Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

** ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA E SOCIEDADE NA UFMS/CPTL [1 Anexo]

 
 ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA E SOCIEDADE NA UFMS/CPTL

Estão abertas as inscrições para seleção da nova turma da pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em História e Sociedade, área de concentração em História Social, da UFMS de Três Lagoas.
Segue em anexo o Edital.
Saudações históricas.
Vitor Oliveira


1 de 1 arquivo(s)
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

** Chamada de Trabalhos - Colóquio de História & Arte - UFRPE

 

CHAMADA DE TRABALHOS / CALL FOR PAPERS
Colóquio de História & Arte
UFRPE - Campus Dois Irmãos - Recife - 10 a 13 de maio de 2011

Apresentação

O Grupo de Estudo em História da Arte da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, juntamente com o Departamento de História da UFRPE, se propõem a realizar o Colóquio de História & Arte, que acontecerá na própria universidade, situada na cidade de Recife, capital de Pernambuco, entre os dias 10 e 13 de maio de 2011, contando com estrutura e material humano necessários para a realização de um evento deste porte.
A forma como o encontro será realizado contemplará as discussões através dos Mini-cursos, Oficinas, Mesas Redondas, mostra de vídeos, exposições artísticas, evento cultural e Conferências, tendo como eixo principal o tema proposto para o evento: “História e Arte: encontros”.
Este colóquio visa descobrir o potencial artístico enquanto produção acadêmica relativo ao tema, como também as produções práticas envolvidas no evento.
O Colóquio de História & Arte será realizado com participação de estudantes, profissionais e comunidade em geral, buscando uma maior interação e discussões pertinentes entre os alunos da UFRPE/DOIS IRMÃOS, UFRPE/UAG e UFRPE/UAST e os diversos seguimentos históricos e artísticos de outras IES e produções de forma geral.
TEMA: “História e Arte: encontros”
O tema do Colóquio de História & Arte – Edição 2011 vem discutir sobre paradigmas historiográficos existentes e seu viés na vida do estudante e/ou profissional de história e outros seguimentos.
A cidade de Recife lado a lado com a história e a arte desde os tempos do Brasil holandês, campo amplo para as diversas discussões e que ainda não se tem uma reflexão própria sobre a produção cultural, por exemplo, dentro da academia. Dessa forma, o tema proposto assim de maneira aberta propõe conhecer um pouco mais da história por meio do seguimento da arte, fortalecendo dessa maneira a constituição do historiador.
ATENÇÃO AOS PRAZOS:
  • INSCRIÇÃO APRESENTAÇÃO DE TRABALHO SIMPÓSIOS (ORAL): 10 de Janeiro de 2011 a 01 de abril de 2011 (VIA BANCO).
  • RESULTADO DOS TRABALHOS SELECIONADOS PARA SIMPÓSIOS: 10 de abril de 2011
  • DATA LIMITE PARA ENVIO DE TEXTO COMPLETO:  20 de abril de 2011
  • INSCRIÇÃO PARA OUVINTES: 10 de Janeiro de 2011 a 29 de abril de 2011 (VIA BANCO) 
  • INSCRIÇÃO PRESENCIAL (CEGOE/UFRPE): De 05 a 09 de maio de 2011
  • INSCRIÇÃO PRESENCIAL (UFPE / UNICAP / FUNESO / AESO-BARROS MELO):   De 02 a 06 maio de 2011
  • INSCRIÇÃO DE VÍDEOS PARA MOSTRA DE CURTA: 10 de Janeiro de 2011 a 01 de abril de 2011
  • RESULTADO DOS SELECIONADOS PARA MOSTRA DE CURTA: 20 de abril de 2011
  • INSCRIÇÃO PARA MOSTRA DE ARTES: 10 de Janeiro de 2011 a 01 de abril de 2011·
  • RESULTADO DOS SELECIONADOS PARA MOSTRA DE ARTES: 20 de abril de 2011

Simpósios Temáticos
SIMPÓSIO 1: ARTE, CULTURA E IDENTIDADES: EXPRESSÕES, PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES
PROF. AUGUSTO NEVES SILVA - PPGH / UFPE (augustonev@gmail.com)
PROFA. DÉBORAH G. CALLENDER - PPGH / UFPE
PROFA. ROSELY TAVARES DE SOUZA - PPGH / UFPE
RESUMO: O presente simpósio temático deseja constituir-se como um espaço de debates acerca das múltiplas relações e possibilidades que envolvem Arte, Cultura e Identidades como parte constitutiva e midiatizada da vivência social no cotidiano dos indivíduos. Nessa direção, tanto podemos dizer que tal vivência é culturalmente construída, como afirmar que a cultura e a arte são construções sociais, que interagem de forma complexa com os distintos lugares e práticas onde se situam, ou por onde circulam os sujeitos sociais. Dessa forma, pretendemos congregar trabalhos que enfoquem a pluralidade das relações e representações das práticas sociais e culturais que compõem a produção da escrita historiográfica e que dialoguem com a arte, o cotidiano e o patrimônio nacional, bem como também, esboçar o papel das manifestações culturais e da cultura negra no processo de construção da(s) identidade(s) nacional e regional, problematizando as ‘invenções das tradições populares’ e a atuação dos intelectuais, e outros sujeitos, enquanto mediadores culturais inseridos nesse processo.
Palavras-chaves: História Cultural – Cultura Negra – Identidades – Arte e Cultura
SIMPÓSIO 2: CIDADE COLONIAL: BARROCA OU MEDIEVAL?
Prof. Dr. MAURÍCIO ROCHA DE CARVALHO  - UFPE (mau2004@uol.com.br)
Professores convidados: Prof. Dr. TOMÁS DE ALBUQUERQUE LAPA e Prof. Dr. NEY BRITO DANTAS
Prof. Dr. Da área de Teoria e História da Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, Arquiteto e Urbanista e Licenciado em Artes Plásticas pela UFPE, Especialista em História pela UNICAP e em Arte e Cultura Barroca pela UFOP, Mestre em História pela UFPE, Doutor em Teoria e História da Arquitetura pela Universitat Polytècnica de Catalunya – BCN – Espanha.
RESUMO: O Simpósio Cidade Colonial: Barroca ou Medieval? Visa aprofundar o entendimento da cidade colonial portuguesa através de suas características essenciais em temos de concepção, traçado, forma e organização espacial e administrativa. Conduzidos por questões levantadas pelo Coordenador do evento, as convidados defenderão, respectivamente, a posição medievalista e a barroca, buscando enquadrar cada elemento no contexto da formação do espaço urbano brasileiro. Serão abordados elementos definidores de cada uma das posições tais como as estratégias de organização espacial, os elementos de destaque no meio urbano, a herança cultural e artística, o contexto político e econômico e a mentalidade vigente entre os diversos grupos populacionais. A coordenação não buscará a definição de uma única posição, evitando maniqueísmo. As questões permitirão uma visão abrangente e culturalista na qual a herança portuguesa se manifeste como um elo de uma linhagem na qual todos os elementos do passado e do presente se articulam para constituir o início da iconologia urbana brasileira.
SIMPÓSIO 3: ARTE BARROCA NO MUNDO IBÉRICO COLONIAL: OLHARES MÚLTIPLOS (SÉCULOS XVI A XVIII)
Profª Dra. CARLA MARY S. OLIVEIRA (PPGH-UFPB) (cms-oliveira@uol.com.br      /   carlamary_oliveira@hotmail.com)
Prof. Dr. MAGNO MORAES MELLO (PPGH-UFMG) (magnomello@gmail.com    /   magno@fafich.ufmg.br)
OBS.: Serão aceitos somente até 30 trabalhos neste simpósio. Cada apresentador terá 15 minutos para sua fala e mais 5 para discussão e respostas aos participantes do ST.
RESUMO: Pretende-se que o Simpósio Temático proposto discuta diferentes enfoques sobre as manifestações artísticas barrocas no mundo ibérico, tecendo comparações entre a matriz europeia e seus desdobramentos, influências, adaptações e inovações na América ibérica. Pretende-se também que haja um diálogo crítico com foco sobre diferentes formas de arte, como a iconografia, a talha, a escultura e a arquitetura, no intuito de trazer a lume um certo discurso estético, com fortes raízes tridentinas e de repercussão significativa na cultura colonial. Desse modo, compreende-se que a arte barroca no mundo ibérico colonial faz parte de um universo mais amplo, o da cultura barroca, articulando-se, em diferentes níveis, com os campos político, religioso, civil, militar, econômico, jurisdicional e administrativo, permitindo a percepção de elementos
simbólicos relevantes para a análise dessa cultura justamente a partir de objetos e categorias e manifestações que antes ficavam restritas à análise da História da Arte.
Palavras Chave: Arte Barroca; Cultura barroca; Mundo Ibérico; Período Colonial; Séculos XVI a XVIII.
SIMPÓSIO 4: MEMÓRIA E HISTÓRIA DAS ARTES VISUAIS DO SÉCULO XX
NATÁLIA BARROS - Professora do Colégio de Aplicação – UFPE/ doutoranda do PPGH-UFPE (natibarros1@yahoo.com.br)
RESUMO: O processo artístico brasileiro e a produção em artes visuais que nele se desenvolve devem ser estudados e compreendidos dentro de sua realidade cultural, havendo, neste contexto, complexidades e peculiaridades próprias. Traçar a trajetória da arte brasileira, pondo em destaque temas, problemas, movimentos e artistas é, pois, expor a diversidade dessa  produção e suas fronteiras com a política, a economia, as relações internacionais e, de modo geral, com  a cultura.  A história, em particular a história das artes, no diálogo com a antropologia, a sociologia, a filosofia e os estudos culturais, é um campo privilegiado de debates e reflexões sobre o fazer artístico e o mundo que o produz e o recepciona. Por isso propomos esse Simpósio Temático com o objetivo de divulgar pesquisas e reflexões no campo das artes e da cultura, com ênfase no século XX, aglutinando pesquisadores e interessados de diversos campos que propiciem um conhecimento maior da produção artística desse período. Pretende-se enfocar o debate sobre o fazer artístico no Brasil, particularmente no Nordeste, discutindo conceituações e temporalidades, refletindo sobre os espaços das artes, o lugar da crítica, da curadoria, da formação do artista e do público de arte, etc. No entanto, entendendo a troca intelectual com as experiências de outros estados ou regiões como primordial na construção de uma historiografia das artes e da cultura crítica e consistente, abrimos esse espaço de debates e aprendizagens para os pesquisadores de todo o país.    
SIMPÓSIO 5: DIÁLOGOS ENTRE HISTÓRIA, ARTE E CIDADE
RAQUEL CZARNESKI BORGES – Mestranda em História – UFPE (raquel_borges321@yahoo.com.br)
THIAGO NUNES SOARES – Mestrando em História – UFPE (thiagonsoares@hotmail.com)
RESUMO: Este Simpósio Temático pretende ser um espaço de apresentação e discussão de trabalhos que dialogam com as temáticas da História, Arte e Cidade. Entendemos a História, principalmente, como a construção das possibilidades de vida dos sujeitos no tempo e no espaço, a Arte como manifestação estética da sensibilidade e criatividade e a Cidade como uma construção material humana, espaço de memórias, práticas sociais e sensibilidades. Neste sentido, o Simpósio busca refletir sobre três eixos principais: a Arte na Cidade, contemplando expressões artísticas realizadas no espaço urbano, como: grafites, performances, instalações, e outras manifestações; a Arte sobre a Cidade: manifestações artísticas que entendem a cidade como objeto de reflexão, representando-a em suas variadas dimensões, através de pinturas, esculturas, filmes, obras literárias, fotografias, peças teatrais e músicas; e a Cidade enquanto objeto artístico, na medida em que ela pode ser entendida como criação estética, considerando-se as perspectivas da arquitetura, do urbanismo e do patrimônio material.
Palavras-chave: História, Arte, Cidade.
SIMPÓSIO 6: MEMÓRIA, LITERATURA E IMAGENS: POSSIBILIDADES, INTERFACES E DESAFIOS PARA O CONHECIMENTO HISTÓRICO
GERMANA GUIMARÃES GOMES - UFPB - Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba. (ggermanag@hotmail.com)
FABIOLLA STELLA MARIS DE LEMOS FURTADO LEITE - UFPB - Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (fabilemos_ita@yahoo.com.br)
RESUMO: Considerando que na segunda metade do século XX a História passou por renovações que transformaram o fazer historiográfico, inclusive ampliando a noção de fonte, este simpósio tem por objetivo reunir reflexões sobre a noção de fonte histórica, recorrendo especificamente às discussões em torno da memória, sobretudo os estudos que utilizam a metodologia da história oral, da literatura e das imagens, como fontes para o conhecimento histórico. Dessa forma, abrimos espaço para um diálogo interdisciplinar que se impõe como necessário aos pesquisadores das diversas áreas de saber das Humanidades na atualidade.
Palavras-chave: Memória- Literatura- Imagens- Conhecimento Histórico.
SIMPÓSIO 7: ARTE, CULTURA, POLÍTICA E ANCESTRALIDADES NEGRAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES - UFRPE (prof.gustavogomes@hotmail.com)
Mestrando em História Social da Cultura Regional pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Professor Substituto do Departamento de Educação da UFRPE.  Cursa a Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). É integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFRPE); Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre História da Educação e Ensino de História em Pernambuco (NEPEPHE), do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Linguagem (NIEL) e do Grupo de Estudos sobre Ensino e Saberes Históricos (GRESH).
JACILENE DOS SANTOS CLEMENTE - UFPE (jacileneclemente@hotmail.com)
Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É integrante do Grupo de Estudos sobre Ensino e Saberes Históricos (GRESH).
RESUMO: No século XX a ciência histórica passou a ser repensada vivenciando um processo de transformação em suas bases teórico-metodológicas. Nesse processo também o ensino de história tornou-se um campo de discussões teóricas, filosóficas e metodológicas abrangendo dimensões éticas e estéticas. É nesse contexto de renovação e ampliação epistemológica que as artes em suas diferentes formas de linguagem constituem objetos e fontes de análise historiográfica, pois, ao refletirem o contexto social, sensível e tecnológico dos grupos que as produzem, nos possibilitam interpretações mais abrangentes da história. Nossa proposta é discutir diferentes campos da produção artística que tomem a temática das identidades culturais negras, sejam africanas ou afro-brasileiras. Contudo, enquanto historiadores e professores, analisamos as produções artísticas associando o conteúdo à forma; a estética artística ao discurso político que a cerceia; a emoção à racionalidade. Assim, buscaremos analisar os discursos e perspectiva de identidades culturais negras propostas em produções plásticas, literárias, musicais, cinematográficas etc. tentando localizá-las como possibilidades para o ensino de História da África e da cultura afro-brasileira.
Palavras-chave: Artes; Ensino de História; Identidade Negra.
SIMPÓSIO 8: CARNAVAL: ENCONTRO DAS ARTES
LUCAS VICTOR – FIR / FAINTVISA / UFPE (lucasvictor@uol.com.br) - (FIR - Faculdade Integrada do Recife / FAINTVISA - Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão), Doutor em História (UFPE)
JÚLIO VILA NOVA  - UFRPE (juliovilanova@ig.com.br) - Mestre, Doutorando em Letras (UFPE)
RESUMO: Entendemos o carnaval como festa de grande apelo social e prática integradora de diversas manifestações artísticas. O acontecimento do carnaval mobiliza músicos, dançarinos, artistas plásticos, fotógrafos, cineastas, poetas e escritores que o transfiguram, o decompõem e o recompõem em diferentes representações simbólicas. Este simpósio temático tem como objetivo discutir as representações e configurações de sentido historicamente elaboradas na música e no discurso literomusical, na dança, nas artes visuais, no audiovisual e na literatura a respeito das práticas carnavalescas. Propomos uma abordagem do carnaval como encontro de diversas narrativas, movimentos culturais e debates no campo da estética, a partir de um enfoque transdisciplinar que terá como eixo articulador a história de cada campo artístico e suas relações com o tríduo momesco.
Palavras-chave: carnaval, arte, cultura, história.


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


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** Simpósio Temático - Anpuh 2011 - Teoria Política histórica

 
Prezados Colegas
Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no XXVI Simpósio Nacional de História, organizado pela ANPUH - Associação Nacional de História, que será realizado na Universidade de São Paulo, entre 17 e 22 de julho do corrente ano.
Abaixo segue o resumo do Simpósio Temático (número 23) Ciência Política em perspectiva histórica: teoria, método e aplicações, proposto por Adriano Codato (UFPR) e Tiago Losso (UFSC),  que pretende congregar pesquisadores interessados numa abordagem histórica do fenômeno político. A proposta completa pode ser consultada neste link.
As inscrições podem ser feitas na página do evento, até 21 de março, na página do Evento.
Quaisquer dúvidas podem ser encaminhadas aos proponentes do ST (tiagolosso@gmail.comadriano@ufpr.br). ou
Agradeceríamos a distribuição da presente chamada entre seus contatos eletrônicos.
Att,
tiago losso

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Simpósio Temático - Ciência Política em perspectiva histórica: teoria, método e aplicações
 

Resumo
O objetivo do ST é reaproximar duas tradições que se encontram hoje afastadas na cena intelectual nacional: a Ciência Política e a História. Incentiva-se a submissão de trabalhos dispostos a repensar a relação entre essas duas disciplinas do ponto de vista teórico, metodológico ou empírico.

Uma inspeção rápida do que se vem produzindo na Ciência Política brasileira constatará que os estudos tem se caracterizado cada vez mais pelo "presentismo". Isso não se deve apenas ao fato de os objetos de pesquisa serem cada vez mais contemporâneos dos pesquisadores, mas à perda da dimensão histórica das problemáticas e das análises.
Mesmo sem assumir o desafio proposto por Tilly (1985) há mais de duas décadas, voltar a estudar "grandes estruturas" e "processos de larga escala" a fim de produzir "enormes comparações", a abordagem histórica permite um ganho considerável para o cientista político. Através dela consegue-se sugerir interações entre sequências causais que convergem num determinado momento e que podem explicar eventos específicos. É o caso do estudo de "conjunturas críticas" (como colapsos de regimes políticos, por exemplo) ou de investigações interessadas na reconstrução da sócio-gênese de um fenômeno ou instituição política. Modelos muito formalizados, postulados teóricos universais e tipologias abstratas tendem a perder relações causais mais complexas, ignorar hipóteses válidas, desconsiderar importantes processos políticos e o modo pelo qual afetam o mundo social. Daí a importância do cientista político olhar não para o passado, mas, como advertiram Pierson e Skocpol (2002), para "processos ao longo do tempo".
Essa volta aqui sugerida tem a ver então com a necessidade de recuperar a dimensão histórica para os estudos políticos. Nesse movimento, deve-se, todavia, evitar ao máximo três estilos discutíveis de retorno à história: o estudo do passado por si mesmo, esforço que em geral termina em descrições de fenômenos únicos e de interesse limitado no tempo e no espaço; o estudo do passado a fim de encontrar indícios, evidências ou exemplos para ilustrar e confirmar uma teoria ou um modelo explicativo construído a priori; e o estudo do passado como um depósito onde se buscam casos para comparação com problemas do presente, esses sim objetos de interesse efetivo.

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** Retorno às origens - Pesquisadora desenvolve método para ensinar história e cultura afro-indígena em escolas de ensino fundamental e médio no país, conforme determina nova lei

 
Retorno às origens
Pesquisadora desenvolve método 
para ensinar história e cultura afro-indígena 
em escolas de ensino fundamental e médio 
no país, conforme determina nova lei 
(foto: Edson Nakashima)

Retorno às origens

7/2/2011
Por Elton Alisson
Fonte: Agência FAPESP – Tal como ocorre em muitas escolas do ensino fundamental e médio no Brasil, às vésperas do Dia do Índio – celebrado em 19 de abril – os alunos de um colégio público situado na favela Real Parque, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, costumam preparar cartazes alusivos à data comemorativa que são espalhados pelas salas de aula.
Mas, ao observar os desenhos e imagens que ilustram os trabalhos escolares durante seu trabalho de mestrado, defendido em agosto de 2010 na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), a psicanalista Maíra Soares Ferreira não encontrou nenhuma referência à etnia afro-indígena Pankararu, originária do sertão pernambucano, da qual muitos dos estudantes no colégio são descendentes.
"Apesar de a história da comunidade na qual a escola está situada ser conhecida, ela não estava integrada à cultura escolar. Havia uma tendência de negar as heranças afro-indígenas e nordestinas dos alunos", disse Maíra à Agência FAPESP.
Na tentativa de estabelecer um diálogo entre o passado e o presente dos estudantes e de integrar sua cultura com a da escola, Maíra iniciou em 2007 uma pesquisa e intervenção com uma turma de 30 alunos da sétima série do colégio público paulista.
O estudo resultou em um método de ensino da cultura e história afro-indígena que pode auxiliar os educadores a abordar esse assunto em sala de aula, conforme determina uma nova lei.
Sancionada em março de 2008, a Lei nº 11.465/08 tornou obrigatório o ensino sobre a história e a cultura afro-indígena em todos os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, das redes pública e particular, no país. Mas deixou a cargo dos educadores desenvolverem suas próprias metodologias de ensino para isso.
"A lei é muito importante. Porém, é preciso utilizar métodos didáticos que partam da própria história da comunidade onde a escola está inserida para ensinar a história e a cultura afro-indígena. Afinal, toda escola pública no Brasil tem sua comunidade afro-indígena", disse Maíra.
Retorno às origens
Sabendo das origens dos estudantes da escola da favela Real Parque, a psicanalista viajou para a região do Brejo dos Padres, em Pernambuco, onde está localizada a aldeia indígena Pankararu, e de onde grande parte das famílias dos estudantes partiu no início da década de 1950 rumo a São Paulo para trabalhar em obras como a construção do estádio do Morumbi.
No sertão nordestino, além das tradições dos Pankararu, Maíra deparou com diversas manifestações da cultura popular, como o cordel, a cantoria de viola e o coco de embolada, que registrou em vídeo.
Na volta da viagem, Maíra apresentou os vídeos aos estudantes e chamou a atenção deles para as semelhanças entre as rimas, improvisos e a poesia do cordel e dos repentes nordestinos com um gênero musical que a maioria deles apreciava: o rap.
"Eu percebi que nos intervalos e nas aulas vagas eles se reuniam em grupos e ficavam escutando rap, desenhando ou fazendo letras de música", disse.
Com base nisso, ela encontrou um canal para que os professores pudessem discutir de uma maneira didática com os estudantes questões como a migração, o sertão, a urbanização, a escravidão e a formação de favelas nas grandes metrópoles brasileiras.
"Eles passaram a criar letras de rap, cordel e até mesmo improvisar poesias na métrica dos repentes, além da cantoria de viola e do coco de embolada sobre o preconceito e a discriminação que sofriam por morar em um comunidade carente localizada ao lado de condomínios de luxo", disse.
De acordo com Maíra, as criações poéticas e musicais representaram o esforço dos estudantes de resistir à negação de origens e identidades e um meio de recombinar suas histórias e expressões culturais. E, com isso, se afirmarem política, social e etnicamente.
O trabalho, que contou com apoio da FAPESP, foi distinguido na categoria de pesquisa no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa do Assaré, lançado pelo Ministério da Cultura (Minc) em março de 2010 para incentivar a realização de trabalhos relacionados à literatura de cordel.
Como prêmio, a pesquisadora recebeu um auxílio para publicação da dissertação na forma de um livro. A publicação será lançada até o fim de 2011 em São Paulo e nos demais lugares onde a pesquisa foi realizada, como Recife, São José do Egito e outros locais do Nordeste brasileiro.
O estudo está disponível no Banco de Teses da USP, em www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30082010-102212/pt-br.php
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** Revista de História da Biblioteca Nacional - Edição de fevereiro no ar

 


RHBN 65 nas bancas e no site

Já está nas bancas a edição de fevereiro de 2011 da "Revista de História da Biblioteca Nacional", cuja capa traz uma reportagem sobre espionagem. Além da reportagem, é possível ler artigos sobre um movimento separatista em São Paulo e sobre monolitos pré-colonização europeia que contam um pouco da História da Amazônia, entre outros. No site, confira as reportagens da seção "Em dia".  [ leia mais ]

Portal Português de Arquivos

A criação de um instrumento de pesquisa coletivo, integrando os arquivos públicos portugueses, em muito facilita a recuperação de documentação a respeito da história do Brasil. É o que conta o professor Renato Venâncio, da Universidade Federal de Minas Gerais [ leia mais ]

Nelson Rodrigues x Otto Lara Resende

 Em dezembro do ano passado, fez 30 anos que o dramaturgo Nelson Rodrigues morreu. Ano que vem, comemora-se o seu centenário. Para lembrar o escritor que lutava contra o óbvio ululante e dizia que toda unanimidade é burra, veja essa entrevista antológica recheadas de frases de efeito e tiradas geniais entre os dois amigos. [ leia mais ]

Rubens a qualquer hora

Site desenvolvido pelo Google permite não só a sensação de caminhar pelas galerias, mas também ter uma visão em detalhes de obras de arte de vários dos mais importantes museus do mundo.  [ leia mais ]

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** Divulgação da Especialização em Sociologia Política

Estará aberta a inscrição para a Especialização  em
Sociologia Política a partir do dia  03 até o dia 12 de
fevereiro de 2011. Segue em anexo a ficha de inscrição.  A taxa (R$
30,00) deve ser paga no ato da inscrição.










Ana Claudia

Secretária do Curso de  Especialização

em Sociologia Política - UFPR

Rua Gal. Carneiro, 460 -  Edifício Dom

Pedro I - 9° andar - sala 905

Fone/fax: 41 3360-5019

www.sociologiapolitica.ufpr.br


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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

** Cinema e cultura de arquivo

 
Cinema e cultura de arquivo
O Museu Paulista (MP) da USP, mais conhecido como Museu do Ipiranga, promove o curso Cinema da Reapropriação da Cultura de Arquivo, ministrado pelo cineasta Carlos Adriano Jerônimo de Rosa. O objetivo é fornecer uma introdução a alguns fundamentos históricos, teóricos e estéticos do gênero cinematográfico que utiliza materiais de arquivo para a produção de novos filmes.
As aulas do curso acontecerão nas quintas-feiras, do dia 17 de março e até dia nove de junho. Os interessados devem se inscrever até dia 11 de março, através do envio de carta de intenção e currículo sucinto para o email acadmp@usp.br. Há 25 vagas disponpiveis e a taxa de inscrição custa R$30,00. As aulas serão ministradas no próprio Museu, que fica no Parque da Independência, s/n, Ipiranga, São Paulo.
Mais informações: (11) 2065-8075, com Stella Maniga ou Sônia Barbosa
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** Leis empíricas nas ciências sociais

 
Leis empíricas nas ciências sociais
Acontece nesta quinta-feira (10), das 16 às 18 horas, a palestra "Descriptive-causal generalizations: 'empirical laws' in the social sciences?", que integra o projeto Summer School, realizado pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, em parceria com a Associação internacional de Ciência Política (IPSA).
A palestra será ministrada pelos professores Max Bergman e Gary Goertz e acontecerá no auditório do Prédio FEA-5, localizado na Av Prof Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo. As inscrições para o evento devem ser feitas pelo email: seminariosusp@gmail.com
Mais informações: www.iri.usp.br
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


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** [Carta O BERRO] PARA NÃO ESQUECER JAMAIS! História de JOSÉ RAIMUNDO DA COSTA -XXX-

Carta O Berro..........................................................repassem



JOSÉ RAIMUNDO DA COSTA
Dirigente da VANGUARDA POPULAR REVOLUCIONÁRIA (VPR).
Ex-sargento da Marinha, participou junto com Carlos Lamarca e outros da Guerrilha no Vale do Ribeira (SP).
José Raimundo era perseguido, não só por ser dirigente da VPR, como também por sua participação no movimento dos marinheiros em 1964.
Morto aos 32 anos de idade, no Rio de Janeiro, em 05 de agosto de 1971, após ter sido preso e torturado no DOI-CODI/RJ.
Respondeu a alguns processos e estava com prisão preventiva decretada pela 2ª Auditoria da 2ª Região Militar.
Seu corpo foi encontrado em terreno baldio na Rua Otacílio Nunes, em frente ao n° 80, no Bairro de Pilares (RJ). Preso em São Paulo e trazido para o Rio de
Janeiro e, embora estivesse usando o nome de Odwaldo Clóvis da Silva, o CIE informou ao DOPS/RJ que se tratava de José Raimundo da Costa. Em
documento do arquivo do DOPS/RJ, o Comissário Jayme Nascimento, do citado órgão informou que às "7:00 horas pelo telefone, o Cel. Sotero, Oficial de
Permanência do CIE, comunicou que, em uma travessa próxima à Rua Otacílio Nunes, em Pilares, havia sido morto um elemento subversivo de nome José
Raimundo da Costa, quando reagiu à prisão numa diligência efetuada por elementos pertencentes ao Serviço de Segurança do Exército."
Inês Etienne Romeu, em seu Relatório sobre sua prisão na "Casa da Morte", em Petrópolis, afirma que, em 04 de agosto de 1971, ouviu o torturadorLaurindo
informar aos torturadores, Dr. Bruno e Dr. César, que José Raimundo havia sido preso numa barreira.
Posteriormente, outro torturador, Dr. Pepe, lhe disse que José Raimundo foi morto vinte e quatro horas após sua prisão, num "teatrinho" montado numa rua do
Rio de Janeiro.
O corpo de José Raimundo entrou no IML/RJ no mesmo dia de sua morte, pela Guia n° 59, da 24ª D.P., com o nome de Odwaldo Clóvis da Silva, sendo
necropsiado pelos Drs. Hygino de Carvalho Hércules e Ivan Nogueira Bastos, que confirmam a falsa versão oficial da repressão de que foi morto em tiroteio.
Foram, ainda, encontrados laudo (Ocorrência n° 596/71) e fotos de perícia do local (ICE n° 3.916/71).
Apesar de ser identificado, José Raimundo foi enterrado como indigente no Cemitério de Ricardo Albuquerque (RJ), em 09 de setembro de 1971, na cova
23.538, quadra 16. No livro de saída de indigentes do IML, ao lado de seu nome, está manuscrita a palavra: "Subversivo".
Em 01 de outubro de 1979 seus restos mortais foram transferidos para um ossário geral e, em 1980/1981, foram levados para a vala clandestina.
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+ detalhes.
JOSÉ RAIMUNDO DA COSTA (1939-1971)

Filiação: Maria Aleixo dos Santos e Manoel Raimundo da Costa
Data e local de nascimento: 28/12/1939, Recife (PE)
Organização política ou atividade: VPR
Data e local da morte: 05/08/1971, Rio de Janeiro
O ex-sargento da Marinha José Raimundo da Costa era casado com Gisélia Morais da Costa e tinha dois filhos. Importante dirigente da Vem 1970 e 1971, conhecido como "Moisés",
participou, segundo informações dos órgãos de segurança, de várias ações armadas, inclusive
do seqüestro do cônsul japonês em São Paulo. Foi morto no Rio de Janeiro, em 05/08/1971, após ter sido preso pelo DOI-CODI/RJ.
Apesar de os organismos de segurança terem conhecimento pleno sobre sua verdadeira identidade, José Raimundo foi enterrado sob identidade
falsa no Cemitério de Ricardo Albuquerque. No livro de saída de indigentes do IML, ao lado de seu nome, está manuscrita a palavra
"subversivo". Em 01/10/1979, seus restos mortais foram transferidos para um ossuário geral e, entre 1980 e 1981, foram levados para uma
vala clandestina.
A versão oficial dos órgãos de segurança sobre a morte de José Raimundo é de que ele reagiu à prisão e foi morto por elementos da Inteligência do
Exército, no dia 05/08/1971, em uma travessa próxima à rua Otacílio Nunes, no bairro carioca de Pilares. Em documento localizado no DOPS/RJ, de
05/08/71, o comissário Jayme Nascimento registra que "às 7h - pelo telefone, o coronel Sotero, Oficial de Permanência do C.I.E, comunicou que, em
uma travessa próxima à rua Octacilio Nunes, em Pilares, havia sido morto um elemento subversivo de nome José Raimundo da Costa, quando reagiu
à prisão numa diligência efetuada por elementos pertencentes ao Serviço de Segurança do Ministério do Exército".
Entretanto, na mesma data, seu corpo deu entrada no IML/RJ, com o nome de Odwaldo Clóvis da Silva. Ou seja, apesar de já identificado
como José Raimundo, sua necropsia foi lavrada com falsa identidade pelos legistas Hygino de Carvalho Hércules e Ivan Nogueira Bastos,
que confirmaram a versão oficial de morte em tiroteio. Em laudo do Instituto Carlos Éboli , os peritos registram: "os pulsos da vítima
apresentavam hematomas em toda a sua extensão". Na foto de seu corpo, a olho nu, se pode perceber a marca evidente das algemas que
prendiam os pulsos de José Raimundo.
José Raimundo foi uma das vítimas do agente infiltrado José Anselmo dos Santos, o cabo Anselmo. Esse fato foi comprovado por documento
localizado no arquivo do DOPS/SP, onde Anselmo menciona seus encontros com José Raimundo e registra as possibilidades de contatos
com ele. Inês Etienne Romeu, no relatório que escreveu sobre o período em que esteve seqüestrada no sítio clandestino de Petrópolis (RJ),
afirma que, em 04/08/1971, ouviu o carcereiro "Laurindo" informar aos agentes policiais "Bruno" e "César" que José Raimundo havia sido
preso numa barreira. Posteriormente, outro carcereiro, "Dr. Pepe", lhe disse que José Raimundo foi morto 24 horas após sua prisão, numa
encenação montada em uma rua do Rio de Janeiro.
O relatório para votação final na CEMDP observou que, "considerando-se como provas o depoimento de Inês Etienne Romeu, as evidentes
marcas de algemas nos pulsos, as contradições entre os documentos do Instituto Carlos Éboli /RJ e do DOPS, o laudo com nome falso e o enterro
como indigente e, acima de tudo, o controle a que estava submetido José Raimundo nos contatos com o agente infiltrado José Anselmo
e a necessidade extrema de eliminá-lo para poder dirigir a VPR, fica evidenciado que a versão oficial de tiroteio divulgada pelos órgãos de
repressão serviu para encobrir o assassinato sob torturas de José Raimundo da Costa".
Lançado em 2006 e várias vezes premiado, o filme O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburguer, evoca lembranças do
diretor em sua infância, quando seus pais, Amélia e Ernest Hamburguer, professores de Física na USP, foram presos em São Paulo como
integrantes de um grupo de arquitetos, artistas e intelectuais (entre eles Lina Bo Bardi, Augusto Boal, Flávio Império, Sérgio Ferro e outros)
que seriam presos ou perseguidos por ajudarem militantes da VPR e da ALN. A principal acusação contra os pais do cineasta foi, exatamente,
ter abrigado em sua residência José Raimundo da Costa e sua esposa, em 1970.

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