Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

** XV Encontro Regional de História da Anpuh-Rio. Inscrições para apresentadores de trabalho.


Prezados Colegas,
*Ofício do Historiador: Ensino e Pesquisa* é o tema do *XV Encontro
Regional  de História da Anpuh-Rio* a ser realizado entre os dias 23 e 27
de julho de 2012, na Faculdade de Formação de Professores, unidade da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, localizada na cidade de São
Gonçalo.
Como a sede do encontro tem como principal característica a formação de
professores, fica muito claro que o destaque será dado a este aspecto
fundamental do ofício do Historiador: o espaço da sala de aula, sem com
isso desmerecer, ou colocar em plano diferente, outro elemento necessário
para formação do profissional de História que é a pesquisa.
Portanto, o convite para a participação no *XV Encontro Regional  de
História da Anpuh-Rio* está feito para toda a comunidade de historiadores
que ensinam e pesquisam História.
As inscrições para *apresentação de trabalhos em Simpósios Temáticos* estarão
abertas entre os dias 25/01/2012 e 30/03/2012. Os interessados devem
acessar o site do encontro (www.encontro2012.rj.anpuh.org) e ler
atentamente as instruções no menu "Inscrições". Agradecemos a atenção e
solicitamos sua colaboração na ampla divulgação dessa mensagem.
--
Att,
Secretaria da Anpuh-Rio
www.rj.anpuh.org


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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    ** Modernismos: arte, antropofagia e transculturação

    Modernismos: arte, antropofagia e transculturação

    02/02/2012
    Fonte: Agência FAPESP – O encontro Modernismos: arte, antropofagia e transculturação, com João Cezar de Castro Rocha, será realizado entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Centro Universitário Maria Antônia, da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.
    João Cezar de Castro Rocha é doutor em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Autor de O exílio do homem cordial e organizador de Antropofagia hoje? Oswald de Andrade em cena, é editor- executivo da revista Portuguese Literary & Cultural Studies.
    O objetivo do encontro é fazer uma reflexão sobre o caráter intrinsecamente transdisciplinar do modernismo brasileiro, acompanhada de discussões das relações entre os conceitos de antropofagia e transculturación e as artes plásticas, traçando um paralelo entre Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral – no cenário brasileiro – e entre Fernando Ortiz e Wilfredo Lam, no cenário cubano.   
    A programação abordará um tema em cada um dos três dias do encontro: "O caráter transdisciplinar das vanguardas históricas", "Fernando Ortiz e Wilfredo Lam sob o signo da transculturación" e "Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral sob o signo da antropofagia".
    Mais informações: www.usp.br/mariantonia

     
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      quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

      ** XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA : A ESCRITA DA HISTÓRIA - Universidade Estadual de Londrina




      XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA
      A ESCRITA DA HISTÓRIA
      Londrina
      Universidade Estadual de Londrina
      12 a 15 de outubro de 2012
      12 A 15 DE OUTUBRO
      12
      13
      14
      15
      10:00 – 12:00
      Mini Cursos
      Mini Cursos
      Mini Cursos
      Reuniões GTs
      14:00 -  18:00
      Credenciamento
      STS
      STS
      STS
      19:00
      Abertura
      Conf. 1
      Conf 2
      Lançamento de Livros/
      Confraternização
      Assembleia
      Conf. Encerramento
      CRONOGRAMA
      06/02 a 06/03 – Proposição de Simpósios Temáticos e Mini Cursos
      19/03 – Divulgação na homepage dos STs e Mini Cursos aprovados
      20/03 a 20/04 – Inscrições de comunicações nos Simpósios Temáticos e de Painéis de Iniciação Científica
      20/05 –  Divulgação dos trabalhos aprovados. Emissão das Cartas de Aceite
      20/07 – Prazo final para a entrega dos textos finais.
      NORMAS GERAIS
      SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
      Os associados, quites com a anuidade 2011, com titulação de Doutor, poderão  propor Simpósios Temáticos (ST) conforme suas áreas de investigação e interesse. Doutores não associados poderão propor STs em conjunto com um associado. As propostas devem ser apresentadas por dois pesquisadores de instituições diferentes e serão avaliadas pela diretoria e pelo comitê científico do evento quanto à adequação à temática do Encontro, consistência e viabilidade. Eventualmente, a diretoria e a comissão organizadora poderão sugerir fusão de propostas similares. Uma vez aprovadas as propostas, os simpósios temáticos serão divulgados no portal do evento na  Internet e serão abertas as inscrições de trabalhos. A realização do ST dependerá de um número mínimo de cinco inscritos. A seleção dos trabalhos inscritos e a organização e coordenação de cada simpósio temático ficarão a cargo dos respectivos proponentes. A diretoria e a comissão organizadora apenas repassarão os resumos, indicação do local e a programação geral do evento. A eventual aprovação de um ST não implica o financiamento de seus participantes. As propostas deverão ser enviadas para o email: anpuhpr@uepg.br até o dia 06 de março próximo de acordo com o modelo abaixo:
      XIII Encontro Estadual de História
      Proposta de Simpósio Temático
      • Título
      • Identificação dos dois proponentes (nome, titulação, e-mail, instituição)
      • Ementa detalhando a proposta, com no máximo 1500 caracteres (com espaço).
       MINI CURSOS
      Os associados quites com a anuidade 2011, poderão propor Mini Cursos (MC) conforme suas áreas de investigação e interesse.  Poderão também propor Mini Cursos profissionais não associados, doutorandos e mestrandos. As propostas devem ser apresentadas por dois pesquisadores de instituições diferentes e serão avaliadas pela diretoria e pelo comitê científico do evento quanto à adequação à temática do Encontro, consistência e viabilidade.  Uma vez aprovadas as propostas, os mini cursos serão divulgados no portal do evento na Internet e serão abertas as inscrições. A realização do Mini Curso dependerá de um número mínimo de cinco inscritos. A eventual aprovação de um MC não implica o financiamento de seus participantes. As propostas deverão ser enviadas para o email: anpuhpr@uepg.br até o dia 06 de março próximo de acordo com o modelo abaixo:
      XIII Encontro Estadual de História
      Proposta de Mini Curso
      • Título
      • Identificação dos dois proponentes (nome, titulação, e-mail, instituição).
      • Ementa detalhando a proposta, com no máximo 1500 caracteres (com espaço).
      OBSERVAÇÃO: Simpósios Temáticos e MiniCursos  aprovados somente serão autorizados a funcionar mediante sua efetivação através do pagamento da anuidade de 2012+ inscrição ( no caso do associado) e da inscrição ( no caso de não associado).
      PAINÉIS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
      Os estudantes de graduação poderão propor painéis de Iniciação Científica no XIII Encontro Estadual de História: A escrita da História . Para isto deverão remeter resumo de 15 linhas, com título, nome do proponente, nome do orientador e instituição para o email: anpuhpr@uepg.br até o dia 06 de março próximo.   Uma vez aprovado pela Comissão Científica, os painéis deverão ser confeccionados de acordo com as instruções abaixo.
      Formatação
      Os painéis devem ser formatados conforme regras abaixo. Lembre-se que deve ser possibilitada a leitura do poster a uma distância de 1,5m.
      Tamanho: 0,90m (largura) x 1m (altura).
      Evento, Título, Autores, Instituição, Agência Financiadora (se houver) e (03)
      Palavras-Chave:
      Relacionar, nessa ordem, na parte superior do painel. Exemplo:
      XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA: A ESCRITA DA HISTÓRIA
      Painel: A escrita da História na obra de João do Rio
      João da Silva – UEL / CNPq
      Palavras chave: Ciência, Tecnologia, Defesa.
      Título e Unidade: Letras maiúsculas, altura mínima de 1,5 cm (tamanho de letra impressa).
      Autores e Agência Financiadora: Letras minúsculas com as iniciais em maiúsculo, altura mínima de 1 cm (tamanho de letra maiúscula impressa).
      Sugere-se adicionar e-mail dos autores.
      Palavras-Chave e Subtítulos: Letras minúsculas com as iniciais em maiúsculo, altura mínima de 1 cm (tamanho de letra maiúscula (impressa). As palavras chave deverão ser separadas por hífen.
      Texto: Altura mínima das letras de 6mm. Recomenda-se que as ilustrações (fotos, esquemas, tabelas, equações) ocupem no mínimo 40% da área total.
      Utilizar espaçamento duplo entre parágrafos.
      Cores: Evitar cores de fundo fortes. Se utilizar cor, dar preferência a cor única e tonalidade média.
      Conteúdo do Painel
      Introdução: A importância do assunto deve ser destacada resumidamente na forma de introdução ou equivalente.
      Metodologia: Dar uma ideia compacta da metodologia ou forma de abordagem da pesquisa.
      Resultados e Discussão: Indicar apenas os de maior destaque na forma de tópicos.
      Conclusões.
      Referências Bibliográficas: Relacionar as ( 05 obras principais) referentes ao trabalho.
      ________________________________________________________________
      OBSERVAÇÕES
      1. As propostas aprovadas somente serão efetivadas após o pagamento da inscrição no evento.
      2. As atividades somente ocorrerão durante o XIII EEH mediante a quitação por parte dos proponentes da anuidade de 2012.
      3. Após a aprovação dos STs Haverá edital específico de chamada para apresentação de trabalhos.
      INVESTIMENTOS
      MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO
      Categoria
      Anuidade
      Inscrição
      Total
      Associado
      90,00
      50,00
      140,00
      Proponente ST e MC, Apresentação de trabalhos em ST, participação em MC, Ouvinte
      Profissional não associado
      200,00
      200,00
      Proponente ST e MC, Apresentação de trabalhos em ST, participação em MC, Ouvinte
      Professor da Rede Pública e Privada do Ensino Fundamental e Médio
      50,00
      50,00
      Apresentação de trabalhos em ST, participação em MC, Ouvinte
      Estudante de Graduação
      50,00
      50,00
      Participação em MC, Ouvinte
      Proposição de Painéis de IC
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      Atividade nos últimos dias:
          **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.                                                                                                     Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .   Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

       

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      quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

      ** Prêmio Internacional em História: império, terra e território

       
       Fonte: JC e-mail 4428, de 01 de Fevereiro de 2012. 
      Prêmio Internacional em História: império, terra e território

      Inscrições até 31 de março.

      Com o objetivo de estimular a produção do conhecimento em história da terra e do território em países de língua portuguesa, os núcleos de pesquisa e programas de pós-graduação em História promovem, bienalmente, um concurso internacional para a atribuição do Prêmio Império - Terra & Território.

      O prêmio está organizado em duas categorias, Doutoramento e Mestrado. O objetivo é reconhecer a melhor tese de doutoramento e a melhor dissertação de mestrado defendidas em países de língua portuguesa sobre temáticas relacionadas com a história da agricultura, das sociedades rurais, da organização e da representação do território.

      Admitem-se trabalhos sobre qualquer dos territórios que em algum momento fizeram parte do Império Português (incluindo Portugal), devendo focar-se principalmente no período anterior às suas transformações em nações independentes. Os trabalhos concorrentes deverão ser inéditos e ter sido defendidos nos anos de 2010 e 2011. O prazo para entrega de candidaturas termina no dia 31 de março.


      (Informações do Departamento de História da UFF)




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      sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

      ** Livro traz nova visão sobre revoltas do século XIX no Brasil

       
      Livro traz nova visão sobre revoltas do século XIX no Brasil

      Paulo Fávari, do USP Online


      O livro Revoltas, Motins, Revoluções – Homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX adota uma nova perspectiva histórica ao abordar as revoltas brasileiras do período sob o ponto de vista das camadas mais baixas da população e dos escravos, inclusive libertos. A obra, organizada pela professora Mônica Duarte Dantas, do Instiuto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, tem 18 capítulos, cada um sobre uma revolta, e foi escrito por 14 brasileiros e brasilianistas estudiosos do país nos séculos XVIII e XIX.

      Obra procura apresentar conteúdo social das revoltas brasileiras no século XIX

      A publicação conta, ainda, com uma introdução e um capítulo escritos por Mônica. O objetivo é dar subsídios, tanto a acadêmicos quanto ao público mais amplo, para entender essas revoltas sob um ponto de vista diferente, que a professora começou a desenvolver quando estudou o Arraial de Canudos (destruído em 1897) em sua tese de doutorado, em 2004. "Quando se transforma isso apenas em uma revolta messiânica ou milenarista, retira-se todo o conteúdo social, de protesto, e fica uma certa pecha de ignorância, de 'eles não sabem o que fazem', 'eles estão seguindo um líder carismático'. Isso me incomodava muito", ressalta. "As revoltas como um todo têm de ser vistas pelo conteúdo político que têm".
      A pesquisadora frisa, porém, que não há uma hierarquia de abordagens – a que ela escolheu não é mais ou menos importante do que as outras. O que acontece é que, para se compreender uma história, um país, é necessário compreender seus diversos grupos sociais. "Nesse sentido, o livro contribui para um tema da historiografia que ainda estava carente de uma abordagem do tipo", completa.
      Sobre as fontes diretas, ao longo da pesquisa para o livro, a professora conta ter utilizado uma documentação diversificadada, mas ressalta que a parte central foram processos criminais. "Onde é que se acha população pobre, analfabeta? Em processos criminais – não necessariamente como réus ou vítimas, mas muitas vezes como testemunha. Não se trata de olhar para eles no crime, mas narrando o cotidiano deles", declara.
      Versões
      Procurar entender os acontecimentos históricos por meio de versões produzidas por camadas sociais que não formam a elite é um pensamento partilhado também pelos outros autores do volume. Luciano Mendonça de Lima, por exemplo, tem seu doutorado sobre a Revolta do Quebra-Quilos (iniciada em outubro de 1874) focalizando a participação dos escravos, e voltou aos seus arquivos para escrever um dos capítulos do livro.
      Outros pesquisadores, como Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro, Matthias Röhrig Assunção e Hendrik Kraay também já tinham estudos na área sobre a Cabanagem (Pará, 1835-1840), a Balaiada (Maranhão, 1838-1841) e a Sabinada (Bahia, 1837-1838), respectivamente. Assunção, Kraay e Marcus de Carvalho, inclusive, foram pioneiros em estudos das revoltas no Brasil dos séculos XVIII e XIX sob o ponto de vista das camadas mais baixas. O livro, publicado pela editora Alameda Casa Editorial, tem 567 páginas e custa R$70,00.
      Na introdução do livro, Mônica expõe as influências usadas para compor o Código Criminal brasileiro de 1830 no que se refere a insurreições. A professora aponta que nenhum dos dicionários que são referência para estudos daquele período – nem no Bluteau, escrito no século XVIII, nem no Morais e Silva, do século XIX – havia o verbete "insurreição", termo adotado no Código Penal brasileiro da época, e caracterizado como um crime escravo. "Não há nada mais oficial do que um Código Penal, então como era possível haver um tipo penal cuja palavra não havia sido dicionarizada?". Foi o começo de um ano de pesquisas.
      Insurreição
      Entre as hipóteses levantadas, estava a de que caracterizar a insurreição como crime escravo tivesse sido uma invenção brasileira, descartada pois já havia grande circulação de ideias no mundo ocidental, em especial sobre assuntos como constituicionalismo. A influência do código francês de 1810 também foi descartada, pois então a França não era mais escravocrata. Restava o Haiti, país que, após uma revolta de escravos ocorrida em 1794, foi o primeiro a abolir a escravidão e, em 1804, o segundo das Américas se tornar independente. Ali sim fazia sentido a palavra "insurreição" ser dicionarizada como sinônimo de crime escravo, mesma interpretação do Código Penal Brasileiro de 1830. "Porém, os textos escritos originalmente em francês sobre o Haiti raramente usavam a palavra insurreição para se referir à Revolução do Haiti. Em compensação, os textos escritos em inglês, especialmente nos Estados Unidos, usavam correntemente a expressão insurrection para se referir ao Haiti e à sublevação de escravos em geral".
      A autora passou, então, a pesquisar os códigos criminais estadunidenses. Mas, outra vez, se deparou com um problema. "Os Estados Unidos eram common law, então não possuía códigos. Eles não tinham essa tradição codificacionista no começo do século XVIII. Isso vale para todos os estados, menos um: a Louisiana. A Louisiana foi colônia espanhola e também francesa, sendo vendida aos EUA no início do século XIX. Era, então, o único estado norte-americano com influência codificacionista (da França e da Espanha), e após sua venda, optou por criar um Código Criminal.
      O código foi escrito pelo advogado novaiorquino Edward Livingston. A obra, publicada em 1825, compreende quatro livros: o Código Penal, o Código Prisional, o Código de Provas e o Livro de Definições. Nos textos estava previsto o crime de insurreição nos mesmo termos do Código Penal brasileiro, e o verbete insurrection também estava dicionarizado. Procurando nos anais da Câmara, Mônica Dantas encontrou uma menção à obra de Livingston e descobriu que o Código Criminal brasileiro contém trechos que são quase traduções literais do documento da Louisiana.
      Mais informações: (11) 3091-1149; sites www.ieb.usp.br e www.alamedaeditorial.com.br

       
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