culturais
              Didática do Ensino Superior
              Metodologia Científica


              Documentação:


              Ficha de inscrição preenchida, acompanhada de:
              Xerox do diploma de curso Superior
              Xerox do histórico escolar do curso superior
              Xerox de identidade e do CPF
              Curriculum vitae
              Um retrato 3 x 4 (recente)


              INFORMAÇÕES: ISEP - INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS
              FABES - FACULDADE BÉTHENCOURT DA SILVA

              Rua Frederico Silva, 86 - Bloco B - 6o andar
              Centro - Rio de Janeiro
              Tel.: 2221-9221 (Após as 14h)
              2277–7600 - ramal 7656
              Internet: www.isep.com.br
              CERTIFICADO : Será fornecido pela FABES .
               





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              Atividade nos últimos dias:
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                terça-feira, 21 de junho de 2011

                ** Revista Histórica - edição 48

                 

                Informamos a publicação da 48ª edição da revista Histórica – publicação on-line do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
                Acesse http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/
                 
                 
                Submissão de artigos para a próxima edições:
                Edição 49 – Agosto
                Tema: Oralidade e Memória
                Prazo de envio: 6 de julho



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                Atividade nos últimos dias:
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                  ** Para ver Carter, d. Paulo driblou igreja e governo

                   
                  Para ver Carter, d. Paulo driblou igreja e governo

                  Papéis revelam como o cardeal e o presidente dos EUA se encontraram à revelia dos militares




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                    segunda-feira, 20 de junho de 2011

                    ** III Simpósio de Pesquisa Estado e Poder: Processos de construção de Hegemonia no Brasil Contemporâneo - 3ª Chamada (Programação e Datas)

                     
                    Prezados Colegas e Amigos
                    Encaminho novamente a Circular do III Simpósio de Pesquisa Estado e Poder. Três informações importantes:
                    1. Para inscrição de comunicações, basta enviar os resumos até 30 de junho para estadoepoder@yahoo.com.br, com as informações indicadas no item inscrição de trabalhos;
                    2. Não é necessário fazer o pagamento agora, ele pode ser feito após a submissão dos trabalhos;
                    3. As informações relativas ao evento (chamada eletrônica e programação completa) estão disponíveis no sítio www.projetoham.com.br
                    Abraços
                    gilberto

                    Campus de Marechal Cândido Rondon
                    Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras
                    Programa de Pós-Graduação em História
                    Área de Concentração: História, Poder e Práticas Sociais

                    III SIMPÓSIO DE PESQUISA ESTADO E PODER
                    Processos de construção de Hegemonias no Brasil Contemporâneo
                    UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon.  PR
                    16 a 18 de agosto de 2011
                    3ª CIRCULAR
                    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjkgfbRu8vhpMyh3idC5b2P6H52Mc8Hwchp1jcbQbnlcsdjphAv97IOYvb2k4NFcQoEAFCUzt7nq8IMj6mU-lER_KDThEfofF6xpZTGETlD74ob8CgqqntLKR-GcxAufXMZcM0MO9fN2A/s400/mst+latuff.jpg
                    Imagem:

                    PROMOÇÃO:
                    Programa de Pós-Graduação em História, Poder e Práticas Sociais
                    Linha de Pesquisa Estado e Poder
                    Grupo de Pesquisa História e Poder
                    Laboratório de Pesquisa Estado e Poder



                    APRESENTAÇÃO


                    A Linha de Pesquisa Estado e Poder e o Grupo de Pesquisa História e Poder promovem o III Simpósio de Pesquisa Estado e Poder: processos de construção de Hegemonias no Brasil Contemporâneo, com o objetivo de viabilizar a apresentação e discussão das pesquisas relacionadas à vasta problemática que envolve as relações de poder e a configuração do Estado, em sua dimensão ampliada. A organização do evento é de responsabildade dos professores e mestrandos vinculados à Linha de Pesquisa Estado e Poder do Programa de Pós-Graduação em História, Poder e Práticas Sociais (PPGH), bem como dos professores e acadêmicos que integram o Grupo de Pesquisa História e Poder e o Laboratório de Pesquisa Estado e Poder (pesquisadores, mestrandos, graduandos, bolsistas e professores da rede pública vinculados ao Programa de Desenvolvimento Educacional). O Simpósio de Pesquisa Estado e Poder ocorre desde 2007, tendo periodicidade bianual.
                    A Linha de Pesquisa Estado e Poder tem por objeto de ensino e de investigação as práticas sociais relacionadas ao Estado e ao Poder. A abordagem que orienta os estudos dos integrantes da linha concebe o Estado em seu sentido amplo, abarcando aspectos diversos das relações estabelecidas entre os agentes sociais. O poder, por sua vez, é compreendido enquanto exercício do domínio no interior da sociedade política, mas também no âmbito das mais variadas organizações e corporações da sociedade civil. O exercício do poder e a produção de hegemonia abrangem, portanto, esferas diversas, como a gestação e a afirmação, a crítica e a contraposição de projetos sociais, as elaborações intelectuais e as políticas partidárias, a organização dos diferentes grupos e classes sociais, a constituição de aparelhos privados de hegemonia, o gerenciamento e a disseminação de ideologias e projetos sociais.
                    A temática central deste terceiro Simpósio privilegia a discussão dos processos de construção de Hegemonias no Brasil Contemporâneo, com especial atenção aos processos de afirmação de hegemonias, de constituição de aparelhos privados de hegemonia, de organização  dos grupos dominantes e das classes subalternas e de gestação, afirmação e contestação de projetos sociais nas últimas cinco décadas. Esta temática será contemplada de forma especial na programação de conferências e mesas redondas. Por outro lado, serão aceitas proposições de comunicações acadêmicas para além da delimitação temporal e espacial indicada, desde que em alguma medida estabeleçam relação com a problemática de Estado e Poder.

                    CRONOGRAMA


                    30/5 a 30/6: Inscrições com apresentação de trabalhos.
                    1º/7 a 16/8: Inscrição para ouvintes.
                    18/8: Entrega do texto completo para publicação nos Anais Eletrônicos do Simpósio.
                    Obs: Serão publicados nos Anais exclusivamente os textos dos trabalhos efetivamente apresentados

                    INSCRIÇÕES


                    Graduandos: R$ 10,00
                    Demais inscrições: R$ 15,00
                    Depósito em Nome da Fundcamp - Banco Itaú - Ag. 2967 - C/C: 05315-4.
                    É imprescindível apresentar o registro do pagamento no credenciamento do evento.
                     

                    INSCRIÇÃO DE TRABALHOS


                    Período de Inscrições: 30/05 a 30/06 de 2011.
                    -   A inscrição deve conter: Título; Autor; Vínculo Institucional; Resumo (entre 15 a 20 linhas) e 3 Palavras-Chave.
                    -   Formatação: Fonte New Time Roman, tamanho 12, espaçamento simples e Margens 2,5.
                    -   Arquivo com extensão ou "rtf", a ser enviado ao email: estadoepoder@yahoo.com.br
                    -   É imprescindível a entrega do comprovante de pagamento para o credenciamento no evento.
                    - São aceitos no máximo dois autores por trabalho, devendo ambos estarem inscritos no evento e participarem da apresentação do trabalho. O Orientador não deve constar como co-autor do trabalho. Será aceito apenas um trabalho por autor.
                    Obs.: Não há taxa adicional para inscrição para comunicação, sendo suficiente a inscrição no evento.

                    PROGRAMAÇÃO


                    16/08 - TERÇA-FEIRA:
                    8h- Abertura
                    8:15-10h: Conferência de Abertura Mídia e Democracia: falsas confluências. Prof. Francisco Fonseca (FGV-SP)
                    10:15-12h . Conferência A resistência ao regime militar (1964-1985). Prof. Dr. Muniz Ferreira (UFBA)
                    13:30- 15:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 1
                    15:30-17:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 2
                    19h-22h: Mesa Redonda Mídia, Hegemonia e Alienação. Profa. Dra. Carla Luciana Silva (Unioeste) e Prof. Drd Jon Juanma (Universidade de Alicante, Espanha)
                    17/08 - QUARTA-FEIRA:
                    8h-9:45h: Mesa Redonda 2  Terra e Poder. Prof. Dr. Paulo José Koling (Unioeste) e Prof. Dr. Márcio Antonio Both (Unioeste)
                    10h-11:45h: Conferência Os impasses da contra-hegemonia e as derrotas do "espírito de cisão". Prof. Dr. Eurelino Coelho (UEFS)
                    13:30-15:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 3
                    15:30-17:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 4
                    19h-22h: Mesa Redonda  A construção da hegemonia nos anos Vargas. Profa. Maria Letícia Corrêa (UERJ) e Prof. Dr. Gilberto Calil (Unioeste).
                    18/08  QUINTA-FEIRA:
                    8h-12h: Mesa Redonda A Hegemonia neoliberal nos anos 90 e a classe trabalhadora. Prof. Dr. David Maciel (UEG); Prof. Dr. Rinaldo Varussa (Unioeste); Prof. Dr. Gelsom Rozentino (UERJ)
                    13:30-15:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 5
                    15:30-17:15: Sessão de Comunicações Acadêmicas 6
                    19h-22h: Conferência de Encerramento: Diálogos entre cultura e política na América Latina. Prof. Dra. Maria Lígia Coelho Prado (USP)



                    SECRETARIA

                    Laboratório de Pesquisa Estado e Poder
                    UNIOESTE – Campus Marechal Rondon
                    Rua Pernambuco, 1777 - CEP: 85960-000 - Fone: (45) 3284-7900 begin_of_the_skype_highlighting            (45) 3284-7900      end_of_the_skype_highlighting
                    Obs.: A inscrição dá direito ao caderno de resumos e aos anais eletrônicos do evento (que serão produzidos após o evento). Os primeiros cinquenta inscritos receberão exemplar impresso dos Anais do II Simpósio de Pesquisa Estado e Poder.

                    COMISSÃO CIENTÍFICA

                    Profa. Dra. Carla Luciana Silva, Prof. Dr. Fábio Ruela de Oliveira; Prof. Dr. Gilberto Grassi Calil, Prof. Dr. Marcio Antonio Both , Prof. Dr. Paulo José Koling;

                    COMISSÃO ORGANIZADORA

                    Profa. Dra. Carla Luciana Silva; Dr. Fábio Ruela de Oliveira; Prof. Dr. Gilberto Grassi Calil; Prof. Dr. Marcio Antonio Both, Prof. Dr. Paulo José Koling; Profa. Ms. Cristiane Bade; Profa. Ms. Edina Rautenberg; Prof. Ms. Luis Fernando Zen; Prof. Ms.Marcos Alexandre Smaniotto; Prof. Ms. Marcos Vinícius Ribeiro; Profa. Ms. Maria José Castelano;  Profa. Ms. Selma Martins Duarte; Prof. Mtd. Gervásio Cézar Júnir; Prof. Mtd. Ricardo Krupinski; Prof. Mtd. Milena Mascarenhas; Profa. Mtd. Isabel Grassioli; Prof. Mtd. Lucas Patschiki; Prof. Mtd Marcus Vinícius Conceição; Profa. Mtd. Suzane Conceição Tostes; Prof. Mtd. Carlos Boaretto Pereira; Profa. Mtd. Patrícia Bonilha Leão; Profa. Sandra Popioleck; Acad. Alexandre Arienti Ramos; Acad. Guilherme Ignácio Franco de Andrade; Acad. Juliana Valentin; Acad. Lucas Blank Fano.

                    INSTRUÇÕES PARA O TEXTO COMPLETO

                    Prazo máximo para entrega: 18 de agosto de 2011.
                    -   Texto: Título (centralizado); Autor (à esquerda); Titulação e Vínculo Institucional (em rodapé); Resumo (entre 15 a 20 linhas) e 3 Palavras-Chave; e com no máximo 20.000 caracteres incluindo espaços e notas de rodapé.
                    -   Arquivo com extensão "doc" ou "rtf", no padrão do Microsoft Office Word, edição 98 ou superior.
                    -   As indicações de fontes nas citações e autorias, bem como as Referências Bibliográficas devem seguir as normas da ABNT. As notas devem ter caráter explicativo ou de comentário.
                    -   Inserir imagens pelo editor com extensão "JPG".
                    -   Formatação: Fonte New Time Roman, tamanho 12, espaçamento simples e Margens com 2,5 cm.
                    -   Tamanho máximo do arquivo de 200 Mb.
                    -   Enviar para o email do evento (solicitar confirmação de recebimento).

                    REALIZAÇÃO

                    ·  Programa de Mestrado em História, Poder e Práticas Sociais.
                    ·  Linha de Pesquisa Estado e Poder
                    ·  Colegiado do Curso de História.
                    ·  Grupo de Pesquisa História e Poder
                    ·  Laboratório de Pesquisa Estado e Poder

                    APOIO
                    ·  UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon
                    ·  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
                    ·  Fundação Araucária/Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI)

                     


                     



                                  Sistema Estadual de C&T         




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