Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 12 de março de 2013

Estudo analisa ambiguidades na obra de Aluísio Azevedo

Usando como ponto de partida o livro O Mulato, sociólogo Rodrigo Estramanho de Almeida avalia a trajetória literária do escritor maranhense (Wikipédia)
Estudo analisa ambiguidades na obra de Aluísio Azevedo
12/03/2013
Por Karina Toledo
FONTE: Agência FAPESPO Mulato, de Aluísio Azevedo, é um livro de título coletivo. Não faz menção a um personagem ou a uma situação específica, mas a toda uma categoria humana muito importante para a compreensão do processo de formação do Brasil.
A análise é do sociólogo Rodrigo Estramanho de Almeida no livro A realidade da ficção. Ambiguidades literárias e sociais em ‘O Mulato’ de Aluísio Azevedo, que será lançado no dia 15 de março pela Alameda Casa Editorial.
O ponto de partida do professor e pesquisador é o segundo livro de Aluísio Azevedo, O Mulato, por meio do qual analisa as contradições que marcaram toda a trajetória literária do escritor maranhense, cuja obra costuma ser dividida pela crítica em duas categorias: a dos romances engajados, recheados de crítica social, e a das novelas folhetinescas.
“Essa ambiguidade permanece ao longo de toda a carreira de Aluísio. O próprio escritor deixou claro, em correspondências e textos de jornais, que tinha consciência e sofria com isso. Mas eu tento mostrar que há também um fluxo de continuidade em suas obras”, disse Estramanho de Almeida à Agência FAPESP.
Segundo o pesquisador, a crítica social está presente mesmo nos livros considerados românticos. Por outro lado, O Mulato – considerado o abre-alas do Naturalismo no Brasil – está ambientado em uma história com características do Romantismo.
“Embora o livro possua elementos considerados típicos do Naturalismo, a construção da narrativa é, do ponto de vista formal, próxima à do Romantismo. É um autor de difícil classificação”, afirmou.
A ambiguidade presente na ficção também estava presente na vida real de Aluísio Azevedo, contou Estramanho de Almeida. “Ele trabalhou muito ao longo da vida para viver de literatura. Foi um autor combativo, que defendia os ideais republicanos e flertava com o abolicionismo. Também criticava duramente o clero e sua relação com o governo imperial. Mas, no fim da vida, abandonou a literatura para se dedicar ao serviço público e trabalhar para o Estado que tanto criticou”, contou.
Além de colocar em relevo as vicissitudes enfrentadas pelo escritor para viver de literatura, Rodrigo busca também definir o lugar ocupado por Aluísio Azevedo no pensamento social brasileiro.
“Aluísio está imerso em um momento de profunda transformação da sociedade brasileira. O aparecimento do ideário republicano e da doutrina Positivista tem impacto no comportamento, nas artes e no pensamento político e social. Além disso, transformações técnicas e econômicas, com o café se tornando o principal produto do país, modificaram a forma de as pessoas pensarem o futuro, o presente e o passado. Há um conteúdo sociológico interessantíssimo na obra de Aluísio Azevedo, mas algumas questões podem passar despercebidas se a análise se prender unicamente ao aspecto formal do Naturalismo”, afirmou Estramanho de Almeida.
O livro, que contou com auxílio publicação da FAPESP, é resultado da pesquisa de mestrado realizada por Rodrigo Estramanho de Almeida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob orientação do professor Miguel Wady Chaia.
O pesquisador, no entanto, vem se dedicando ao estudo da obra de Aluísio Azevedo há mais de cinco anos, tendo escrito em 2007 uma análise de O Cortiço (leia mais em agencia.fapesp.br/6617).
 
O Cortiço é uma obra da fase madura de Aluísio. Já O Mulato é seu segundo livro. Foquei agora a análise no início da carreira para compreender quais elementos já estavam presentes em seu campo semântico e na sua maneira de escrever sobre a realidade”, contou.
Atualmente, Rodrigo Estramanho de Almeida é professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e pesquisador no Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp) da PUC-SP.
A realidade da Ficção
Autor: Rodrigo Estramanho de Almeida
Lançamento: 15 de março de 2013, na Martins Fontes Paulista, Av. Paulista, 509, das 19h às 22h
Preço: R$ 40
Páginas: 201
Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br
 
 
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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Em Debate - Chamada de Trabalhos


Amigos (as),
Solicitamos a gentileza de divulgar em suas redes de contatos a chamada abaixo.
Lembramos que os primeiros 12 artigos aprovados serão publicados no próximo número (8) referente ao segundo semestre de 2012.




Chamada para autores

O Comitê Editorial da Revista Eletrônica EM DEBATE reitera que a revista aceita em fluxo contínuo submissões de artigos, resenhas, traduções e entrevistas enquadradas nas dez linhas temáticas da revista:
1) Mundialização e blocos regionais (ex.: Mercosul, União Européia);
2) Trabalho e ontologia social;
3) Trabalho, urbanização e história social;
4) Processo de trabalho, tempo digital, tempo livre;
5) Movimento sindical e movimentos autonomistas;
6) Capitalismo, técnica e reestruturação produtiva, emprego e desemprego, crise;
7) Memória histórica, ditaduras e direitos humanos;
8) Ensino de Sociologia;
9) Ensino superior e universidade pública;
10) Pensamento e Teoria Social.
Os trabalhos apresentados devem ser inéditos, redigidos em lingua portuguesa ou espanhola.

As diretrizes completas para autores estão disponíveis em:

http://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/about/submissions#onlineSubmissions

Instruções de submissão na plataforma SEER podem ser acessadas através do link

http://seer.ibict.br/images/stories/file/tutoriais/tutorial_de_submissao_de_artigos.pdf


Os Editores




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Atenciosamente,
Ms. José Carlos Mendonça
Técnico e Pesquisador
Universidade Federal de Santa Catarina (CFH/SPO/LASTRO)
Doutorando em Ciências Sociais



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    domingo, 3 de março de 2013

    Documentos da ditadura são retidos por ministérios (FSP, 03/03/2013)

     



    Documentos da ditadura são retidos por ministérios


    RUBENS VALENTE

    MATHEUS LEITÃO
    DE BRASÍLIA
    O governo federal retém milhares de documentos produzidos por ministros de Estado na ditadura militar (1964-1985), hoje fora do alcance imediato de pesquisadores. É o que revela levantamento feito durante quatro meses pela Folha, que visitou arquivos nos ministérios e copiou centenas de páginas.
    O material inclui avisos, memorandos, ofícios, exposições de motivos e telegramas produzidos pelas mais altas autoridades do regime militar, incluindo os então ministros das três Forças Armadas, da Fazenda e da Justiça.
    Guardados em pelo menos nove órgãos federais em Brasília, esses papéis não estão sob controle do Arquivo Nacional, que tem a tarefa de catalogar e armazenar o acervo da ditadura, nem da Comissão da Verdade, criada para investigar abusos contra os direitos humanos no período.
    O acesso a esses documentos é dificultado por uma série de deficiências dos ministérios. Alguns oferecem apenas alguns dias do mês para a pesquisa. Em geral não há local adequado para a leitura dos papéis, com exceção do Ministério das Relações Exteriores, que possui salas próprias para pesquisadores.
    A maioria dos órgãos exige que os pedidos fiquem restritos a certos períodos de tempo, o que inviabiliza um acesso amplo ao acervo. Embora tenha liberado o acesso a alguns papéis solicitados pela reportagem, o Comando do Exército se recusou a autorizar uma visita ao seu arquivo, alegando que se trata de uma "área de segurança".
    O caso da Casa Civil da Presidência da República é o mais problemático. O órgão reconheceu por escrito a existência de documentos produzidos na década de 70 pelo então Gabinete Civil, que durante cinco anos, de 1974 a 1979, esteve nas mãos do general Golbery do Couto e Silva (1911-1987), um dos cérebros do regime ditatorial.
    Mas o ministério, atualmente sob a gestão da ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), se recusou a permitir o acesso a qualquer documento, sob a alegação de falta de pessoal e tempo para analisar os papéis e verificar se incluíam "informação pessoal" que não pudesse ser divulgada.
    A Folha recorreu contra a proibição apelando à CGU (Controladoria-Geral da União), que analisa o assunto desde o dia 14 de fevereiro.
    A absoluta maioria dos documentos localizados pela reportagem não está catalogada, não tem seu conteúdo descrito e não está plenamente acessível à consulta do público.
    O Comando da Aeronáutica reconheceu a existência de dezenas de caixas de microfilmes. Num primeiro momento, a Aeronáutica autorizou a Folha a examinar o material durante sessões de 50 minutos por semana, num aparelho operado por um oficial do gabinete.
    Após duas semanas, ficou evidente a inviabilidade da pesquisa. A reportagem então solicitou cópia integral de uma lata de microfilme marcada como "confidencial", com um número indeterminado de páginas. O pedido foi feito em 17 de janeiro, e continua sem resposta até hoje.

    Editoria de Arte/Folhapress
    NO SUBSOLO
    A Folha descobriu quase por acaso a existência dessas coleções de papéis. Desde junho do ano passado, a reportagem tenta localizar na Esplanada dos Ministérios qualquer documento oficial que possa esclarecer o que ocorreu na década de 70 com os índios uaimiris-atroaris, no Amazonas. Indigenistas falam em 2.000 índios que teriam sido mortos pelo Exército num intervalo de seis anos.
    Em outubro passado, ao ser consultado se possuía papéis sobre os índios, produzidos entre 1970 e 1976, o Ministério da Justiça respondeu que o material desse período compreendia 120 volumes encadernados com cerca de 500 páginas cada um, cerca de 60 mil páginas no total. O ministério informou que o material estava em salas do subsolo do prédio em que funciona.
    A resposta sugeriu a existência de outros arquivos semelhantes. A reportagem então fez questionamentos com base na Lei de Acesso à Informação a outros ministérios e órgãos federais que pudessem conter material do gênero.
    O tratamento do governo para esses papéis não é o mesmo dado a outros documentos do período. O acervo do antigo SNI (Serviço Nacional de Informações), que está no Arquivo Nacional, pode ser consultado sem restrições, numa sala arejada e equipada com computadores.

    Enviado via iPad
    Fabrício Augusto Souza Gomes



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    Ministro tinha plano contra 'infiltração comunista' na mídia (FSP, 03/03/2013)



    FOLHA TRANSPARÊNCIA
    Ministro tinha plano contra 'infiltração comunista' na mídia
    Documento sugere que Ministério da Justiça organizou grupo de jornalistas para escrever a favor do regime
    Arquivos dizem que pagamento a esses intelectuais seria feito por 'organização particular' de São Paulo
    DE BRASÍLIA
    O Ministério da Justiça se empenhou, durante a ditadura militar, em uma guerra psicológica contra o que chamou de "infiltração comunista" na imprensa.
    A informação consta de um documento inédito, guardado no arquivo da pasta, endereçado em 1970 pelo ministro Alfredo Buzaid (1914-1991) ao general Emílio Médici (1905-1985), então presidente.
    Buzaid comandou a pasta de 1969 a 1974. No documento de janeiro de 1970, o ministro informou ao presidente: "O ministério está preparando um corpo de jornalistas ortodoxamente revolucionários, que escreverão artigos de doutrina, sueltos [comentários sobre assunto do dia], notas e demais publicações, a fim de serem distribuídos aos jornais, estações de rádios, revistas e emissoras de televisão".
    "Outros intelectuais se ocuparão com peças de teatro, de fundo moral e patriótico, criticando construtivamente os males da sociedade, de modo a competir com as peças obscenas e dissolventes, que tendem a destruir os valores éticos da família brasileira", completou.
    Buzaid tomou providências para remunerar os autores: "O pagamento a esses intelectuais será efetuado por organização particular, já em curso de formação na cidade de São Paulo".
    A documentação localizada não indica quem eram os jornalistas e intelectuais e qual organização os pagaria.
    Os documentos arquivados no ministério revelam ainda que o governo cassou os direitos políticos de centenas de brasileiros como retaliação por terem se recusado a prestar o serviço militar "por convicção religiosa".
    Os decretos eram assinados pelos ministros da Justiça com as listas dos cidadãos que a, partir dali, perderiam o direito a votar e de serem candidatos a cargos eletivos.
    Para as cassações, o governo se baseava numa emenda à Constituição baixada pela junta militar que assumiu o controle do país em 1969.
    Uma carta endereçada a dom Paulo Evaristo Arns, então bispo-auxiliar de São Paulo, demonstra a contrariedade do ministro com uma mensagem em que Arns teria deixado "transparecer sua inconformidade", segundo as palavras do ministro, com o assassinato de José Carlos Fidalgo, "num encontro com a polícia de São Paulo".
    "Lamento o ocorrido. Contudo, ao compulsar os documentos, pude perceber que se trata de elemento de alta periculosidade, com inúmeras passagens pela polícia", retrucou o ministro.
    Fidalgo, de 18 anos, foi morto a tiros em janeiro de 1970, um dia após procurar a Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo para pedir proteção policial. Ele dizia que estava marcado para morrer pelo grupo de policiais conhecido como "Esquadrão da Morte" porque, dias antes, havia baleado outro policial.
    Segundo a imprensa da época, ele era filho de Horácio Fidalgo, o "Rei da Maconha", morto pelo mesmo esquadrão em 1969, "com 40 tiros".
    Em outra carta, endereçada ao então arcebispo de Diamantina (MG), Geraldo Sigaud (1909-1999), Buzaid queixou-se da falta de vigilância de membros do episcopado a padres e leigos de suas dioceses. (Rubens Valente E Matheus Leitão)

    Enviado via iPad
    Fabrício Augusto Souza Gomes

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    quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

    Alforriados, negros ainda foram explorados como escravos

    Alforriados, negros ainda foram explorados como escravos

    Mesmo livres, negros enfrentaram cotidiano que perpetuava relações escravistas
    No século 19, entre os anos 1830 e 1888, os escravos compravam o direito à liberdade com o próprio trabalho, o que tornava precária a entrada de negros no mundo dos homens livres, e fazia perdurar o domínio senhorial. Sem recursos para pagar aos senhores a indenização exigida para a liberdade, os escravos contraíam dívidas com terceiros, e os pagavam por intermédio de contratos de locação de serviço. Estes contratos significavam, em muitos casos, um prolongamento da exploração do trabalho, uma vez que os libertos ainda eram submetidos a condições similares à escravidão.
    A historiadora Marília Ariza analisou contratos de locação de serviço registrados, entre os anos de 1830 e 1888, no Primeiro Cartório de Notas de São Paulo, e no Primeiro Tabelionato de Notas de Campinas — entre 1830 e 1888 — e sua relação com a luta dos escravos em processo de alforria. A dissertação de mestrado O ofício da liberdade: contratos de locação de serviços e trabalhadores libertandos em São Paulo e Campinas (1830 – 1888) mostra a complexidade do período final da escravidão no Brasil, quando nem sempre ser um homem livre significava ter acesso à liberdade.
    Segundo a historiadora, a possibilidade de compra de alforria pelos escravos existia antes dos contratos de locação de serviços. No entanto, estes escravos dependiam do acúmulo de pecúlio, economias conseguidas com trabalhos extras, para juntar o valor exigido pelos senhores para a libertação. Embora o acúmulo de pecúlio fosse uma prática recorrente, incorporada pelos escravos como um direito, os senhores, frequentemente, não tinham interesse na redução do número de seus escravos, e não autorizavam qualquer outro tipo de atividade que os possibilitasse ganhar dinheiro e pagar por sua liberdade. Mesmo que pudessem juntar economias de outras formas, o alto valor das alforrias também poderia impedir a liberdade a curto prazo.
    Como alternativa a este cenário, muitos escravos recorriam ao pagamento de alforrias por meio de seus próprios serviços. O sujeito contraía um empréstimo com terceiros para comprar sua alforria. Uma vez que não tinha outros recursos para arcar com o valor da dívida, fazia contratos de locação de serviço com seu credor.
    Os serviços e as condições de trabalho, no entanto, mudavam muito pouco. Os contratos os obrigavam a levar um cotidiano semelhante à antiga condição escrava. Tanto a duração do contrato, que poderia ser de alguns anos, quanto as atividades laborais, e até mesmo as penas para aqueles que descumprissem alguma cláusula dos contratos, eram resultado de negociações entre libertandos e credores. As condições dessa negociação, entretanto, poderiam ser muito desiguais e desfavoráveis para os recém-libertos.
    Trabalho barato
    O principal objetivo dos contratos de locação de serviço era o agenciamento de trabalhadores livres a um baixo custo. Pessoas livres e pobres também locavam seus trabalhos. Contudo, no caso dos libertandos, o custo do trabalho contratado era ainda mais baixo. O desejo de abandonar a escravidão fazia com que estes trabalhadores acabassem concordando, ao menos formalmente, com condições de trabalho desvantajosas. Contrariados, muitas vezes eles contestavam estes contratos na justiça e se recusavam a cumpri-los, denunciando o domínio excessivo de seus credores.
    Contudo, a intervenção do Estado sobre as relações trabalhistas era muito pequena até as décadas finais do século 19. Os contratos de locação de trabalho acabaram funcionando como uma espécie de acomodação de conflitos gerados pelo sistema escravista. Pareciam uma possibilidade concreta de os escravos conseguirem a liberdade. Mas, de fato, perpetuavam as relações de poder da sociedade escravista.
    Liberdade: um conjunto de experiências
    Para Marília, tornar-se livre por intermédio um pagamento, obrigava estas pessoas a entrar no mundo da liberdade completamente pobres, e ainda sujeitas a exploração. Se na teoria, a liberdade significa ter autonomia para circular de um lugar para outro e tomar suas próprias decisões, estas pessoas ainda não eram completamente livres.
    Segundo a historiadora, todo este histórico de dificuldades e condições de subcidadania oferecidas aos libertandos tem reflexos na nossa atual realidade social. Para ela, a recente discussão acerca de cotas raciais nas universidades, por exemplo, é muito importante, pois está relacionada à reparação de desigualdades em parte herdadas da escravidão e das experiências de vida destes recém-libertos.
    "A liberdade precisa ser entendida como um conjunto de experiências vividas", reflete. "Mesmo para aqueles que se tornavam formalmente livres, seu universo de expectativas e direitos era muito desigual quando comparado a outros setores da população", afirma a historiadora. E conclui: "As cotas podem ser um grande instrumento para a justiça social. A luta hoje diz respeito à ampliação dos direitos à cidadania para os negros, e a distribuição injusta destes direitos tem raízes históricas fincadas na escravidão."
    Foto: Marc Ferrez / Wikimedia
    Mais informações: email marilia.ariza@usp.com, com a historiadora Marilia Ariza

    CHAMADA DE TRABALHOS IV CEPHIM "Guerra e Paz no Oriente Médio"



    Prezados Colegas!

    É com muita satisfação que o Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Militar (NEPHIM), abre as inscrições para apresentação de trabalhos no IV Ciclo de Estudos e Pesquisas em História Militar (CEPHIM), cujo tema será "Guerra e Paz no Oriente Médio".
    Os interessados devem enviar para o e-mail ighmb_nephim@yahoo.com.br os seguintes dados:

    NOME COMPLETO
    INSTITUIÇÃO E/OU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO QUE ESTÁ VINCULADO
    A ESCOLHA DE UM DOS EIXOS-TEMÁTICOS QUE CONSTAM NO PROJETO EM ANEXO
    TÍTULO DO TRABALHO
    RESUMO COM ATÉ 200 PALAVRAS

    Estão todos convidados e, por gentileza, divulguem!

    Cordialmente,

    Renato Restier
    Coordenador do CEPHIM

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      domingo, 24 de fevereiro de 2013

      CALL FOR PAPERS - Sæculum - Revista de História (Qualis B2)

      Cabeçalho da página
        ISSN 0104-8929 - Qualis B2 - Área de História
      Sæculum - Revista de História é publicada pelo Departamento de História da UFPB desde 1995 e, a partir de 2004, passou a ser também o periódico do Programa de Pós-Graduação em História da mesma universidade. Desde então sua frequência é semestral, e se trata de uma revista voltada à divulgação e debate de pesquisas no campo da História e da Cultura Histórica e suas diversas interfaces, abrindo espaço para o diálogo entre pesquisadores do Brasil e do exterior. É indexada no DOAJ (Directory of Open Access Journals) e no Latindex.

      CHAMADA DE TRABALHOS
      N. 29 - dez. 2013
      Dossiê História e História Econômica
      Organizadores: Gustavo Acioli Lopes (UFPB) e Maximiliano Mac Menz (UNIFESP)
      Prazo para envio de artigos: 08/09/2013

      N. 30 - jun. 2014
      Dossiê História e História das Religiões
      Organizadores: Carlos André Macêdo Cavalcanti (UFPB) e Carmen Lícia Palazzo (UniCEUB)
      Prazo para envio de artigos: 06/04/2014

      FLUXO CONTÍNUO
      A revista Sæculum aceita propostas, em fluxo contínuo, para publicação de artigos, comunicações, resenhas, entrevistas e memórias (palestras, depoimentos, documentos e fontes) na área de História, que devem ser enviada apenas eletronicamente, com redação em português, inglês, francês ou espanhol, e cujo(s) autor(es) tenha(m) a titulação mínima de mestre.
      OBSERVAÇÃO: a) NÃO SERÃO ACEITAS propostas elaboradas em coautoria entre graduandos ou mestrandos e orientadores; b) NÃO SERÃO ACEITAS propostas contendo mais de 3 (três) autores.

      PARA MAIORES INFORMAÇÕES E NORMAS EDITORIAIS: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/index
      CONTATO: saeculum@cchla.ufpb.br

      sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

      {GTEH_ANPUH} VII Encontro Estadual de Ensino de História - Rio de Janeiro



      VII Encontro Estadual do Ensino de História – RJ
      "O ensino de História face às demandas do tempo presente: possibilidades e desafios em dez anos da Lei 10.639."
      Programação
      25/03/2013
      Atividades
      Horário
      Credenciamento
      13h às 18h
      GTs temáticos
      14h às 16h
      Oficinas
      16h 30min. às 18h
      Conferência de Abertura
      18h 30min. às 21h
      26/03/2013
      GTs temáticos
      14h às 16h
      Partilha de Experiências
      16h 30min. às 18h
      Conferência de encerramento
      18h 30min.  às 21h
      Grupos de Trabalhos Temáticos – 25 e 26/03/2013 – 14h às 16h
      GT1 – Formação de professores;
      GT2 – Ensino de História e Currículo;
      GT3 – Possibilidades e desafios do Livro Didático;
      GT4 – Ensino de História: inclusão, diversidade e cultura.
      Oficinas 25/03/2013 – 16h 30 min.
      Propostas por professores da educação básica e pesquisadores.
      Partilhas de experiências 26/03/2013 – 16h 30 min.
      Diálogo entre Professores da Educação Básica, Alunos de graduação e Pesquisadores, partilhando as experiências de suas atividades.
      Conferências:
      Conferências de abertura – 25/03/2013 – 18h 30min. às 21h
      Conferencista:
      Prof. Dr. Arnaldo Pinto Junior – UFES
      Tema: Ensino de História na atualidade.
      Conferência de Encerramento – 26/03/2013 – 18h 30min. às 21h
      Conferencista:
      Profª. Drª. Monica Lima – UFRJ
      Tema: Ensino de História e Currículo: desafios e possibilidades.


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        quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

        Curso de História da Uespi lança revista científica em parceria com a Fapepi

        Curso de História da Uespi lança revista científica em parceria com a Fapepi
        Com periodicidade semestral, "Vozes, Pretérito & Devir" busca se evidenciar como uma ferramenta de divulgação das pesquisas vinculadas à abordagem histórica
        FONTE: FAPEPI - Em uma inovadora parceria a Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) lançaram a revista científica "Vozes, Pretérito & Devir". A revista é organizada pelo curso de História da Uespi e conta com o apoio técnico da Fapepi no sentido de hospedar a publicação eletrônica. Idealizada com uma periodicidade semestral, "Vozes, Pretérito & Devir" é uma revista que busca se evidenciar enquanto uma ferramenta de divulgação das pesquisas vinculadas à abordagem histórica.
        O organizador da primeira edição, Francisco Atanásio comenta que "Após alguns percalços boa parte dele virtude da inexperiência à frente de periódicos concluímos os detalhes que faltavam para podermos publicar sua edição inaugural", destacou. A proposta geral para o periódico é a organização de um veículo interativo para a divulgação e dar visibilidade às produções intelectuais e suas implicações com a realidade social.
        A primeira edição conta com um dossiê Temático a respeito da história do Piauí. "Escritos sobre a história do Piauí - pesquisas e abordagens contemporâneas" conta com 8 relatos de pesquisas a respeito de temas relacionados ao Piauí. A revista conta ainda com 4 artigos, 3 resumos expandidos de monografias, duas resenhas e um artigo especial sobre psicanálise.
        A próxima edição da revista já tem tema definido para o dossiê temático. O tema "História da saúde e das doenças" vai analisar a saúde e a doença nas suas especificidades históricas e sociais a partir dos mais diferentes enfoques e deve ser lançado no segundo semestre deste ano.

        (FAPEPI)


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        Atividade nos últimos dias:
            **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                            Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
         
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        ** Revista de História Regional

         

        Saiu o novo número da Revista de História Regional.


        Att.
        Márcia Teté

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          terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

          Sob sigilo, Dom Pedro I e suas duas mulheres são exumados pela primeira vez

          Sob sigilo, Dom Pedro I e suas duas mulheres são exumados pela primeira vez
          Fonte: O ESTADO DE S. PAULO
          Pela primeira vez em quase 180 anos, os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, foram exumados para estudos. Também foram abertas as urnas funerárias das duas mulheres de Dom Pedro I: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os corpos estavam no Parque da Independência, na zona sul da capital, desde 1972. 
          Os exames - realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - revelam fatos desconhecidos sobre a família imperial brasileira, agora comprovados pela ciência, e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos.
          Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), ambos no Rio, em 1823 e em 1829.
          Ao realizar o inventário do caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas em seu esqueleto. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus caixões (ele estava dentro de três urnas), na qual foi gravado "Primeiro Imperador do Brasil" ao lado de "Rei de Portugal e Algarves".
          Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial brasileira foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, em Cerqueira César, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi utilizado para pesquisas em personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres "pacientes", com fichas cadastrais, equipe médica própria e direito a bateria de exames.
          No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
          O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de "lenda" - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por historiadores como Paulo Setúbal, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
          "Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica", disse a pesquisadora, que defendeu hoje pela manhã sua dissertação de Mestrado na USP, após três anos trabalhando sob sigilo acadêmico. "O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos."
          A reportagem do Estado acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais dos personagens históricos. Veja neste especial todos os detalhes de um estudo que reescreve detalhes da história do Brasil - confirmando algumas informações, desmentindo outras e adicionando novas verdades.


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          CHAMADA PARA ARTIGOS REVISTA NAVIGATOR

          A Revista Navigator (do latim, navigator, oris): subsídios para a história marítima do Brasil, periódico científico de história publicado semestralmente pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha com uma tiragem de 1.500 exemplares, reconhecido e classificado desde 2008 pelo Qualis, convida pesquisadores que trabalham com temas ligados as duas guerras mundiais para a organização do próximo dossiê intitulado "O Brasil nas Grandes Guerras do Século XX". Aceitaremos artigos inéditos ou resenhas críticas vinculadas ao tema entre 19 de fevereiro e 19 de abril.
          Serão aceitos ainda artigos avulsos para serem publicados na seção "Artigos".
          As colaborações para a Revista Navigator devem seguir as seguintes especificações:
          1. Os artigos devem ser apresentados no padrão Word for Windows. Terão a extensão de 20 páginas no máximo, digitadas em fonte Times New Roman 12, com espaço entre linhas de 1,5 e com margens de 2,5cm. As notas devem ser colocadas no final do texto;
          2. Se houver imagens, estas deverão ser, preferencialmente, digitalizadas em 300 DPI no formato TIFF ou JPG. No caso de imagens provenientes de câmera digital, a resolução deve ser a mais alta do equipamento. As imagens não deverão estar inseridas no texto em Word, mas gravadas separadamente. Esse material deve ser entregue ao editor da revista;
          3. Os artigos deverão estar acompanhados de resumo (português e inglês) de no máximo 10 linhas e 3 palavras chaves;
          4. Os ensaios seguirão as mesmas normas especificadas para os artigos;
          5. As resenhas poderão ter até 7 páginas;
          6. As notas deverão obedecer à NBR 6023;
          SOBRENOME, Nomes. Título do livro em itálico: subtítulo. Tradução. Edição, Cidade: Editora, ano, p. ou pp.
          SOBRENOME, Nomes. Título do capítulo ou parte do livro. In: Título do livro em itálico. Tradução. Edição, Cidade: Editora, ano, p. X-Y.
          SOBRENOME, Nomes. Título do artigo. Título do periódico em itálico. Cidade: Editora, fascículo, p. X-Y, ano.
          7. Os trabalhos devem ser remetidos com uma folha à parte com nome completo do autor, seguido das referências com as quais deseja ser apresentado (no máximo três linhas), endereço completo, e-mail e telefone para contato.
          8. Uma vez publicados os trabalhos, à Navigator se reserva todos os direitos autorais, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução, com a devida citação da fonte.
          9. Toda correspondência referente à Navigator deve ser encaminhada à Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha – Departamento de Publicações e Divulgação. Praça Barão de Ladário, s/nº, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, RJ, CEP200091-000, aos cuidados do Editor da Revista Navigator.
             Cordialmente,
          Editor
          Contatos: restier@dphdm.mar.mil.br / navigator@dphdm.mar.mil.br
          Na Internet: www.revistanavigator.com.br



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