Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

GEHB ** 1964

Projeto História: revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC-SP
.
Cultura e poder: o golpe de 1964 – 40 anos depois
Nº 29 Julho/Dezembro/04

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Erik C. G.
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Anexo(s) de Erik C. G.
2 de 2 arquivo(s)
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 

GEHB ** Caminhos da Integração Sul-Americana e IX Simpósio de História Comparada - IFCS - UFRJ - 09 a 11 de junho

 
CAMINHOS DA INTEGRAÇÃO SUL-AMERICANA

09, 10 e 11 de junho de 2010

Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS)
da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Endereço: Largo de São Francisco de Paula, nº 1 - Centro - Rio de janeiro/RJ

Abertura: 09/06 ás 17 hs
  • Conferências
  • Pocket-show com canções sul-americanas
  • Exposição fotográfica

Programação:

09/06/2010

17 h: Conferência "A formação do historiador no século XXI" Profa. Raquel Glezer (USP)

18 h: Abertura da Exposição "Caminhos da Integração"

18h30: Pocket-show "Canto da América do Sul"

10/06/2010

10 h: Conferência "A etnicidade e o tempo presente na Bolívia" Profa. Magdalena Cajias (UMSA/Bolívia)

11h30: Pocket-show "Canto da América do Sul"

18 h: Conferência "História e a questão do bicentenário na Argentina" Prof. Norberto Ferreiras (UFF)

11/06/2010

10 h: Conferência "Internet e intolerância na América do Sul" Porf. Dilton Maynard (UFSE)

13 h: IX jornada de História Comparada (programação aqui)

18 h: Conferência "Memória e Tempo Presente no Brasil e na América do Sul" Prof. Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ)


Maiores informações: www.tempopresente.org



Programa do IX Simpósio de História Comparada de 09 a 11 de Junho de 2010

09 de Junho (4ª–feira)

Sessão 1: Relações Internacionais Contemporâneas:  América Latina e Europa (14:00 -15:30) Sala Celso Lemos Coordenação: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ)   Ana Paula Moreira Rodriguez Leite Título: A demografia da União Européia pede ajuda à imigração legal. Fluxos imigratórios e seus impactos demográficos e econômicos na Espanha e países de origem Orientadora: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/ PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Thomas Ferdinand Heye (UFF)   Isabella Fernandes da Costa Título: ALBA e MERCOSUL: a integração regional sul-americana e suas propostas na contemporaneidade (1991-2008) Orientadora: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/ PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Thomas Ferdinand Heye (UFF)   Verônica Moreira dos Santos Pires Título: O perfil da cooperação técnica internacional brasileira na contemporaneidade Orientadora: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/ PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Thomas Ferdinand Heye (UFF)

Relatora: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ)

Sessão 2: Transgressão, psicanálise e comunismo através da comparação entre Marx, Lacan e Marquês de Sade (14:00-16:00) Sala 301 Coordenação: Profa. Dra. Clara Raíssa Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)   Carlos Augusto Santana Pereira Título: Uma história comparada do conceito de comunismo: Marx com Lacan - um panorama inicial Orientadora: Profa. Dra Clara Raíssa de Góes (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Amândio de Jesus Gomes (UFRJ)   Rafaela Nichols Calvão Título: A transgressão do texto: o prazer segundo o Marquês de Sade Orientadora: Profa. Dra. Clara Raíssa de Góes (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Amândio de Jesus Gomes (UFRJ)   Relatora: Profa. Dra. Clara Raíssa Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)      Sessão 3: Diálogos comparativos entre África, Brasil e Baixada Fluminense (15: 30 – 17:00) Sala Celso Lemos Coordenação: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ)   Denize Ramos Ferreira Título: Partido Comunista na Favela Vila Operária de Duque de Caxias (1964- 1974) Orientador: Prof. Dr. Sílvio de Almeida Carvalho Filho (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Luiz Antônio Machado da Silva (UCAM/IUPERJ)   Edson Borges Título: Comparação entre Brasil e África através de Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos. Orientador: Prof. Dr. Francisco Correa Weffort (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Flávio dos Santos Gomes (UFRJ)   Rogério da Silva Guimarães Título: As representações sobre os musseques de Luanda na década de 1960: um estudo comparativo Orientador: Prof. Dr. Sílvio de Almeida Carvalho Filho (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Alexander Lemos de Almeida Gebara (UFF)

Relatora: Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ).

Sessão 4: Identidade, Hagiografia e Samba: discursos do Medievo à Contemporaneidade (14:00-17:00) Sala 106 Coordenação: Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira (PPGHC/UFRJ)   Alinde Gadelha Kuhner Título: Santidade no islamismo e no cristianismo ibéricos: comparando hagiografias muçulmanas e cristãs produzidas na Península Ibérica da Idade Média Central Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (PPGHC/UFRJ) e Profa. Ms. Suely Ferreira Lima (UFRJ)   Isabela Dias de Albuquerque Título: Etnicidade em debate: discussões acerca da identidade "inglesa" na Vida de Alfred e Crônicas Anglo-Saxônicas (século IX) e Vida de Hereward (século XI) Orientador: Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Vantuil Pereira (PPGHC/UFRJ) e Prof. Dr. Roberto Ferreira Rocha (UFRJ)   Fábio Henrique Silva Título: A morte do Rei: a carioquização do carnaval de São Luis (1970-2002) Orientador: Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Frederico Augusto Liberalli de Góes (UFRJ) e Profa. Dra. Cláudia Andréa Prata Ferreira (PPGHC/UFRJ)   Relator: Prof. Dr. Vantuil Pereira (PPGHC/UFRJ)   
Sessão 5: Igreja, Poder e discurso na Idade Média (14:00-15:30) Sala 200 Coordenação: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ)   Adriana Conceição de Sousa Título: Rei e monarquia no reino visigodo de Toledo: um estudo comparativo sobre o papel dos monarcas em duas narrativas do século VII. Orientadora: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Mário Jorge da Motta Bastos (UFF)   Jaqueline Calazans Título: Dissidências cristãs e poder político na Primeira Idade Média: aspectos de um projeto de pesquisa Orientadora: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Mário Jorge da Motta Bastos (UFF)   Relatora: Profa. Doutoranda Carolina Coelho Fortes (UGF)     Sessão 6: Igreja, Poder e discurso na Idade Média II (15:30 – 17:00) Sala 200 Coordenação: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ)   Rodrigo Ballesteiro Pereira Tomaz Título: Elementos heróicos greco-romanos em duas hagiografias altomedievais: uma perspectiva comparada Orientadora: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Renata Menezes (Museu Nacional - UFRJ)   Marcelo Fernandes de Paula Título: A santidade, a violência e o papado: considerações sobre a construção de um projeto de mestrado. Orientadora: Profa. Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Mário Jorge da Motta Bastos (UFF)

Relatora: Profa. Doutoranda Carolina Coelho Fortes (UGF)
Sessão 7: Política e cultura no Império Romano (14:00-17:00) Sala 401 Coordenação: Profa. Dra. Norma Musco Mendes (PPGHC/UFRJ)   Thiago de Almeida Lourenço Cardoso Pires Título: A ideologia de legitimação do Principado Orientadora: Profa. Dra. Norma Musco Mendes (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Adriene Baron Tacla (UFF)   Jorge Ricardo C. de C. R. da Câmara Título: Poder Imperial e Identidade Cultural: Cultura material, Romanização e Religiosidade na Britânia Orientadora: Profa. Dra. Norma Musco Mendes (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Adriene Baron Tacla (UFF)   Relator: Prof. Doutorando Manuel Rolph De Viveiros Cabeceiras (UFF)     17: 00  - Conferência de Abertura – Salão Nobre Profa. Dra. Raquel Glezer (USP) Título: A formação do historiador no século XXI     10 de Junho (5ª –feira)   Sessão 1: Reflexões sobre política e cultura em perspectiva histórica (14:00 – 16:00) Sala 106 Coordenação: Profa. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ)   Sérgio Schermann Título: Identidades em construção no Mediterrâneo Oriental: o Império Bizantino e o Califado frente à herança judaica (séculos VII-IX) Orientadora: Profa. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (PPGHC/UFRJ) e Profa. Dra. Denise da Silva Menezes do Nascimento (SEE-SP).   José Henrique Rollo Gonçalves Título: "O profeta disse: 'Infeliz é a nação governada por uma mulher'". Shajarat al-durr e o nascimento do Império Mameluco: discutindo a historiografia contemporânea Orientador: Prof. Dr. Sidnei José Munhoz (UEM/ PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Gracilda Alves (UFRJ)
Fabiana dos Santos Arruda Título: Os movimentos de renovatio nos Concílios de Latrão IV e Trento: uma análise comparativa Orientadora: Profa. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Alvaro Bragança Júnior (PPGHC/UFRJ) e Profa. Dra. Denise da Silva Menezes do Nascimento (SEE-SP)    Relatora: Profa. Dra. Denise da Silva Menezes do Nascimento (SEE-SP)


Sessão 2: Religião e Sexualidade no medievo (14:00-16:00) Sala 401 Coordenação: Profa. Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva (PPGHC/UFRJ)
Juliana Ribeiro Bomfim Título: Sexualidade e Pecado em Perspectiva Comparada Orientadora: Prof. Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Marcelo Pereira Lima (SEE e SMA)
Michelle de Oliveira Santos Título: Os modelos de virgindade e o culto mariano no reino visigodo Orientadora: Profa. Dra. Leila Rodrigues da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Marcelo Pereira Lima (SEE e SMA)
Relatora: Profa. Doutoranda Marta  de Carvalho Silveira (UGF)  

Sessão 3: Sexualidade e construções de Gênero no mundo contemporâneo (16:00 – 18:00) Sala  401 Coordenação: Profa. Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva (PPGHC/UFRJ)
Renata Rodrigues Brandão Título: Novas Leituras da Sexualidade feminina nos anos 70 Orientador: Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Rachel Soihet (UFF)   Tatiane Sant'Ana Coelho Reis Título: Estudiosos da(s) masculinidade(s): uma análise comparativa dos escritos de M. Kimmel e R. W. Connell Orientador: Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Rachel Soihet (UFF)

Relatora: Profa. Doutoranda Marta  de Carvalho Silveira (UGF)      Sessão 4: Esporte no século XX em perspectiva comparada (14:00-16:00) Sala Celso Lemos Coordenação: Profa. Dra. Raquel Paz dos Santos (PPGHC/UFRJ)   Coriolano Pereira da Rocha Júnior Título: Esporte e modernidade: uma análise comparada da experiência esportiva no Rio de Janeiro de Pereira Passos (1902-1906) e em Salvador de J.J. Seabra (1912-1916) Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Nei Jorge dos Santos Júnior Título: Trabalhadores da bola: o futebol nos arrabaldes de Bangu e Andaraí (1904-1924) Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Maurício da Silva Drummond da Costa Título: Apontamentos iniciais para uma História Política do Esporte: os casos de Vargas e Salazar Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Relator: Doutorando Ricardo Pinto dos Santos (PPGHC/UFRJ)
Sessão 5: Esporte, Cinema e Turismo no século XX em perspectiva comparada (16:00-18:00) Sala Celso Lemos Coordenação: Profa. Dra. Raquel Paz dos Santos (PPGHC/UFRJ)   Jesús Maria Pinillos García Titulo: Aproximação e crise de identidade da Educação Física no Brasil e Colômbia entre 1982 e os anos 2000 Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Luís Carlos Ribeiro de Santana Título: Cinema, Futebol e Ditadura em dois mundos: Brasil e Espanha: (1964 / 1975) Orientador: Prof. Dr Victor Andrade de  Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Ricardo Pinto dos Santos Título: Futebol pelo Brasil: semelhanças e diferenças na constituição de um esporte nacional (1897-1918) Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de  Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)   Valéria Lima Guimarães Título: Notas preliminares para uma história comparada do turismo nos governos de Vargas e de Perón Orientador: Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Raquel Paz dos Santos (PPGHC/UFRJ)

Relator: Profa. Dra. Ângela Bretas Gomes dos Santos (UFRJ)     Sessão 6: Relações Internacionais Contemporâneas e Política Externa no século XX (16:00-18:00) Sala 314                    Coordenação: Prof. Dr. Alexander Zhebit (PPGHC/UFRJ) e Prof. Dr. Sidnei José Munhoz (UEM/PPGHC/UFRJ)   Flávio Alves Combat Título: A Revolução Russa e as suas conseqüências na interpretação de George F. Kennan sobre a Guerra Fria Orientador: Prof. Dr. Sidnei José Munhoz (UEM/PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF)   Jaqueline Lima Ximenes Melo Título: A Política Externa brasileira para África e os interesses no Atlântico Sul: uma análise comparada entre os governos Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) Orientador: Prof. Dr. Sidnei José Munhoz (UEM/PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF)

José Carlos de Araújo Neto Título: A cooperação Naval Brasil – Argentina na Segurança do Atlântico Sul Orientador: Prof. Dr. Sidnei José Munhoz (UEM/PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr.  Diego Santos Vieira de Jesus (UERJ)   Lucas Pereira Antunes Título: As Democracias Imperiais em Guerra – O Imperialismo Ateniense durante a Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.) e o Imperialismo Norte-Americano durante a Guerra Fria (1945-1989) Orientador: Prof. Dr. Alexander Zhebit (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Vantuil Pereira (PPGHC/UFRJ)   Relator: Prof. Doutorando Ricardo Pereira Cabral (UGF/PPGHC/UFRJ)     Sessão 7: A atuação da Internacional Comunista e suas interpretações no século XX (16:00-18:00) Sala 401 Coordenação: Profa. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)

Felipe Deveza Título: Perspectivas iniciais para um estudo da Internacional Comunista na América Latina e as interpretações comunistas acerca do continente Orientadora: Profa. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ) Debatedor: Prof. Dr. Vanderlei Vazeslek Ribeiro (UFRRJ)   Relatora: Profa. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)

11 de Junho (6ª –feira)   Sessão 1:  A História do Tempo Presente e suas especificidades sob uma perspectiva comparada (13:00-17:00) Sala 315: Tempo Presente Coordenação: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ)   Danilo Leonardo Romão Vieira Título: Uma batalha em tipos móveis: os últimos meses da Era Vargas nos  jornais  Última Hora e  Tribuna da Imprensa Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF) e Prof. Dr. Theotônio dos Santos Júnior (UFF)   Francisco Eduardo Alves de Almeida Título: A imagem do herói Horatio Lord Nelson na história naval segundo John Knox Laughton e Alfred Thayer Mahan Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF) e Prof. Dr. Theotônio dos Santos Júnior (UFF)   Igor Lapsky da Costa Francisco Título: A popularização da guerra através do cinema: uma análise comparada dos terroristas antes e depois do 11 de Setembro Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF) e Prof. Dr. Theotônio dos Santos Júnior (UFF)   Magno Klein da Silva Título: Independência ao Norte: A visão de política externa autônoma no pensamento de San Tiago Dantas e Samuel Pinheiro Guimarães Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF) e Prof. Dr. Theotônio dos Santos  Júnior (UFF)   Rafael Pinheiro Araújo Título: Práticas Políticas Comparadas: indigenismo andino e bolivarianismo (1998-2009) Orientador: Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Bernardo Kocher (UFF) e Prof. Dr. Theotônio dos Santos Júnior (UFF)
Relator: Doutorando Karl Schurster Veríssimo de Souza Leão (PPGHC/UFRJ)

Sessão 2: Um estudo comparado entre Vídeo game, Política na América Latina e Cultura no século XX
(14:00-16:00) Sala Celso Lemos Coordenação: Prof. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ)  e Profa. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ)   Cristhiano Brito Monteiro dos Santos Título: Videogames, II Guerra Mundial e a comparação entre o Military-Industrial Complex e o Military-Nintendo Complex Orientadora: Prof. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ) Co-Orientadora: Prof. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ) Debatedora: Prof. Dra. Karla Guilherme Carloni (Estácio de Sá)   Thiago Monteiro Bernardo Título: Batman e Cultura Política no governo Ronald Reagan Orientadora: Prof. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/ PPGHC/UFRJ) Debatedora: Prof. Dra. Karla Guilherme Carloni (Estácio de Sá)   Relatoras: Prof. Dra. Sabrina Evangelista Medeiros (EGN/PPGHC/UFRJ) e Profa. Dra. Gracilda Alves (PPGHC/UFRJ)     Sessão 3: Sensibilidades e representações sociais (14:00-16:00) Sala 227 Coordenação: Profa. Dra. Regina Maria da Cunha Bustamante  (PPGHC/UFRJ)   Alter Rodrigues Elvas Cordeiro Título: A Representação Social como instrumento teórico na História Orientadora: Profa. Dra. Regina Maria da Cunha Bustamante (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Ciro Flamarion Cardoso (UFF) e Prof. Dr. Celso Pereira de Sá (UERJ)
Irina Aragão dos Santos Título: Tramas de afeto e saudade – uma biografia dos objetos e práticas vitorianas no Brasil oitocentista Orientadora: Prof. Dra. Regina Maria da Cunha Bustamante (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Alberto Cipiniuk (PUC-Rio) e Profa. Dra. Marta Mega de Andrade(UFRJ)   Felipe Hollanda Veloso Título: O mito de Cronos: reflexões sobre o tempo grego Orientador: Prof. Dr. Fábio de Souza Lessa (PPGHC/UFRJ) Debatedores: Prof. Dr. Alexandre Carneiro Cerqueira Lima (UFF) e Profa. Dra. Norma Côrtes Gouveia de Melo (PPGHIS/UFRJ)

Relator: Prof. Doutorando Alexandre Moraes (UFF/ UFRJ)

Sessão 4: As interpretações das Representações Teatrais de Romeo Castellucci e a construção de figuras políticas na América Latina
Coordenação: Profa Dra. Magda Maria Jaolino Torres (PPGHC/UFRJ) e Profa. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)
(15:00-17:00) Sala 401   Jorge José Barros de Souza Título: A construção da imagem de um líder na América Latina: Hugo Chávez e Simon Bolívar Orientadora: Prof. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Prof. Dra. Marilena Ramos Barbosa (UERJ)

Valmir Aleixo Título: A Tragédia Orgânica de Romeo Castellucci e sua consistência política: violência, medo e a sinestesia do indivíduo, uma comparação possível. Orientadora: Profa. Dra. Magda Maria Jaolino Torres (PPGHC/UFRJ) Debatedora: Profa. Dra. Christina Streva (UNIRIO)    Relatoras: Profa. Dra. Magda Maria Jaolino Torres (PPGHC/UFRJ) e Profa. Dra. Maria da Conceição Pinto de Góes (PPGHC/UFRJ)




Comissão Organizadora:

Profa. Dra. Andréia C.L. Frazão da Silva Profa. Dra. Raquel Paz dos Santos (Presidente) Mestrando Marcelo Fernandes de Paula Mestrando Rafael Macedo da Rocha Santos

Informações e Inscrições: shcdoppghc@gmail.com


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.                                                                                                     Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .   Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com/

GEHB ** Ramal de Santa Cruz

 
Conheça o site que está no ar há 15 anos trazendo Educação e Cultura
a Zona Oeste do Rio de Janeiro

http://ramaldesantacruz.com/images/logo/cb39a5e22505f0880065b9cd0d1ca29b.gif?template=aa-09&colorScheme=blue&header=&button=buttons1


O Ramal de Santa Cruz, na Cidade do Rio de Janeiro, caminho da Estrada de Ferro (Super Via) que começa na bifurcação que acontece na estação de Deodoro. Um caminho se destina ao Ramal de Japeri e o outro até Santa Cruz. Quem por ali trafega não deixa de observar os maciços da Pedra Branca e do Gericinó, que fazem parte da belíssima paisagem da antiga Zona Rural do Rio de Janeiro, hoje mais conhecida como Zona Oeste. Este corredor formado pelos dois maciços estreita-se na região da estação de Santíssimo, onde podemos observar a beleza do solo e da vegetação que cobre essas elevações.


http://ramaldesantacruz.com

Profª Márcia

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Atividade nos últimos dias:
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

GEHB ** EVENTOS

 
V Fórum de Pesquisa e Pós Graduação / XVI Semana de História - UEM
VI Simpósio Nacional Estado e Poder: Cultura - Universidade Federal de Sergipe.
Confira em
http://www.pr.anpuh.org/
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

GEHB ** O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO Revisitando o Império brasileiro

 
Fonte: JORNAL ZERO HORA 22 de maio de 2010 | N° 16343

O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO

Revisitando o Império brasileiro

Coleção dedicada à história do Brasil no século 19 inova ao tentar abranger realidades regionais, questão urbana, religião e letras

Acompanhando um acréscimo sensível na pesquisa sobre o século 19, Keila Grinberg e Renato Salles protagonizam a organização da coleção O Brasil Imperial (Civilização Brasileira, 2009), uma brava tentativa de compor um quadro ampliado dos debates sobre o período histórico em que o país foi governado pelos Bragança.

Por décadas, os estudos sobre o Império do Brasil se concentraram no centro do país. Mais especialmente, os olhares se focavam no Rio de Janeiro, na Corte e no espaço das decisões do soberano. Recuperando uma perspectiva – a da clássica História Geral da Civilização Brasileira, editada na década de 1970 – que percebia a nação como um espaço ainda não constituído e avaliava a dimensão do regional dentro do jogo político e social, a obra organizada por Grinberg e Salles tenta, ainda que não com o sucesso desejado pelos próprios autores, dar conta das diferentes realidades regionais e de seu impacto sobre o centro do poder imperial. Os artigos de Sandra Jatahy Pesavento sobre a Revolução Farroupilha e de Gabriela Ferreira sobre a Guerra da Cisplatina são exemplos – que nos tocam diretamente – dessa abordagem. Obviamente, como os próprios autores deixam claro, dar conta de todas as regiões do Império seria difícil e impraticável do ponto de vista editorial.

Quando se pensa o período imperial brasileiro, o acréscimo em termos de pesquisa não se deu somente no que se refere a números, mas pode ser notado em novas abordagens do período. Temas clássicos como o fim do tráfico transatlântico de escravos, as revoltas regenciais e a Guerra do Paraguai surgem ao lado de preocupações muito mais recentes na historiografia nacional, como a religião, o nascente mundo urbano e as letras. Dimensões que correspondem às questões que os historiadores vêm aos poucos formulando e respondendo, garantindo que a ampliação não beneficie apenas os estudiosos: o público em geral tem se beneficiado em grande medida do aumento dos estudos, ao encontrar uma diversidade maior de grupos sociais na análise. E, sob essa perspectiva, a coleção O Brasil Imperial traz uma contribuição importante.

Cada um dos três volumes da coleção trata de um período: o primeiro, de 1808 a 1831, trata dos acontecimentos que desde a chegada da Família Real portuguesa até o fim do reinado de Dom Pedro I, fizeram surgir o Império; o segundo, de 1831 a 1870, dá conta do maior período, o que envolve as regências e o Segundo Império, quando se consolida a ordem imperial e a centralização nacional; e, por fim, o terceiro, de 1870 a 1889, reflete sobre a desagregação dos modelos monárquico e escravista. A divisão é clássica, presente em outras obras sobre o período e também nos livros escolares, mas tem o mérito de não ser estanque, de permitir que algumas abordagens que ultrapassam esses limites existam, como no caso do artigo de João Klug sobre a imigração no sul do Brasil.

A exemplo das grandes abordagens interpretativas produzidas no início do século 20, a abertura de cada um dos livros com um ensaio brinda o leitor com um resumo das principais questões de cada período, além de proporcionar textos escritos por nomes conceituados, como Ilmar Rohloff de Mattos e Hebe Mattos, para não falar da apresentação de José Murilo de Carvalho, presente em todos os volumes. Mais do que meramente afiançar ao leitor menos informado a qualidade dos trabalhos ali apresentados, a possibilidade de que tais ícones possam se dedicar à reflexão típica do ensaio remete a uma prática cada vez menos usual e, portanto, em falta na produção do conhecimento: aquela em que se propõem chaves interpretativas que tentam dar conta de um quadro ampliado e global. Sem esquecer a importância do específico, ao proporcionar tais aberturas, os organizadores permitiram que a coleção fosse acessível ao mais variado público.

Ao convidar especialistas de outras áreas, como cientistas políticos e sociólogos, Grinberg e Salles também demonstram outra faceta da atual pesquisa histórica, a de que as fronteiras do conhecimento nas humanidades precisam ser permeáveis. A contribuição que outros pesquisadores trazem à história não se restringe mais ao tempo presente, mas confere novas demandas, inclusive às questões nunca esgotáveis como as que tocam ao Brasil Imperial. Temas como a escravidão seguem presentes em debates sobre as cotas ou a regularização fundiária de remanescentes de quilombos. Em textos que tratam das relações entre senhores e escravos ou do impacto das leis abolicionistas, aspectos importantes do histórico dessas populações são debatidos e permitem uma leitura perspectiva do impacto do debate, inclusive sobre a conjuntura atual.

Entre as diferentes obras publicadas desde as comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, certamente esta coleção pode ser festejada por ter a convergência de autores, temas e abordagens que traz o quadro mais ampliado. Mas especialmente por permitir que se recomponham as discussões sobre as dimensões de cada uma das peças do quebra-cabeça que compôs a frágil unidade do Império do Brasil.

Mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, autora de "Domingos José de Almeida – O Estadista da República Rio-grandense" (Instituto Memória, 2010)
POR CARLA MENEGAT
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    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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GEHB ** Império sob ótica jurídica

 
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Dois lançamentos abordam, respectivamente, o papel do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho do Estado no Império brasileiro. Instituições foram decisivas na tentativa de impor a legalidade no país

Fonte: AGÊNCIA FAPESP

Império sob ótica jurídica

12/5/2010
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – Grande parte da historiografia brasileira relegou a um plano secundário o capítulo que versa sobre a história das instituições no Império (1822-1889). Assim, essas instituições são lembradas –  na maioria das vezes – como símbolos de atraso e ineficiência, em um país que necessitava passar por mudanças profundas.
Os livros O Supremo Tribunal de Justiça (1828-1889): uma história e O Oráculo de Delfos, o Conselho de Estado no Brasil-Império, que acabam de ser lançados, abrem um caminho que traz à tona novas perspectivas interpretativas sobre a história cheia de lacunas da justiça brasileira e de suas instâncias jurídicas.
O duplo lançamento revisita o período imperial e mostra que tanto o Supremo quanto o Conselho de Estado foram instituições importantes e – ao contrário do que se imagina e apesar das críticas –, foram decisivos na tentativa de impor a legalidade no país a partir do cumprimento da lei e da fiscalização dos atos públicos.
O livro sobre o Supremo é organizado por José Reinaldo de Lima Lopes, professor do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Lopes também assina a segunda obra, O Oráculo de Delfos.
Ambas as publicações são resultados de pesquisas que foram financiadas pela FAPESP. De acordo com Andrea Slemian, pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e autora do primeiro capítulo de O Supremo Tribunal, parte do estudo que desenvolve manteve um diálogo com o Projeto Temático "Brasil: formação do Estado e da Nação (1750-1850), concluído em 2009 com apoio da FAPESP, e que era coordenado pelo historiador István Jancsó, do IEB da USP, morto no mês de março.
"Uma das vertentes do projeto temático consistia em discutir as instituições brasileiras.Em vez de mostrar que no Império tudo estava resolvido, ou seja, que o herdeiro legislava e a leis constitucionais não tinham validade, a ideia era mostrar que existia toda uma dinâmica de luta, de conflito interno nos órgãos. Um dos braços do temático busca entender a história das instituições brasileiras não como uma história falsa com instituições que não funcionavam, muito pelo contrário", disse Andrea à Agência FAPESP .
O capítulo corresponde à parte de sua pesquisa de pós-doutorado "As armas e a polícia na alçada da justiça: jurisdição, competência e conflitos na administração judiciária do Império Brasil (1822-1840)", com apoio da Fundação e sob orientação de Lopes.
Ambos os livros foram financiados pela Fundação Getúlio Vargas. De acordo com Lopes, os lançamentos trazem a público fontes valiosas no estudo das instituições jurídicas brasileiras. "Há muita historiografia política sobre o Império e alguns estudos sobre a história econômica daquele período. Mas não havia historiografia jurídica específica. O ponto de partida para se estudar a história do direito no país é, na maioria dos casos, o texto constitucional e nunca as instituições jurídicas", disse Lopes à Agência FAPESP .
A obra sobre o Supremo Tribunal de Justiça traça a história da instituição em três capítulos, divididos segundo as grandes reformas da justiça ocorridas no período imperial. Da criação do Supremo à reforma de 1841, passando pela reforma judiciária de 1871, e, em seguida, às duas décadas finais do Império.
O Supremo Tribunal de Justiça funcionou de 1829 até 1889. Com a proclamação da República passou a se chamar Supremo Tribunal Federal. De acordo com o professor da Faculdade de Direito da USP, órgão foi organizado com a finalidade de ser uma "espécie de corte de cassação" ou de barreira ao "arbítrio dos juízes do rei", uniformizando a interpretação da lei, além de funcionar como um tribunal para o julgamento dos altos funcionários do Império, inclusive de desembargadores dos outros tribunais.
"A crítica era que o Supremo não era intérprete da Constituição, mas da lei. E também não deveria mediar os conflitos dos poderes do Estado. Por esse motivo, o órgão foi alvo de críticas frequentes e de propostas de reforma, sobretudo porque não se constituiu jamais em tribunal constitucional propriamente dito. Esse era o entendimento dos juristas no século 19", contextualiza Lopes.
Segundo o pesquisador, a instituição cumpriu um importante papel de estabilidade do regime e do direito brasileiro oitocentista. Os conflitos de caráter privado eram de atribuições do Supremo. Já os casos de direito público ficavam aos encargos do Conselho de Estado– que é analisado no segundo livro.
"Cabia ao Conselho auxiliar o poder Moderador. Mas o conselho não quis tomar o papel decisório. Ele aconselhava o imperador, que tinha o poder constitucional de decidir. O problema é que quando o imperador decidia, fazia com base nas razões jurídicas referendadas pelo Conselho", acrescenta Lopes.
Em O Oráculo de Delfos, o pesquisador analisa 1.102 consultas expedidas pela Seção de Justiça do Conselho de Estado durante o Segundo Reinaldo. O livro é o resultado da pesquisa, intitulada "Consultas do Conselho de Estado, Seção de Justiça", que teve apoio da FAPESP, na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
"Se o imperador tinha um projeto de lei e queria mandar para Câmara, ouvia primeiro o Conselho de Estado para saber se aquele projeto era compatível com a constituição. Essa era uma das funções. E também opinava quando havia conflito entre os cidadãos, entre os poderes de Estado", explica Lopes.
O título, segundo o pesquisador, faz uma referência a Joaquim Nabuco (1849-1910), que escreveu ao pai – membro do Conselho de Estado – referindo-se ao conselho como um verdadeiro "Oráculo de Delfos".
"Na Grécia antiga, as pessoas perguntavam sobre tudo ao Oráculo. E a analogia com o Conselho de Estado faz sentido porque a entidade opinava sobre tudo. Mas assim como na Grécia, o Oráculo respondia em alguns casos de forma ambígua", diz.

Ambiente conflituoso
De acordo com Andrea Slemian, ambas as obras dialogam: Supremo Tribunal e Oráculo de Delfos mostram que existia conflito entre os poderes, mesmo em uma época em que o poder girava em torno do imperador.
"Ambos os livros mostram essa tensão, como algumas questões políticas que poderiam estar no rol da justiça paravam no conselho de Estado, já que tangenciavam a esfera da administração. Isso também era um ambiente conflituoso já naquele período. Ou seja, no século 19 já havia uma emergência de estrutura de Estado que vivemos até hoje", disse Andrea.
Uma das dificuldades do tema, segundo Andrea, consistiu em encontrar fontes de pesquisa. "Como não há muito poucas publicações, utilizei a imprensa como fonte. Os tribunais superiores queriam dar publicidade às decisões e as publicavam sistematicamente em jornais e revistas – mas muitos desses periódicos tiveram curta duração", diz.
Segundo Andrea, quando o Supremo foi criado, surgiu um novo paradigma da Justiça no país. "Pela primeira vez, um órgão estabelece uma espécie de 'controle dos magistrados' e das sentenças, assegurando os direitos dos cidadãos, e por outro lado, estabelece-se um parâmetro de 'independência da justiça'", explicou.
O livro está dividido em três partes que são marcos do Supremo, em que se analisam o surgimento, apogeu e enfraquecimento do órgão no Império. Em 1871, o órgão passa uma reforma judiciária. Andrea escreve o capítulo inicial O Supremo de Justiça nos primórdios do Império do Brasil.
De acordo com José Reinaldo, a partir de 1871, com o fim da Guerra do Paraguai e o processo da Abolição, há o surgimento do movimento republicano que pede o fim da monarquia.
"A grande reforma na justiça vai dar mais poderes ao judiciário. Os juízes passam a revogar, expressamente, prisões determinadas por autoridades administrativas, por exemplo. Eles já faziam isso antes, mas com a lei 1871 eles podem fazer de forma explícita", reforça.
O livro sobre o Supremo traz ainda a reprodução integral e inédita das decisões referidas nos capítulos, bem como um quadro cronológico da legislação concernente à administração da justiça, o regime eleitoral e o sistema de polícia do Brasil monárquico, além de um sumário biográfico dos membros do Supremo Tribunal de Justiça desde sua criação.
A última fase do Supremo é analisada no capítulo O Judiciário no crepúsculo do Império (1871-1889) por Paulo Macedo Garcia Neto, mestre pela Faculdade de Direito da USP, e os apêndices foram organizados por André Javier Payar, mestrando na mesma instituição.


  • O Supremo Tribunal de Justiça (1828 – 1889): uma história
    Organizador: José Reinaldo de Lima Lopes
    Lançamento: 2010
    Páginas: 336
    Preço: R$ 81
    Mais informações: www.saraivajur.com.br


  • O Oráculo de Delfos
    Autor: José Reinaldo de Lima Lopes
    Lançamento: 2010
    Páginas: 432
    Preço: R$ 120
    Mais informações: www.saraivajur.com.br
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