Estréia hoje no SBT, às 22:15h, a novela "Amor e Revolução" que
retratará a ditadura militar no Brasil, fato inédito na história das
telenovelas brasileiras.
O início da novela acontece após 47 anos do golpe que modificou
profundamente a trajetória política do Brasil. A trama pretende
retratar as décadas de 60 e 70, e promete cenas fortes, como pode ser
checado no trailer - eu diria, bem impactante, que pode ser visto em
http://www.youtube.com/watch?v=8jIGzXzvZvg
Acho que vale a pena conferir...realmente, pelo trailer, tá
prometendo...
Segundo o Blog por Simas, "para exibir ao final de cada capítulo, a
emissora gravou depoimentos de militantes de esquerda como José Dirceu
e Luiz Carlos Prestes Filho (a presidente Dilma Rousseff recusou o
convite). Mas nenhum militar ou apoiador do regime aceitou até agora
gravar seu depoimento, segundo o autor Tiago Santiago (o mesmo da
novela "Os Mutantes"). "Tentamos falar com Delfim Neto, Jarbas
Passarinho, Nilton Cruz e outros, mas ninguém aceitou", conta.
Santiago recebeu um e-mail da mulher do coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi (órgão de repressão à luta
armada) de 1970 a 1974, criticando a proposta da novela. O autor
convidou Ustra a depor, mas o coronel recusou, alegando ter medo de
ter seu discurso alterado na edição. O próximo passo é oferecer a
Ustra e outros ex-militares a possibilidade de ver e aprovar seus
depoimentos editados antes de ir ao ar.
"O espaço do depoimento na novela não é só da esquerda, está aberto a
todos os segmentos da sociedade. Quem se sentir prejudicado, pode nos
procurar que terá o mesmo espaço para responder", disse na coletiva o
diretor Reynaldo Boury. "Amor e Revolução", que estreia no dia 5 de
abril, contará a história de amor entre Maria Paixão (Graziella
Schmitt), uma líder do movimento estudantil, e José Guerra (Cláudio
Lins), um capitão do Exército que discorda dos rumos da ditadura. O
elenco reúne ex-estrelas da Globo como Lúcia Veríssimo, Isadora
Ribeiro, Luciana Vendramini, Jayme Periard e Cláudio Cavalcanti.
Em 1995, Santiago ofereceu a sinopse à Globo que recusou – três anos
antes, a emissora tinha exibido a minissérie "Anos Rebeldes". "Essa
seria a minha próxima novela na Record, mas acabei vindo para o SBT e
o projeto deu certo aqui", diz Santiago. Ao contrário de sua novela
anterior, "Uma Rosa com Amor", que estreou com 100 capítulos gravados,
"Amor e Revolução" tem até agora só 40 capítulos escritos e 24
gravados. Com isso, o SBT vai fazer pela primeira vez as pesquisas de
opinião com espectadores –para saber, por exemplo, se o público está
achando muito violentas as cenas de tortura. "Mas como é o horário das
22h15, acho que podemos apostar em algumas cenas mais fortes", diz o
autor."
retratará a ditadura militar no Brasil, fato inédito na história das
telenovelas brasileiras.
O início da novela acontece após 47 anos do golpe que modificou
profundamente a trajetória política do Brasil. A trama pretende
retratar as décadas de 60 e 70, e promete cenas fortes, como pode ser
checado no trailer - eu diria, bem impactante, que pode ser visto em
http://www.youtube.com/watch?v=8jIGzXzvZvg
Acho que vale a pena conferir...realmente, pelo trailer, tá
prometendo...
Segundo o Blog por Simas, "para exibir ao final de cada capítulo, a
emissora gravou depoimentos de militantes de esquerda como José Dirceu
e Luiz Carlos Prestes Filho (a presidente Dilma Rousseff recusou o
convite). Mas nenhum militar ou apoiador do regime aceitou até agora
gravar seu depoimento, segundo o autor Tiago Santiago (o mesmo da
novela "Os Mutantes"). "Tentamos falar com Delfim Neto, Jarbas
Passarinho, Nilton Cruz e outros, mas ninguém aceitou", conta.
Santiago recebeu um e-mail da mulher do coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra, comandante do DOI-Codi (órgão de repressão à luta
armada) de 1970 a 1974, criticando a proposta da novela. O autor
convidou Ustra a depor, mas o coronel recusou, alegando ter medo de
ter seu discurso alterado na edição. O próximo passo é oferecer a
Ustra e outros ex-militares a possibilidade de ver e aprovar seus
depoimentos editados antes de ir ao ar.
"O espaço do depoimento na novela não é só da esquerda, está aberto a
todos os segmentos da sociedade. Quem se sentir prejudicado, pode nos
procurar que terá o mesmo espaço para responder", disse na coletiva o
diretor Reynaldo Boury. "Amor e Revolução", que estreia no dia 5 de
abril, contará a história de amor entre Maria Paixão (Graziella
Schmitt), uma líder do movimento estudantil, e José Guerra (Cláudio
Lins), um capitão do Exército que discorda dos rumos da ditadura. O
elenco reúne ex-estrelas da Globo como Lúcia Veríssimo, Isadora
Ribeiro, Luciana Vendramini, Jayme Periard e Cláudio Cavalcanti.
Em 1995, Santiago ofereceu a sinopse à Globo que recusou – três anos
antes, a emissora tinha exibido a minissérie "Anos Rebeldes". "Essa
seria a minha próxima novela na Record, mas acabei vindo para o SBT e
o projeto deu certo aqui", diz Santiago. Ao contrário de sua novela
anterior, "Uma Rosa com Amor", que estreou com 100 capítulos gravados,
"Amor e Revolução" tem até agora só 40 capítulos escritos e 24
gravados. Com isso, o SBT vai fazer pela primeira vez as pesquisas de
opinião com espectadores –para saber, por exemplo, se o público está
achando muito violentas as cenas de tortura. "Mas como é o horário das
22h15, acho que podemos apostar em algumas cenas mais fortes", diz o
autor."
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**Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente HISTÓRIA DO BRASIL. Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
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