Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 2 de agosto de 2015

Fundação lança edição 2015 do edital de Humanidades.

Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ

Para fortalecer as linhas de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento no campo das Ciências Humanas; das Ciências Sociais e Aplicadas, Linguística e Letras fluminenses, a Fundação lança, nesta quinta-feira, 30 de julho, o edital Apoio a Projetos de Pesquisa na Área de Humanidades – 2015. Com recursos da ordem de R$ 3,5 milhões, o programa apoiará projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e/ou pesquisa do estado.
Segundo a assessora da Diretoria Científica, Monica Savedra, a ampliação dos recursos já é em si uma boa notícia. "É importante observar que, nesta quarta versão do edital, os recursos foram ampliados a fim de intensificar o estímulo à formação de novos grupos interdisciplinares, cujos objetivos, métodos e inserção são característicos das diversas áreas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas, letras, linguística e artes", diz Monica.  
As propostas poderão ser inscritas até 10 de setembro, submetidas por equipes de pesquisadores com vínculo empregatício ou funcional em instituições de ensino superior ou de pesquisa fluminenses. Cada um desses grupos poderá ser integrado por pós-graduandos, estagiários e funcionários técnico-administrativos do quadro das instituições partícipes, devendo ser nomeado um coordenador, a quem caberá o encaminhamento da proposta, desde que com anuência da direção de sua instituição de origem. Os demais participantes são considerados pesquisadores associados.
Tanto o coordenador quanto os pesquisadores associados das equipes inscritas deverão comprovar marcante experiência nas subáreas definidas no edital em que se insira a proposta, particularmente nos últimos cinco anos. O projeto apresentado deverá ter impacto sobre os programas de pós-graduação das áreas envolvidas, e nas instituições a que seus pesquisadores estão vinculados.
De acordo com o montante solicitado, as propostas estarão enquadradas em uma de duas faixas: Faixa A – entre R$ 60.001 e R$ 120 mil – mínimo de quatro pesquisadores doutores; Faixa B – até R$ 60 mil – mínimo de dois pesquisadores doutores. Serão financiadas despesas de capital, como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos; e despesas de custeio, como serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) de caráter eventual; diárias e passagens (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; e despesas de importação.
A divulgação de resultados está prevista para ocorrer a partir de 10 de outubro, enquanto o prazo para a execução de cada proposta contratada será de até 36 meses, a partir da liberação dos recursos.

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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mapeando os patrimônios históricos esquecidos do estado

Fonte: AGÊNCIA FAPERJ - Vinicius Zepeda

Fazenda George March: sede ficava onde hoje está o
bairro Alto, em Teresópolis, RJ 
(Foto: Acervo da cidade)
No ano de 1818, o inglês George March arrendou a fazenda de Sant’Anna do Paquequer e as quatro sesmarias em seu entorno, e rebatizou com seu nome a localidade, que ficava na Região Serrana fluminense, onde hoje estão as cidades de Teresópolis e Guapimirim. Com mão de obra escrava, ali se produziam legumes e cereais, e também funcionava uma coudelaria – espécie de haras. Onde era a sede da fazenda, hoje está o bairro do Alto, de Teresópolis. O lugar é também um exemplo do que a historiadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Marcia Motta denomina como patrimônio fantasma: locais que, apesar do enorme valor histórico, não foram tombados pelo patrimônio público e correm o risco de ter sua história esquecida. Para evitar que isso aconteça, ela vem coordenando, ao lado de Marina Machado, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a criação de um mapa histórico de patrimônios fantasmas de cidades fluminenses. A iniciativa, desenvolvida com recursos do editalApoio a Projetos de Extensão e Pesquisa (Extpesq), da FAPERJ, conta com a participação de pesquisadores e estudantes de História e de Produção Cultural, além do apoio da designer Silvia Dantas e do setor de informática da UFF. 
Da esquerda para a direita: o cinema São Jorge, na década de 1950, que deu lugar a supermercado; à dir., a parte superior
da antiga sala, com luzes transversais sobre as gôndolas 
(Fotos: acervo O Fluminense/Google Street View/Stephan Zaubitzer)












O mapa é um dos projetos que integram a Rede Proprietas, também coordenada por Marcia Motta e desenvolvida com apoio da FAPERJ e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Fundada pela historiadora  e pela equipe composta por Allan Rocha (professor de direito da UFRRJ), Beatriz Cerbino (professora de produção cultural na UFF), Leandro Malavota (historiador do IBGE), Leandro Mendonça (advogado e professor de produção cultural na UFF) e Marina Machado (professora de história econômica na Uerj), a rede se propõe a funcionar como um canal para debate e reflexão sobre a temática da propriedade, assim como para a produção e divulgação de pesquisas voltadas para a preservação e a defesa de interesses coletivos. 

Além da Fazenda George March, outro local já identificado pelo projeto fica no bairro do Fonseca, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Na esquina da Alameda São Boaventura com a Rua São Januário, onde hoje funciona um grande supermercado, ainda é possível ver a estrutura em que anteriormente funcionou o Cinema São Jorge. “Inaugurado em 1954, com 200 lugares, era considerado, por conta de suas enormes dimensões, o Maracanã dos cinemas. Foi bastante popular, programando sessões duplas e atendendo principalmente aos moradores do bairro”, explica Marcia.
Capela Santa Cruz da Generosa (Foto: Paraty News)

Ainda na Região Metropolitana, na cidade de Itaboraí, onde estão os distritos de São José e Cabuçu, os pesquisadores identificaram e estão analisando o Aldeamento de São Barnabé, que reunia índios temiminós, moromomins e goitacazes. “Em 1583, essas terras foram confirmadas pela Corte Portuguesa para fins de aldeamento, embora, anos mais tarde, os jesuítas tenham transferido esses índios para a região de Cachoeiras de Macacu. Foi o único aldeamento do Rio de Janeiro a obter o status de freguesia (1759) e vila (1772), embora isso não tenha impedido seu declínio na segunda metade do século XIX”, afirma.
A historiadora chama a atenção de alguns dilemas levantados por sua equipe até o momento. Um exemplo está localizado no município de Paraty, no Sul Fluminense. “Apesar da fama do lugar e de sua arquitetura colonial, em grande parte tombada pelo patrimônio histórico, temos verificado que, ali, a força do turismo tem provocado um excesso de mercantilização em sua economia e impedido que investimentos em outros setores da economia sejam feitos. Desta forma, os moradores nativos da região cada vez mais têm se afastado do centro da cidade para conseguir arcar com o alto custo de vida local, voltado para o turismo”, destaca a pesquisadora.
Ainda assim, nem tudo ali é tombado. “Redescobrimos a capela Santa Cruz da Generosa, construída em homenagem a um escravo liberto que se afogou em um rio nos arredores da pequena igreja, numa sexta-feira santa. Uma moradora do lugar, D. Generosa, prometeu mandar erguer ali uma cruz de cedro. Passado algum tempo, ergueu-se uma capelinha, com altar e luminária, que passou a ser conhecida como Santa Cruz da Generosa. Atualmente, é um importante palco da cidade, onde são realizadas festas de santa cruz", acrescenta. Organizadas pelos jesuítas no mês de setembro, estas festas celebram a cruz como instrumento de salvação e fonte de santidade.
Outro dilema está na cidade de São Gonçalo, vizinha a Niterói, onde fica a Fazenda Colubandê, único exemplar da arquitetura colonial rural preservada em área urbana no Brasil. Parte da sesmaria doada a Gonçalo Gonçalves, seu engenho foi vendido ao cristão novo Ramirez Duarte de Oliveira, que mudou de nome a fim de fugir da Inquisição. Em 1713, a fazenda foi confiscada pela igreja e entregue aos jesuítas. A casa-grande foi construída em torno de um poço do século XVII, de acordo com a tradição judaica. Ao longo do tempo, foi sendo reformada ao gosto de cada dono, sem seguir um estilo padrão. Em 1940, a fazenda foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, posteriormente, desapropriada pelo governo do estado do Rio de Janeiro, em 1969. “Esta situação ambígua entre o tombamento e a desapropriação contribuiu para o estado de abandono em que o local se encontra atualmente. Precisamos pensar maneiras de fazer com que a população ocupe um local que é patrimônio público e ajude a preservá-lo”, destaca.
Marcia explica que o objetivo é levar o projeto às salas de aula no Ensino Médio espalhadas pelo estado. “Atualmente, estamos nas cidades de Teresópolis, Friburgo, Paraty, Rio das Ostras, São Gonçalo e Niterói. Numa segunda etapa, esperamos chegar a outras cidades”, explica. Segundo Marcia, com a iniciativa, os alunos serão estimulados a resgatar a história da região onde vivem, ao mesmo tempo em que se comprometem com a preservação do patrimônio material. “A ideia é que já no ano de 2016 o projeto comece a ser desenvolvido”, conclui.

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Lançamento do novo livro "A Pesquisa Acadêmica na Área de Música: um Estado da Arte (1988-2013)".

Lia Tomás


Prezados,

É com prazer que comunico o lançamento de meu novo livro "A Pesquisa Acadêmica na Área de Música: um Estado da Arte (1988-2013). Fruto de uma pesquisa financiada pela FAPESP durante dois anos, encontra-se disponível para download gratuito (formato e-book) no site da ANPPOM.



Lançamento do livro "Os desafinados: sambas e bambas no 'Estado Novo'"

             Prezados(as) colegas da lista Historia do Brasil,
             Enfim, foi dado à luz meu mais novo rebento. Estarei lançando (não ao mar, evidentemente...) Os desafinados: sambas e bambas no "Estado Novo" durante o XXVIII Simpósio Nacional de História da Anpuh a ser realizado por estes dias em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina.
             Seguem, em anexo, o convite, o texto da contracapa assinado pelo José Roberto Zan (do Programa de Pós-graduação em Música da  Unicamp) e otras cositas más.
             Abraços.
             Adalberto           
            
Ficha técnica
Os desafinados: sambas e bambas no "Estado Novo"
Autor: Adalberto Paranhos
Contracapa: José Roberto Zan
Prefácio: Maria Izilda S. de Matos
Edição: Intermeios, CNPq e Fapemig
Ano: 2015
172 p.
Preço promocional de lançamento: R$ 20,00






quarta-feira, 22 de julho de 2015

Simpósio História & Música - Floripa, Anpuh - 2015

  XXVIII Simpósio Nacional de História - Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios. 

Prezados(as) colegas,
             Está escalado o time de pesquisadores(as) que entrará em campo no Simpósio Temático História & Música do XXVIII Simpósio Nacional de História da Anpuh, a realizar-se em Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, entre 27 e 31 de julho de 2015. Quem estiver disponível para dar as caras por lá será muito-bem vindo. Considerem-se convidados(as).
              São, ao todo, 14 doutores, 8 doutorandos, 1 mestre e 9 mestrandos. Na prática, a distribuição geográfica contemplou, democraticamente, pessoas que provêm de 13 estados do Brasil: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Um cardápio pra lá de variado, logo se vê, inclusive do ponto de vista temático. 
               Floripa nos aguarda, com suas mil e uma atrações (acadêmicas, bem entendido).
              
____________________________________________________________________________________________________________
             
XXVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH
Florianópolis, 27-31 de julho de 2015-04-22
Simpósio Temático História & Música

Coordenadores:
Adalberto Paranhos (UFU/Unicamp)
Tânia da Costa Garcia (Unesp-Franca)


Terça-feira – 28 jul. 2015

Primeira sessão: das 14h00 às 16h00
1. André Augusto de Oliveira Santos
     A batucada dos engraxates paulistanos (1930-1945)
2. Nayre Carolina Gomes Luz
    Conflitos e conciliações em torno do samba e do projeto de construção de uma
     identidade cultural na era Vargas
3.  Ligia Nassif Conti
     “Das batucadas, do chorinho e do cordão”: transformações dos antigos espaços
     do samba na capital paulista (1968-1991)
4.  Alessander Mário Kerber
     Tango e identidade nacional no cinema argentino: o caso da obra de Libertad
     Lamarque

Segunda sessão: das 16h20 às 18h20
1.  Bernardo Thiago Paiva Mesquita
     O canto orfeônico na Amazônia: o Conservatório Amazonense Joaquim Franco e  
     A importância de Margarida Schiwazappa
2.  Antonio Mauricio Dias da Costa
     A polifonia formadora do carimbó nas representações de literatos, jornalistas e
     folcloristas no Pará (1900-1960)
3.  Tony Leão da Costa
     Carimbó: negritude, indianeidade e caboclice – debates sobre raça e identidade
      na música popular amazônica (década de 1970)
4.  Edilson Mateus Costa da Silva
     “Música popular do Norte”: Marcus Pereira e sua “missão” folclórico-musical 
     na Amazônia (anos 1970)

Quarta-feira – 29 jul. 2015

Primeira sessão: das 14h00 às 16h00
1.  Kelly Márcia de Moura Leal
     “Cala a boca, Bárbara”: censura disputa e disputa de gêneros em tempos de
     ditadura no Brasil
2.  Adalberto Paranhos
     Mulher, políticas do corpo e sexualidade na música popular (Brasil: 1970-1980)
3.  Camila Mota Farias
     “O coco tá no sangue”: a (re)invenção de uma tradição de fluxos dançantes por
     mulheres do Cariri-CE (1979-2012)
4.  Jefferson William Gohl
     Rita Lee e a canção em tempos de censura: entre a sexualidade e maternidade nos
     anos 1980

Segunda sessão: das 16h20 às 18h20
1.  Sheyla Castro Diniz
     Denúncia política e contracultura: uma análise da canção “Oriente” no contexto  
     do show de Gilberto Gil na Poli/USP (1973)
2.  Eduardo Felipe Cangemi da Cruz
     Discos Marcus Pereira e a música popular urbana do Brasil
3.  Tânia da Costa Garcia
      Funarte em tempos de Hermínio Bello de Carvalho
4.   Renan Branco Ruiz
      O jazz e a produção musical “independente” no Brasil setentista

Sexta-feira – 31 jul. 2015

Primeira sessão: das 8h00 às 10h00

1.   Mariana Oliveira Arantes
      Folclore e engajamento na produção artística de Violeta Parra e Woody Guthrie
2.   Andrea Beatriz Wosniak Gimenez
      De artista popular de folclore a “artista total”: transformações nas perspectivas
      artísticas de Violeta Parra
3.   Caio de Souza Gomes
      “El clamor solidário del mundo entero se levanta”: os movimentos de apoio ao
      povo chileno e a construção de uma “rede musical de solidariedade” nos anos   
      1970
4.   Rafael Rodrigues Cavalcante
      O apagão e o contra-apagão cultural: a música na ditadura militar chilena

Segunda sessão: das 10h20 às 12h20

1.   Natália Ayo Schmiedecke
      “Música em Onda: a esquerda chilena na disputa pelo público jovem
2.   José Rada Neto
      A criação de Krig-Ha, Bandolo!: aspectos simbólicos e mercadológicos no disco
      de estreia de Raul Seixas
3.   Gabriela Cordeiro Buscácio
      Entre lutas e protestos: Cazuza e Gonzaguinha na redemocratização
4.   Roberto Camargos
      “Aqui tem voz”: a idéia de poder da palavra como valor entre os rappers

Terceira sessão: das 14h00 às 16h00

1.   Uelba Alexandre do Nascimento
      “Deus me deu essa vida por prêmio, serei boêmio enquanto Ele quiser”: música
      e boemia nas primeiras décadas do século XX
2.   André Rocha Leite Haudenschild
      A caminho do mar” a boemia solar da Bossa Nova
3.   Lucas Victor Silva
      Invenção e reinvenções do frevo: notas para uma história de um gênero musical
      do século XX
4.   Tiago Antonio Bosi Concagh
      Sidney Miller e a crise do nacional-popular

Quarta sessão: das 16h20 às 18h20

1.   Paulo Henrique Pinto Coelho Rodrigues Alves
      Práticas culturais educativas na constituição do cenário musical no Brasil: as
      partituras em revistas
2.   Tereza Virginia de Almeida
      A canção popular e a materialidade da voz
3.   Danilo Pinheiro de Ávila
      Koellreutter e a vanguarda: mediações possíveis
4.   Marcello Messina
      Desdizendo o Risorgimento: narrativas revisionistas nas canções do Sul da
      Itália


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domingo, 12 de julho de 2015

XXVIII Simpósio Nacional de História - Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios.

 XXVIII Simpósio Nacional de História - Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios.

Apresentação


Entre 27 e 31 de julho, na cidade de Florianópolis, e com organização da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), conjuntamente com a diretoria da ANPUH, será realizado o XXVIII Simpósio Nacional de História. O evento, que ocorre a cada dois anos, constitui-se na principal reunião da área e sua diversificada programação atrai professores de todos os níveis de ensino, pesquisadores em diferentes estágios da carreira, profissionais e estudantes dos cursos de graduação e de pós-graduação. Estamos muito empenhados para realizar um evento marcante, capaz de abrigar o numeroso público que se inscreve no Simpósio e, simultaneamente, manter a alta qualidade acadêmica que nosso encontro deve ter.
Escolhida na Assembleia Geral do XXVII Simpósio, realizado na UFRN, em Natal, a temática desta edição não poderia ser mais oportuna: Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios. Esse mote nos inspira a refletir sobre os diversos caminhos e desafios que se oferecem à produção do conhecimento na disciplina, questões sempre em pauta na ANPUH, mas, sugere também debater outros temas complexos e plenos de atualidade. Entre esses desafios atuais podemos destacar as candentes questões em torno das apropriações e usos do passado e do relacionamento da sociedade brasileira com eventos de sua história recente, em que a opinião profissional dos historiadores tem sido solicitada, o que torna urgente a reflexão sobre nosso papel social e os imperativos éticos envolvidos.
Sem dúvida, é fundamental estimularmos o debate sobre os lugares de atuação dos historiadores que, como cidadãos e como profissionais, labutam em diferentes espaços: salas de aula, arquivos, bibliotecas, instituições culturais e de memória, organizações sociais, entre outros. Por outro lado, o momento é adequado para reflexões sobre o lugar da historiografia brasileira que considerem sua inserção em escalas espaciais mais amplas, contemplando tanto configurações regionais como o contexto global. É necessário estarmos atentos para os mecanismos de produção do conhecimento, mas, também, para sua divulgação e ensino, levando em conta os impactos no sistema escolar e no mercado editorial. No contexto em que vivemos, vale a pena aproveitar a oportunidade de refletir sobre tais questões em vista da necessidade de reafirmar – e talvez até redefinir – o lugar que deve ser ocupado pelos historiadores no espaço público e na sociedade.
Organizada em torno desse amplo arco temático, a programação contará com oito conferências, proferidas por renomados historiadores nacionais e estrangeiros, doze Diálogos Contemporâneos, Simpósios Temáticos, Minicursos e Oficinas. Estas, uma inovação a ser introduzida no XVIII Simpósio, destina-se, sobretudo, aos professores do Ensino Fundamental e Médio, que terão a oportunidade de compartilhar suas experiências didáticas, assim como de participar de atividades de práticas, com vistas à formação continuada.
Cabe um agradecimento especial aos colegas que aceitaram participar da Comissão Científica, encarregada de selecionar as propostas de ST e Minicursos, cujos nomes estão registrados no site do evento.
Convidamos todos a visitarem o site do XXVIII Simpósio www.snh2015.anpuh.org




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