Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

GEHB ** Nuevo número Revista Estudios Históricos Masonería Latinoamericana y Caribeña

 



Estimados colegas

Por favor difundir.

Saludos cordiales,
Equipo REHMLAC

Vol. 2, n. 1, Mayo 2010 – Noviembre 2010

REHMLAC presenta el número 1 del Volumen 2, correspondiente al periodo Mayo-Noviembre 2010. Con este número se cumplen partes de las pretensiones académicas iniciales del equipo editorial: publicar Estados de la Cuestión sobre la Historia de la Masonería latinoamericana y caribeña, tomando por límites geográficos las fronteras de las naciones actuales de dicho espacio. E informar sobre los trabajos de investigación elaborados desde las Universidades como Tesis Doctoral. En números posteriores se proseguirá, en la medida de lo posible, completando los Estados de la Cuestión de forma prioritaria.

Estados de Cuestión

Felipe Santiago del Solar (Universidad Paris Diderot-Paris 7), "La Francmasonería en Chile: De sus orígenes hasta su institucionalización"
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María Eugenia Vázquez Semadeni (Universidad Nacional Autónoma de México), "Historiografía sobre la masonería en México. Breve revisión"
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William Almeida de Carvalho (Grande Oriente do Brasil), "Pequena História da Maçonaria no Brasil"
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Arte y masonería

Janet Iglesias Cruz & Javiher Gutiérrez Forte (Universidad de La Habana), "La simbología masónica en el Cementerio de Colón"
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Experiencias investigativas en Tesis Doctoral

María Eugenia Vázquez Semadeni (Universidad Nacional Autónoma de México), "La interacción entre el debate público sobre la masonería y la cultura política, 1761-1830"
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Roberto Armando Valdés Valle (Universidad Centroamericana "José Simeón Cañas"), "Masones, Liberales y Ultramontanos salvadoreños: Debate político y constitucional en algunas publicaciones impresas, durante la etapa final del proceso de secularización del Estado salvadoreño (1885-1886)"
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Samuel Sánchez Gálvez (Universidad Carlos Rafael Rodríguez de Cienfuegos), "La logia masónica cienfueguera Fernandina de Jagua (1878-1902). Un estudio de caso"
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Reseñas

Michel Goulart da Silva (Universidade do Estado de Santa Catarina), "Os maçons brasileiros e sua história"
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Equipo REHMLAC

Consejo Científico

José Antonio Ferrer Benimeli (Universidad de Zaragoza)
Miguel Guzmán-Stein (Universidad de Costa Rica)
Eduardo Torres Cuevas (Universidad de La Habana)
Andreas Önnerfors (University of Sheffield)
María Eugenia Vázquez Semadeni (Universidad Nacional Autónoma de México)
Roberto Valdés Valle (Universidad Centroamericana "José Simeón Cañas")
Carlos Martínez Moreno (Universidad Nacional Autónoma de México)
Céline Sala (Université de Perpignan)

Editor

Yván Pozuelo Andrés (IES Universidad Laboral de Gijón)

Director

Ricardo Martínez Esquivel (Universidad de Costa Rica)

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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

GEHB ** Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos (Deutsche Welle, 13/06/2010)

 

Brasil | 13.06.2010

Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos

Para João Furtado, estudioso da Inconfidência Mineira, raízes históricas explicam por que ânimo cívico dos cidadãos de outros países latino-americanos é maior do que o dos brasileiros, acostumados à abstenção.


Dentro do projeto "Da Terra do Fogo a Tijuana", que tematiza o bicentenário de independência dos países latino-americanos, o historiador João Pinto Furtado fala à Deutsche Welle a respeito dos mitos que envolvem a Inconfidência Mineira e dos preâmbulos da Independência do Brasil, que aconteceu em 1822.

Leia abaixo a íntegra da entrevista, em que Furtado ressalta a diversidade de perfis dos inconfidentes, compara o movimento às rebeliões ocorridas na Bahia e em Pernambuco e analisa como "nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação".

Deutsche Welle: Você poderia situar a Inconfidência Mineira e o processo de Independência do Brasil no contexto latino-americano?

João Pinto Furtado: A economia passava no final do século 18 por um período de reestruturação. As grandes nações europeias tinham construído toda uma máquina de arrecadação, um império colonial, uma série de relações que em certo sentido cotizaram o controle do mundo conhecido. Todas as áreas da América eram permeáveis de alguma forma à interferência de alguma dessas nações.

Mas ao longo do século 18, o próprio universo europeu começou a se transformar. Algumas ideias foram surgindo e reformatando a relação entre as antigas metrópoles e suas colônias. Dentro desse processo de reformatação, surge uma crítica muito veemente à ideia da colonização como um todo.

Alguns teóricos iluministas tentaram rever as relações entre as metrópoles e suas colônias. A ideia fundamental era a de que todos os povos teriam algum direito à própria autodeterminação e ao direito de dispor sobre seus próprios percursos. Essas ideias começaram a chegar às elites tanto norte quanto latino-americanas.

Na América Latina, essas ideias começaram a questionar inicialmente o estatuto colonial. No caso do Brasil, perguntava-se por que um país rico como este teria que remeter parte de suas riquezas a Portugal. Perguntava-se com frequência qual era a legitimidade disso. Pois esse Estado do século 18 era uma esponja – a metáfora é da época – que tentava sugar toda a energia vital das colônias e, de fato, não dava nada em troca. O Estado arrecadava porque julgava que era direito do rei e pronto.

No Brasil, isso foi criando uma situação de muita insatisfação, porque você tinha um sistema de aferição de riquezas de mão única e nunca voltava nada do Estado. Isso foi criando um descontentamento muito grande. Com o advento do Iluminismo e das ideias liberais ganhando campo, parte das elites começou a reproduzir parte dessa ideologia e com isso criou-se um sistema de insurgência. E o questionamento da ordem metropolitana, mercantilista.

Esses insurgentes pertenciam às elites locais?

Sim. Os libertadores de outros trechos da América Latina, como do vice-reino do Prata ou do vice-reino do Peru, todos eles tinham uma origem elitista. Muito frequentemente tinham descendência ou até eram estrangeiros, tinham uma origem branca e nunca usavam o ideário ou a identidade indígena como argumento.

Isso é uma diferença grande em relação ao contexto atual, em que você tem um Evo Morales, por exemplo, que evoca sua condição de indígena para postular uma autonomia nativa, por assim dizer. Esse processo é contemporâneo, na época da independência isso não era visto como um valor. As elites se julgavam tão mais elites quanto mais europeias elas fossem. Estudavam na Europa e se orgulhavam de ler autores que eram populares na Europa naquele momento.

Os inconfidentes foram movidos por razões meramente "egoístas", de teor econômico, numa ânsia de não repassar mais riquezas para a metrópole? Não houve ali nenhum viés de luta por uma independência do país como nação com uma identidade  própria? Os inconfidentes ignoravam, por exemplo, a abolição da escravatura...

A Inconfidência Mineira foi um movimento híbrido. Havia pelo menos 25 protagonistas, com interesses e motivações muito distintas. Havia alguns intelectuais, entre estes leitores assíduos dos teóricos do Iluminismo, pessoas com intenção de incluir o país numa certa forma de modernidade. E talvez até o próprio Tiradentes, que pelo que apreendi de sua figura, era uma pessoa interessada na construção de um futuro político.

Outros eram extremamente pragmáticos e não tinham esse horizonte emancipatório, libertador, revolucionário que o Iluminismo prognosticava. Eram conservadores em sua essência, membros de uma elite nobre, sem interesse de abrir mão dessa posição. Entre estes percebo certo pragmatismo, para não dizer oportunismo, ou seja, a ideia era demonstrar descontentamento para negociar com a Coroa e, com isso, melhorar suas posições de poder.

E havia os demais que ora gravitavam em torno do grupo que pensava uma alternativa política para o país e ora em torno do grupo que pensava pragmaticamente, de olho somente no próprio bolso. Essa heterogeneidade é a grande marca da Inconfidência Mineira, um movimento que, por isso, é muito difícil de ser classificado.

Quando a Inconfidência Mineira foi projetada, ela tinha um pé no passado e outro no futuro. Quando foi reprimida, o futuro começou a se apropriar dela. Ou seja, o futuro, historiograficamente falando, começou a construir essa ideia de que a Inconfidência havia sido uma grande utopia, renovadora, libertadora, nacionalista etc.

Mas quem construiu essa ideia foram aqueles que, no processo de independência do Brasil, foram reler a Inconfidência Mineira, quer dizer, 30 anos depois, voltaram os olhos para o passado e falaram: 'olha, tinha aquele pessoal lá em Minas, que pensou nisso'.

Mas aí pinçaram só as teses que lhes interessavam, aquelas que comprovavam a ideia de que havia um processo de emancipação em curso. E com isso acabaram construindo uma visão mistificadora: a de que a Inconfidência havia sido um movimento nativista por excelência.

E em relação aos outros movimentos, na Bahia em Pernambuco?

Na Bahia foi diferente. É preciso entender que a Inconfidência Mineira foi desbaratada a partir de março de 1789, quando não havia ainda eclodido o que ficou conhecido como Revolução Francesa. As ideias que chegavam a Minas Gerais naquele momento vinham através de livros e intelectuais, não eram ainda de um movimento social.

A partir do mesmo ano, quando a Inconfidência não existia mais, os franceses começam a acelerar e aquilo que ficou conhecido como a Revolução Francesa acontece de forma vertiginosa, ganhando, de fato, uma repercussão social muito grande. Isso transparece para o mundo inteiro.

Aí os baianos, quando têm notícia do que estava acontecendo na França, certamente se deixaram bafejar por essa inspiração. Eles não foram inspirados por ideias, mas por fatos concretos. Entre eles havia gente que falava: 'vamos abolir a escravidão, acabar com as desigualdades, romper com a nobreza, com as elites, com a hierarquia". Embora essa tentativa baiana também contasse com membros da elite.

Sob esse ponto de vista, a Revolução dos Alfaiates na Bahia seria até mesmo mais simbólica para o processo de independência do Brasil que a Inconfidência Mineira?

O movimento da Bahia, no entanto, não foi recuperado por uma série de motivos. Primeiro, ele não se prestava a uma apropriação, porque era radical demais para ser pensado simbolicamente, por exemplo quanto ao tema da escravidão, o que não houve de forma alguma em Minas Gerais.

Ao se apropriar da memória da Inconfidência Mineira, ela já vinha desapropriada desse caráter anti-escravagista. Já a baiana não, para fazer isso eles teriam que ter feito muita mágica. Esse é um dos fatores que fizeram com que a Inconfidência Mineira fosse privilegiada como movimento fundacional da independência.

E pelo fato de que sua repressão se deu no ano de 1989, dava-se uma associação muito fácil do ponto de vista 'publicitário' com os franceses. Criava-se aquela ideia: 'olha, enquanto os franceses lá pensavam, pensávamos nós aqui também'. Isso criava certa simpatia pelo movimento.

O Brasil não rompeu realmente com a metrópole ao se tornar independente, o que ocorreu com outros países latino-americanos. Você poderia traçar um paralelo entre essas duas realidades?

No Brasil, o processo de emancipação foi conduzido por um descendente de quem até então estava no poder. O discurso tinha que ser relativamente moderado, não dava para vir com esse radicalismo revolucionário. Esse foi o primeiro ponto que criou certo distanciamento entre outros países latino-americanos e o Brasil.

Além de que, no Brasil, mantivemos a monarquia, enquanto em praticamente todos os outros países latino-americanos foi adotado o modelo republicano, o que gerava uma ruptura mais radical, ou seja, a ideia de estar começando do 'ano zero'. A república 'reiniciou o tempo'. No caso do Brasil, não. A dinastia, a elite, a aristocracia era as mesmas. E portanto o controle das terras, do escravo, dos cargos e do Estado continuava a pertencer às mesmas pessoas.

Isso, do ponto de vista, nacionalista, gerava pouco fervor, ou seja, gerava a sensação de que a revolução era dos outros. Enquanto nos outros países a república gerou algum tipo de câmbio no desenho do próprio Estado. E isso com certeza gera diferenças profundas na percepção do fenômeno, tanto à época quanto na sua força e vigor de alimentar uma cidadania.

No caso do Brasil, nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação. Há uma política de séculos, que não privilegia a participação no ato político, mas que privilegia, na verdade, o usofruto das benesses do Estado. Com isso, obviamente, o fervor cívico tende a ser menor.

Concordo com a ideia de que no Brasil, se compararmos com o Chile, a Argentina, até mesmo com o Paraguai, o nacionalismo é visto como um pouco fake, como algo antinatural. Não temos o mesmo orgulho cívico que essas outras nações.

Essa diferença de comportamento separa os brasileiros dos outros latino-americanos?

Sim, essa diferença tem raízes históricas, foi construída historicamente e criou diferentes leituras do que seja a nacionalidade. Enquanto em outros países latino-americanos essa ideia de nacionalidade é mais arraigada, mais participativa, a nossa é mais calcada na abstenção, no conformismo. Até hoje, eu diria.

É claro que um cientista político talvez fosse divergir do que eu digo afirmando que não há como classificar isso. No que ele teria razão, mas, mesmo assim, a percepção que o senso comum me dá e que a leitura crítica desse senso comum me dá tende a reiterar essa ideia. Nosso nacionalismo é arraigado em disputas esportivas, mas não é aquele que nos faria ir à guerra, por exemplo, por determinado tipo de convicção.

E esse outro tipo de nacionalismo você observa nos outros países latino-americanos?

De certa forma. A Bolívia, por exemplo, está à beira de uma guerra civil. Estão ali divergindo dois projetos de concepções totalmente distintas sobre o que é o Estado, o que é a Bolívia, o que deve ser a gestão etc. Vejo poucas possibilidades de um fenômeno como esse ocorrer no Brasil. Não consigo ver aqui a emergência desse ímpeto, desse ânimo cívico de maneira tão forte.

Não é questão de índole, de que o brasileiro fosse menos isso ou aquilo, é uma construção histórica. Tivemos cinco séculos de exclusão política construindo essa ideia. E a população hoje se julga de fato excluída, ela vai às urnas uma vez a cada quatro anos achando que está fazendo o melhor de si.

Se o voto não fosse obrigatório, iria menos ainda. Na verdade, a população não consegue enxergar a política cotidiana como sendo uma coisa sua. A população brasileira foi historicamente excluída e o preço que a gente paga hoje é esse: o de que essa exclusão continua.

Penso, como historiador, que essa exclusão sempre foi oportuna para quem detinha o mando político, o que continua sendo até hoje. Forjou-se um discurso participativo, mas, na prática, não se fez nada no país para reverter essa situação. Continuamos sob a égide dessa alienação.

João Pinto Furtado, professor de História e diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, é autor do livro O manto de Penélope – história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9.

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Fabrício Augusto Souza Gomes
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GEHB ** Invitación al Simposio “Democracia e Legado Autoritário no Cone Sul: O Debate Sobre Anistia, Revisão do Passado, Reparações e Punições nos Governos Democráticos Latino-Americanos”, Jornadas Internacionales de Problemas Latinoamericanos. [1 Anexo]

 

 
SEGUNDA CIRCULAR
 
II Jornadas Internacionales de Problemas Latinoamericanos.
"Movimientos Sociales, Procesos Políticos y Conflicto Social: Escenarios de disputa"
 
Universidad Nacional de Córdoba,
 18 al 20 de noviembre de 2010
 Comité organizador: 2jornadaslatinoamericanas@gmail.com
 
 SIMPOSIO 21
Democracia e Legado Autoritário no Cone Sul: O Debate Sobre Anistia, Revisão do Passado, Reparações e Punições nos Governos Democráticos Latino-Americanos.
Os processos de transição para regimes democráticos foram a marca dos anos ´80 no Cone Sul. Ainda atualmente não há consenso se tal processo teria chegado ao fim, e que tipo de regimes democráticos nos teria legado. Indicadores importantes da atualidade do tema seriam as recentes discussões sobre o acesso aos arquivos produzidos pelos órgãos de repressão, bem como as possibilidades de se levar a julgamento os torturadores, e ditadores do período.
No caso do Brasil, há polêmica em torno da revisão da Lei de Anistia de 1979, ou mesmo sua interpretação. Para alguns juristas ela não poderia ser utilizada para impedir processos contra os torturadores, por exemplo, já que a tortura não seria um crime político. Há partidários do regime beneficiados pela lei, e que cometeram delitos fora do prazo de abrangência desta, o que representa uma aberração jurídica. Outro fator importante diz respeito à criação de comissões de verdade e justiça, que teriam por finalidade a apuração de crimes cometidos entre os anos de 1964-1985. Em que pese os exemplos de países como a Argentina, a criação de tais comissões apenas teria possibilitado o acesso à verdade, uma vez que, nenhum processo foi aberto tendo por base a documentação analisada. O governo brasileiro está aquém de seus vizinhos no que diz respeito à revisão do passado e punições. No Brasil o acesso à documentação encontra-se prejudicado, não apenas pela resistência militar, mas também através da colaboração do Poder Executivo (Decreto FHC nº 4.553/02). Em 2004, já no governo Lula, o debate foi reaberto. Como resposta à sociedade foi criada a Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas, coordenada pela Casa Civil, com o objetivo de avaliar a documentação, mantendo-a no sigilo, ou liberando-a ao acesso público. Contudo, tendo a Comissão de Averiguação recebido a prerrogativa de estender o sigilo, as leis criadas posteriormente não buscaram revogar o Decreto de FHC, mas sim resolver o impasse constitucional que esta criou.
Outros países, como o Uruguai e Chile, tentam seguir o exemplo argentino nesta questão. Na Argentina os membros da junta militar foram julgados por crimes de lesa-humanidade e recentemente a presidente Cristina Fernández de Kirchner determinou a quebra de sigilo dos documentos referentes ao período, possibilitando o acesso a familiares e pesquisadores. E até mesmo o Paraguai avançou muito nesse quesito ao, não só, abrir seus arquivos, mas disponibilizá-los on line.
A proposta deste Simpósio é de discutir as ditaduras militares latino-americanas, os processos de transição para a democracia e os debates atuais sobre como solucionar os problemas de impunidade e acesso às informações sobre vitimas destes governos. Procuraremos analisar as realidades destes países, quais as saídas encontradas por seus governantes e sociedade civil. Assim como realizar uma análise numa dimensão comparada ao caso brasileiro, sendo este emblemático em relação ao grau de institucionalidade alcançado pelo regime ditatorial, e como um dos poucos países que não promoveram o chamado "acerto de contas" com seu passado. Queremos debater, quais os interesses em disputa? Como conciliá-los? Há um modelo de política de arquivos a ser seguido? Quais os desafios enfrentados por estes países que tentam achar uma política que atenda as vítimas do regime? Que relação há entre os níveis de institucionalidade das ditaduras, seus processos de transição, e a qualidade das democracias criadas?
Serão aceitos trabalhos sobre os seguintes temas: arquivos, memória, organizações político-militares , sistemas de informação e inteligência, transição democrática, relações civis-militares, e anistia.       
Coordinadores:
Gislayne Sampaio (Universidad Federal de Minas Gerais)
gislaynesampaio@yahoo.com.br
Isabel Cristina Leite (Universidad Federal de Minas Gerais)
ic.leite@yahoo.com.br
Mario Ayala (Universidad de Buenos Aires)
marioayala@filo.uba.ar
Melisa Slatman (Universidad de Buenos Aires)
melisaslatman@filo.uba.ar

 


Los interesados en participar deberán llenar una ficha de inscripción on line donde consignarán sus datos y el resumen de la ponencia, el cual estará sujeto a evaluación por parte de los coordinadores de los simposios. La aprobación o rechazo de los resúmenes propuesto será comunicado a los autores.
Cabe destacar que la ficha de inscripción estará disponible a partir del 5 de mayo en el sitio web de las Jornadas (http://jornadaslatinoamericanas.blogspot.com/).
La extensión máxima de los resúmenes será de 250 palabras y sólo se aceptarán  propuestas de hasta 5 integrantes. Asimismo, podrán presentarse hasta dos ponencias por autor en distintos simposios por lo que deberán llenar una ficha de inscripción por cada resumen enviado.

Cronograma
Envío de Resúmenes
A partir del 5 de mayo de 2010
Hasta el 30 de junio  de 2010
 
Envío de Ponencias
Hasta el 30 de setiembre de 2010
 Aranceles
 
Expositores
Estudiantes y militantes de organizaciones sociales             
60 pesos
Investigadores, becarios, docentes.       
75 pesos
Extranjeros residentes fuera de América Latina                 
75 dólares
Asistentes con certificado                                   
20 pesos









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Atividade nos últimos dias:
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terça-feira, 15 de junho de 2010

GEHB ** Livro do Exército ensina a louvar ditadura

Livro do Exército ensina a louvar ditadura
Colégio militar usa material de história com perfil diferente do indicado pelo MEC
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA
A história oficial contada aos alunos dos 12 colégios militares do país omite a tortura praticada na ditadura e ensina que o golpe ocorrido em 1964 foi uma revolução democrática; a censura à imprensa, necessária para o progresso; e as cassações políticas, uma resposta à intransigência da oposição.
É isso que está no livro didático "História do Brasil -Império e República", utilizado pelos estudantes do 7º ano (antiga 6ª série) das escolas mantidas com recursos públicos pelo Exército.
Nelas, estudam 14 mil alunos, entre filhos de militares transferidos ou de civis aprovados em concorridos vestibulinhos. De cada aluno é cobrada uma taxa mensal de R$ 143 a R$ 160, da qual estão isentos os que não podem pagar. Mas 80% das despesas são custeadas pelo Exército.
As escolas militares poderiam utilizar livros gratuitos cedidos pelo Ministério da Educação a todas as escolas públicas. Mas, para a disciplina de história, optaram pela obra editada pela Bibliex (Biblioteca do Exército), que deve ser adquirida pelos próprios alunos. Na internet, o preço é R$ 50, mais um caderno de exercícios a R$ 20. O Exército afirma que o material "atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar".
O livro de história mais adquirido pelo MEC para o ensino fundamental, da editora Moderna, apresenta a tomada do poder pelos militares como um golpe, uma reação da direita às reformas propostas por João Goulart (1961-64). A partir disso, diz a obra, seguiu-se um período de arbítrio, com tortura e desaparecimentos, em que a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime.
Já a obra da Bibliex narra uma história diferente: Goulart cooperava com os interesses do Partido Comunista, que já havia se infiltrado na Igreja Católica e nas universidades.
Do outro lado, as Forças Armadas, por seu "espírito democrático", eram a maior resistência às "investidas subversivas".
No caderno de exercícios, uma questão resume a ideia. Qual foi o objetivo da tomada do poder pelos militares? Resposta: "combater a inflação, a corrupção e a comunização do país".
TORTURA
A obra não faz menção à tortura e ao desaparecimento de opositores ao regime militar. Cita apenas as ações da esquerda: "A atuação de grupos subversivos, além de perturbar a ordem pública, vitimou numerosas pessoas, que perderam a vida em assaltos a bancos, ataques a quartéis e postos policiais e em sequestros".
A censura é justificada: "Nos governos militares, em particular na gestão do presidente Médici [Emílio Garrastazu, 1969-1974], houve a censura dos meios de comunicação e o combate e eliminação das guerrilhas, urbana e rural, porque a preservação da ordem pública era condição necessária ao progresso do país."
As cassações políticas são atribuídas à oposição do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). "Embora o governo pregasse o retorno à normalidade democrática, a intransigência do partido oposicionista motivou a necessidade de algumas cassações políticas", diz trecho sobre o governo Ernesto Geisel (1974-79).
Para o historiador Carlos Fico, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o livro usado nos colégios militares é problemático tanto do ponto de vista das informações que contém como pela forma como conta a história.
"O principal motivo do golpe foi o incômodo causado pela possibilidade de que setores populares tivessem uma série de conquistas."
Mas, para Fico, mais grave ainda é a forma como o livro narra o período, com uma "história factual" carente de análise, focada apenas na ação dos governos. "Trata-se de uma modalidade desprezada inclusive pelos bons historiadores conservadores", avalia.
A "história oficial" e os argumentos interessados
HÉLIO SCHWARTSMAN
ARTICULISTA DA FOLHA
Permanece aberta a questão do estatuto epistemológico da história. Definir se ela é uma ciência e o grau de objetividade de seus juízos envolve uma controvérsia que dificilmente vai se resolver antes do fim dos tempos.
Numa linha mais pragmática, pode-se afirmar que é do confronto entre diferentes concepções de historiografia e de como ela se relaciona com os fatos que se forja a visão que cada época elabora de seu próprio passado. Assim surge a história oficial, que sempre poderá ser revista de acordo com novas interpretações, numa demonstração de que às vezes nem o passado é imutável.
Essa frouxidão epistêmica, típica das chamadas ciências do espírito, está longe contudo de significar um vale-tudo. Por mais difícil que seja depurar a ideologia constante de qualquer discurso, enquanto a linguagem conservar algum valor, haverá narrativas mais ou menos precisas e relatos mais ou menos honestos.
É perfeitamente razoável debater, por exemplo, os rumos que tomava o governo de João Goulart. Pode-se também discutir o alcance e o significado social do chamado Milagre Brasileiro. São questões que comportam legitimamente interpretações mais à esquerda ou à direita.
A argumentação politicamente interessada, porém, através de eufemismos, omissões ou falsificações, pode dar lugar a crimes de lesa-historiografia. É o que faz o livro adotado pelo Exército quando deixa de informar que a "Revolução levada a efeito, não por extremistas, mas por grupos moderados e respeitadores da lei e da ordem" derrubou pelas armas um regime democraticamente eleito -o que, em bom português é golpe de Estado.
Ainda pior, a obra simplesmente deixa de mencionar que setores ligados às Forças Armadas se valeram de tortura para desbaratar os grupos de esquerda, o que, independentemente das intenções dos militantes, era proibido pelas leis editadas pelo próprio regime militar.
Em 2007, setores da mídia conservadora protestaram com razão contra os excessos esquerdistas de um livro didático, "Nova História Crítica", que foi distribuído para algumas escolas pelo MEC. Será curioso observar como reagirão agora ao mesmo erro com sinal invertido.
Não há juízo de valor, afirma comandante
DE BRASÍLIA
O coronel Silva Alvim, comandante do colégio militar de Brasília, o maior do Exército, afirma que as escolas militares abordam "apenas o fato histórico", sem juízos de valor sobre o regime militar.
Questionado sobre a omissão dos torturados e desaparecidos no livro do 7º ano, diz que se trata de um tema proibido. "Dentro desse culto aos valores e tradições do Exército, esse tipo de assunto [tortura e desaparecidos] nós buscamos não tratar. Até porque, no âmbito do Exército brasileiro, essas questões não são permitidas", diz.
Curiosamente, no ensino médio, a apostila adotada pelo colégio militar de Brasília, feita pelo sistema Poliedro, fala em "ditadura" e "tortura". Mas "não enfaticamente", responde o coronel ao ser indagado sobre a diferença de abordagem.
Questionado sobre o livro, o Centro de Comunicação Social do Exército afirmou apenas que a linha didático-pedagógica da obra, adotada desde 1998, "atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar".
O Ministério da Defesa disse, via assessoria de imprensa, que o teor do livro "será levado ao conhecimento das autoridades competentes".

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Fabrício Augusto Souza Gomes

GEHB ** Capítulos de História do Império - Sérgio Buarque de (Prosa e Verso, O Globo, 12/06/2010)

Monumento inacabado

Livro reúne manuscritos inéditos de Sérgio Buarque de Holanda sobre o Império

Guilherme Freitas
Diz muito sobre o perfeccionismo de Sérgio Buarque de Holanda o fato de ele considerar que "Do Império à República", estudo modelar sobre a decadência da monarquia publicado em 1972, precisava ser melhorado. Conhecido pelo esmero com que escrevia — e reescrevia — seus textos, ele trabalhou por anos na nova obra, mas ao morrer, em 1982, deixou-a inacabada, com cerca de 150 páginas datilografadas.
Este material é reunido agora pela primeira vez em "Capítulos de história do Império" (Companhia das Letras, organização de Fernando A. Novais), que será lançado, junto com uma nova edição de "Visão do Paraíso — Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil" (Companhia das Letras), nesta segundafeira, às 16h30m, na Biblioteca Nacional, com debate reunindo os historiadores Evaldo Cabral de Mello, Ronaldo Vainfas, Laura de Mello e Souza e Lilia Schwarcz.

Em "Capítulos de história do Império", Sérgio Buarque desenvolve um dos temas centrais de "Do Império à República", editado originalmente como parte da coleção "História geral da civilização brasileira", que abordou os períodos colonial, imperial e republicano em 11 volumes coordenados por ele e pelo historiador Boris Fausto nas décadas de 1960 e 1970. Naquela obra, o autor critica o uso feito por D. Pedro II do poder moderador e atribui a seus excessos a derrocada do regime (ficou famosa sua descrição do imperador como tendo "lastro demais para pouca vela"). Os textos reunidos no novo livro mostram que essa premissa conduziria a uma análise ampla da história política do Império, dividida em três partes: a primeira, mais desenvolvida, tem 104 páginas e quatro capítulos ("Para uma préhistória do Império no Brasil", "A nação e os partidos", "Entre a Liga e o Progresso" e "Por graça de Deus..."); a segunda tem 14 páginas intituladas "Crise do regime"; e a terceira tem 37 páginas de anotações.
Clássico "Visão do Paraíso" também ganha nova edição
Organizador de "Capítulos de história do Império", o historiador Fernando Novais comemora o resgate de uma obra que, como escreve na introdução à nova edição, comprova que o trabalho de Sérgio Buarque se aproxima do modelo ideal de reconstrução histórica, por "inserir o particular no geral, sem perder sua especificidade; mobilizar o geral para a compreensão do particular, sem dissolvê-lo no seu interior".
— A publicação de "Capítulos de história do Império" tem enorme importância, porque "Do Império à República" não teve na sua época a repercussão merecida. A nova edição, com um posfácio de Evaldo Cabral de Mello, que faz uma leitura vertical do estudo, possibilita uma análise jamais feita sobre esse aspecto da obra de Sérgio Buarque — diz por telefone Novais, pesquisador do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Professora do departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), Lilia Schwarcz diz que o livro inacabado ilumina o método de trabalho de um historiador que sempre preferiu delinear problemas a propor soluções: — Este livro mostra o trabalho de um pesquisador minucioso, que abriu caminho para uma história cultural e das mentalidades no país. Um escritor muito cioso de pequenos detalhes que iluminam grandes estruturas. Um intelectual que não se contenta apenas com estruturas politicas e explora diversos ângulos da historiografia — diz Lilia por telefone.
Um dos maiores exemplos desta busca por novos ângulos da história, aponta Lilia, está em "Visão do paraíso", reeditado agora. Publicado em 1959, num momento em que predominavam na academia nacional análises históricas e sociológicas de viés economicista, o estudo concentrava-se num campo até então nunca explorado: o imaginário dos colonizadores.
— Sérgio Buarque nos deixou um exemplo de pioneirismo. Em "Visão do Paraíso", ele trata de uma representação construída num determinado período, mas com a qual convivemos até hoje: a ideia de uma natureza edenizada, de um lado, e de uma humanidade pervertida, de outro — observa Lilia, organizadora da edição comemorativa dos 70 anos de "Raízes do Brasil" lançada pela Companhia das Letras em 2006.
Autor de um dos posfácios da nova edição de "Visão do paraíso" (o outro é de Laura de Mello e Souza), Ronaldo Vainfas destaca em seu texto a influência da historiografia alemã e italiana sobre o pensamento de Sérgio Buarque, em detrimento da francesa, cuja presença na obra seria apenas "modesta".
Vainfas lembra que o livro — "muito elogiado, mas pouco lido, citado ou discutido" em seu tempo — foi revalorizado por uma série de estudos desenvolvidos no Brasil a partir da década de 1980 sobre a história das mentalidades.
Professor do departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Vainfas destaca o exemplo deixado por Sérgio Buarque não só para os historiadores, mas para todos os intelectuais dedicados ao estudo dos temas brasileiros.
Em entrevista por e-mail, descreveo como "um intelectual que demonstrou que a produção do conhecimento é inseparável da liberdade de pensamento e que nunca se deixou levar por modismos e dogmatismos de nenhum tipo": — A maior lição de Sérgio Buarque, além da excelência da vasta obra, em si mesma, é a de que o trabalho do historiador não deve se confinar nesse ou naquele campo específico, apesar da crescente especialização que hoje marca a pesquisa histórica no Brasil e no mundo.
Sérgio Buarque fez história socioeconômica, cultural, social e política sem nenhum parti pris de que esta ou aquela era melhor ou explicava melhor a sociedade brasileira. Sérgio Buarque fazia história e ponto.
"DESDE QUE FOI PRECIPITADA A maioridade legal do segundo imperador, porque até pouco antes faltaram no Brasil condições para que se formassem governos de partido, começou a suscitar-se a crença de que na origem de todos os vícios de nosso sistema político se achavam as contendas entre as facções e a acirrada disputa pelas posições, a animarem constantemente o vaivém das situações movediças.
Essa crença que, em épocas mais tardias, irá parecer de todo alheia aos verdadeiros princípios democráticos, não constituía então uma novidade nem era especificamente brasileira. Até num país como os Estados Unidos, que, para muitos dos nossos homens públicos, oferecia o modelo de um regime liberal e da autêntica democracia, havia prevalecido durante longo tempo o ponto de vista de que as competições políticas são intrinsecamente imorais e de que uma sociedade perfeita há de ser feita de unidade e consenso, guiados pelos chefes eleitos da nação. O tempo, no entanto, já tinha varrido ali e em muitas partes essa confiança sagrada nas virtudes da unanimidade e do consenso, relegando-as cada vez mais para o rol das velharias decrépitas, só acariciada ainda pelos absolutistas empedernidos.
No Brasil, essa animosidade contra a existência atuante dos partidos políticos, que chegará a andar em moda nas duas décadas imediatas à maioridade, quando assume, não raro, matizes liberais, só reaparecerá depois entre uns poucos que abertamente hão de optar pelos sistemas autocráticos e militaristas. São exceção os casos como o de um inimigo confesso de tais sistemas que, ainda em 1877, quando a monarquia, entre nós, começa a beirar o colapso, dá respostas negativas a estas perguntas que ele mesmo se propõe: "Deveras serão necessários os partidos políticos em uma sociedade democrática? Serão um bem ou um mal? Serão legítimos ou ilegítimos?"
Trecho do livro "Capítulos de história do Império", de Sérgio Buarque de Holanda

Fabrício Augusto Souza Gomes

GEHB ** Lançamento da Revista Tempo e Argumento (ISSN 2175 - 1803)

 
Prezados Senhores


O Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade do Estado de Santa Catarina, comunica o lançamento de mais um número da Revista Tempo e Argumento  "Dossiê: História e Testemunhos" - volume 02, número 01, jan. / jun. 2010. A revista encontra-se publicada no seguinte sítio eletrônico: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/tempo




Silvia Maria Fávero Arend
Comissão Editorial



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Revista Tempo e Argumento
Setor de Publicações - DPPG
PPGH/FAED/UDESC


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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GEHB ** [Favor divulgar] I Encontro Nacional de Pesquisadores em História das Ciências]

 
I Encontro Nacional de Pesquisadores em Histórias das  Ciências
ENAPEHC 2010
22, 23 e 24 de setembro
Belo Horizonte - MG
Fafich/UFMG

Com intuito de fortalecer espaços de interação entre grupos e pesquisadores em História das ciências, o Programa de Pós-Graduação em História da UFMG – PPGHIS e o Grupo Scientia – Grupo de Teoria e História da Ciência da UFMG realizarão, com apoio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Fafich/UFMG, o I Encontro Nacional de Pesquisadores em História das Ciências – ENAPEHC.

O ENAPEHC ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2010, em Belo Horizonte, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Fafich/UFMG.

Serão apresentadas Mesas-Redondas e Conferências com importantes pesquisadores em História das ciências de todo o Brasil. Os interessados poderão se inscrever nas modalidades: Simpósio Temático (doutores e doutorandos), Comunicação (titulação livre) e Ouvinte. Haverá publicação de anais eletrônicos (com ISBN) e entrega de certificados emitidos pelo Centro de Extensão – CENEX/UFMG.

Inscrições para Simpósios Temáticos: de 01 de junho a 01 de julho.
Inscrições de Comunicações: de 15 de julho a 15 de agosto.
Resumos deverão ser enviados para o email: enapehc.ufmg@gmail.com

A programação do evento, bem como as informações referentes às inscrições e diretrizes para colaboradores, estará disponível no site: www.fafich.ufmg.br/enapehc

Cordialmente,

Comissão Executiva do I ENAPEHC


Realização:
Grupo Scientia – Grupo de Teoria e História da Ciência da UFMG

Programa de Pós-Graduação em História da UFMG – PPGHIS/UFMG


Apoio:
Fafich/UFMG

 
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GEHB ** Novas teses questionam História ( Novos estudos reformulam a História do Brasil da Globonews - Muito interessante)

Pesquisadores que tiveram acesso a documentos, antes secretos, produziram novas teses sobre a História do nosso país. O historiador Marco Antônio Villa e o jornalista Leandro Narloch falam sobre o assunto.


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C L A R I N D O
(Paulo Clarindo)
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AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL








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