Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seminário - Jerônimo de Albuquerque e a conquista do Maranhão - IHGB.


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Atividade nos últimos dias:
     **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                     Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
  
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições


Realizada pela Unicamp, 
competição terá cinco fases
pela internet e uma etapa
presencial
URL: agencia.fapesp.br/17510
Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições
03/07/2013
Fonte: Agência FAPESP – Até 9 de agosto, estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, poderão se inscrever na 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), uma iniciativa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também poderão participar. A primeira fase iniciará em 19 de agosto, Dia do Historiador.
Segundo a Unicamp, como nas edições anteriores, a competição será realizada em cinco fases pela internet, com duração de uma semana cada, e uma etapa presencial. As equipes deverão ser compostas por três estudantes e um professor de história.
Entre as novidades deste ano está a realização de um curso on-line de formação continuada para os professores orientadores das equipes e que deverá abranger participantes em todos os estados brasileiros. O curso ocorrerá simultaneamente à realização das fases da prova pela internet e estará disponível a todos os professores interessados.
As inscrições podem ser feitas pelo site da Olimpíada. A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro (15 equipes), prata (25 equipes) e bronze (35 equipes) – todas as outras equipes participantes da fase presencial receberão medalhas de honra ao mérito – e certificados de participação para todos os inscritos e também para as escolas.
A 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa da Unicamp que conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação. A edição de 2012 contou com mais de 43 mil participantes e reuniu cerca de 2 mil pessoas na final presencial.
A ONHB é desenvolvida pelo Departamento de História da Unicamp e as provas são concebidas e elaboradas por historiadores, professores e pós-graduandos em História da universidade. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.
Mais informações: www.olimpiadadehistoria.com.br 

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Atividade nos últimos dias:
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    terça-feira, 2 de julho de 2013

    LANÇAMENTO DA REVISTA NAVIGATOR - (do latim, navigator, Leia-se como está escrito)




    Prezados colegas,

    É com muita satisfação que anunciamos o lançamento da 17ª Edição da Revista "Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil". O dossiê dessa edição, intitulado "O Brasil nas Grandes Guerras do século XX", foi organizado pelo Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva e conta com cinco artigos que abordam diversos assuntos em torno da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. Completam a revista três artigos de multifacetadas temáticas, resenha sobre uma das obras de Norbet Elias e análise de um documento sobre a Segunda Guerra Mundial.
    Segue o link da revista: http://www.revistanavigator.com.br/

    Boa leitura!

    Cordialmente,

    Renato Restier
    Editor

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      Lançamento de Livro - “Comércio de almas & política externa: a diretriz atlântico-africana da diplomacia imperial brasileira, 1822-1856”



      Prezados,

      É com prazer que convido a todos para o lançamento nacional do livro "Comércio de almas & política externa: a diretriz atlântico-africana da diplomacia imperial brasileira, 1822-1856" (Eduel, 2013) que se dará durante a realização do XXVII Simpósio Nacional de História da ANPUH, em Natal/RN. O lançamento será no dia 24 de julho, as 18 horas no Centro de Convivência Djalma Marinho da UFRN.
      Resumo da obra: Até meados do século XIX a questão do tráfico negreiro foi um dos principais pontos de pauta da diplomacia brasileira. Por meio do estudo dos Relatórios dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do Império, apresentados entre as décadas de 1830 e meados da década de 1850, a presente obra procura historicizar as variações sofridas pela diretriz atlântico-africana da política externa imperial ao longo de um período marcado pela campanha internacional em prol da abolição do comércio de escravos.
      A orelha do livro é assinada pelo prof. Dr. Samuel Alves Soares (UNESP-Franca), Já o prefácio e o resumo da obra são assinados pelo prof. Dr. José Miguel Arias Neto (UEL).

      Créditos da capa: Marcos da Mata.  

      Desde já antecipo os agradecimentos àqueles que se fizerem presentes.
      Att.
      Gilberto Guizelin.
      Doutorando em História pela UNESP-Franca
      Bolsista FAPESP
      Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos (SEO)


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        domingo, 30 de junho de 2013

        Morre o historiador Ciro Flamarion


        Morre um símbolo de seriedade acadêmica




        Ciro Flamarion S. Cardoso


        Sem dúvida, uma perda!
        Vai-se o homem, ficam seu trabalho e suas ideias.
        Zuleide S. Silveira
        Faculdade de Educação
        Departamento de Fundamentos Pedagógicos
        Universidade Federal Fluminense

        Com um currículo do tamanho de uma coleção completa da enciclopédia Britânica, o professor Ciro Flamarion nos deixou ontem. Sua morte abre uma coluna imensa na historiografia e na intelectualidade brasileira.
        Sério como poucos, Ciro formou milhares de alunos e orientou centenas de pesquisadores. Apesar da seriedade, Ciro era bem humorado e arrancava gargalhadas de seus alunos e orientadores com suas observações irônicas, quase sempre voltadas contra os conservadores e elitistas. Certa vez, em um congresso sobre escravidão, ao ouvir uma professora falando que alguns escravos eram bem tratados mas sem dizer o montante desses em relação aos que sofriam, Ciro observou: "Quase tenho vontade de ter sido escravo após ouvir esta moça.". Uma outra vez, durante uma palestra, ao ouvir um aluno dizer que um determinado faraó construiu uma Pirâmide, retrucou: "Meu filho,  os trabalhadores pobres construíram a pirâmide Enquanto isso, o faraó curtia sua vida luxuosa em seu palácio".  
        Marxista convicto, Ciro era extremamente erudito, capaz de escrever e falar sobre quase todos os períodos da História com uma profundidade impressionante. Mais recentemente, Ciro aprofundou-se na análise semiótica de filmes e fotografias.
        Alguns professores que o invejavam diziam que Ciro tinha um séquito de fãs fanáticos que o admiravam como a um Deus. Me incluo entre esses últimos e finalizo este texto com um última frase de adoração. Muitos dizem que não existem pessoas insubstituíveis, mas neste caso tenho que discordar: não haverá outro como Ciro nas universidades brasileiras por um bom tempo.      
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          Trabalhos inovadores no Simpósio Nacional de História 2013


          Caros colegas, 
          esta edição do Simpósio Nacional de História traz algumas inovações - teremos os alunos expondo os seus trabalhos em sessões coordenadas (e não mais somente em painéis, como nos eventos anteriores), temos a reciclagem do material, temos um número maior de Diálogos Contemporâneos contemplando temas candentes e teremos a nossa sessão de exposição de trabalhos inovadores de professores de História da rede básica de educação.
          A intenção foi tanto de abrir um maior espaço no evento para esse tipo de trabalho, tendo em vista que os Simpósios Temáticos comportam somente a exposição de trabalhos acadêmicos, ao mesmo tempo em que estamos fomentando um maior envolvimento dos professores da rede básica com o Simpósio, já que boa parte dos trabalhos produzidos por esses profissionais têm esse tipo de caráter.
          Nesse sentido, solicitamos que cada uma das seções estaduais da ANPUH fizessem um processo de seleção em seus estados e encaminhassem os trabalhos selecionados para a comissão organizadora do SNH.
          Hoje, com as inscrições encerradas, temos 16 trabalhos inscritos, do AP, MG, PB, PE, PR, RN, RS, SE. São trabalhos que abrangem os mais distintos temas, com as mais variadas metodologias. Por exemplo, temos trabalhos que falam sobre o ensino de história para surdos, ensino de história e cultura popular, ensino de história e informática, sobre o ensino de história da África e cultura afrobrasileira, ensino de história indígena, sobre noções temporais, memória e história local. Dentre as metodologias, temos jogos, apresentações de videos, exposição de artefatos produzidos, relatos de experiência, exibição de imagens e paineis. 
          Esses professores farão suas exposições na quinta-feira à tarde.
          Estamos com muitas expectativa nessa atividade e contamos com a sua divulgação.
          Abraços em todos,
          Aryana Costa
          ANPUH/RN
          DHI/UERN
          --

          Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.




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            Chamada para Artigos - Revista Brasileira de Estudos Estratégicos - REST - UFF

            CHAMADA PARA ARTIGOS 

            O periódico “Revista Brasileira de Estudos Estratégicos – REST”, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (PPGEST/UFF), está recebendo artigos para publicação. A política editorial da REST contempla a divulgação de trabalhos inéditos no âmbito das Relações Internacionais e dos Estudos Estratégicos na forma de artigos, resenhas e comunicações de pesquisas com relevância social e acadêmica.
             
            A REST (ISSN 1984-5642) está classificada no Índice Qualis CAPES em Ciência Política e Relações Internacionais de junho de 2012.
             
            Convidamos a todos os interessados a submeterem artigos para publicação na REST até a data de 30 de agosto de 2013. Artigos após essa data serão considerados para as edições seguintes.
             
            Informamos que anexo a esta mensagem encontra-se um arquivo com as instruções referentes às normas de publicação da REST.
             
            Para informações e contato: revista.inest@yahoo.com.br ou revista.inest@gmail.com
            Atenciosamente
            Prof. Marcio Rocha (INEST/UFF) e Eurico L. Figueiredo (INEST/UFF)
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              quarta-feira, 19 de junho de 2013

              Chamada para artigos - Edição Especial de outubro

              Prezados colegas e leitores,
               
              A revista "História, Imagem e Narrativas" (ISSN 1808-9895) convoca os interessados ao envio de material para a próxima edição (no. 17), a ser lançada em outubro de 2013.
              Veja a edição atual: http://historiaimagem.com.br/ 
               
              Junto à edição normal haverá o DOSSIÊ: "A VISUALIDADE DAS MANIFESTAÇÕES", em que contemplaremos artigos sobre ou que contenham imagens de revoluções, passeatas e demais manifestações coletivas.
               
              Os interessados na edição normal podem enviar seus artigos da forma habitual para nosso e-mail: historiaimagem@historiaimagem.com.br
               
              Os artigos que pretendem participar do DOSSIÊ, devem ser enviados com o termo "dossiê" no título da mensagem. Os assuntos abrangem fotografia, design, cinema, cartuns, quadrinhos, pintura, TV e demais expressões visuais, tratadas segundo diversos olhares nas áreas de Humanas (Artes, Comunicação, História, Filosofia, Letras, Sociologia, Antropologia etc.). O envio deve ser feito para o mesmo e-mail: historiaimagem@historiaimagem.com.br
               
              Observem nossas normas de publicação, em: http://historiaimagem.com.br/normaspublicacao.pdf
               
              Um exemplo de artigo com a formatação correta encontra-se em: http://www.historiaimagem.com.br/edicao10abril2010/promethea-binah.pdf
               
              Em tempo: nossa revista subiu na conceituação da CAPES, obtendo o conceito B-4.
               
              Aguardamos o envio de seu material.
              Cordialmente,
              Carlos Hollanda - editor
              Doutor em Artes Visuais - PPGAV-EBA-UFRJ
              Mestre em História Comparada - PPGHC-UFRJ
               
               
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                quarta-feira, 12 de junho de 2013

                Jornais franceses marcaram Brasil na virada para o século XX, indica pesquisa


                Além dos periódicos editados 
                na França, circulavam pelo 
                país publicações em francês 
                produzidas aqui, indica 
                 pesquisa.
                 Machado de Assis, Lima Barreto 
                Oswald de Andrade estão 
                entre os leitores mais famosos
                URL: agencia.fapesp.br/17402

                Jornais franceses marcaram Brasil na virada para o século XX, indica pesquisa

                12/06/2013
                Por José Tadeu Arantes
                Fonte: Agência FAPESP – Periódicos franceses tiveram circulação expressiva no Brasil, na passagem do século XIX ao XX. E contribuíram não apenas para o entretenimento e o aprimoramento cultural da elite letrada, mas também para a melhoria da imprensa brasileira, com a adoção de padrões editoriais mais exigentes.
                Le Figaro, Le Matin e Le Petit Journal foram alguns dos jornais, produzidos na França, que circularam no Brasil. Além deles, havia publicações, escritas em francês ou bilíngues, impressas por aqui. Machado de Assis, Lima Barreto, Coelho Neto e Oswald de Andrade estiveram entre os leitores mais famosos desses periódicos.
                Essas e outras informações fazem parte do material já levantado pela pesquisa "As transferências culturais na imprensa na passagem do século XIX ao XX – Brasil e França", coordenada por Valéria Guimarães, professora de Teoria da História na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Franca.
                O trabalho, ainda em andamento, é apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes e possui uma interface com o Projeto Temático FAPESP "A circulação transatlântica dos impressos: a globalização da cultura no século XIX".
                "Por enquanto, nossa pesquisa está mais focada no âmbito da circulação. As perguntas que fazemos são: que jornais circulavam aqui e quem eram os agentes envolvidos nessa circulação, dos dois lados do Atlântico?", disse a pesquisadora à Agência FAPESP. "Mapeadas essas redes, procuraremos nos aprofundar na recepção, para saber que impacto real esses jornais tiveram no jornalismo brasileiro."
                A pesquisa já identificou vários agentes. No eixo Rio-São Paulo, havia firmas ocupadas na venda dos periódicos, como a Livraria Magalhães, a Livraria Commercial, a Livraria Garnier e a Casa Garraux, entre outras. E livrarias-editoras, comprometidas não apenas com a venda, mas também com a produção de publicações em francês ou bilíngues, como a belga Lombaerts.
                Diferentemente dos jornais editados na França, os periódicos em francês ou bilíngues produzidos aqui parecem ter interessado menos os intelectuais, uma vez que tinham objetivos específicos ou se destinavam prioritariamente à comunidade francesa residente no país.
                Produção brasileira
                Um exemplo de periódico feito no Brasil é La Petite Revue (A Pequena Revista), que se autodefinia como financière, économique, commerciale et littéraire ("financeira, econômica, comercial e literária") e era publicada pelo Crédit Général Français (Crédito Geral Francês) com o objetivo de vender títulos do governo francês ao público brasileiro.
                "Era editada em São Paulo, com uma tiragem de 4 mil exemplares, e tinha agentes em São Paulo, Piracicaba, São José dos Campos, Jacareí, São Carlos do Pinhal, Rio Grande (não se sabe se do Sul ou do Norte), Pernambuco e Rio de Janeiro, e subagentes viajantes", disse Guimarães.
                "Além das matérias relativas ao mercado financeiro, havia seções de anedotas, provérbios, poesias e crônicas, sempre visando a difusão de uma ideologia de boas práticas financeiras e administrativas", acrescentou.
                Outro exemplo, de publicação mais voltada para a comunidade francesa residente no Brasil, é o semanário L'Éclaireur (O Esclarecedor).
                "Uma de suas edições trouxe rude polêmica com o primeiro cônsul da França no Brasil, lotado em São Paulo, Georges Ritt, acusado pelo periódico de incompetência, abuso de poder, divulgação de segredos profissionais, traição à honra, traição à pátria, calúnia, adultério, e daí para baixo", disse Guimarães.
                A exemplo de alguns periódicos existentes na própria França, que alimentaram o furor da opinião pública durante o tristemente famoso caso Dreyfus, L'Éclaireur era explicitamente antissemita. E seu antissemitismo parece ter-se exacerbado por causa das boas relações do cônsul Georges Ritt com uma rica família de judeus franceses, proprietários da firma Bloch Frères (Irmãos Bloch), dedicada à confecção e comércio de roupas, de acordo com a pesquisadora.
                Essa ocupação dos Bloch, por outro lado, era bem característica da comunidade francesa em São Paulo no período. Segundo a historiadora Heloisa Barbuy, professora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo e do Programa de Pós-Graduação em História Social da USP, cerca de 400 dos 2.500 franceses residentes em território paulista eram comerciantes de alto padrão.
                Especificidades da comunidade
                O perfil da comunidade francesa em São Paulo era semelhante ao da presente no Rio de Janeiro, conforme artigo de Ana Luiza Martins, publicado no livro Franceses no Brasil (Unesp/2009), de Tania de Luca e Laurent Vidal (organizadores).
                Diferentemente da comunidade italiana – que respondia por 63,38% dos imigrantes no Brasil, a maioria deles engrossando as fileiras dos trabalhadores braçais da indústria ou da agricultura –, a comunidade francesa, formada por apenas 1,55% dos estrangeiros que entraram no Brasil no período, dedicava-se principalmente ao comércio (modas, adereços etc.) ou a atividades culturalmente mais qualificadas (como engenharia, ensino, artes, edição e tipografia).
                Há duas explicações para isso. Em primeiro lugar, ao contrário da Itália, que, após o processo de unificação política, atravessou um longo período de pobreza, miséria e até fome, a França viveu sua belle époque ("bela época") justamente na passagem do século XIX para o XX. Em segundo lugar, enquanto o governo italiano tomava poucas medidas em defesa de seus emigrantes, o governo francês emitiu atos proibindo o recrutamento de emigrantes a partir de 1875, quando constatou que as condições de trabalho no Brasil não eram boas como as agências de emigração anunciavam.
                O impacto dos jornais franceses no jornalismo brasileiro será objeto de fase posterior do estudo. Mas alguns exemplos pontuais já podem ser adiantados, como o de Lima Barreto (1881-1922), assíduo leitor de Le Figaro.
                Descendente de escravos, mas filho de pais que tiveram a oportunidade de estudar e valorizavam a cultura, o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma começou a trabalhar na imprensa ainda nos tempos de estudante.
                Crítico mordaz da Primeira República, mantenedora dos privilégios da oligarquia agrária e da alta oficialidade militar, o jornalista e escritor apontou também a "futilidade" e o "semianalfabetismo" dos jornais brasileiros da época. Para ele, Le Figaro era o paradigma da boa imprensa a ser seguido pela imprensa nacional.
                Outro exemplo é a observação do respeitado crítico literário José Veríssimo (1857-1916) sobre a preferência dos brasileiros pelo idioma francês, aprendido principalmente na leitura dos jornais populares parisienses, o que faria deles maus falantes da própria língua portuguesa.
                "Com o apoio da FAPESP, o material coletado pela pesquisa foi organizado em um grande banco de dados, que será franqueado ao público no futuro", informou Guimarães. Desde já, porém, é possível acessar uma amostra representativa desse material no site 

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