Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

GEHB ** Chamada de artigos Dossiê Teoria política e social na contemporaneidade

 
Chamada de artigos – Revista Mediações






A Comissão Editorial da Mediações, revista semestral do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Estadual de Londrina, receberá artigos para o volume 15, número 2, correspondente ao segundo semestre de 2010. Este número trará o dossiê temático:

Teoria política e social na contemporaneidade

Rápidas e profundas têm sido as transformações que assolam o mundo contemporâneo. Das novas tecnologias à acentuada mudança dos padrões comportamentais nas últimas décadas, tudo parece mover-se em alta velocidade enquanto imagens cada vez mais céleres e agressivas invadem o cotidiano local e global e alteram nossas percepções do mundo. Diante deste cenário complexo, como as ciências sociais têm lidado com estes novos cenários emergentes? Que respostas a teoria política bem como a teoria social têm oferecido para refletir sobre os novos fenômenos? Como correntes interpretativas contemporâneas de relevo, como o feminismo, o liberalismo igualitário, o comunitarismo, o republicanismo, os estudos culturais, o deliberativismo ou os pós-modernos têm pensado e analisado a realidade de um mundo cada vez mais plural, marcado por concepções de bem abrangentes - por vezes, inconciliáveis – e por uma crescente disparidade de renda entre ricos e pobres em todo o planeta? Jogar luz sobre bem como discutir e aprofundar os desenvolvimentos recentes de teorias normativas e/ou positivas acerca do atual estado do mundo constitui o objetivo deste dossiê que ora se propõe.

Organizadoras: Raquel Kritsch e Maria José de Rezende



Além do dossiê, Mediações publica trabalhos sobre temas diversos das Ciências Sociais na Seção Artigos e Resenhas de livros relevantes publicados no último triênio.

Período para apresentação dos textos: 01 de junho a 30 de agosto de 2010



NORMAS PARA COLABORAÇÃO

Mediações publica artigos em português e espanhol. Textos apresentados em outros idiomas serão traduzidos. Os números de Mediações são organizados por dossiês temáticos e seção de temas livres. Os trabalhos enviados são submetidos ao Conselho Editorial, que faz a análise da pertinência das contribuições, segundo a sua adequação ao perfil da revista. A análise de relevância e de mérito é de competência do Conselho Assessor Científico e de pareceristas ad hoc.

Os textos devem ser inéditos e podem ser apresentados na forma de artigos, resenhas e entrevistas.

Os artigos, acompanhados de resumo, palavras-chave e título (em português e inglês), devem possuir um volume máximo de 40.000 (quarenta mil) caracteres (com espaços).

O resumo, com o máximo de 10 (dez) linhas, deverá definir com clareza o objeto da discussão. As palavras-chave deverão ser 4 (quatro) com vistas a identificar de forma clara o objeto de estudo, o tema ou a área de concentração do artigo.

As resenhas, de livros ou coletâneas publicados no Brasil nos últimos 3 (três) anos ou no exterior nos últimos 5 (cinco) anos, devem tanto apresentar as idéias centrais do(a)s autore(a)s, como as considerações críticas do(a) resenhista sobre o conteúdo do livro ou coletânea. Devem conter no máximo 8.000 (oito mil) caracteres (com espaços).

A apresentação dos textos deverá ser em word for Windows e seguir o sistema de referência da ABNT. Notas de rodapé devem ser curtas e só serão publicadas se forem essenciais para a compreensão de idéias e conceitos-chave.  Citações ao longo do texto deverão obedecer ao padrão Autor (data, p.).

Exemplo:
De acordo com Fernandes (2001, p. 63), "A sociologia, como modo de explicação científica do comportamento social e das condições sociais de existência dos seres vivos, representa um produto recente do pensamento moderno."

A citação direta ou textual com 40 (quarenta) palavras ou mais deve ser apresentada em parágrafo próprio, sem aspas duplas, iniciando com a linha avançada (equivalente a 5 (cinco) toques) e terminando com a margem direita sem recuo.

Quando a citação for indireta, abordando conceitos ou idéias do autor em referência, mas redigido com palavras próprias do autor do artigo, o nome do autor de referência deverá constar dentro de parênteses.

Exemplo:
A dissonância cultural é um dos condicionantes estruturais que reduz a capacidade totalizadora do Estado. Isto se reflete claramente nos conflitos que surgem da contradição que se estabelece entre os Estados Nacionais e a diversidade cultural das populações no mundo globalizado (MÉSZÁROS, 2002, p. 126).

Quando se trata de um autor citado por outro autor, deve-se utilizar a forma apud (citado por). Exemplo:
Para Sartre (1963 apud MÉSZÁROS, 2002).

Quando houver citação de depoimentos ou entrevistas ao longo do texto, devem estar em itálico. Falas com 40 (quarenta) ou mais palavras devem ser apresentadas em parágrafo próprio, sem aspas duplas, iniciando com a linha avançada (equivalente a cinco toques) e terminando com a margem direita sem recuo.

Referências Bibliográficas devem vir ao final do artigo com as obras citadas ao longo do texto, de acordo com as normas nos exemplos a seguir:

Livros: SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Capítulos de livros: FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-socialista. In: SOUZA, Jessé (Org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. da UNB, 2001.

Artigos: ALEXANDER, Jeffrey C. Ação Coletiva, Cultura e Sociedade Civil: secularização, atualização, inversão, revisão e deslocamento do modelo clássico dos movimentos sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 3, n. 37, São Paulo, 1998, p.5-31.

Resultados de pesquisas: CHAGURI, Mariana. Do Recife dos anos 20 ao Rio de Janeiro dos anos 30: José Lins do Rego, regionalismo e tradicionalismo. Dissertação de Mestrado, Sociologia, Universidade Estadual de Campinas, 2007.

Referências a tradutores e ao número das edições das obras são facultativas.

Direitos autorais dos textos publicados são reservados a Mediações e publicações posteriores dos mesmos serão permitidas, desde que citada a publicação original.

Os autores farão constar em arquivo à parte as seguintes informações: nome completo, vínculo institucional, titulação acadêmica, telefone, endereço postal, endereço eletrônico.

Enviar aos cuidados da Comissão Editorial para mediacoes@uel.br



MEDIAÇÕES – REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Departamento de Ciências Sociais/Centro de Letras e Ciências Humanas

Universidade Estadual de Londrina/Campus Universitário

Caixa Postal 6001 – Londrina/PR – 86055-900









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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    segunda-feira, 31 de maio de 2010

    GEHB ** SIMPOSIO TEMÁTICO

     
    Prezados informamos que aos simposios temáticos já existente no XII Encontro Regional de História, foi agregado um novo com a temática:

    Temas investigativos no campo do ensino de história
    Profª Drª Márcia Elisa Teté Ramos - UEL
    Profª Drª Sandra Regina Ferreira de Oliveira - UEL

    confira no portal de eventos da anpuh/pr

    http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/irati/

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    GEHB ** concurso professor substituto História Contemporânea.

     


    Assunto: concurso professor substituto História Contemporânea
    Por favor, divulguem o máximo que puderem.

    Concurso para professor Substituto. Área: História Contemporânea. Jornada de 20 horas semanais. Inscriçoes abertas a partir de 28 de maio. Prova didática em 10 de junho.


    Salário, conforme titulação.
    Adjunto (doutorado): R$ 2.282,23
    Assistente (mestrado): R$ 1.839,09
    Auxiliar (graduação): R$ 1.570,29


    EDITAL Nº 02 DE 13 DE MAIO DE 2010.
                            COMISSÃO ESPECIAL  DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
                                       SELEÇÃO DE DOCENTES SUBSTITUTOS


    A COMISSÃO ESPECIAL DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, instituída pela IS PREG nº140, de 12 de maio de 2010 da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o disposto na Lei nº 8.745/1993 e 9.849/1999; na Resolução CD nº9/2007, CAEN nº11/2001, Parecer PROJUR nº 105/2003, Orientação Normativa nº 5/2009/SRH/MP, Nota Técnica nº 494/2009/COGES/DENOP/SRH/MP, Decreto nº 6.944/2009 e Portaria MEC nº 1.134/2009, torna público o presente Edital para seleção de candidatos a Professor Substituto.

    1.CENTRO/CAMPUS/DEPARTAMENTO, ÁREA/SUBÁREA, CARGA HORÁRIA E CLASSE:
    CENTRO/
    CÂMPUS/DEP
    ÀREA/SUBÁREA
    CARGA
    HORÁRIA
    CLASSE
    Câmpus de Três Lagoas/Departamento de Ciências Humanas
    História/História Contemporânea
    20
    Adjunto


    2.DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA A INSCRIÇÃO:

    2.1 No ato da inscrição o candidato deverá apresentar cópia autenticada dos seguintes documentos:
    a) Cédula de Identidade ou, no caso de estrangeiro o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) e o Passaporte atualizado;
    b) Título Eleitoral, dispensado no caso de estrangeiro;
    c) Certidão de Quitação Eleitoral obtida por qualquer Cartório Eleitoral ou pela Internet:  www.tse.gov.br (para brasileiros);
    d) Cartão de Cadastro de Pessoa Física (CPF) da Receita Federal;
    e) Comprovação de quitação com o Serviço Militar (para os homens), dispensado no caso de        estrangeiro;
    f) Curriculum vitae com os comprovantes correspondentes;
    g) Para a classe de Professor Adjunto: diploma de graduação, título de doutor.
     - O diploma de graduação poderá ser substituído por certificado/declaração de conclusão do curso, constando que o candidato cumpriu todos os requisitos para a outorga  do grau; se expedido por instituição estrangeira deve  estar validado e reconhecido por IES nacional nos termos da legislação vigente.
    2.2. O candidato será dispensado de apresentar o documento constante da letra ?d?, se na   Cédula de Identidade ou CNH constar o número do CPF de forma legível.
    2.3. Na ausência de cópia autenticada o candidato deverá providenciar a apresentação do original para efeito de autenticação no ato da entrega da cópia, sob pena de não aceitação do documento.
    2.4   Não serão aceitos documentos transmitidos via fax.
    2.5. A inscrição deverá ser efetuada pessoalmente ou através de procuração simples acompanhada da cópia do documento de identidade do procurador, na Secretaria do Departamento de Ciência Humanas/CPTL.
    2.6 Não serão aceitos pedidos de inscrição incompletos, nem em caráter condicional, quanto a documentação, sob pena de exclusão do candidato.
    2.7 No ato da inscrição o candidato deverá declarar que não há impedimentos legais para assumir imediatamente o cargo estipulado no Edital da Comissão Especial, mediante a comprovação por declaração do órgão, identificando o cargo;  sua natureza (nível superior, médio, intermediário, apoio, operacional, básico ou seus equivalentes) e, ainda, se exerce cargo de direção, função comissionada, função gratificada ou de natureza similar.

    3. DOS IMPEDIMENTOS À CONTRATAÇÃO COMO PROFESSOR SUBSTITUTO:
    Situações de impedimento para a contratação de Professor Substituto:
    - caso seja ocupante de cargo público federal integrante da carreira de magistério superior ou de nível fundamental e médio (antigos 1º e 2º graus) de que trata a Lei nº 7.596/1987, mesmo em licença para tratamento de interesses particulares ou qualquer outra licença;
    - caso seja ocupante de cargo, emprego ou função pública federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público, de categoria funcional de nível médio, que não seja de natureza técnica ou científica, inclusive aposentados ou em licença para tratamento de interesses particulares ou licença semelhante;
    - caso já detenha cargo, emprego ou função em regime de dedicação exclusiva;
    - caso tenha acumulação lícita, ultrapasse as sessenta horas semanais na soma do(s) vínculo(s) já existentes e a carga horária do contrato de Professor Substituto;
    - caso tenha sido contratado nos termos da Lei nº 8.745/1993, com as alterações da Lei nº 9.849/1999, e que não tenha decorrido 24 meses do encerramento do último contrato;- caso já detenha dois vínculos com o serviço público, mesmo que a soma das cargas horárias atinja quarenta horas semanais;
    - ter sido professor substituto da UFMS ou ter trabalhado, com contrato temporário, em outro órgão federal nos últimos 24(vinte e quatro) meses, anteriores a data deste Edital.
    - A contratação do professor substituto deverá ser com as qualificações exigidas para o ingresso na classe pertencente à classe do professor substituído, vedada qualquer alteração posterior, independente de eventual titulação superior que possa ter o substituto.

    4. LOCAL E PERÍODO DE INSCRIÇÃO:

    4.1 A inscrição deverá ser efetuada pessoalmente ou através de procuração simples acompanhada da cópia do documento de identidade do procurador, no dia 28/05 no horário das 7h30min as 10h30min  e das 13hs às 16hs.,  para candidatos ?a classe de professor Adjunto, na Secretaria do Departamento de Ciências Humanas/CPTL.
    4.2 Caso não haja candidatos inscritos para a classe de adjunto, poderão inscrever-se no dia 31/05 e 01/06 no horário das 13h30min às 16h30min e das 19h30min às 21h,  candidatos com titulação de mestre;
    4.3 Caso não haja candidatos inscritos para a classe de mestre, poderão inscrever-se no dia 02/06  no horário 7h30min  às 10h30min; e das 13h  às 16hmin, candidatos com titulação de especialista e;
    4.4 Caso não haja candidatos inscritos para a classe especialista, poderão inscrever-se no dia 7 de junho de 2010, no horário das 13h  às l6h30min e das 19h às 21h, candidatos com titulação de graduação;
    4.5 Não serão aceitos pedidos de inscrição incompletos, nem em caráter condicional, quanto a documentação, sob pena de exclusão do candidato..

    5. TIPOS E HORÁRIOS DAS PROVAS:

    5.1 O processo seletivo será realizado através de prova didática e de apreciação de títulos;
    5.2 A relação dos candidatos, horários e programa da prova didática serão divulgados no dia 07/06/2010, na Secretaria do Departamento de Ciências Humanas/CPTL.
    5.3. O sorteio do tema da prova didática dar-se-á às 13h30min do dia 7/06/2010 na secretaria do Departamento de Ciências Humanas, na sala do Departamento do DCH/CPTL;
    5.4 A prova didática será realizada no dia 10 de junho de 2010, a partir das  8 horas;
    5.5 A Ata com o resultado final será divulgada pela Secretaria do Departamento de Ciências Humanas/CPTL, após o término dos trabalhos da seleção.

    6. ANEXO: TEMA E BIBLIOGRAFIA

    PONTOS PARA A PROVA DIDÁTICA

    1) Revolução Francesa: instituições e idéias
    2) Revolução Industrial e a estruturação do sistema capitalista
    3) O pensamento liberal e o imperialismo no século XIX
    4) Revolução Russa: instituições e idéias
    5) Segunda Grande Guerra e a hegemonia estadunidense


    BIBLIOGRAFIA

    CHOMSKY, Noam ? Rumo a uma Nova Guerra Fria: Política Externa dos EUA do Vietnã a Era Reagan. São Paulo: Record, 2007.

    HOBSBAWN, Eric ? A Era do Capital (1848-1875). São Paulo: Paz e Terra, 2002.

    HOBSBAWN, Eric J. ? A Era das Revoluções (1789-1848). São Paulo: Paz e Terra, 2002.

    HOBSBAWN, Eric J. ? A Era dos Extremos (1914-1991). São Paulo: Cia das Letras, 1997.

    HOBSBAWN, Eric J. ? A Era dos Impérios (1875-1914). São Paulo: Paz e Terra, 2002.

    MAYER, Arno J. ? A Força da Tradição: A persistência do Antigo Regime (1848-1914). São Paulo: Cia das Letras, 1987.

    MOTA, Carlos Guilherme ? A Revolução Francesa (1789-1799). São Paulo: Perspectiva, 2007.

    THOMPSON, E.P. ? A Formação da Classe Operária Inglesa. São Paulo: Paz e Terra, 1987.





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    Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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    GEHB ** "Mulher conquistou seu espaço, mas virou uma máquina de sexo", avalia escritora Mary Del Priori


    "Mulher conquistou seu espaço, mas virou uma máquina de sexo", avalia escritora Mary Del Priori


    Folha Vitória 


    Foto: Bruno Coelho 

    Foi-se o tempo em que a mulher representava na sociedade brasileira aquele símbolo de romantismo e que só fazia sexo com amor. As representantes do sexo feminino, impulsionadas pelas conquistas que tiveram ao longo do tempo, além de buscarem independência financeira e seu espaço no mercado de trabalho, elas agora também querem sentir prazer na relação sexual. E para agradar seus parceiros, segundo a escritora Mary Del Priori, elas passam horas na academia e viraram verdadeiras máquinas de sexo.
    Confira a entrevista na íntegra:
    Folha Vitória: Mesmo com toda essa independência, as mulheres conseguem fazer sexo sem amor e não se sentirem culpadas?
    Mary Del Priori: Acho que toda essa obrigação do prazer faz com que as mulheres fiquem fragilizadas. Falta a elas amadurecimento, hoje a mulher virou uma máquina de fazer gozo. Elas passam horas na academia e acreditam que cada parte do corpo pode ser trabalhada como se fosse uma bunda ou uma coxa. Onde fica o amor, o companheirismo nessas horas? Elas viraram verdadeiras atletas sexuais.
    FV: O que mudou em relação ao amor ao longo da história?
    MDP: Nos 500 anos de história do Brasil as formas de amar mudaram ao longo do tempo. Antigamente os homens choravam sem o menor pudor. O casamento, por exemplo, era visto apenas para procriação e não estava ligado ao amor. As mulheres se satisfaziam com a relação de respeito que existia com seus maridos. Mas com os avanços da tecnologia e a descoberta da pílula isso começou a ser questionado e houve uma transformação no século XX. O carro passou a ser o primeiro motel, o surgimento da escova e a pasta de dente passou a existir o beijo de língua, que até então não existia por questões de higiene. Além disso, já mais recentemente, a entrada da mulher no mercado trouxe também outros desdobramentos que ela precisa enfrentar diariamente.
    FV: A partir de quando houve toda essa mudança no comportamento?
    MDP: Principalmente nos anos 70 e 80. Foi a televisão que começou a mudar o comportamento sexual e provocou mudanças com o aparecimento de movimentos feministas. Hoje as mulheres ganham seu salário, tem a pílula e acham que podem fazer o que querem. Foram 30 anos de mudanças, mas sem educação. As conquistas das mulheres trazem também consequências graves, como o alcoolismo entre os jovens, porque as mães estão muito ocupadas e não está sabendo conduzir as famílias. Estamos pagando um preço muito alto por isso, mas longe de mim dizer que devemos ser que nem nossas avós.
    FV: Apesar dos avanços, você ainda acredita que vivemos em uma sociedade machista?
    MDP: A própria mulher é quem faz a sociedade ser machista quando a mãe não ensina seu filho a lavar uma louça ou a arrumar sua cama. Esse machismo é alimentado basicamente por nós mulheres. Elas adoram ser chamadas de docinhos, cocadinha ou melancia.
    FV: Hoje os relacionamentos estão durando menos. A que se deve esse fenômeno?
    MDP: As práticas amorosas mudaram. Antigamente as pessoas não precisavam se provar para conquistar o outro. Ver a mão de uma mulher ou o pé de cinderela já deixava o homem encantado. Hoje existe uma cultura de beleza perfeita, o homem tem que ter o corpo bombado, alto e musculoso. E a imprensa contribui para manter esse padrão. Com isso, o amor virou um produto de consumo e existe a falta de comprometimento muito grande. A própria independência da mulher acaba fazendo com que as relações fiquem mais líquidas.
    FV: Então é o fim do casamento?
    MDP: O casamento concebido pela Igreja sim, mas acredito que não é o fim da família. E a liquidez desses relacionamentos traz consequências graves porque as pessoas acabam transferindo o afeto para seu cachorro ou um outro animal de estimação.
    FV: As mulheres estão perdidas então com todas essas mudanças?
    MDP: Acredito que falta reflexão para a mulher lidar com todas essas aquisições recentes que ela conquistou como a pílula, o mercado de trabalho. Hoje 45% dos lares são chefiados por mulheres, mas acredito que ao invés de ficar horas na academia podiam estar em casa cuidando mais dos seus filhos. É importante destacar que o amor é lindo, mas com educação é melhor ainda.

    GEHB ** Gazeta do Povo: "Criticidade de manual"

     
    Segunda-feira, 31/05/2010
    opinião do dia 2

    Criticidade de manual

    Publicado em 31/05/2010 | Gustavo Biscaia de Lacerda
    Na realidade pedagógica brasileira inúmeros temas são tratados de maneira rasteira, estereotipada e baseada em interesses facciosos.
    A recente introdução da Sociologia no ensino médio, embora segundo alguns seja um avanço para a "reflexão social crítica", também apresenta um sério risco de criar distorções intelectuais e políticas. A Sociologia, ao contrário de outras disciplinas, como a Matemática ou a Biologia, trata diretamente da organização da nossa sociedade; o que se ensinar em suas aulas terá consequências claras, embora não mecânicas nem imediatas, para a vida coletiva. Dessa forma, problemas em seu ensino resultam em sérios problemas sociais.
    Deixemos claro, antes de mais nada, que não advogamos uma ciência "neutra", asséptica, que se encastele nos bancos escolares e que, no fundo, não tenha serventia social alguma: o que nos preocupa, ao contrário, é que essa disciplina sirva para difundir preconceitos interessados, à direita e/ou à esquerda, isto é, dos marxistas, dos liberais ou dos católicos. Ao difundir preconceitos teóricos, essa disciplina pode legitimar perspectivas e rejeitar outras, ao sabor das conveniências e dos interesses.
    Não afirmo que isso seja a regra: mas, por um lado, a implantação da Sociologia no ensino médio está apenas no início (ou seja, há tempo de sobra para tais distorções firmarem-se). Por outro lado, já temos à disposição exemplos clamorosos que confirmam os temores: basta ver a proposta de diretrizes para Sociologia do estado do Rio de Janeiro (cf. aqui: http://www.schwartzman.org.br/sitesimon/?p=1587〈=pt-br).
    Vejamos outro exemplo, mais sutil e, por isso, mais daninho. No vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM) de 2009, víamos a seguinte questão na prova de Sociologia: "Sobre o tema conflito social, assinale o que for correto"; entre as várias opções, havia a seguinte: "08) Auguste Comte define o conflito como propulsor da mudança social em direção ao Estado positivo". O formulador da prova considerava que essa afirmação está errada – mas, ao contrário do afirmado pelos preconceitos (interessados ou não) e repetido pelos manuais, isso é incorreto.
    A perspectiva-padrão (e única) dos manuais é que a teoria comtiana é a favor do "consenso", a partir de um organicismo, em que todos os indivíduos e instituições têm de ser pacíficos e obedientes à ordem social vigente; assim, ele seria o arquiconservador, a que se deve opor o "progressivismo" da revolução e dos "conflitos". Ora, deixando de lado a ideologia partidária implícita nessa visão, o fato é que – como minha tese de doutorado em Sociologia Política foi, precisamente, sobre a teoria sociopolítica de Augusto Comte – posso afirmar com segurança que essa teoria não é 1) contra o "conflito", 2) nem organicista, 3) nem a favor do status quo 4) nem "conservadora".
    Recentemente, colaborei na elaboração da apostila do Colégio Positivo para a disciplina de Sociologia no ensino médio, redigindo a parte relativa a Comte: sem dúvida que abordei o tema acima. Todavia, essa é apenas uma única apostila – mesmo que seja uma apostila adotada em centenas de escolas Brasil afora –; outra coisa é a realidade pedagógica brasileira, em que inúmeros temas são tratados de maneira rasteira, estereotipada e, como vimos, baseada em interesses facciosos; ainda outra coisa é a realidade dos vestibulares, que seguem os mesmos preconceitos e erros, seja voluntariamente, seja involuntariamente.
    Como dissemos há pouco, o exemplo acima é sutil, mas seus efeitos intelectuais e práticos não o são. O resultado disso tudo é desastroso sob qualquer perspectiva: os alunos dos manuais são deseducados, os vestibulares incentivam o erro e, no meio do caminho, quem aprender corretamente os conceitos sociológicos poderá ser apenado devido aos estereótipos acadêmicos e políticos.
    * * * * * *
    Gustavo Biscaia de Lacerda, doutor em Sociologia Política, é sociólogo da UFPR e professor da UTP. GBLacerda@ufpr.br
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    sexta-feira, 28 de maio de 2010

    GEHB ** 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil abre inscrições na terça-feira

     

    2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil abre inscrições na terça-feira

    Camila Delmondes
    [27/5/2010] O Museu Exploratório de Ciências (MC) da  Unicamp recebe a partir de terça-feira (1), em sua página na internet, as inscrições para a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Compostas por cinco fases on line e uma presencial, a competição envolve professores e alunos na resolução dos problemas propostos. A primeira fase da competição começa em 19 de agosto, Dia Nacional do Historiador e de celebração do centenário de morte do jornalista e historiador, Joaquim Nabuco.

    Poderão participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história.

    O formulário de inscrição e o boleto para pagamento estarão disponíveis no site do MC até o dia 6 de agosto. A taxa de inscrição é de 15 reais para as equipes de escolas públicas e 35 reais para as equipes das escolas particulares. O valor da inscrição corresponde à inscrição de todos os membros da equipe.

    Como em 2009, o MC custeará, com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a vinda de uma equipe de cada estado brasileiro para participar da fase presencial. Após a final da Olimpíada, os professores responsáveis por essas equipes permanecerão na Unicamp para realizar capacitação de uma semana.

    A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro, prata e bronze e certificados de participação. A escola receberá doação de livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.

    ONHB
    A 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. O evento é patrocinado pelo CNPq e tem o apoio da Revista de História da Biblioteca Nacional. A 1ª edição, realizada em 2009, inscreveu mais de 15 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp, nos dias 12 e 13 de dezembro.

    A ONHB é concebida e elaborada por historiadores e professores de história do MC e da Unicamp. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.

    CALENDÁRIO
    Inscrições - 1/6 a 6/8
    Fase 1 - 19/08
    Fase 2 - 26/08
    Fase 3 - 2/09
    Fase 4 - 9/09
    Fase 5 - 16/09
    Fase 6 - 23 e 24/10


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    Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     

    GEHB ** CHAMADA DE TRABALHOS - II Encontro de História do Império Brasileiro




    Em 2008 realizamos em João Pessoa o I Encontro de História do Império Brasileiro, por iniciativa dos grupos de pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista e História da Educação no Nordeste Oitocentista - GHENO, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com outros programas de pós-graduação do Nordeste. O intuito foi o de reunir pesquisadores das regiões Norte e Nordeste e das demais regiões do Brasil para discutirmos as pesquisas desenvolvidas com o recorte temporal do oitocentos. As repercussões do referido evento e a sua grande aceitação por parte da comunidade acadêmica nos fez investir na segunda edição, em 2010.
    Assim, para este segundo Encontro, decidimos concentrar as discussões a partir do tema geral "Culturas e Sociabilidades: Políticas, Diversidades, Identidades e Práticas Educativas".
    Outrossim, a organização do encontro estabeleceu uma parceria com o Programa de Cooperação Acadêmica Novas Fronteiras da Capes (PROCAD-NF 2008 - PPGH-UFPB/ PPGH-UFMG), no sentido de juntos realizarmos o I Simpósio Patrimônios – Conexões Históricas.

    A Comissão Organizadora.

    INSCRIÇÕES


    • As inscrições para participação no evento terão duas modalidades: ouvinte e apresentador.

    • A ficha de inscrição devidamente preenchida e o comprovante de depósito devem ser enviados como anexos para o e-mail imperio2010@uol.com.br.

    • A inscrição como ouvinte dá direito ao CD-ROM com os anais eletrônicos e certificado de participação no evento como ouvinte, além do material de apoio.

    • Haverá uma sessão de lançamento de livros na noite do dia 16 de novembro. Serão aceitas, no máximo, 10 inscrições para esta atividade, através da ficha disponível on line, que deverá ser enviada para o endereço imperio2010@uol.com.br.

    • Caso o trabalho inscrito seja recusado pelo Comitê Científico não haverá devolução da taxa de inscrição.

    • Os participantes estrangeiros poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição no momento do credenciamento, no dia 14 de novembro de 2010.

    TAXAS DE INSCRIÇÃO


    CATEGORIA
    ATÉ 30 DE JUNHO DE 2010
    APÓS 30 DE JUNHO DE 2010
    OUVINTE
    (sem apresentação de trabalho, com direito a certificado do evento e CD-ROM dos Anais Eletrônicos)

    R$ 10,00

    R$ 20,00
    ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
    (com apresentação de trabalho - apenas com orientador)
    R$ 20,00
    -
    PÓS-GRADUANDOS
    (com apresentação de trabalho)
    R$ 30,00
    -
    PROFISSIONAIS
    (com apresentação de trabalho)
    R$ 50,00
    -
    PESQUISADORES E ESTUDANTES DE INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS
    (com apresentação de trabalho)
    US$ 30.00
    -

    CONTA PARA DEPÓSITO:
     
    Banco do Brasil
    Agência 4453-9 (Espaço Cultural - João Pessoa - PB)
    Conta Poupança nº 8.847-1 (operação 01)
    Titular: Solange Pereira da Rocha

    MAIORES INFORMAÇÕES:

    Sítio Eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/ppgh/imperio2010/
    E-Mail: imperio2010@uol.com.br

    PROMOÇÃO:








    GEHB ** REVISTA DO IHGB ON LINE - ENCONTRO DE HISTÓRIA DO IMPÉRIO

     


    A tradicional Revista do IHGB já se encontra disponível online, desde o primeiro número, lançado em 1839.

    II Encontro de História do Império Brasileiro

    Confira em : http://www.pr.anpuh.org/
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    Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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