Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

** Publicações acadêmicas da Unesp em acervo digital

 

Ferramenta com mais de 25 mil
itens educacionais tem acesso
gratuito

 Publicações acadêmicas da Unesp em acervo digital
08/06/2011
Agência FAPESP – O Acervo Digital da Universidade Estadual Paulista (Unesp), desenvolvido como um repositório de conteúdos gerados e adquiridos pela universidade, ganhou um novo projeto gráfico, com sistema de busca e submissão on-line de arquivos.
Pelo site, é possível pesquisar entre os mais de 14 mil itens educacionais ou acessar o banco de teses e dissertações da instituição, com cerca de 11 mil títulos.
"A produção da Unesp precisa estar acessível a todos. Mais do que um espaço de armazenamento, o Acervo Digital é uma forma de compartilhamento entre a comunidade acadêmica e a sociedade", disse o vice-reitor no exercício da reitoria, Julio Cezar Durigan.
"Também esperamos que o acervo incentive a produção acadêmica, sua divulgação em âmbito nacional e internacional e a utilização dos diferentes recursos tecnológicos no ensino de graduação e pós-graduação", disse.
Professores, pesquisadores e funcionários da instituição também passaram a contar com um canal exclusivo para envio de materiais educacionais, que serão arquivados e disponibilizados gratuitamente ao público. Por meio da ferramenta é possível submeter produções relacionadas aos cursos de graduação e pós-graduação, nos formatos de textos, vídeos, imagens, apresentação de slides e documentos em geral.
Todos os arquivos submetidos pelos professores também contarão pontos como "publicação" para a avaliação docente da Unesp. Um comitê editorial, formado por especialistas das áreas de humanas, exatas e biológicas, ficará responsável por avaliar os documentos enviados e autorizar a publicação no Acervo Digital.
A equipe do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Unesp, responsável pela ferramenta, fará o suporte aos usuários.
Mais informações: www.acervodigital.unesp.br

 
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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** Inscrições para o 5º Seminário Nacional de História da Historiografia encerram-se dia 10/06

 
Inscrições para o 5º Seminário Nacional de História da Historiografia encerram-se dia 10/06 

FONTE: UFOP

No próximo dia 10 de junho encerram-se as inscrições para o 5º Seminário Nacional de História daHistoriografia, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) da UFOP. O evento será realizado entre os dias 22 e 25 de agosto, e conta com simpósios temáticos, workshops e painéis. O valor da inscrição varia de R$ 30,00 a R$185,00.

O seminário tem como tema "Biografia e a História Intelectual", e coloca em debate as narrativas da vida e seus entrelaçamentos com as formas de escrever história. O evento conta também com a partici! pação de convidados internacionais, como Gangolf Hübinger, da Europa-Universität Viadrina (Frankfurt, Alemanha) e Jorge Cañizares-Esguerra, da Universidade de Austin, do Texas (EUA).

O Seminário é uma realização do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH). Também serão aceitas inscrições de ouvintes. No encerramento, o melhor trabalho na modalidade painel ganhará um Ipod Touch 8G.

Mais informações no site www.seminariodehistoria.ufop.br.


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segunda-feira, 6 de junho de 2011

** Ato Público de Repatriação do Acervo do Brasil Nunca Mais

 
O Arquivo Público do Estado de São Paulo, o Ministério Público Federal e o Armazém Memória convidam a todos para participar, no próximo dia 14 de junho, às 14h30, do " Ato Público de Repatriação do Acervo do Brasil Nunca Mais ". Durante o evento será anunciado o início do projeto Brasil Nunca Mais Digital , que irá digitalizar e colocar na internet o acervo do projeto Brasil: Nunca Mais , formado por cópias em microfilme de 707 processos judiciais do Superior Tribunal Militar. Também serão digitalizados cerca de 4 mil documentos do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) sobre o mesmo tema.
 
Veja a programação completa do evento no abaixo.
 
Mais informações sobre o evento e o projeto "Brasil Nunca Mais Digital" você encontra no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo: http://www.arquivoestado.sp.gov.br
 
 
 
Atenciosamente,
Núcleo de Comunicação do Arquivo Público do Estado de São Paulo
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** Tropeço na História

 
Coluna de Miriam Leitão, no Globo de ontem (05/06), abordando o tema ESCRAVIDÃO. Recomendo a leitura com atenção:
COLUNA NO GLOBO


Tropeço na História


Foi no antigo Cais do Valongo, perto das pedras que foram descobertas recentemente nas escavações para a recuperação do Centro do Rio, a homenagem a Abdias Nascimento, sete dias após a sua morte. No Valongo os escravos desembarcavam e eram depositados nos armazéns que ficavam na atual Rua Camerino para serem pesados, preparados e vendidos.
O lugar impõe respeito. É impossível não sentir o peso dos dramas vividos ali. Que a cidade possa guardar bem os pontos que estavam encobertos pela nossa dificuldade de olhar o passado com sinceridade e reflexão. Lá, líderes de religiões diferentes misturaram palavras e evocações, junto com as de autoridades como o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa.
O ministro chegou com bengala e sinais de que seu problema de coluna se agrava. Avisou que enfrentará a limitação o mais breve possível. Que consiga. Misturado aos amigos e admiradores de Abdias foi chamado para falar. O ministro disse que Abdias era único. De fato, é difícil pensar em substituto. Aos 97 anos ele carregava a força da coerência com que combateu o racismo e o dom de unir pessoas com pensamentos diferentes. Abdias trafegava por tantas áreas da cultura e do pensamento que é difícil defini-lo: ele foi jornalista, autor de teatro, pensador, cineasta, político, militante da causa negra.
O cais do Valongo fala por si, e a dificuldade de vê-lo, também. As pedras que reapareceram nas escavações foram encontradas por acaso. O mesmo acaso que reencontrou o cemitério dos pretos novos na Gamboa, onde eram jogados os corpos ou moribundos que não tinham suportado a longa e dolorosa travessia do mar. O que intriga é esse tropeço na História. Ela deveria ser buscada e reverenciada como parte do entendimento do Brasil sobre si mesmo e não ter que submergir aos pedaços numa obra no porto, ou numa reforma de uma casa particular como a que permitiu o encontro de pedaços do cemitério. Foram 350 anos os que o país viveu sob a escravidão. Essa iniquidade ocupou a maior parte dos 511 anos desde a chegada dos portugueses. Felizmente estuda-se mais hoje esse período que foi soterrado de propósito. Não ver é mais confortável, mas o melhor é sempre admitir, entender e superar.
Anoitecia no sítio arqueológico do Valongo e aquele grupo pequeno de pessoas tentava ouvir as palavras de homenagem a Abdias no meio do barulho do rush do Centro. Elisa Larkin, a viúva, havia me dito: aqui não era o melhor lugar? Era.
Desde que Mary Karasch, a historiadora americana, escreveu "A vida dos Escravos no Rio de Janeiro (1808-1850)", um livro seminal, todos os que se interessam pelo tema, e os jovens historiadores, aprenderam que há vários caminhos que levam às informações sobre o que se passou no Centro velho do Rio. A cidade era porta de entrada de escravos que ficavam nas cidades e dos que iam trabalhar nas plantações de café e cana-de-açúcar ou para as minas de Minas Gerais. O Valongo era um cais de desembarque e o maior mercado de escravos do Brasil. Até 1830 eles eram desembarcados à luz do dia e colocados nos depósitos para ganhar algum peso para serem vendidos. Depois de 1830, com o tráfico proibido para inglês ver, eles eram tirados à noite furtivamente dos navios e os depósitos deixaram de ter janela, o que piorou muito. O cálculo de Karasch é que um milhão de africanos entraram pelo Rio.
O que a cidade deve fazer com esse pedaço redescoberto do cais é preservá-lo para contar essa história. Há hoje estudos valiosos. Há relatos de viajantes que se impressionavam pelas cenas descritas. Um deles, C. Brand, foi ao mercado do Valongo em 1827 e descreve assim o que viu: "A primeira loja de carne em que entramos continha cerca de 300 crianças de ambos os sexos: o mais velho poderia ter 12 ou 13 anos e o mais novo não mais de seis ou sete anos."
Durante muito tempo o Brasil não estudou essa página da História porque criou-se o mito de que Rui Barbosa teria queimado todos os documentos. Como se sabe hoje, ele queimou os documentos tributários diante da enorme pressão dos escravistas para serem indenizados. Há inúmeras outras pistas pelas quais os historiadores estão escavando esse passado. Karasch descobriu muitas informações nos registros da Santa Casa de Misericórdia. Os donos de escravos mandavam para lá os que estavam morrendo para não ter despesa com o funeral. A Santa Casa registrava idade, de onde tinham vindo, causa da morte. Morriam principalmente de tuberculose. Há outras fontes como os arquivos Nacional, da Cidade e do Itamaraty, registros policiais, comerciais, os jornais da época, os relatos de viajantes. A inglesa Maria Graham, em 1821, encantou-se com a beleza do Rio na chegada à baía: "A cena mais encantadora que a imaginação pode conceber." No Valongo, relata que fez um gesto de carinho aos jovens negros e eles retribuíram com sorrisos. Há inúmeros relatos dos viajantes, preciosas reportagens. A História vai retornando.
De manhã eu tinha ido à Casa de Rui Barbosa. Lá andei com temor reverencial pela multidão de livros organizados e li com admiração as frases de uma exposição. Numa delas, Rui indeferia o pedido em 1890 dos ex-donos de escravos de que se criasse um banco para indenizá-los pelo prejuízo com a abolição. "Mais justo seria e melhor se consultaria o sentimento nacional se se pudesse descobrir meio de indenizar os ex-escravos" (veja em meu blog o despacho do Rui). O século XIX passeava na minha cabeça enquanto eu vi a noite chegar olhando as pedras do Valongo.


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Fabrício Augusto Souza Gomes




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domingo, 5 de junho de 2011

** 'Guia dos Museus Brasileiros' está disponível na internet

 

'Guia dos Museus Brasileiros' está disponível na internet

Lista com informações de mais de 3 mil museus foi lançada pelo governo na última quinta-feira

Fonte: 03 de junho de 2011 | Estadão.com.br
O Instituto Brasileiro de Museus e o Ministério da Cultura colocaram à disposição nesta quinta-feira o Guia dos Museus do Brasileiros. Informações sobre mais de 3 mil deles estão disponíveis online no site do Ibram

Divulgação
Divulgação
Projeto para lançamento do guia começou em 2006
A lista pode ser baixada em PDF e pode ser usada para consulta de endereços, separados por cidades e regiões, contato, site e outros dados úteis, como acessibilidade e preços. Museus virtuais também estão no guia.
"O brasileiro precisa de museus que sejam verdadeiramente seus, capazes de relacionar uma nação consigo própria, cada pessoa com ela mesma, nosso passado e nosso futuro", escreveu a ministra Ana de Hollanda na página de apresentação do Guia. "O Ministério da Cultura tem trabalhado para isso, por meio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), para que esses espaços sejam, de fato, do Brasil, apropriados por todos os brasileiros", acrescenta.
A versão impressa do guia do Cadastro Nacional de Museus foi lançada em maio e tem cerca de 600 páginas. O projeto para cadastro e mapeamento dos museus começou em 2006.

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** Nuevo libro de editorial Imago Mundi: Voltear el mundo de cabeza. Historias de militancia de izquierda en América latina

 

Voltear el mundo de cabeza. Historias de militancia de izquierda en América Latina

Editorial: Imago Mundi
Autor: Gerardo Necoechea Gracia y Patricia Pensado Leglise
ISBN: 978-950-793-092-8
Edición: Abril de 2011
Dirigido a: Historiadores
Páginas: 352
Formato: 23x15
Terminación: Cosido a hilo
Precio: $ 95

Acercarse a las experiencias de vida de diversos militantes de la izquierda latinoamericana durante la segunda mitad del siglo veinte es importante, porque entre otras razones, permite poder reconstruir la influencia que este pensamiento político y social ha tenido en nuestros países. Si ahora, por ejemplo, es posible hablar de una mayor igualdad en las relaciones políticas y sociales, esto ha sido posible gracias a las diversas acciones de sujetos que, armados de aspiraciones y visiones igualitarias, han encontrado en el pensamiento de izquierda, la savia necesaria para reflexionar y contribuir a transformar un orden opresivo y desigual. Compartir ciertas experiencias fue el punto de encuentro de un grupo de investigadores latinoamericanos (de Nicaragua, Brasil, Argentina y México), quienes se propusieron juntar una serie de voces que transmitieran las experiencias personales de militantes políticos, en sus diversas expresiones, buscando resaltar la complejidad del entramado existencial de sujetos que establecieron compromisos diversos con organizaciones y movimientos. Las historias que integran Voltear el mundo de cabeza. Historias de militancia de izquierda en América latina, plantean el origen y desarrollo de la praxis de los entrevistados en las organizaciones políticas de la izquierda en los países mencionados durante los años sesenta, setenta y ochenta, reflejando así una variada gama de corrientes, en ocasiones con puntos de vista no solo diferentes sino irreconciliables, pero con la característica de compartir un ideario socialista.

Tapa del Libro



Índice general

Introducción

Destacada militante de la lucha sandinista: «la Guardia Somocista no nos tiraba caramelos». Jilma Romero Arrechavala

Proletaria y guerrillera. Jilma Romero Arrechavala

Avelino Ganzer: un militante político en La Amazonia. Marieta de Moraes Ferreira y Alexandre Fortes

Benedita da Silva: mujer, negra y favelada. Marieta de Moraes Ferreira y Alexandre Fortes

«Lo que yo viví»: la guerrilla en Tucumán. Pablo Pozzi

«En función de la nueva generación», una mujer del ERP. Pablo Pozzi

Edna, la de los comunistas armados. Gerardo Necoechea Gracia

Adolfo, un intelectual de izquierda. Patricia Pensado Leglise

Conclusión: voltear el mundo de cabeza

Cronología
Siglas
Autores
Bibliografía
Índice de autores
Índice toponímico

Distribuidor Gabriel Badaraco Tel.: (011) 4304-2703
Avenida Entre Ríos 1055, local 36. Ciudad de Buenos Aires. Argentina
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** Veredas da História - dossiê Sacrum et profanum: As relações entre o sagrado e profano no âmbito da experiência humana

 
Prezados,

comunicamos que já está disponível o novo número do Periódico Eletrônico Veredas da História (ISSN: 1982-4238 - sistema Qualis/Capes como B4)

Nesta edição, além de pesquisas variadas, apresentamos o dossiê Sacrum et profanum: As relações entre o sagrado e profano no âmbito da experiência humana.

Lembramos que o recebimento de trabalhos é em fluxo contínuo, portanto, participem!

Visitem a página: www.veredasdahistoria.com

Abraços cordiais

Editores

ARTIGOS


  • A esquerda militar no Brasil: os veteranos comunistas da FEB (1945-1950)
    Carlos Henrique Lopes Pimentel

  • Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, João Goulart e a Frente Ampla de oposição ao Regime Militar (1966-1968)
    Márcio de Paiva Delgado
  • Intrépido e Incansável: a atuação educacional de Eliseu Coroli em Bragança-Pará, na primeira metade do século XX
    Dário Benedito Rodrigues Nonato da Silva e Leila do Socorro Rotterdan Oleto
  • "Defendamos a natureza!": a retórica de Henrique Luiz Roessler
    Elenita Malta Pereira
  • Casamento e dote: costumes entrelaçados na sociedade da Vila Nova do Príncipe (1759-1795)
    Rosenilson da Silva Santos
  • Ativismo em defesa dos animais nas histórias em quadrinhos da dédada de 1980: análise do caso "Homem Animal"
    Márcio dos Santos Rodrigues

  • "Os verdadeiros constitucionais, amigos do Rei e da nação": áulicos, imprensa e soberania no primeiro reinado
    Nelson Ferreira Marques Júnior

    DOSSIE
  • Apresentando o dossiê Sacrum et profanum: As relações entre o sagrado e profano no âmbito da experiência humana
    Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior

  • Magia: a religião do "outro"
    Francisco Santos Silva
  • O lugar maldito: discurso sobre o valor do lugar
    Roberto de Moura Fonseca

  • A transcendência imanente no ordenamento social da Idade Média: os limites da dicotomia sagrado e profano
    André Miatello
  • Esoterismo y politica de Felipe II en la España del siglo de oro. Reinterpretando al Círculo Esotérico filipino em El Escorial: Juan de Herrera, Giovanni Vicenzo Forte, Diego de Santiago, Richard Stanihurst
    Juan Pablo Bubello
  • Física e Mística: filosofia, magia y religión en la Antigüedad Tardía
    José Iván Elvira Sánchez

    RESENHAS

  • Resenha de: DINGES, John. Os Anos do Condor: Uma década de terrorismo internacional no Cone Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
    Gabriel Amato Bruno de Lima
  • Resenha de: RAMINELLI, Ronald. Viagens Ultramarinas: Monarcas, vassalos e governo a distância. SP, Editora Alameda, 2008.
    Rodrigo Leonardo de Sousa Oliveira
  • Resenha de: MUSSA. Alberto. Meu destino é ser onça. Rio de Janeiro - São Paulo: Editora Record, 2009.
    Lucésia Pereira
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** VI Semana de História Política da UERJ

 
Caríssimos...
Encontram-se abertas as inscrições para a VI Semana de História Política da UERJ. A semana ocorrerá entre os dias 17 e 21 de outubro de 2011.
As inscrições serão realizadas até o dia 9 de setembro através do e-mail
semanadehistoriauerj@gmail.com. Seguem, em anexo as normas para envio de resumos e publicação nos anais eletrônicos.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora da VI Semana de História Política da UERJ

Exibir álbum
Este álbum possui 1 foto e estará disponível no SkyDrive até 03/09/2011.
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    ** Selvagens Bebedeiras - LANÇAMENTO

    São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011

    ILUSTRÍSSIMA SEMANA

    O MELHOR DA CULTURA EM 11 INDICAÇÕES

    SELVAGENS BEBEDEIRAS

    A obra de João Azevedo Fernandes analisa as trocas etílico-culturais ocorridas no Brasil entre os séculos 16 e 17, contrapondo o sistema dos indígenas, cuja bebida-alimento -o cauim- era fabricada à base de mandioca, e o sistema do português, que introduziu o vinho na sociedade colonial.
    Alameda | 240 pág. | R$ 50

    sexta-feira, 3 de junho de 2011

    ** Estudo investiga a vida nos cárceres secretos da Inquisição portuguesa

     

    Estudo investiga a vida nos cárceres secretos da Inquisição portuguesa



    Fonte: FAPERJ - Débora Motta


                                                Reprodução
      
       Com o lema "Misericórdia e Justiça",
       a Inquisição perseguia os "hereges"
    Ao longo da história, muitos embates foram travados em nome da fé. As perseguições promovidas pela Inquisição portuguesa são um desses capítulos turbulentos. Um estudo da Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, Daniela Buono Calainho, historiadora e professora da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), analisa aspectos pouco conhecidos do cotidiano dos prisioneiros nos cárceres do Tribunal do Santo Ofício português, entre os séculos XVII e meados do XVIII. Este período é considerado o ápice das perseguições inquisitoriais em Portugal e no resto do Império português, inclusive no Brasil, à época ainda colônia.

    Nessa época, o Tribunal da Inquisição em Portugal tinha sede em três cidades: Lisboa, Évora e Coimbra. "Todos os processos dos réus oriundos do Brasil eram remetidos para o tribunal lisboeta, o maior deles", explica a professora, lembrando que a primeira visita da Inquisição ao Brasil ocorreu em 1591, na Bahia. Para repreender as heresias – transgressões aos dogmas da Igreja católica –, instituiu-se na colônia uma figura permanente a serviço da Inquisição: a do familiar. Considerado um cargo de grande prestígio da Inquisição, o familiar era responsável por recolher denúncias sobre os "hereges", prender os suspeitos e acompanhar os presos nos autos de fé, ocasião em que se lia publicamente as sentenças dos réus, para então queimar aqueles que eram considerados "relaxados ao braço secular".

    Uma das maiores heresias aos olhos da Inquisição, que atuou no contexto da Contra-Reforma – movimento criado para fortalecer a fé católica em resposta ao avanço do protestantismo –, era a prática do judaísmo pelos cristãos-novos. "Os hereges mais perseguidos pela Inquisição foram os cristãos-novos, ou seja, os judeus que, convertidos ao cristianismo, eram suspeitos de continuar crendo e praticando sua religião original", explica Daniela Calainho. Entre outros "hereges" perseguidos frequentemente estavam os bígamos, que em alguns casos deixavam as mulheres em Portugal e se casavam pela segunda vez, ao chegar a um novo lugar do Império português; os sodomitas, isto é, os homossexuais; os feiticeiros, ou indivíduos que se dedicavam ao exercício da magia; os blasfemadores, aqueles que desacatavam os dogmas católicos pela palavra; os mouriscos, muçulmanos convertidos ao cristianismo que insistiam em professar a antiga fé; e os protestantes.

    Condições degradantes nos cárceres de Lisboa


     Reprodução
            
     Lista dos condenados aos autos de fé:
     conduta pessoal era monitorada de perto


    O estudo da historiadora Daniela Calainho tem como enfoque os bastidores dos cárceres da Inquisição de Lisboa, localizados no mesmo prédio do Tribunal do Santo Ofício da capital. Em um minucioso levantamento de dados, realizado ao longo de algumas viagens à capital lusitana, desde 2009, a pesquisadora investigou detalhes como de que maneira os réus se comunicavam e como eram as reais condições de vida dos prisioneiros. "Analisamos aspectos como os níveis de comunicabilidade e de sociabilidade possíveis dentro do espaço do cárcere, além do grau de comprometimento físico e emocional dos presos condenados a diversas penas inquisitoriais", resume.

    De acordo com a historiadora, 95% das informações que serviram como base para a pesquisa foram encontradas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa. Entre os documentos, destacam-se os Regimentos inquisitoriais de 1613, 1640 e 1774, que forneceram pistas sobre como o Santo Ofício organizava seu sistema prisional, os funcionários envolvidos e as relações do tribunal com os presos; os Livros do alcaide dos cárceres, contendo dados pessoais dos presos, locais específicos onde estavam, pedidos variados, petições e ocorrências; os Processos dos diferentes delitos do foro inquisitorial, para descrever o cotidiano dos cárceres, as condições físicas dos detentos e suas relações com o poder inquisitorial; e as Visitas de inspeção ao Tribunal de Lisboa em 1643, 1649 e 1658, ocasião em que se averiguava a conduta moral e ética dos funcionários e sua relação com os presos, além das condições dos cárceres e dos prédios onde funcionava o tribunal.       

    Para além da complexa burocracia que regia os procedimentos da Inquisição, os documentos revelam as condições de vida nada favoráveis dos calabouços. Lúgubres, insalubres, de higiene precária, escuros e com muitos presos em cada cela. Os réus eram presos enquanto ainda aguardavam o julgamento dos processos, que geralmente transcorriam durante anos a fio, em segredo, obrigando-os a aguardar a decisão final dos inquisidores em meio a inúmeras sessões de inquirições e tortura. "Dificilmente alguém era absolvido. Depois de longos anos de prisão, eles geralmente eram condenados a várias penas, entre elas o degredo ou a temida fogueira", afirma a pesquisadora.

    Aliás, a ideia do segredo dos processos era muito cara ao funcionamento da Inquisição ibérica. "Os próprios calabouços da Inquisição eram chamados de 'cárceres do secreto'", explica Daniela Calainho. Ela conta que os prisioneiros não podiam receber visitas nem contar nada do que se passava lá dentro. Além disso, mesmo sem saber o porquê, eram presos e obrigados a confessar o motivo pelo qual imaginavam ter sido presos. "O ato de confessar as heresias era valorizado", completa a historiadora, acrescentando que outra questão comum que afetava a sociabilidade dos réus nos calabouços eram as denúncias entre os próprios colegas de cela, devido a questões como a prática do judaísmo.

    A atuação dos médicos e dos barbeiros nos "cárceres do secreto" também foi considerada pela pesquisadora. Estes profissionais eram responsáveis pelo cuidado dos réus e por atestados deliberativos de comutação das penas, isto é, pela substituição de uma sanção por outra menos grave. "Médicos e barbeiros deliberavam sobre as condições dos réus e se responsabilizavam sobre sua integridade física, de modo que cumprissem suas penas e saíssem de lá vivos. Sua presença também era imprescindível nas sessões de tormento, para avaliar a capacidade dos réus de suportá-las", diz a historiadora.

    Daniela Buono Calainho é autora de dois livros sobre a Inquisição: Agentes da fé: Familiares da Inquisição portuguesa no Brasil colonial, de 2006, da editora Edusc, de São Paulo; e Metrópole das mandingas: Religiosidade africana e Inquisição portuguesa no antigo regime, lançado pela editora Garamond, em 2008, com apoio do Programa de Auxílio à Editoração (APQ3), da FAPERJ. Para ela, estudar a vida nos "cárceres do secreto" pode ajudar a esclarecer uma parte ainda obscura da história. "O estudo dos cárceres inquisitoriais pode nos levar à compreensão da construção da autoridade e dominação da Inquisição sobre a própria sociedade, por meio da pedagogia do medo", conclui.

    © FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

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    quinta-feira, 2 de junho de 2011

    ** Nota escrita quando da morte de Nelson Werneck Sodré.

     
    A Morte de um General Diferente

    Mário Maestri*

    Com o falecimento, em 13 de janeiro, de Nélson Werneck Sodré, o Brasil perde um dos seus mais longevos e brilhantes pensadores. Werneck Sodré nasceu, em 1911, e ingressou, ainda jovem, na carreira militar, onde alcançou o generalato. Desde jovem oficial, dedicou-se ao estudo da sociedade brasileira, publicando, em 1938, com apenas 27 anos, seus dois primeiros livros, Panorama do Segundo Império e História da literatura brasileira : seus fundamentos econômicos. 
    O título do segundo livro - que, ampliado, conheceu inúmeras reedições –assinalava já a opção metodológica do autor. De seu debut como escritor até sua morte, Sodré dedicou-se à análise materialista da sociedade brasileira. Apesar de ter-se consagrado sobretudo como historiador, produziu vastíssima obra abordando diferentes aspectos da formação social brasileira - literários, geográficos, sociológicos, políticos, etc.
    Nos anos quarenta, cinqüenta e sessenta, Sodré desempenhou singular importância na formação da intelectualidade brasileira, em geral, e de esquerda, em particular. O fato de ter sido o mais brilhante defensor da existência de relações semi-feudais no passado`do Brasil,  tese defendida pelo Partido Comunista Brasileiro, então maior partido da esquerda do país, determinou forte desvalorização de sua produção teórica, quando da crise daquela organização, golpeada pelo golpe de 1964.
    Antes e após o golpe, diversos pensadores de esquerda propunham, em oposição a essa leitura, o caráter capitalista acabado da sociedade brasileira e, portanto, um programa socialista para o país. Na época, a ideologização da discussão historiográfica levou a que parcelas da intelectualidade e da militância de esquerda negassem, em bloco, a produção de Sodré.  O debate entre passado semi-feudal e capitalista seria superado, em 1978, por Jacob Gorender, dirigente dissidente do PCB, ao propor uma essência escravista do Brasil, até 1888, em O escravismo colonial.
    Intelectual e politicamente ativo após a redemocratização, Sodré permaneceu, com Oscar Niemeyer, também de sua geração, ao lado de Luiz Carlos Prestes, quando o velho secretário-geral rompeu com o PCB, acusando sua direção de revisionismo. Na década de 80, sob a pressão da maré neoliberal, o marxismo conheceu forte desprestígio entre a intelectualidade, sendo praticamente defenestrado dos cursos universitários de história, sociologia e letras. Nesses anos, intelectuais de esquerda abandonaram suas posições sob a pressão da conjuntura hostil. Mesmo após o fim da URSS, o velho general perseverou em suas concepções.
    Nesses anos, construiu-se uma quase conspiração de silêncio em torno da obra de Sodré. Diversas gerações de cientistas sociais formaram-se escutando que o velho pensador constituia anacronismo que se negava a render-se aos novos tempos. Em geral, essa desqualificação foi realizada sem o estudo da obra em questão, não raro, por críticos que não a conheciam. Tal era essa ignorância que os próprios críticos continuaram veiculando conteúdos, corretos e incorretos, atuais ou vencidos, cunhados ou difundidos pelo historiador, em sua vasta produção.
    A negativa a uma apreciação sistemática da obra de Sodré devido a seu conteúdo e opções metodológicas determinou verdadeiro empobrecimento das ciências sociais brasileiras. Na sua práxis historiográfica, esse autor aventurou-se por sendas, sobretudo historiográficas, que décadas mais tarde seriam apresentadas, como último grito da pós-modernidade, em geral num sentido conservador. Em seus livros encontram-se páginas magistrais sobre a história da vida quotidiana e das mentalidades; sobre as relações entre história e literatura; sobre aspectos variados e inusitados da história política, etc.
    Sodré distinguiu-se também pela plena consciência dos nexos essenciais que unem, também nas ciências sociais, forma e conteúdo. Por ter escrito sua obra com virtuosismo de artista e de artífice, a leitura de muitos de seus livros permitem verdadeiro prazer estético.
    A obra sodreana construiu-se através de seis décadas. Um dedo a mais da metade de história republicana do Brasil! Ela constitui tentativa de reflexão sistemática, a partir do método marxista, da sociedade brasileira, passada, presente e futura, e singular registro da evolução de importante vertente da intelectualidade nacional.
    A historiografia e o movimento social brasileiro batem comovidos continência diante do velho general que entra, de cabeça erguida, para as páginas da história que tanto amou.

    * Mário Maestri  é historiador
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