Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Convite - Lançamento de "Sinfonia em prosa: diálogos da História com a Música"



               Adalberto Paranhos

Professor do Instituto de Ciências Sociais 

dos Programas de Pós-graduação em História e em Ciências Sociais

e do Curso de Música

Universidade Federal de Uberlândia

Pesquisador do CNPq
Editor de ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte






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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    SciELO Brasil lança blog de Ciências Humanas


    Objetivo do site é disseminar na internet resultados de pesquisas publicadas nos periódicos da biblioteca eletrônica de acesso aberto
     

    SciELO Brasil lança blog de Ciências Humanas

    09/12/2013
    Por Elton Alisson
    Fonte: Agência FAPESP – Os pesquisadores e editores de revistas de Ciências Humanas no Brasil têm agora um espaço na internet para divulgar notícias, press releases, entrevistas, resumos e comentários sobre artigos publicados em periódicos científicos da área, indexados na SciELO Brasil. Trata-se do Blog SciELO em Perspectiva – Humanas.
    Criado por iniciativa da Rede SciELO – Scientific Eletronic Library Online –, o blog foi lançado durante a conferência de comemoração dos 15 anos do programa, criado pela FAPESP e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).
    O objetivo do blog é disseminar os resultados de pesquisas publicadas nos periódicos da coleção da SciELO Brasil na internet, incluindo redes sociais, ressaltam os idealizadores.
    “A ideia é que ele seja um espaço não só para dar visibilidade às produções e periódicos em Ciências Humanas indexados na coleção da SciELO Brasil, mas também compartilhar nossos trabalhos e possibilitar uma interação maior dos pesquisadores da área”, disse Teresa Cristina Rego, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e representante titular dos editores da área de Ciências Humanas do comitê consultivo da SciELO, durante a apresentação do blog.
    De acordo com Teresa, a ideia de desenvolver o blog surgiu em um encontro realizado em junho, em São Paulo, com o intuito de estabelecer uma rede mais interativa entre os editores de publicações na área de Humanidades, indexadas na base da SciELO Brasil.
    A partir de então, foi feita uma consulta aos editores que integram a Rede SciELO na área de Humanas sobre o que achavam da ideia, em qual idioma o blog deveria ser escrito e quais as seções o blog deveria ter, entre outras questões.
    Com base nos resultados da consulta, ele foi lançado em português e hospedado no SciELO em Perspectiva. “Fizemos a primeira solicitação de materiais aos editores de Humanas e obtivemos um retorno de 44 mensagens, que alimentaram a primeira versão do blog”, contou Teresa.
    Submissão de contribuições
    Os materiais submetidos à publicação são avaliados por um comitê editorial. Composto inicialmente por sete integrantes – dentre eles Teresa –, o comitê editorial do blog deverá ser progressivamente ampliado, reunindo mais editores de periódicos de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes da coleção SciELO Brasil.
    “O blog representa um esforço incremental ao realizado por muitas revistas científicas da área de Ciências Humanas no Brasil, que já possuem perfis no Facebook e Twitter, além de websites bastante dinâmicos”, disse Antônio Carlos Moraes Lessa, editor da Revista Brasileira de Política Internacional (RBPI), publicada pelo Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e indexada na base da SciELO Brasil, durante o evento.
    “Ele deverá colocar a produção das revistas científicas da área de Humanas no país em perspectiva, incrementando o trabalho de divulgação na internet que algumas delas já fazem individualmente com grande competência”, afirmou Lessa.
    O blog está aberto à colaboração de autores, editores e equipe editorial dos periódico da SciELO Brasil.

    As sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail blog.humanas@scielo.org
    Atividade nos últimos dias:
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      sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

      Humanidades em Diálogo



      Humanidades em Diálogo

      A revista Humanidades em Diálogo, iniciativa de alunos dos cursos de Direito, Administração, Filosofia, Ciências Sociais e História da USP, chega a sua quinta edição.
      Na publicação, há dois dossiês, sobre Políticas Públicas e Movimentos Sociais e Economia e Desenvolvimento e duas seções que já são clássicas: Academia e Critica de Arte. Além disto, há a entrevista com o professor titular de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Milton Meira do Nascimento.
      A revista está disponível em seu blog, que pode ser acessado no link. O edital com mais informações para quem deseja enviar artigos para a próxima edição, lançada em 2014, pode ser encontrado clicando neste link.
      O evento de lançamento será feito no primeiro dia da XV Festa do Livro da USP.
      Mais informações: site http://humanidadesemdialogo.wordpress.com/

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        Problemas sobre o Positivismo, na revista História Viva n. 121





         
        Alguns problemas na matéria "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim", publicada na revista História Viva n. 121, de novembro de 2013



        Aproveitando a efeméride do aniversário da Proclamação da República, a revista História Viva, em seu número 121, de novembro de 2013, publicou um dossiê temático sobre a República no Brasil. Com vários artigos, o dossiê termina com uma matéria intitulada "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim" (p. 42-44), em que uma jornalista aborda tanto a doutrina positivista quanto a contribuição específica dos positivistas brasileiros para a Proclamação da República[1].
        De modo geral, a matéria apresenta um tom interessado, apresentando detalhes importantes e interessantes: o fato de que o Positivismo é ao mesmo tempo uma filosofia, uma proposta política e uma religião; a ação de Benjamin Constant no movimento que resultou no 15 de novembro de 1889 etc.
        Entretanto, a matéria apresenta – sempre a título de "criticidade"! – uma série de erros e problemas, muitos dos quais simplesmente consistem em repetir preconceitos e lugares-comuns acadêmicos: assim, é necessário convir que, no final das contas, a proposta da revista História Viva de apresentar o Positivismo fracassou.
        Vejamos alguns dos problemas e preconceitos identificados[2].

        1)   A fórmula sagrada máxima do Positivismo tem uma redação diferente da apresentada como título da matéria: é "O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim". Augusto Comte foi muito claro a respeito da alteração dessa fórmula, entre a versão primitiva (que intitula a matéria) e a segunda e final; em vez de tratar-se de uma enumeração de elementos e características, a fórmula final apresenta um ordenamento lógico, social e moral, indicando que o progresso resulta da união do amor com a ordem, além de dever ser almejado pela união do amor com a ordem.
        (Além disso, deve-se ter em mente que a "ordem" não se confunde com o status quo, nem com uma sociedade estática, avessa ao progresso: a ordem são as condições fundamentais da vida social – o que inclui, por exemplo, o bem-estar dos indivíduos e as liberdades de pensamento e de expressão, elementos que usualmente são apresentados como do "progresso".)

        2)   A jornalista afirma que a lei dos três estados considera a passagem do estado teológico para o positivo: entretanto, também afirma que o estado teológico é "controlado pelo catolicismo" e que o estado positivo é "[controlado] pela ciência" (p. 43).
        Há pelo menos três erros nessa afirmação. Em primeiro lugar, o que significa a palavra "controlado", conforme usada na frase, não está claro. Controlar é mandar, manter o controle, exercer a autoridade: ora, isso não faz sentido algum para a filosofia da história e para a filosofia política de Augusto Comte: seja porque o catolicismo não exerce nenhum poder de mando sobre as etapas específicas anteriores da teologia, seja porque ele não é a mais importante: bem ao contrário, o catolicismo é a etapa intermediária final da teologia.
        Assim, em segundo lugar, a fase teológica mais importante é o politeísmo (seja em sua vertente conservadora – representada pelas teocracias –, seja em sua vertente progressista – representada pelos regimes militares da Antigüidade). Além disso, o catolicismo foi importante não devido à sua doutrina, mas devido à ação social, intelectual e política do clero católico durante a Idade Média (ou seja, entre os séculos V e XIV).
        Em terceiro lugar, a fase final não é "controlada" (o que quer que isso queira dizer) pela "ciência", mas, sim, pela positividade. A positividade é o espírito relativo, simpático, útil; ou melhor, é o estado mental e social caracterizado pelos sete atributos da palavra "positivo": real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Também é necessário notar que, enquanto a ciência, ou melhor, as ciências – no plural – são sempre analíticas, a positividade apresenta um caráter sintético.

        3)    A matéria repete chavões e lugares-comuns e é extremamente  fantasiosa, como na definição de "ditadura republicana": "[...] o francês [i. e., Augusto Comte] idealizou um programa político com um regime de Estado forte e antiliberal (com a submissão dos direitos individuais ao bem público): uma ditadura republicana" (p. 43).
        Essa definição assustadora talvez provenha de livros de popularização do conhecimento (como o recém-publicado 1889), mas o fato é que essa suposta definição da "ditadura republicana" simplesmente não corresponde às idéias de Comte, nem na letra, nem no espírito.
        Para Comte qualquer governo é "ditadura", especialmente em épocas de transição social, política e moral, como ele considerava que vive o Ocidente desde o século XV e especialmente após a Revolução Francesa. Se todo governo é ditadura, pode haver ditaduras progressistas e reacionárias, liberais e liberticidas. Além disso, a "ditadura republicana" em particular foi proposta por A. Comte como um regime de transição entre a época de crise e a "era normal"; esse regime, assim como a "era normal", caracterizar-se-iam pelas mais completas e amplas liberdades sociais e políticas (ou seja, pelas "liberdades individuais", que, de acordo com o infeliz relato da jornalista, seriam negados): o que ocorre, e como política e socialmente se sabe, as "liberdades individuais" são altamente deletérias se não houver uma preocupação social com o bem-estar da sociedade: é justamente a união das liberdades públicas com o bem-estar coletivo que caracteriza (por exemplo) os regimes do Estado de Bem-Estar Social.
        Além disso, deve-se notar que o conceito de "ditadura republicana" pura e simplesmente é desconhecido no Brasil. Tanto pesquisadores ditos "profissionais" quanto o senso comum assumem a palavra "ditadura" no sentido adotado a partir da prática comunista de Lênin, que corporificou a "ditadura do proletariado" de Marx; com isso, ignoram o "contexto lingüístico" em que viveu e elaborou Augusto Comte, ou seja, que no século XIX Augusto Comte adotou nesse caso o hábito lingüístico da época, em que "ditadura" não tinha sentido negativo e que não era antiliberal.
        Nesse sentido, a matéria não esclarece nada e aprofunda vários mitos. A observação de que a ditadura republicana é "antiliberal", para fazer algum sentido e não ser injusta, tem que ser entendida estritamente do ponto de vista da história das idéias, significando que a ditadura republicana não se filia ao liberalismo, especialmente no liberalismo laissez-faire – ou seja, no mesmíssimo sentido em que o Estado de Bem-Estar Social também não se filia ao liberalismo. Ora, usar a palavra "antiliberal" e não esclarecer que se trata estritamente de afastamento do liberalismo é querer dar a entender que se trata de um regime autoritário.
        Da mesma forma, a expressão "Estado forte" também sugere autoritarismo: mas nem na obra de Augusto Comte, nem nos opúsculos dos positivistas brasileiros (como nos de Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes) há qualquer referência seja a um "Estado forte" seja, principalmente, a qualquer defesa do que chamaríamos atualmente de "autoritarismo". Aliás, é digno de nota que a idéia da ditadura republicana como autoritária foi difundida no Brasil por pesquisadores explicitamente liberais (e católicos) que, ao mesmo tempo em que denunciavam o suposto autoritarismo da proposta, defendiam o regime militar iniciado em 1964 e suas variadas truculências.
        Sem dúvida que a revista tem pouco espaço para apresentar suas idéias, o que talvez justificasse essa gigantesca "imprecisão conceitual". Infelizmente, essa limitação de espaço não pode justificar nem uma imprecisão tão grande nem a manutenção de um mito. Nesse sentido, a reprodução dos mitos na matéria, especialmente sem atribuir os mitos a alguém em particular, equivale a assumir os valores e as perspectivas do mito - como se sabe, isso é que os pesquisadores de comunicação chamam de "enquadramento".
        A imprecisão e os erros assumem maiores perspectivas quando se considera que há explicações detalhadas, a partir de perspectivas variadas, a respeito da idéia de "ditadura republicana": de Gustavo Biscaia de Lacerda, "O momento comtiano" (tese de doutorado em Sociologia Política, UFSC, 2010, especialmente a seção 7.1: http://www.tede.ufsc.br/teses/PSOP0369-T.pdf) e "Teoria Política positivista: pensando com Augusto Comte" (Poiesis editora, 2013: http://www.poiesiseditora.com.br/publicacoes/teoria-política-positivista-pensando-augusto-comte); de Arthur Lacerda, "A república positivista. Teoria e ação no pensamento de Augusto Comte" (Juruá, 2003, 3ª ed.).

        4)   Na p. 44 a matéria cita um famoso pesquisador, de acordo com quem os positivistas eram "sectários e fundamentalistas": o problema é que nem o pesquisador entrevistado nem a jornalista que escreveu a matéria apresentam os motivos para caracterizar os positivistas como "sectários e fundamentalistas".
        Sectário e fundamentalista é uma pessoa que pensa apenas em termos do próprio grupo e de maneira irracional e absoluta no que se refere às próprias crenças, desrespeitando e desconsiderando sem mais as idéias e as propostas de outros indivíduos e grupos – o que não era o caso dos positivistas.
        Em primeiro lugar, eles eram coerentes com a idéia de "ditadura republicana", ou seja, respeitavam escrupulosamente as liberdades públicas, não negando o direito de expressão a ninguém – ou seja, não impedindo a manifestação de interlocutores, ao mesmo tempo que se opondo às medidas governamentais tendentes a impedir as manifestações de idéias.
        Em segundo lugar, o pesquisador citado sugere que o sinal de que os positivistas eram "sectários e fundamentalistas" eram as expulsões do grêmio positivista: ora, esse comentário foi extremamente especioso, pois descontextualizado e injusto. Os membros expulsos eram donos de escravos que não aceitavam o programa abolicionista, bem como aqueles supostos positivistas que queriam manter cargos públicos ao mesmo tempo em que faziam propaganda da doutrina (ou seja, eram indivíduos que se valiam do cargo para pregação, desrespeitando a separação entre Igreja e Estado): em outras palavras, eram indivíduos cujos comportamentos públicos e privados eram moralmente condenáveis, por serem degradantes e/ou hipócritas.
        (Convém notar que, a esse respeito, os positivistas eram muito mais corretos, coerentes e orientados para o bem público que a maior parte das associações religiosas e políticas dos dias correntes: se isso é "fanatismo e sectarismo", a conclusão é que a nossa própria época é lamentavelmente merecedora de muita, muita reprovação.)



        [1] Pode-se consultar a revista História Viva neste endereço: http://www2.uol.com.br/historiaviva/. Aí é possível encontrar disponíveis diversas matérias, embora a que seja objeto de nossa crítica não esteja aberta ao público em geral.
        [2] Os pontos abaixo baseiam-se em uma série de quatro mensagens eletrônicas trocadas com o editor da revista, sr. Dirley Fernandes, em 3 e 4 de dezembro de 2013 (sendo duas de nossas autoria e duas dele).
        Embora os argumentos apresentados pelo sr. Dirley em defesa da matéria não nos tenham convencido, é necessário reconhecer a educação e a rapidez com que nos respondeu – características infelizmente incomuns no mercado editorial brasileiro –, bem como a atenção em responder de maneira clara e direta às nossas observações.
        Por fim: acrescentamos alguns pontos e editamos diversos trechos das mensagens originais, de modo a evitar passagens mais duras e/ou que citavam nominalmente pessoas.


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        Postado por Blogger no Filosofia Social e Positivismo em 12/06/2013 09:30:00 AM



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          quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

          Seminário Inquisição




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            segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

            New York Times cobriu ditadura do Brasil de modo tendencioso.

            New York Times cobriu ditadura do Brasil de modo tendencioso

            A pesquisa selecionou 25 matérias do jornal que davam relevância ao Brasil
            A cobertura que o jornal New York Times fez do período ditatorial brasileiro oscilou junto com as relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil. A filósofa Renata Fortes Itagyba analisou matérias e estudou a história do jornal e as relações entre os países na época em sua pesquisa de mestrado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
            “O tom do jornal muda junto com tom do relacionamento entre os dois países”, explica Renata, que analisou os 21 anos de ditadura nas páginas do jornal norte-americano. Separando em períodos, ela pode perceber este movimento de aproximação e distanciamento tanto na política, como na imprensa, representada pelo NYT. Um exemplo disto é que, no dia em que o governo de João Goulart sofreu o golpe, em abril de 1964, o veículo não o chamou mais de “mister” (senhor), tratamento dado aos presidentes, ainda que não estivesse oficializado que Goulart não seria mais o presidente do país. É fato que os Estados Unidos também não estavam contentes com o rumo à esquerda tomado pela política de Jango.
            Nos anos iniciais de governo militar, o jornal não dava o nome de “ditadura” em seus textos. Somente em 1977, quando o Milagre Econômico já havia ocorrido e o endividamento externo brasileiro era grande, o NYT classificou o governo brasileiro como uma “ditadura que se iniciou há 13 anos”. A filósofa também conta que, quando o relacionamento entre os países estava bom, o jornal referia-se aos militares como presidentes, mas quando as relações, principalmente econômicas, eram piores, apenas tratava como “chefes” ou “líderes”.

            Manchete veiculada no New York Times em 1º de abril de 1964, dia em que culminou o golpe de Estado promovido pelos militares (Imagem cedida pela pesquisadora)
            A publicação noticiava todas as violações aos direitos humanos promovidas pelo governo brasileiro, mas não citava o envolvimento norte-americano nestas questões. “Na hora que você está lendo, parece inofensivo, mas, de fato, mostra alguma tendência”, segundo Renata, que defendeu seu mestrado em novembro de 2013 na ECA.
            Seleção dos textos
            “Quando o jornal coloca na primeira página, representa a fala dele”, comenta Renata, justificando os critérios que usou para selecionar as reportagens e artigos analisados. De todas as matérias que incluíam o termo “Brazil”, de 1964 a 1985, ela selecionou apenas as que estavam na capa, abordavam as temáticas de política e cultura e tinham foco na interligação entre os dois países. Ao final da seleção no acervo online da publicação, sobraram 25 artigos.
            Antes de fazer a análise, a filósofa estudou dois pensadores que tinham visões opostas sobre a atuação dos Estados Unidos na ditadura militar brasileira. Para Carlos Fico, essa interferência foi negativa, já que, entre outros motivos, o país colaborou com o golpe de Estado em 1964. Já James Green acredita que a intervenção positiva, representada pela ajuda no retorno à democracia empreendida pelo presidente Jimmy Carter, predominou. “Eu balanceei referências históricas positiva e negativa para ter uma base histórica neutra”, explica.
            A pesquisa, de título O Brasil ditatorial nas páginas do New York Times (1964-1985), foi orientada pela professora Sandra Reimão. A dissertação, defendida em novembro de 2013, foi recomendada para publicação em livro pela banca avaliadora. O link para visualização completa da dissertação deve ser disponibilizado em breve pelo Banco de Teses da USP.
            Foto: Marcos Santos / USP Imagens
            Mais informações: email renataitagyba@gmail.com


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              domingo, 1 de dezembro de 2013

              Pré-lançamento de livro sobre a teoria política de Augusto Comte.

               

              Autor: 
              Gustavo Biscaia de Lacerda
              Coleção: 
              Série Filosofia, Positivismo e Educação
              Ano: 
              2013
              Formato: 
              eBook
              Assunto: 
              Filosofia, Teoria Política
              ISBN: 
              978-85-61210-37-3
              Preço: 
              Pré-lançamento
              Sinopse:

              Este livro reúne seis artigos escritos por Gustavo Biscaia de Lacerda ao longo dos últimos vários anos a respeito da teoria política positivista, o que naturalmente equivale a dizer "teoria política de Augusto Comte". Esses artigos em alguns casos têm um caráter mais polêmico e em outros um aspecto mais sóbrio (por assim dizer mais "acadêmico"); em todo caso, o princípio que os orienta é a preocupação com a letra e o espírito da obra de Augusto Comte, percebida em sua integridade.


              Na verdade, ainda que o termo "naturalmente" é lançado ao se referir à obra de Augusto Comte e a esfera da teoria política positivista, o autor também nota que não é tão "naturalmente" que se faz tal associação. A despeito de Augusto Comte ter criado a palavra "positivismo" para referir-se explicitamente ao seu próprio sistema filosófico, político e religioso, os hábitos acadêmicos ampliaram significativamente o sentido da palavra; essa ampliação foi tão grande e tão ampla que ocorreu o vício teórico que o cientista político ítalo-estadunidense Giovanni Sartori chamou de "conceptual stretching", ou "estiramento conceitual", em que se amplia cada vez mais o conceito até que o resultado final não corresponda mais, ou corresponda de maneira muito imperfeita e inadequada, ao sentido original. Isso se pode perceber pelo fato – simples em si, mas pleno de conseqüências – de que com freqüência as palavras "positivismo" e "positivista" são usadas em sentido negativo (como uma forma de xingamento intelectual) e/ou para descrever práticas, métodos e idéias que, não raro, têm pouco ou nada a ver com as propostas de Comte.
              Por outro lado, a expressão "teoria política" apresenta uma interessante ambigüidade, pois pode referir-se tanto ao que a literatura político-sociológica chama de "teoria política normativa" quanto ao que chama de "teoria política empírica". Assim, as idéias e propostas comtianas ao mesmo tempo (1) apresentam critérios e definições do que é bom, belo e justo ("Filosofia Política") e (2) oferecem modelos e parâmetros para o estudo científico da realidade social e moral humana ("Sociologia Política").
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