Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

** Convite Biblioteca Fazendo História - Jânio e Jango

 Revista de História da Biblioteca Nacional debate mitos e verdades de Jânio e Jango
LUCILIA DELGADO E JORGE FERREIRA, BIÓGRAFO DE JANGO, ESTARÃO EM EVENTO QUE ACONTECE DIA 29 DE NOVEMBRO

Um dos momentos mais críticos de nossa história contemporânea, o golpe de 1964 ainda guarda detalhes desconhecidos para a maior parte da população. Aspectos como a obscura renúncia de Jânio Quadros e o turbulento governo de João Goulart são pouco valorizados em estudos e pesquisas. Para trazer luz ao assunto, a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) realiza no próximo dia 29 de novembro, terça-feira, às 16h, debate do tema “Jânio e Jango: a renúncia, o golpe e os mitos”, com a participação dos professores e historiadores Lucilia de Almeida Neves Delgado e Jorge Ferreira, autor de recente e bem sucedida biografia de Jango, fruto de dez anos de pesquisa e que mostra uma face pouco conhecida do ex-presidente.
O evento integra a programação da série de debates Biblioteca Fazendo História, que acontece todo mês no auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional. A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e professores como horas de atividades complementares. O debate também pode ser acompanhado em tempo real pelo site www.institutoembratel.org.br e pelo twitter da revista (@rhbn).
Os palestrantes
Lucilia de Almeida Neves Delgado é professora da Universidade de Brasília (UnB) e coautora da coleção “O Brasil Republicano”. Na edição de novembro da RHBN publicou artigo Jânio Quadros e seu meteórico governo.
Jorge Ferreira é professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de “João Goulart: uma biografia”, livro fruto de dez anos de pesquisa e que mostra uma face pouco conhecida do ex-presidente.
O evento
Biblioteca Fazendo História é uma série de debates mensal realizada pela Revista de História da Biblioteca Nacional, cujo objetivo é discutir temas relevantes da História do Brasil abordados em cada edição da revista.
A revista
Lançada em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional é a única em seu segmento editorial especializada em História do Brasil e traz a cada mês reportagens e artigos assinados por importantes historiadores e sociólogos. A publicação é mensal e distribuída em bancas de todo o país. Seu conselho editorial é formado por Alberto da Costa e Silva, Caio César Boschi, João José Reis, José Murilo de Carvalho, Laura de Mello e Souza, Lilia Schwarcz, Luciano Figueiredo, Marcos Sá Corrêa, Marieta de Moraes Ferreira, Ricardo Benzaquen e Ronaldo Vainfas.
 Serviço
Biblioteca Fazendo História. Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional (Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro). Dia 29 de novembro, às 16h. Informações: (21) 2220-4300, ramal 215. Inscrições no próprio local. Entrada franca, com direito a certificado de participação.
 cartaz-001.jpg






--

REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL
Av. Churchill, nº 109 / sala: 1101
CEP: 20020-050
Rio de Janeiro - RJ
Tel: 21- 2220 4300 / 21- 22409843



Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

** Veja além das aparências

Veja além das aparências

Fonte: FAPERJ Elena Mandarim

 Sebastião Pinheiro/JB
         
Aparentemente singela, a foto, na verdade, revela os castigos
 aplicados no Instituto Coração de Maria, nos anos 1950.
 
 
Ao olhar a fotografia, em preto e branco, de uma menina sentada à frente de uma porta de madeira, com um leve sorriso, aparentando uma timidez condizente com seus poucos anos de idade, o que o leitor pensaria? Poesia? Beleza? Inocência? Todas as opções são possíveis. Contudo, a foto descrita acima foi tirada para mostrar a sala de cimento, úmida, com meio metro de altura, na qual as internas do Instituto Coração de Maria ficavam agachadas, por períodos de até um mês e meio, como forma de castigo. O livro “As aparências enganam? Fotografia e pesquisa”, lançado pela pesquisadora Tânia Mara Pedroso Müller, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), investiga a hipótese de que a imagem pode ser utilizada como “tradução da verdade” em pesquisa e se é possível desvendar a intenção do autor ou da agência que a produziu.
A publicação, que contou com recursos do programa de Auxílio à Editoração (APQ 3), da FAPERJ, revela o cotidiano de meninas e meninos que viviam nas instituições vinculadas ao Serviço de Assistência ao Menor (SAM). A partir da análise de 144 fotografias e 234 reportagens, grande parte delas produzidas numa série de denúncias feitas pelo Jornal do Brasil, entre os anos 1959 e 1961, a autora fez um levantamento histórico do SAM e do contexto social da época, tema de sua tese de doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "Algumas dessas reportagens, escritas pela jornalista Ana Arruda Callado, foram contempladas com o Prêmio Esso de Jornalismo (uma das mais importantes premiações da área). E parte das fotografias são de autoria de Alberto Ferreira, um dos fotógrafos mais prestigiados da época, que agora integram o acervo do Instituto Moreira Salles", ressalta a autora.
Tânia relata que a trajetória do SAM e os fatos históricos sobre as imagens foram sendo revelados na medida em que a pesquisa foi sendo desenvolvida: “o interessante é que as imagens selecionadas para análise são lindíssimas. Contudo, quando buscávamos os textos que as acompanhavam, fomos desvendando uma série de denúncias de maus-tratos e péssimas condições de vida que as crianças sofriam em instituições do SAM, como o Instituto Coração de Maria e a Escola Governador Macedo Soares Foi aí que percebi que era preciso desvendar a dura realidade que estava por trás daquelas imagens aparentemente suaves”, explica a pesquisadora.

Pelas páginas do livro, a pesquisadora mostra, de várias formas, como o sentido da imagem pode ser alterado. “Nem todas as matérias são de denúncia. Algumas até mostram aspectos positivos, como o texto do Jornal do Brasil  falando sobre a importância das escolas do SAM, que, além de educação, garantiam alimentação. A foto usada para ilustrar a reportagem foi a de um menino, com um ar de felicidade, sentado à mesa com um prato de sopa de feijão. Mas a foto teve um recorte, que é um recurso do fotojornalismo e pode mudar o sentido original da imagem. Nos arquivos, a foto original mostra que além desse menino, há ao lado uma menina com um semblante nada feliz e atrás uma inspetora, talvez em atitude de vigilância.”, conta Tânia.

Contada através das análises fotográficas, a história do SAM foi bem utilizada para ratificar a ideia central do livro de que a descontextualização pode alterar o sentido da fotografia. “A própria capa foi pensada para ser uma provocação nesse sentido. Ao ler o livro, é possível que o leitor pense que a imagem das grades que ilustra a capa, tenha sido tirada de uma dessas instituições que aprisionavam os jovens internos. No entanto, trata-se de uma fotografia que eu tirei de dentro do Convento das Carmelitas, na cidade de Olinda”, conta Tânia.
No livro, é nítida a preocupação da autora em dar uma base teórica sobre as técnicas do jornalismo e da fotografia. Entre os autores que embasaram esse percurso, destacam-se: Boris Kossoy, Milton Guran, Jacques Le Goff, Michel de Certeau e Nilda Alves. “Deve-se compreender, no processo de análise de fotografias, que elas comportam vários sentidos, e, portanto, alguns devem ser observados: um mais objetivo, que diz respeito ao que o próprio objeto fotografado significa; outro que tem um juízo de valor agregado pelo fotógrafo, que escolhe uma entre infinitas possibilidades de registrar e recortar a foto; e, por fim, uma completamente subjetiva, que está na interpretação de quem vê a imagem”, diz.

Contudo, Tânia explica que essa multiplicidade de sentidos não faz a fotografia perder seu valor como fonte histórica, nem como instrumento de pesquisa. “Para tal, faz-se necessário levantar os diversos aspectos contidos na imagem e sua contextualização, além de perceber os conteúdos subjacentes e os motivos para seu registro”, argumenta a pesquisadora.

Um pouco sobre o SAM

 Tânia Müller/ UFF
    
   A foto da capa do livro é uma provocação: leva o leitor a entender
     como a imagem fora de contexto pode ter seu sentido alterado
 
O Serviço de Assistência ao Menor foi criado em 1941, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Foi pensado para sistematizar e orientar os serviços prestados pelas instituições de assistência a menores infratores e  menores abandonados e/ou órfãos. “Os infratores eram direcionados para reformatórios e casas de correção; já os desvalidos iam para escolas de aprendizado de ofícios urbanos. Mas em todos os casos, as crianças deveriam receber educação e tratamento psíquico até seu desligamento”, conta Tânia.

Em 1944, o SAM contava com 33 internatos. Dez anos depois, os estabelecimentos particulares ligados ao SAM chegavam a trezentos. Nos anos 1960, uma série de denúncias mostrou os maus-tratos, as péssimas condições de saneamento e os castigos – como solitária e palmatória – a que as crianças eram submetidas. Não é por acaso que o SAM era conhecido como o "internato dos horrores". "Na ocasião, foi aberto um inquérito para apurar as denúncias e até alguns de seus dirigentes o condenaram. As investigações e um extenso relatório produzido pelo governo estadual apontaram falhas e abusos, que forçaram o encerramento do SAM", afirma a pesquisadora. Em seu lugar surgia a Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem). "Tempos depois, denúncias semelhantes colocavam em xeque se a mudança na instituição havia sido real ou teria ficado apenas no nome", aponta Tania.    
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.



__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** Um rei indesejado

Um rei indesejado
 
 
Acontece nesta quarta-feira (16), às 16h30, o seminário de pesquisa Um rei indesejado: A trajetória política e o projeto de realeza de Dom Antônio, Prior do Crato (1550-1580), na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
O seminário será ministrado pela professora Jacqueline Hermann, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nele, será discutido a trajetória de Dom Antônio, Prior do Crato, junto às cortes ibéricas entre as décadas de 1550 e 1580, notadamente nos reinados de Dom João III, Dom Sebastião, do Cardeal Dom Henrique e de Felipe II, com o objetivo de identificar o acolhimento, a participação e as tensões enfrentadas e fomentadas pelo controverso candidato a rei de Portugal.
Considerado ora personagem de menor importância, impedido de chegar ao trono pela bastardia intransponível, ora bastião da resistência portuguesa frente à dominação Habsburgo em Portugal, Dom Antônio foi o mais aguerrido opositor de Felipe II na disputa sucessória que resultou na União Ibérica, entre 1580 e 1640.  O evento, que é gratuito e aberto, ocorrerá na  Cátedra Jaime Cortesão, do Prédio dos Departamentos de História e Geografia da FFLCH (Av. Prof. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, São Paulo).
Mais informações: (11) 3091-4938

Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

** Revista AGCRJ

Prezados,
Revista do AGCRJ tem fluxo continuo para o recebimento de artigos. Esperamos o seu para o próximo número. Mais detalhes em:
 


__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** PATRIMÔNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO

PATRIMÔNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO
Com especialistas renomados no tema, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro realizam no dia 16 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro, o seminário "Contribuições para proteção do Patrimônio Cultural Subaquático", com a presença confirmada dos seguintes palestrantes: Prof. Dr. Gilson Rambelli (Presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e coordenador do Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos da Universidade Federal de Sergipe), Dra. Maria Clara Migliacio (Diretora do Centro Nacional de Arqueologia - IPHAN), Dra. Livia Nascimento Tinoco (Procuradora do Ministério Público e titular do GT Patrimônio Cultural) e Capitão-Tenente (T) Ricardo Guimarães (Mestre em Arqueologia e Chefe do Departamento de História da DPHDM).

INSCRIÇÕES POR E-MAIL: dphdm40@dphdm.mar.mil.br

Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

domingo, 30 de outubro de 2011

** Publicada segunda edição do livro sobre a história do projeto do submarino nuclear brasileiro


Publicada segunda edição do livro sobre a história do projeto do submarino nuclear brasileiro

Em menos de um ano, o livro “O projeto do submarino nuclear brasileiro. Uma história de ciência, tecnologia e soberania”, da historiadora Fernanda das Graças Corrêa, publicado em agosto de 2010, esgotou-se. Em outubro de 2011, a segunda edição do livro foi publicada pela editora Capax Dei.

O livro tem sido elogiado pela crítica internacional, citado e comentado por publicações, como o jornal argentino La Nación e o francês Le Post.

Fernanda das Graças Corrêa é doutoranda na área de Estudos Estratégicos do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense, é mestre em História Comparada com ênfase em Relações Internacionais, Segurança e Defesa Nacional/ Pró-Defesa pela UFRJ, é especialista Lato Sensu em História Militar Brasileira pelo Convênio IGHMB/ UNIRIO e é graduada em História pela Universidade Gama Filho.

Fernanda também é autora do livro "Ernesto Geisel e o Acordo do Século: a energia nuclear e o desenvolvimento brasileiro (1974-1979)", publicado em março de 2011, sócia da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) e da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).

Atualmente, a historiadora desenvolve pesquisas para o Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.


SINOPSE

Este livro foi baseado em sua dissertação de mestrado apresentada à UFRJ em novembro de 2009. A especialista fez parte de um programa do Ministério da Defesa em parceria com o Ministério da Educação e Cultura e o do Ministério da Ciência e Tecnologia, chamado Pró-Defesa, em que realizou uma pesquisa multidiciplinar e inovadora na História do Brasil. Além de trazer os assuntos da Defesa Nacional para serem debatidos pela sociedade brasileira, Fernanda Corrêa analisou a história do projeto do submarino nuclear numa conjuntura nacional e internacional, demonstrando as razões que motivaram os governos a apoiar o Projeto e a não apoiar. Embora o projeto do submarino nuclear brasileiro pertença a uma concepção estratégica do governo Geisel, na década de 1970, ele remonta a década de 1930, quando a ciência nuclear passou a ser incentivada pelo governo Vargas, criando a possibilidade de alguns físicos nucleares estrangeiros contribuírem na definição de uma política nuclear brasileira e na formação da própria comunidade científica brasileira. Apesar dos graves erros cometidos por militares no passado recente, o projeto do submarino nuclear brasileiro é fruto de uma parceria intensa entre civis e militares em instituições e laboratórios brasileiros durante e após a ditadura. A pesquisa chega até o ano de 2010. Em função de ser um empreendimento político-militar complexo e por ainda haver cerceamentos político-econômicos, o projeto do submarino nuclear brasileiro ainda não pôde ser concluído. Espera-se, que com o Acordo Militar Brasil-França de 7 de setembro de 2009, o Governo consiga viabilizar a conclusão do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro. A História é fundamental para se entender o cenário que os atores envolvidos com a Defesa Nacional se encontram no tempo presente, para a sociedade conhecer as vulnerabilidades do Estado brasileiro e auxiliar o Governo na formulação de uma política estratégica nacional que atenda as reais necessidades da sociedade.


Autora: Fernanda das Graças Corrêa

Número de páginas: 284

Editora: Capax Dei

Edição: 2ª

ISBN: 978-85-98059-15-0

Preço: R$ 50,00



___________
Fernanda das Graças CorrêaUniversidade Federal Fluminense (UFF)
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP)

Instituto de Estudos Estratégicos (INEST)
www.reebd.org
E-mail (1): fernanda.das.gracas@hotmail.com

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

** Mast realiza fórum sobre o Brasil imperial

Mast realiza fórum sobre o Brasil imperial  
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) recebe no próximo dia 3 de novembro o Fórum "O Império do Brasil no contexto do século XIX. Escravidão nacional, classe senhorial e intelectuais na formação do Estado", da Revista Almanack. O debate acontece no auditório do prédio anexo a partir das 14h.

 


A programação conta com a exposição do professor Ricardo Salles, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) além dos comentários dos professores Maria Fernanda Vieira Martins, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Carlos Gabriel Guimarães, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A Revista Almanack é a versão eletrônica que substitui a publicação impressa Revista Almanack Braziliense. O periódico além de apresentar estudos sobre a história do Brasil e da América portuguesa nos séculos XVIII e XIX, promove encontros onde o trabalho apresentado por um expositor de renome internacional é criticado por dois outros convidados. Os textos são posteriormente divulgados na seção "Forum".

A edição realizada no Mast faz parte da parceria entre o Museu e a Pós-Graduação em História da Unirio e será transmitida por videoconferência para a Universidade de São Paulo (USP), para a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e também pela internet através do endereço www.mast.br.

Para mais informações e instruções sobre outros locais de transmissão da videoconferência acesse www.almanack.unifesp.br.
(Ascom do Mast)




Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

** Doc on-line n. 10

Meus caros, minhas caras,
É com grande satisfação que anunciamos a publicação do número 10 da Doc On-line. Revista digital de cinema documentário com o tema  DOCUMENTÁRIOS SOBRE ARTE”. Vejam, abaixo, sumário deste número.
Aproveitamos para convidá-los(as) a navegar pelas suas diversas seções através do endereço: http://www.doc.ubi.pt

Também estamos recebendo material para o próximo número da revista, cujo tema é "TEORIA DO DOCUMENTÁRIO", até o dia 30 de novembro.

Aguardamos sua contribuição!

Cordialmente,

Os editores
Manuela Penafria e Marcius Freire


 

10: DOCUMENTÁRIOS SOBRE ARTE AGOSTO: 2011

EDITORIAL
Documentários sobre arte
--->
Marcius Freire, Manuela Penafria

DOSSIER TEMÁTICO

ARTIGOS

LEITURAS
ANÁLISE E CRÍTICA DE FILMES

DISSERTAÇÕES E TESES
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

** Documentário revela um Rio de Janeiro ainda pouco conhecido

Documentário revela um Rio de Janeiro ainda pouco conhecido

Fonte: FAPERJ Danielle Kiffer
 
 Divulgação
     
  Documentário conta a história da
   urbanização do Rio de Janeiro 
O embate com a vasta natureza do Rio de Janeiro ditou a estrutura urbana carioca. É o que mostra o projeto da pesquisadora Ana Luiza Nobre, da Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Com uma equipe de alunos de arquitetura, urbanismo e cinema da universidade, ela produziu o documentário em DVD Entre Morros e Mares, que mostra a evolução urbana da cidade, com foco na segunda metade do século XX, com fotos e filmes históricos. Desenvolvido com apoio da FAPERJ por meio do edital de Apoio à Produção de Material Didático para Atividades de Ensino e/ou Pesquisa, o documentário, que tem narrações do ator Paulo José, do poeta Eucanaã Ferraz e da atriz Malu Galli, foi feito especialmente para ser trabalhado em sala de aula com alunos de graduação de arquitetura, história, engenharia, sociologia, urbanismo e áreas afins.
“Como uma cidade situada entre morros e mares, repleta de mangues e brejos, a urbanização do Rio de Janeiro sempre representou um grande desafio. Foi preciso aterrar as lagoas, inventar o chão”, explica Ana Luiza. Segundo a pesquisadora, isso representou grandes dificuldades técnicas, que a engenharia e a arquitetura tiveram que resolver em conjunto, por meio de aterros, da aberturas de túneis, da construção de pontes e outras grandes estruturas e até pelo arrasamento de morros inteiros. No vídeo, algumas dessas dificuldades são contadas no depoimento de diversos engenheiros, a maioria deles participantes das principais e mais complexas obras realizadas na cidade na segunda metade do século XX. “Apesar de ser da área de arquitetura, priorizei a presença de engenheiros no vídeo, pois estes profissionais quase nunca são lembrados e sua importância é indiscutível”, relata a pesquisadora.
No começo do século XX, começam, de fato, as grandes transformações no espaço urbano do Rio. “A construção do porto do Rio de Janeiro e da Avenida Beira-Mar, na área central da cidade, são alguns dos exemplos das grandes reformas urbanísticas realizadas durante o mandato do então prefeito da cidade, Pereira Passos (1901 a 1906), que marcam o ingresso do Rio na modernidade”, conta Ana Luiza. O Rio de Janeiro também acabou sendo precursor em construções com nível técnico arrojado. Um exemplo é o Museu de Arte Moderna (MAM), projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, no início dos anos 1950, obra pioneira no uso do concreto armado aparente e na solução estrutural em pórticos, que libera o espaço das exposições de apoios e eleva o edifício do solo, criando uma continuidade entre a cidade e o mar. O museu foi erguido na área do Aterro do Flamengo, região que recebeu as rochas do desmonte do Morro de Santo Antônio e, na mesma década, foi transformada em parque com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. 
 Jeorgino Nobre
     
 A construção da ponte Rio-Niterói foi uma das pioneiras
        na utilização de concreto autoadensável
 
Simultaneamente ao MAM, a cidade vê surgir outra obra que desafia os limites da técnica, impondo-se sobre uma praça. É o Pavilhão de São Cristóvão, projetado pelo arquiteto Sergio Bernardes e pelo engenheiro Paulo Fragoso. Na época, sua construção significava também erguer a maior cobertura pênsil do mundo. Em seu depoimento, o engenheiro Carlos Alberto Fragelli, colaborador do engenheiro Paulo Fragoso, fala que o sistema de cobertura foi concebido como uma gigantesca cesta de cabos de aço, projetada para ficar suspensa a 20 metros de altura. “Hoje, o pavilhão não tem mais a cobertura, que sofreu com um vendaval e mais tarde ainda foi danificada por um incêndio. O pavilhão foi reformado no início dos anos 2000 e ainda hoje continua abrigando a feira nordestina nascida no Campo de São Cristóvão."
Na mesma época, ainda nos anos de 1950, o edifício Avenida Central foi mais um exemplo de inovação. Projetado pelo arquiteto Henrique Mindlin, com estrutura do engenheiro Paulo Fragoso, foi, segundo depoimento do engenheiro Affonso Bevilacqua, responsável pela montagem de sua estrutura metálica, “a primeira vez no Rio de Janeiro em que foi construído um prédio daquela altura – 34 andares e 110 metros de altura – e daquela envergadura. Nele, foi aplicado, antes mesmo de nos Estados Unidos, a técnica da viga mista, que é uma combinação de concreto armado com aço, introduzida por Paulo Fragoso”, explica Bevilacqua.
O documentário destaca ainda a ponte Rio–Niterói que, da época em que foi inaugurada, em 1974, até 1985, era considerada a segunda maior ponte do mundo. Entre outros aspectos, a ponte foi registrada no Guiness Book como o recorde de vão em estrutura metálica. De acordo com Bruno Contarini, engenheiro responsável por sua execução, a ponte, com projeto estrutural do engenheiro Antonio Alves Noronha Filho, trouxe várias inovações. Uma delas foi a utilização do concreto autoadensável, de grande plasticidade, com capacidade de fluir com facilidade dentro das formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, sem a necessidade de utilizar equipamentos de vibração. “Costuma-se atribuir essa invenção aos japoneses, citando uma ponte construída naquele país em meados de 1985. Porém, esquecem que, 15 anos antes, na ponte Rio–Niterói, foram utilizados 150 mil m3 desse tipo de concreto”, afirma Bruno Contarini em seu depoimento.
 Acervo da Escola de Engenharia da USP-São Carlos
     
           Pavilhão de São Cristóvão: à época de sua construção,
                      foi a maior cobertura pênsil do mundo
O vídeo também mostra a expansão urbana da cidade para a Barra da Tijuca, a partir do plano piloto de Lúcio Costa, de 1969, em uma tentativa de reorientar o crescimento da cidade e deslocar o seu centro urbano para a Zona Oeste. Nesse sentido, a construção do elevado do Joá, que teve projeto estrutural do engenheiro Walter Braga, foi uma obra inovadora e ousada, do ponto de vista técnico, tanto por conta da localização quanto por sua estrutura. Segundo a pesquisadora,  “para melhorar o acesso àquela região da baixada de Jacarepaguá, foi construída, no fim da década de 1960, a autoestrada Lagoa–Barra, que incluiu a perfuração de túneis e a criação de um viaduto com duas pistas sobrepostas entre a encosta e o mar”. Como diz em seu depoimento o engenheiro Valter Braga, autor do projeto estrutural do viaduto do Joá, o elevado era continuação do projeto dos túneis. “O local de implantação obrigou a elaboração de uma superestrutura sinuosa, cheia de curvas e a uma mezzo estrutura bastante assimétrica, porque foram implantadas em uma encosta bastante íngreme. Outra característica do elevado foi o amplo emprego de pré-moldados; foram utilizadas vigas trapezoidais de concreto protendido”, informa.
Foram produzidas 150 cópias do DVD para distribuição em universidades de todo o Brasil. “O vídeo traz informações valiosas que permitem um olhar mais profundo e detalhado sobre a cidade, não só linda por sua natureza, mas vasta de histórias contidas em cada pedaço de concreto e aço”, finaliza Ana Luiza. 


© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.


Conheça nosso perfil no Faceboock
Follow grupohistoriabr on Twitter Inscrever RSS do Grupo de Estudos da História do Brasil  
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

Arquivo do blog

Seguidores do Grupo de Estudos da História do Brasil - GEHB.