Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

** Site novo

 

Boletim eletrônico da Revista de História da Biblioteca Nacional

Site novo, com mais interação e a qualidade de sempre

A Revista de História está com um novo site, como você pode ver aqui [ou digitando o endereço http://www.revistadehistoria.com.br]. Temos também novas funções, que vão priorizar a interatividade entre o internauta que queira participar da construção da História. Mas continuamos com a mesma proposta antiga, de tentar fazer um trabalho de qualidade, de divulgação da pesquisa histórica, acessível para quem se interessa por todo o tipo de história.

Uma das novidades é a área “Participe”, que vai incentivar a opinião de quem quiser participar na construção do site. No “Fórum de discussão”, quem estiver logado no site poderá postar comentários sobre os assuntos em pauta, como a discussão sobre as consequências da colonização do Brasil, ou opinar quem foi o nosso melhor presidente. Também é possível criar novos tópicos, dentro das diversas áreas, como Colônia, Império e República.
Antigas editorias do site foram aglomeradas. Agora há:
Reportagem”, onde se encontra as investigações e as descobertas de nossos repórteres, como as mudanças da viola ao violão, ou um caminho para pesquisas nos arquivos das Companhias das Índias.
Ou "Entrevistas", como a feita com o diretor do museu de anatomia de Bonn, Karl Schilling, sobre o índio Kuêk.
Gente de História”, que mostra a vida e os trabalhos de historiadores, prestando homenagens a quem já se foi.
Agenda”, que anuncia os eventos históricos que estão por vir.
Artigos”, para escoar a produção ensaística, como o sobre o Referendo do desarmamento, de 2005; e o debate sobre a liberação de Cesare Battisti. Ou a colaboração sempre precisa do professor Renato Venancio em sua coluna "Acervo Digital".
O internauta pode também participar de novas seções: como a "Flashback", em que tenta adivinhar que foto foi postada. E a "Álbum", em que é possível enviar uma foto antiga, que será comentada por um historiador.
A Revista de História, na sua versão em papel, continua ao lado direito da página, com todo o destaque que ela merece. Lá você continuará a encontrar os mesmos textos de sempre.
Então boa viagem! Aguardamos você lá...
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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
    Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

    ** V CICLO DE SEMINÁRIOS EM DIDÁTICA DA HISTÓRIA: HISTÓRIA RECENTE E IDENTIDADE NO MERCOSUL

     
    V CICLO DE SEMINÁRIOS EM DIDÁTICA DA HISTÓRIA:
    HISTÓRIA RECENTE E IDENTIDADE NO MERCOSUL
    Programação
    06/07/11
    07/07/11
    08/07/11
    13:30 às 17:30 h.
    13:00 às 14:00 h - credenciamento
    - Reunião interna do grupo de pesquisa
    - 13:30h -  Cinematógrapho: documentários sobre Paraguai e Venezuela
    - Reunião interna do grupo de pesquisa
    - 13:30h -  Cinematógrapho: documentários sobre Uruguai e Argentina
    - Reunião interna do grupo de pesquisa
    19:00 às 22:30 h.
    18:00 às 19:00 h - credenciamento
    19:00 - abertura
    19:30 - Mesa redonda:
    Ensino de História e História Recente o Uruguai e na Argentina.
    Participantes:
    Gabriel Quirici (CLAEH - Uruguai) e
    Gonzalo de Amézola (UNLP e UNQ - Argentina)
    Mesa redonda:
    Identidade nos processos políticos recentes na Venezuela e Paraguai.
    Participantes:
    Ramón Casanova (UCV - Venezuela) e
    Luis Caputo (BASE-IS e UNF - Paraguai)
    MERCOSUL: formação, atualidade e novas perspectivas.
    (Dr. Rosinha - dep. federal e ex-presidente do Parlamento do MERCOSUL)
    Local de realização: Prédio do PDE - UEPG Campus Uvaranas - Ponta Grossa - PR
    Inscrições:
    Enviar email ATÉ 1 DE JULHO DE 2011 para uepgpethistoria@gmail.com informando nome completo e CPF.
    Atenção: a inscrição só poderá ser considerada concluída quando o solicitante receber uma mensagem de confirmação.
    Sala do PET - Bloco de História - Sl. 67 - Campus Uvaranas - Ponta Grossa - PR
    Valor: 10 reais (gratuito para professores PDE de História e Geografia)
    Vagas Limitadas
    Promoção: Grupo de Estudos em Didática da História - UEPG
    Apoio: Departamento de História - DEHIS UEPG
               Programa de pós-graduação em Educação - PPGE UEPG
               Programa de Educação Tutorial - PET História UEPG
               CNPq





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    Atividade nos últimos dias:
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      ** INSCRIÇÕES PRORROGADAS: SEMINÁRIO HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE

       
      O prazo para inscrições de propostas para o Seminário Internacional História do Tempo Presente foi prorrogado.

      As propostas de trabalhos a serem apresentados deverão ser enviadas até o dia 20/06/2011.


      O evento ocorrerá entre 07 e 09 de Novembro de 2011, na Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, em Florianópolis (SC).


      O pagamento para inscrever trabalhos nos Simpósios Temáticos ocorrerá após a aprovação dos mesmos pelos/as coordenadores/as.


      > R$ 50,00 sócios ANPUH

      > R$ 75,00 não sócios ANPUH

      (isenção do pagamento para professores de educação básica da rede pública de Santa Catarina)


      Informações em
      www.seminariotempopresente.faed.udesc.br

      Contato:
      seminariohtp@gmail.com


      Siga-nos no Twitter:
      http://www.twitter.com/seminariohtp

      Estamos também no Facebook. Busque por "Seminário HTP".


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      Comissão Organizadora do I Seminário Internacional História do Tempo Presente
      PPGH/UDESC


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      Atividade nos últimos dias:
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        ** [Carta O BERRO] Os evangélicos e a Ditadura Militar

         
        Carta O Berro..........................................................repassem
        Comportamento
        |  N° Edição:  2170 |  10.Jun.11 - 21:00 |  Atualizado em 13.Jun.11 - 17:44

        Os evangélicos e a ditadura militar

        Documentos inéditos do projeto Brasil: Nunca Mais - até agora guardados no Exterior - chegam ao País e podem jogar luz sobre o comportamento dos evangélicos nos anos de chumbo

        Rodrigo Cardoso
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        No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. "Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços... Eu dizia: 'Não posso fazer isso.' Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?" Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.
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        O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. "Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém", diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. "Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops", afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.

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        Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. "Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo", diz.

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        Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. "Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social", diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. "Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente", conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.

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        Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. "Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos", diz ele, considerado "elemento perigoso" no templo que frequentava em Niterói (RJ). "Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio", conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.

        O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: "Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil." Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. "Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades", diz. "Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas)." Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal "Unidade III", editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: "É preciso 'apertar' os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo." Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. "Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença."

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        Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o "Novo Testamento". O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. "Um dia bateram na cela: 'Quem é o seminarista que está aqui?'", conta ele, 21 anos à época. "De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma "Bíblia" para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém." O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: "Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas." Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. "É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia", afirma. "É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa."

        Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. "Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade", conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. "Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga." Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. "Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa", conta.

        Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. "Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui", pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.

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          ** Chamada: Estudos sobre a Guerra Fria, USP, 11/11


          Chamada para trabalhos : Seminário – Estudos sobre a Guerra Fria, USP, 7-9 de novembro de 2011

          O Grupo de Estudos sobre a Guerra Fria, sediado no Departamento de História da USP, convida professores universitários e estudantes de pós-graduação a submeter trabalhos para o primeiro encontro de sua série de seminários semestrais que terá início na segunda semana de novembro (segunda a quarta-feira dias 7-9).

          Estamos especialmente interessados em pesquisas cuja abordagem tenha como foco a análise de aspectos relacionados às idéias, à política, à ideologia e à Guerra Cultural, bem como em trabalhos dirigidos ao impacto dos movimentos que tratem das liberdades e direitos civis, liberdade política, relações de gênero e de trabalho, políticas de segurança e movimentos de descolonização.

          O Grupo de Estudos sobre a Guerra Fria tem como finalidade agregar pesquisadores interessados em discutir pesquisas em andamento e centrar sua agenda na renovação historiográfica. Trata-se de espaço cujo principal compromisso é privilegiar intenso debate de idéias e troca de experiências de pesquisaNão oferecemos qualquer tipo de financiamento para a participação no encontro, mas existe a possibilidade de encaminhar trabalhos para publicação.

          Coordenação:
          Profa. Elizabeth Cancelli (Área de Brasil Independente e Pós-graduação em História Social)
          Prof. Sean Purdy (Área de América Independente e Pós-graduação em História Social)

          Comissão Científica

          Elizabeth Cancelli
          Marcos Napolitano
          Mary Ann Junqueira
          Sean Purdy

          Inscrições: Feitas por email, guerra_friaUSP@yahoo.com.br Prazo: sexta-feira 2 de setembro. Por favor, incluir nome, afiliação e email, juntamente com a versão completa do trabalho (limite de 30 páginas, espaço duplo, Times New Roman, fonte 12) e um pequeno resumo de, no máximo, 10 linhas.


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            ** Novidade: vídeos com grandes historiadores no meu site

            Carla Oliveira

            Novidade no meu site!
            Nova seção com vídeos de palestras e entrevistas de grandes historiadores.
            Deem uma olhadinha em http://cms-oliveira.sites.uol.com.br/

            Abçs,

            Carla.

            terça-feira, 14 de junho de 2011

            ** Caderno Universitário de História: chamada de trabalhos

             




            Caderno Universitário de História
            Chamada de trabalhos

            O Caderno Universitário de História, organizado pelos estudantes de graduação em História da UFRJ, vem reiterar a abertura do seu espaço para o envio de trabalhos, com a proposta de ser uma publicação que fomente as pesquisas e o diálogo dos graduandos de História e de todos os cursos de Humanidades, em todo o Brasil. Buscamos assim, e cada vez mais, valorizar o trabalho de pesquisa formulado ainda na graduação, procurando romper com a idéia de que o exercício acadêmico só tem o seu valor nas etapas posteriores de nossa formação.
            - Para a edição número 18, a ser lançada no segundo semestre de 2011, o prazo final para o envio de trabalhos é o dia 7 de agosto de 2011.
            - O e-mail para envio dos trabalhos e dúvidas é: cuh_ufrj@yahoo.com.br.
            - O assunto do e-mail deve vir da seguinte maneira "ARTIGO OU RESENHA – NOME DA PESSOA".

            Normas de publicação
            1. Os arquivos deverão ser salvos na extensão ".doc" ou ".rtf", digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word, edição 97-2003;
            2. Fonte - Times New Roman 12, espaçamento 1,5;
            3. Margens - superior: 3 cm, inferior: 2 cm, esquerda: 3 cm, direita: 2 cm;
            4. A autoria (nome completo) deverá vir após o título, à direita. Em nota de rodapé (asterisco) deve ser colocada a instituição de origem, trajetória acadêmica e agência financiadora, quando for o caso;
            5. Os textos deverão conter resumo com até dez linhas e 3 palavras-chave, em português;
            6. As citações de até três linhas devem constar entre aspas, no corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de fonte. As referências das mesmas devem constar no corpo do texto indicando, entre parênteses, o nome do autor em letras maiúsculas, ano de publicação e páginas. Ex: (SOUZA, 1993, p. 11-14);
            7. As citações a partir de quatro linhas devem estar com recuo esquerdo de 4 cm, em fonte Times New Roman 10, itálico. As referências das mesmas devem constar no corpo do texto, entre parênteses, como no exemplo acima; 
            8. O uso de notas de fim de página deve ter apenas o caráter explicativo/complementar, e estas devem vir no fim do texto, sendo numeradas em algarismos arábicos seqüenciais (ex.: 1, 2, 3, etc.);
            9. Os textos não deverão conter tabulação, colunas ou separação de sílabas hifenizada; 
            10. As tabelas (quando houver) devem ser digitadas seguindo a formatação padrão de tabela do programa editor de texto;
            11. As referências bibliográficas deverão ser colocadas no final do texto e deverão respeitar as regras da ABNT, dispostas em ordem alfabética por autor;
            12. As páginas devem ser numeradas;
            13. Número de laudas: artigos – de10 a 15 laudas
                                                 resenhas – de 3 a 5 laudas


            Enviem-nos seu trabalho e passem o Caderno adiante!

            Cordialmente,
            Comitê Editorial do Caderno Universitário de História
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              ** Carreira de pesquisador em História (artigo de Carlos Fico)

               

              Carreira de pesquisador em História


              Rio de Janeiro
              Carlos Fico
              O(a) jovem que deseja tornar-se um(a) pesquisador(a) em História deve preparar-se para enfrentar um longo percurso.

              O primeiro passo, naturalmente, é ingressar em um bom curso de graduação (há diversos rankings que facilitam a escolha). O bacharelado em História é uma etapa difícil: a visão frequentemente tradicional que se tem da História no ensino médio tende a ser "desconstruída" na universidade, o que costuma gerar crises epistemológicas nos(nas) jovens candidatos(as) a historiador(a). Sempre digo a meus alunos que o principal não é cumprir as disciplinas, mas integrar-se em grupos de pesquisas, fazer iniciação científica, atuar como monitor. Para mim foi muito importante aproximar-me dos(as) professores(as) que admirava, pedir orientação insistentemente: é muito comum que os professores universitários sejam pouco demandados e, por isso, acabam sendo mal aproveitados. No final da graduação, é importante que a monografia de bacharelado seja bem escolhida. O primeiro exercício de pesquisa não pode ser aborrecido.

              Há uma espécie de "taylorização" da formação do pesquisador: emenda-se o bacharelado no mestrado, feito rapidamente em dois anos, e logo se inicia o doutorado, às vezes até antes da defesa da dissertação de mestrado. Isso é ruim, já que nossa profissão exige amadurecimento, erudição, leituras, algo que demanda tempo. No passado, uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado podia ser feita ao longo de 5, 6 anos, ou muito mais. Mas não adianta pensar em termos ideais. Hoje há muita competição. Por exemplo: quando ingressei na carreira do magistério superior, em 1985, eu nem tinha o mestrado, era apenas um especialista (pós-graduação lato sensu). Comecei como "Professor Auxiliar". Hoje em dia, nenhuma universidade contrata professores auxiliares porque, para atuar na pós-graduação, é preciso ser doutor e praticamente todos os departamentos têm cursos de pós-graduação.

              Portanto, é preciso fazer o mestrado rapidamente, nos dois anos regulamentares, de preferência com uma bolsa do CNPq ou da CAPES, o que depende da classificação no processo de seleção. É essencial, portanto, fazer uma boa seleção. Isso resulta, em geral, de duas coisas: um bom projeto de pesquisa e, eventualmente, ter atuado na graduação do departamento em alguma iniciação científica. Um bom projeto de pesquisa é aquele que define com precisão um problema e indica a existência de fontes documentais interessantes. Um bom roteiro para a elaboração de projetos de pesquisa pode ser visto nos editais de seleção do meu programa de pós-graduação, o PPGHIS da UFRJ.

              O mestrado é uma correria e, nesse sentido, até mais difícil do que o doutorado. O(a) aluno(a) vem da graduação, muitas vezes sem experiência de pesquisa e, em dois anos, tem de fazer uma dissertação. Como no primeiro ano é preciso cumprir, em geral, quatro disciplinas, a dissertação só é redigida mesmo no segundo ano.

              No doutorado as coisas são mais tranquilas, em função da experiência adquirida e do prazo maior (quatro anos). O único problema é que você terá de fazer uma tese de doutorado! É um trabalho que pressupõe originalidade. O mais importante, entretanto, é que a tese costuma "marcar" o autor: quando você fizer um concurso para tornar-se professor, por exemplo, é certo que sua tese será considerada.

              Depois da tese, o passo final é a busca de um emprego. Muitos recém-doutores só vão se inserir no mercado nesse momento, tendo vivido de bolsas até então. É a realidade hoje em dia. Como disse, no passado, muitos professores se doutoravam depois de anos de atuação no magistério. Seja como for, há algumas alternativas. Uma delas é trabalhar como professor recém-doutor em algum departamento ou programa de pós-graduação, algo que, em geral, depende de uma inserção prévia em grupos de pesquisa. Outra hipótese é se tornar professor substituto, cujo processo de seleção é mais simples do que o tradicional concurso de provas e títulos.

              O concurso para tornar-se professor do magistério superior federal é bastante pesado. Há provas de aula, de arguição do currículo e escrita. Usualmente, são muitos os candidatos. Como já disse, em geral os concursos são para "Professor Adjunto", isto é, aquele que já é doutor. Dificilmente se contrata um "Professor Auxiliar" (especialista) ou "Assistente" (mestre). Depois de oito anos, o Adjunto pode progredir para "Professor Associado". Para chegar ao último patamar da carreira, como "Professor Titular", é preciso fazer outro concurso, que pode exigir uma tese ou uma conferência, dependendo da universidade.

              Se tudo der certo, são quatro anos na graduação, dois no mestrado e quatro no doutorado, isto é, dez anos apenas para começar a carreira. Boa sorte! E paciência...
              http://www.brasilrecente.com/2011/06/carreira-de-pesquisador-em-historia.html?spref=fb

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              Fabrício Augusto Souza Gomes



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              Atividade nos últimos dias:
                    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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                ** "Regimes autoritários no Brasil republicano". Conferência de Carlos Fico (concurso para titular de História do Brasil)

                 
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                Fabrício Augusto Souza Gomes




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                  ** CHAMADA PUBLICAÇÃO REVISTA "DAS AMÉRICAS" - 8ª EDIÇÃO

                   
                  A Revista eletrônica "Das Américas" – ISSN 2177-4455, convida a todos para a participação de seu 8º número.

                  A proposta que se segue, no âmbito do Núcleo de Estudos das Américas (NUCLEAS/UERJ), é a formação de um boletim acadêmico na área de História e Ciências Humanas afins, que se constitui basicamente em periodicidade bimestral, com a quantidade de 4 (quatro) a 6 (seis) artigos acadêmicos, 1 (uma) resenha de obra literária, acadêmica ou cultural. Recomenda-se o envio de trabalhos de Iniciação Científica, Conclusão de Curso ou ainda de disciplinas do Mestrado, Doutorado ou outros cursos latu sensu.

                  Visando a publicação neste número, os trabalhos devem ser enviados para revistadasamericas@gmail.com até o dia 20/06/2011.


                  Agradecemos desde já a colaboração!!!





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                    ** Riachuelo: A Celebração da Barbárie

                     
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                    Riachuelo: A Celebração da Barbárie

                    Segunda-Feira, 13/06/2011 por Mário Maestri


                    Em 11 de junho de 1865, às margens do arroio Riachuelo, afluente do rio Paraguai, na província argentina de Corrientes, esquadra paraguaia fracassava na mal organizada surpresa à divisão naval imperial, que pretendia abordar e conquistar, para com ela formar marinha de guerra para o país mediterrâneo. O fracasso da surpresa dificilmente mudou a conclusão inevitável da batalha do Riachuelo. Ou seja, a derrota dos navios mercantes paraguaios, armados para a ocasião, pelos navios de guerra da marinha imperial, então a mais poderosa da América ao Sul. A bem da verdade, o Paraguai possuía um e apenas um buque de guerra – o Tacuary. O combate naval ocorreu quando os governos imperial e argentino mitrista consideravam ainda que o confronto terminaria em poucos meses. Eles seriam apresentados como de tamanha transcendência que passaram a registrar a data magna da marinha de guerra do Brasil.
                    No primário e no ginásio, meus cadernos escolares traziam habitualmente gravuras do quadro "Combate naval do Riachuelo", de Victor Meirelles, com mais de 32 m2, concluído imediatamente após o conflito, em 1872, por encomenda do Império, para a glorificação do confronto. O quadro tem como centro Barroso, na proa da nau capitânia, saudando a vitória, sobre os destroços dos barcos e corpos paraguaios. Nossos professores lembravam sempre a frase célebre do almirante cunhada para a ocasião: "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever."  Décadas mais tarde, investigando a Revolta dos Marinheiros Negros de 1910, aprendi que muitos marujos que suportavam as mais pesadas tarefas dos navios de guerra imperiais eram trabalhadores negros escravizados!
                                Já nos primeiros momentos da República, os positivistas ortodoxos realizaram ampla e corajosa campanha contra a celebração de guerra imperialista que levara à literal destruição da pequena nação vizinha e do amplo campesinato proprietário e arrendatário que conformara sua singularidade. Viam apenas barbarismo na galvanização das "paixões belicosas" populares para a celebração da violência predadora das grandes nações contra as pequenas, onde deveriam ter imperado a fraternidade e o altruísmo entre os povos, sobretudo americanos.
                    Entre os positivistas comtianos a se levantar contra aquelas celebrações encontrava-se o futuro almirante Américo Brazilio Silvado, filho do comandante de mesmo nome, morto em 1866 no comando do encouraçado Rio de Janeiro, torpedeado no rio Paraguai. No seu combate de princípios, não perdoava o "pseudo rei-filósofo", o Estado imperial e as classes dominantes do Brasil de então, por levarem o país a uma guerra de hegemonia e de conquistas que ceifou talvez cem mil brasileiros e esmagou o pequeno Paraguai. Exigia que esses fatos tristes fossem apagados como data referencial da marinha republicana que tanto amava.
                    No dia 9 passado, foi celebrada sessão solene no Congresso para festejar o transcurso do 146 aniversário da Batalha do Riachuelo, por requisição de deputados petista e, acredite quem quiser, do PC do B, partido que abandona assim a consigna gloriosa que já levou em sua bandeira –  "Proletários de todo o mundo (inclusive paraguaios, uruguaios, argentinos e brasileiros) uni-vos!" – pelos vivas espúrios à guerra e à morte, se delas resultam interesses para as classes dominantes nacionais.
                    Que não haja perdão para eles, pois sabem muito bem o que fazem!
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