Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 19 de abril de 2011

** Divulgação de Livro - Ernesto Geisel e o Acordo do Século - Fernanda das Graças Corrêa

 


Divulgação de Livro - Ernesto Geisel e o Acordo do Século - Fernanda das Graças Corrêa


Em 19 de abril de 2011, a historiadora Fernanda das Graças Corrêa lança seu segundo livro, cujo título é "Ernesto Geisel e o Acordo do Século: a energia nuclear e o desenvolvimento brasileiro (1974-1979)".
Aproveitando-se das facilidades das novas mídias alternativas interativas, a historiadora publicou a sua monografia de pós-graduação lato sensu, defendida em março de 2009, no Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, por meio do convênio deste Instituto com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
O livro descreve, de forma simples e sucinta, o momento político e econômico que antecedeu a assinatura do histórico Acordo Nuclear Brasil-República Federal da Alemanha, em 27 de junho de 1975.
A autora descreve quais eram os setores brasileiros e os setores alemãs interessados neste Acordo e como o presidente Ernesto Geisel burlou o cerco e as pressões estadunidenses, conseguindo convencer a Alemanha Ocidental a vender e a transferir as tecnologias de enriquecimento e de reprocessamento de urânio. 
Fernanda Corrêa é também autora do livro "O projeto do submarino nuclear brasileiro. Uma história de ciência, tecnologia e soberania", publicado em 2010.
Segundo ela, a importância de livros como estes está em convocar a sociedade brasileira para conhecer a sua própria História, de forma que esta seja mais esclarecida e menos vulnerável aos interesses escusos de países, empresas, organizações e instituições internacionais. A conscientização nacional será a consequência deste processo. O Governo não precisa estar sozinho neste processo de conscientização. Nenhum país que almeja ser uma potência, regional ou mundial, pode eximir-se de investir e de se respaldar no conhecimento científico e tecnológico nacional. Portanto, para que a formulação da política estratégica nacional atenda as reais necessidades da sociedade brasileira, é preciso que o Governo esteja unido à comunidade científica e à comunidade acadêmica.

O livro reúne um acervo precioso de imagens, coletadas do Arquivo Histórico da Fundação Getúlio Vargas.

Para adquirir o novo livro, basta acessar aqui.





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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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** Ossadas de inconfidentes são identificadas.

 

Ossadas de inconfidentes são identificadas


Mais de 200 anos após suas mortes no degredo, na África, três inconfidentes – José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota – ganharão lugar no Panteão do Museu da Inconfidência/Ibram, em Ouro Preto (MG), juntando-se aos outros 13 inconfidentes já sepultados no monumento.

O sepultamento será feito em 21 de abril, Dia de Tiradentes, às 9h30min, com a presença da presidenta Dilma Roussef, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura), José do Nascimento Junior, além do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e do diretor do museu, Rui Mourão.

A identificação das ossadas exigiu anos de estudos e uma parceria entre história e ciência. Com o trabalho de especialistas em odontologia legal da Unicamp, o Museu da Inconfidência – que desde 1980 realizava pesquisas históricas sobre o caso – pôde comprovar que os ossos, repatriados da África para o Brasil nos anos 1930, são mesmo dos três inconfidentes.

Os estudos foram realizados por equipe da Unicamp chefiada pelo professor Eduardo Daruge, doutor em odontogia legal. "Através de todas as informações obtidas e por exames técnicos posso dizer que temos de 98% a 100% de certeza de que as ossadas são dos três inconfidentes", afirmou Eduardo Daruge, em coletiva à imprensa realizada no auditório do Ibram, nesta sexta-feira (15/4).

Ao todo, 26 nomes estão associados à Inconfidência Mineira e têm seus nomes registrados no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. Destes, 13 tiveram seus despojos identificados e estão sepultados no Panteão da Inconfidência. Com os despojos de José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota serão 16 inconfidentes identificados, os outros 10 têm paradeiro desconhecido. "Tudo o que pudermos acrescentar à história da Inconfidência Mineira é importante, até porque esses personagens (José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota) deram contribuição efetiva ao movimento", explicou Rui Mourão.

Os inconfidentes identificados
José de Resende Costa, pai (1728-1798) – Era capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Vila de S. João e fazendeiro em Arraial da Laje, hoje chamado Resende Costa (MG).  José de Resende Costa, pai, foi preso em 1789, junto com seu filho de mesmo nome, e condenado à morte com outros inconfidentes. No degredo, foi contador e distribuidor forense até 1798, quando morreu. Seu filho voltou ao Brasil em 1803.

João Dias da Mota (1744 – 1793) – Nasceu em Vila Rica. Foi capitão do Regimento da Cavalaria Auxiliar da Vila de S. João e fazendeiro. Era amigo de Tiradentes. Morreu em setembro de 1793, nove meses após chegar a Cacheu, de uma epidemia que assolou a região.

Domingos Vidal de Barbosa (1761-1793) – Nasceu em Capenduva, de família abastada. Estudou medicina em Bordeaux, na França. Participou de forma discreta na conspiração. Encontrou-se com Thomas Jefferson (então embaixador na França e depois presidente americano) na Europa, quando teria obtido apoio à causa dos inconfidentes.

Os 13 inconfidentes já sepultados no Panteão do Museu da Inconfidência:

Inácio José de Alvarenga Peixoto
Tomaz Antônio Gonzaga
João da Costa Rodrigues
Francisco Antônio de Oliveira Lopes
Salvador Carvalho do Amaral Gurgel
Vitoriano Gonçalves Veloso
Vicente Vieira da Mota
Antônio Oliveira Lopes
José Aires Gomes
Luiz Vaz de Toledo Pisa
Domingos de Abreu Vieira
Francisco de Paula Freire de Andrada
José Álvares Maciel

(Ibram/ MinC)
Fonte: www.bancodeprojetosmi.com.br

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CLARINDO
(21) 9765-6038 ou 2333-1346 ou 2333-1412








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domingo, 17 de abril de 2011

** NOTICIAS ANPUH=PR

 


Veja em Notícias ANPUH-PR http://www.pr.s2.anpuh.org/

Congressos:

54 Congreso Internacional de Americanistas 
I Jornada Catarinense de Estudos de Patrimônio
I Seminário Internacional de História do Tempo Presente
V Seminário Nacional de História da Historiografia
I Simpósio Internacional Geopolítica e Diplomacia


Lançamentos:
Cultura e política nas Américas: Circulação de Idéias e Configuração de Identidades (séculos XIX e XX)
Relações Brasil-África e Geopolítica do Atlântico Sul

Destaque:
Biblioteca Digital Mundial de Documentos Históricos


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** Revista Anos 90 África-Brasil

 
http://seer.ufrgs.br/anos90/issue/view/642/showToc

v. 15, n. 27 (2008)

Número organizado por:
Regina Xavier e Regina Weber
Sumário
Apresentação
Apresentação PDF
Comissão Editorial
Dossiê: África - Brasil
Conflito e Conexão: Repensando a História Colonial na África PDF
Frederick Cooper
A África no ordenamento internacional do Século XXI: Uma interpretação brasileira (atual) PDF
José Flávio Sombra Saraiva
O tráfico de escravos e a experiência diplomática afro-luso-anglo-brasileira: transformações face à presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro PDF
Jaime Rodrigues
Alforria, paternalismo e etnicidade em Porto Alegre, 1800-1835 PDF
Gabriel Aladrén
Comemorações da liberdade: lugares de memórias negras diaspóricas PDF
Maria Angélica Zubaran
Parentesco de Nação: vestígio de uma comunidade africana em Rio Grande PDF
Jovani de Souza Scherer
Diversidade e sentidos do patrimônio cultural: uma proposta de leitura da trajetória de reconhecimento da cultura afro-brasileira como patrimônio nacional PDF
Antonio Gilberto Ramos Nogueira
Presentismo negro: um tópico subjacente na história afro-brasileira PDF
Silvio Correa
Relações Brasil-Angola no pós-guerra fria (1990/ 2002) PDF
Kamilla R. Rizzi
Artigos
Representações étnicas das identidades nacionais argentina e brasileira em Carlos Gardel e Carmen Miranda PDF
Alessander Kerber
Peões de estância e produção familiar na fronteira sul do Brasil (1845-1865). PDF
Luís Augusto Farinatt
Entrevista
Entrevista com BARBARA WEINSTEIN PDF
Regina Xavier
Resenhas
RUBIO, Enrique. Izquierdas y derechas en la undialización. Montevideo: Banda Oriental, 2006. 142 p. PDF
José Pedro Cabrera Cabral
SCARAMAL, Eliesse dos Santos Teixeira. Haiti: Fenomenologia de uma barbárie. Coleção: Etnicidade, Região e Nação. Goiânia: Cânone Editorial, 2006. 144 p. PDF
Gildeneide dos Passos Freire

Anos 90 - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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sábado, 16 de abril de 2011

** Palestra - Inconfidência Mineira









Caros colegas,

bom dia!

Quero convidá-los para participar da palestra que ministrarei, ao lado da Profa. Anita Correia Lima (Unirio), na terça-feira, 19 de abril, sobre a Inconfidência Mineira, cujo tema é: "Inconfidência: como cometer um crime, ficar rico e virar herói". O tema é capa da edição de abril da "Revista de História da Biblioteca Nacional".

O evento, gratuito, acontece no auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional e é transmitido em tempo real pelo twitter da revista (@rhbn) e no site www.institutoembratel.org.br.

A presença no evento dá direito a certificados de participação que podem ser utilizados por alunos e professores como horas de atividades complementares.

Serviço:
Biblioteca Fazendo História.
Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional
Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro.
Dia 19 de abril, às 16h.
Entrada franca.

Conto com a participação de todos!

Abraço,

André
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** Aeronáutica filtra documentos secretos antes de divulgá-los

 

Fonte: JB On Line - 16/04/2011O lote de documentos do  serviço de inteligência da Aeronáutica aberto a consulta nesta semana passou por um "pente-fino" antes de ser entregue ao Arquivo Nacional. O material apresenta sinais de que folhas foram deliberadamente arrancadas e traz informações que não indispõem a Aeronáutica com políticos que foram perseguidos no passado pelo governo militar, como o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). As informações são do jornal Estado de São Paulo.


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** 5º Seminário Nacional de História da Historiografia: biografia e história intelectual - UFOP.

 

5º Seminário Nacional de História da Historiografia: biografia e história intelectual

Instituto de Ciências Humanas e Sociais UFOP (ICHS)

agosto 22, 2011 – agosto 25, 2011


Apreender o indivíduo e, através dele, compreender uma época parece ser uma das possibilidades sedutoras da biografia, como se no indivíduo pudesse ser escrita sempre uma biografia mais ampla e coletiva. Ao mesmo tempo, toda história individual comporta algo de inefável, sem o que é difícil explicar o fascinosum do gênero biográfico. Se para Dilthey a biografia constitui a "cellula mater" da história, para Bourdieu ela assenta fundamentalmente numa "ilusão". Os riscos que a envolvem e sua íntima relação com a literatura levou a que, por vezes, fosse questionada sua presença no campo da pesquisa história acadêmica. O caráter híbrido do gênero biográfico constitui, talvez, o maior endosso à sua abordagem. Hoje, entre os campos da história, ele está longe de ser um sinônimo de fuga ao rigor da compreensão. Ele representa, antes, um horizonte que se abre.
Biografia e história intelectual articulam-se através da investigação das ideias e das práticas discursivas. Compartilham, ademais, a assertiva de que o âmbito do imaginário ou da cultura mostram-se performativos, vindo a incidir - e a transfigurar - escolhas e trajetórias de vida, bem como ideários e identidades sociais.

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

** Livro retrata a mineração no Brasil colonial (Carta Capital, 06/04/2011)

 
Acabei de ler esse livro ontem.. Leitura fácil e agradável. Recomendo.

Livro retrata a mineração no Brasil colonial

Em cem anos, mil toneladas de ouro foram retiradas de terras brasileiras e levadas para a Europa. Lucas Figueiredo, escritor e jornalista, traz a tona detalhes desse fenômeno, responsável pela vinda de milhões de pessoas para o país, pela construção de cidades e destruição de povos. Histórias com sabor de reportagem desfilam em seu novo livro, Boa ventura! A corrida do ouro no Brasil – 1697 a 1810 – A cobiça que forjou um país, sustentou Portugal e inflamou o mundo, que será lançado na noite desta quarta-feira  no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.
Figueiredo ficou mais de três anos imerso na pesquisa para a obra. O autor define o período como a primeira corrida por ouro do Mundo e que foi responsável por forjar o Brasil. O evento faz parte do programa Sempre um Papo. Lucas Figueiredo conversará com a platéia em debate mediado pelo também jornalista Alfonso Borges.
CartaCapital: Como surgiu o interesse de explorar o tema?
Lucas Figueiredo: Surgiu na redação. Fiz uma pauta sobre o assunto da mineração brasileira, que inclusive ganhou premio Esso. A partir daí, me apaixonei por essa história, que eu defino como a maior aventura brasileira.
CC: Como encontrou as informações?
LF: Viajei para diversos lugares como Portugal, França, Benim. Busquei fontes primárias, o que é muito interessante para o trabalho do jornalista. O repórter busca mais a historia saborosa, pode se ater em detalhes que nem sempre são valiosos para um historiador, mas que trazem essa narrativa da reportagem.
Na França, encontrei muitas cartas de embaixadores franceses em Lisboa que contam os cem anos da corrida do ouro no Brasil.  Eu entrevistei muita gente. Eu fui atrás desses acervos e tinha muita coisa escondida então foi preciso entrevistar muita gente para chegar às informações que eu queria. Tem muita coisa disponível em Portugal hoje, mas que não há nenhum interesse em se mostrar. É um livro que tem uma pretensão historiográfica, que é trazer para uma linguagem acessível o que melhor foi produzido em todas áreas que o livro perpassa. Se você pegar o Aleijadinho, a guerra dos emboabas, a Inconfidência, Fernão Dias, a ocupação do Mato Grosso, tudo que a academia produziu e tem uma produção maravilhosa, foi abordado, com a indicação das fontes. O livro tem a marca de colher tudo que já foi processado dentro da academia.
CC: Como começa a narrativa?
LF: A partir de uma curiosidade: como o mundo chegou a eleger o ouro como principal meio de troca e como ele começou a ser usado como moeda no século 4 antes de Cristo.
Quando o Brasil foi descoberto, o ouro já era o meio utilizado em todo mundo. Ter ouro, já naquela época, significava ter dinheiro na mão. Porque o ouro sempre foi usado? Porque houve a grande fome de ouro nessa época? Foi a partir daí que os europeus começaram a buscar ouro fora do mundo conhecido. Encontra-se algum ouro na África, e logo depois Portugal e Espanha chegam à América. A quantidade de ouro encontrada durante a corrida do ouro em Minas é bem maior que todo ouro encontrado por Portugal até então, em toda sua história. De 1700 a 1800, foram encontradas 1000 toneladas do metal. A humanidade nunca tinha visto essa quantidade de ouro. Isso girou intensamente a economia global.
CC: Qual a importância do livro hoje?
LF: No Brasil, se consome pouca história. Nessa pesquisa, eu fiquei fascinado em descobrir como a formação do Brasil se dá através de um processo de cobiça, da riqueza metálica, de um processo predatório. Portugal não tinha intuito de formar uma nação aqui, ele buscava apenas o enriquecimento próprio.
CC: O Brasil teve algum ganho com essa exploração?
LF: O Brasil saiu com muitos lucros. Existe uma visão ultrapassada da história que o Brasil foi explorado e por isso prejudicado. Esse olhar está mudado um pouquinho. Isso aqui não era uma nação, era um pedaço de Portugal. Nesse processo de Portugal, todo interior da colônia foi desbravado, ultrapassando a linha de Tordesilhas. Buscando o ouro chega-se em terras como Rondônia, Goiás, que eram terras da Espanha. Esse processo todo vai alargar as nossas fronteiras e fazer do Brasil um país continental.
A primeira arquitetura genuinamente brasileira, a musica, e literatura vão nascer nesse processo. Acho que tem uma herança muito forte no Brasil deixada por esse processo
A cultura negra, muito importante até hoje para o país, chegou nessa época.
Você tem aí uma grande migração forçada que acaba deixando uma herança imensa. De todo o período da escravatura, que é de mais ou menos 350 anos, vieram 3 300 000 escravos da África. Desses, 600 000 só para trabalhar com mineração.  O dobro veio para atuar no entorno da atividade mineradora, no comércio, nas fazendas, nas obras. Naquela época se faziam estradas ligando as cidades. Isso ocupou uma quantidade de mão de obra imensa, que mudou o Brasil. Se não fosse o ouro, o Brasil teria hoje menos influência da cultura negra.
CC: Em que locais se assiste essa influência?
LF: Em Minas Gerais, assiste-se muito. Na Bahia também, pois era a porta de entrada dos negros. Eles deixaram sua marca em todos os lugares, na música, na própria mineração, pois eles que sabiam garimpar, muito melhorar que os portugueses e os paulistas. Vão ensinar como se capta esse ouro miúdo que existia na colônia. Vão influenciar desde a musica, a comida, a arquitetura, porque eles trouxeram para cá o modo de construir que se usava na áfrica. Até hoje você vê que isso existe. Se você escutar Clube da Esquina, você vai ver que aquela temática da solidão, da Igreja e do negro, aquilo é século 18 puro, corrida do ouro pura.
CC: Isso influenciou a mudança do Brasil?
LF: Ali, o Brasil estava sendo forjado. Portugal ficou patinando aqui 200 anos sem achar ouro. Se você analisar de 1500 a 1700, são dezenas de expedições que entram no sertão sem achar o ouro. Eu conto a história dessas expedições, que são grandes aventuras e que partiam de Porto Seguro e depois de São Paulo. Nesse processo, vai se ocupando o Brasil. Depois, em outro momento, quando o ouro é descoberto, há uma média anual de migração da Europa para o Brasil de 60 000 homens por ano. Isso graças à corrida do ouro. Antes, havia 300 000 habitantes não índios. Quando o ouro acaba, a colônia já tem 3.600.000 habitantes. A primeira formação do Brasil acontece dentro desse processo da corrida do ouro.
CC: E movimentos como a Inconfidência Mineira?
LF: A Inconfidência Mineira acontece exatamente em um período em que o ouro começa a acabar (esse ouro de aluvião mais fácil de catar) e Portugal continua querendo a mesma quantidade de antes. Isso vai gerar grandes revoltas que, em Minas, deságua na inconfidência mineira, um movimento muito importante para a formação do Brasil.
Naquela época, ainda não se pode dizer que a inconfidência é um movimento de independência porque não tinha essa conotação. Eram pessoas querendo resolver o problema particular da região deles. Queriam a autonomia das Minas Gerais. Mas isso depois, vai ser o concreto que vai ajudar a criar o movimento emancipatório a partir daquela primeira experiência.
CC: Qual a principal característica da exploração do ouro?
LF: A imensa força do homem, que é capaz de ocupar um pedaço de terra como o Brasil, absolutamente inóspito e o sertão igualmente inóspito. Para sair do litoral de São Paulo até a cidade de São Paulo gastava-se 4 dias. Para ir de São Paulo a Minas Gerais, no início, gastava-se dois meses. Isso era feito a pé porque ninguém tinha cavalo naquela época e as pessoas andavam descalças. Mesmo os brancos porque na verdade bota era um artigo raríssimo.  Aquela imagem que a gente costuma ver nos livros dos Bandeirantes usando bota está errada porque nos primórdios eles andavam descalços. Imagina atravessar a mata atlântica, aquele paredão imenso. Era necessário subir as montanhas todas e conseguir chegar vivo do outro lado era uma vitória, num lugar que tinha índios antropófagos, feras, animais peçonhentos dos mais variados tipos. Esse homem consegue ocupar isso. A força do homem é uma coisa impressionante. E do outro lado, a cobiça.  Isso tudo foi motivado pela cobiça do ouro.
CC: Ocorreu um processo civilizatório?
LF: Se você imaginar Minas Gerais, na virada de 1600 para 1700, a população branca do estado é zero. Trinta anos depois já são 30 mil habitantes não-indígenas. Em 50 anos, MG passa de uma população não-indígena inexistente para uma cidade como Ouro Preto com um teatro que executa os grandes clássicos da Europa. Um lugar que se tinha um sistema de fornecimento de água moderníssimo. Em 50 anos, comparando, faz-se uma Nova York no interior do Brasil. E isso é civilizatório. Com a música, pela primeira vez, genuinamente brasileira. A literatura brasileira.
CC: Que outro ponto importante o livro aborda?
LF: O livro fala muito do Brasil, mas fala também do impacto desse ouro em Portugal, como esse ouro financiou a loucura de muitos reis portugueses que gastaram esse toda riqueza em muito luxo e ostentação. Retrata também como esse ouro é usado pela Inglaterra para financiar o grande Império Inglês. E como também houve um grande impacto na África também. Ali, na África, acontece uma tragédia. No continente africano, a corrida do ouro não tem nenhum processo civilizatório. Eu fui lá também para mostrar como a corrida do ouro no Brasil causa uma grande tragédia na África. Por baixo, tem um milhão e meio de pessoas que foram aprisionadas na África e trazidas à força para trabalhar nessa economia diretamente com a mineração ou nas atividades que a sustentavam. Milhares morreram.
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Fabrício Augusto Souza Gomes





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quinta-feira, 14 de abril de 2011

** Bandeirantes da língua portuguesa

 
Bandeirantes da língua portuguesa
Língua que desembarcou das
caravelas e se espalhou pelo país
era, originalmente, o português 
caipira, conta Ataliba Teixeira de 
Castilho, coordenador do Projeto de 
História do Português de São Paulo
(reprodução)

Bandeirantes da língua portuguesa

14/4/2011
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – O Projeto de história do português paulista (Projeto Caipira), coordenado pelo professor Ataliba Teixeira de Castilho, mobiliza pesquisadores de diversas instituições com o objetivo de resgatar a história da língua trazida pelos portugueses que desembarcaram na Baía de São Vicente, em 1532.
Do litoral paulista, a língua se espalhou pelo país por diversas vertentes. O Temático, que reúne mais de 200 pesquisadores – 60 deles em São Paulo –, estuda, em uma espécie de "bandeirantismo", os caminhos percorridos pelos falantes da língua portuguesa e sua transformação até chegar à língua falada hoje.
A 12ª edição do Seminário do Projeto de História do Português Paulista termina nesta sexta-feira (15/4) no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). O encontro procura avaliar os resultados obtidos pelo projeto apoiado pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático, concluído no fim de 2010.
Castilho foi professor titular da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, aos 74 anos, é professor colaborador voluntário na Unicamp.
O pesquisador presidiu a Área de Letras e Linguística da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (1987-1990), a Associação Brasileira de Linguística (1983-1985) e a Associação de Linguística e Filologia da América Latina (1999-2005).
Entre seus livros recentes estão Nova Gramática do Português Brasileiro (Contexto, 2010), Gramática do Português Culto Falado no Brasil (Editora da Unicamp, 2008), Descrição, História e Aquisição do Português Brasileiro (Pontes, 2007), Gramática do Português Culto Falado no Brasil (Editora da Unicamp, 2006).
 
Agência FAPESP – Professor Castilho, como surgiu o Projeto Caipira?
Ataliba Teixeira de Castilho – O projeto de pesquisa teve origem em 1998, durante o primeiro seminário que fizemos sobre o tema. Participaram professores brasileiros especializados em linguística histórica. Pensei em convidá-los para o projeto de modo que eles pudessem transformar aquele projeto estadual em nacional. E deu certo.
Agência FAPESP – E por que fazer esse projeto em São Paulo?
Castilho – Porque a língua portuguesa começou a ser implantada em 1532, em São Vicente, aqui no Estado de São Paulo. Foi o primeiro povoamento, quando os portugueses decidiram explorar de fato o território. Isso não ocorreu quando Pedro Álvares Cabral chegou à Bahia e partiu em seguida para as Índias. Durante 32 anos o território descoberto não foi colonizado ou ocupado. Foi em 1532, em São Vicente, que o Brasil realmente começou.
Agência FAPESP – Então, foi a partir do Estado de São Paulo que ocorreu a penetração da língua portuguesa pelo país?
Castilho – Sim, foi onde tudo começou. Depois de São Vicente vieram Santo André, São Paulo e Santana do Parnaíba. Foi por essas quatro cidades que começou a penetração do português no Brasil – com exceção do então Norte (Grão Pará e Estado do Maranhão), que era praticamente outro país e onde a colonização começou entre os séculos 17 e 18. Devido à proximidade do rio Tietê, o movimento do bandeirismo partiu de Santana do Parnaíba e começou a expansão da língua para o Mato Grosso. De Santana do Parnaíba, os bandeirantes também foram até o Peru, atrás das minas de prata, percorrendo um caminho construído pelos índios Peabirus. Como lá a colonização foi espanhola, o português não se implantou. De São Miguel Paulista, os bandeirantes levaram o português para Minas Gerais, subindo por Itaquaquecetuba e Taubaté, atrás do ouro.
Agência FAPESP – A partir do Estado de São Paulo ocorreu a penetração da língua portuguesa pelo país por esses caminhos?
Castilho – Sim, mas no fim do século 18 surgiu um terceiro caminho: o dos comerciantes que andavam com mulas. Esses tropeiros levaram o português até o Uruguai, que no tempo do império era uma província brasileira, a Cisplatina. Chegaram à Colônia do Sacramento, cidade uruguaia criada por tropeiros de Sorocaba. Tudo isso foi movimento dos paulistas. Quando São Paulo se desenvolveu mais do que todas as outras, tornou-se a maior capitania do Brasil, que inclui o que hoje são estados independentes. O termo capitania foi substituído por província e depois por estado. Então, pode-se ver que ao estudar que língua portuguesa chegou aqui e como ela se desenvolveu e mudou, conhecemos a própria história do português brasileiro.
Agência FAPESP – Uma dimensão que está espelhada no número de pesquisadores reunidos pelo projeto coordenado pelo senhor.
Castilho – Tem que ser assim, é preciso reunir muitos especialistas. Só no Estado de São Paulo somos em 60 pesquisadores, das três universidades públicas e também da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Esse grupo maior também fez uma espécie de bandeirismo (risos). Hoje, o Projeto de História do Português Brasileiro (PHPB) tem cerca de 200 pesquisadores integrados em 11 equipes regionais, cada uma trabalhando com questões locais.
Agência FAPESP – Em todo o Brasil?
Castilho – Não, pois ainda não temos ninguém no Norte. Mas queremos ter colaboradores nessa região.
Agência FAPESP – Poderia dar alguns exemplos de contribuições do projeto para o conhecimento da história do português brasileiro?
Castilho – Esse projeto trata do conhecimento de como o português se implantou e de como ele mudou. A grande pergunta, como diz um colega nosso, é: "Que língua foi aquela que saiu das caravelas?". Sabemos hoje que foi o português médio, um momento da história do português europeu. E aqueles navegadores que saíram das caravelas quando crianças aprenderam a falar essa modalidade, o português arcaico médio, que vai de 1450 até 1530. Essa é justamente a base do nosso português. Temos um grupo em nosso projeto que estuda como foi esse português médio para poder descrevê-lo. Nesse grupo está minha mulher, Célia Maria Moraes de Castilho, que também é linguista e leu o que se publicou dos inventários e testamentos, do século 16 até 1920, que estão guardados no Arquivo Público do Estado de São Paulo. Para entender como se deu o espalhamento desse português a partir de São Paulo, outro grupo, coordenado pelo professor Manoel Morivaldo Santiago Almeida, da USP, estudou como foi o deslocamento da língua pelo Tietê, levado pelos bandeirantes. Esse grupo verificou, por exemplo, que no Mato Grosso se guarda até hoje pronúncias do português médio arcaico. Em vez de dizer chão, eles dizem "tchon". Palavras com "ch" são ditas com "tch", e "x" é dito "xê". Então temos "tchapéu" ou "tchuva". Eles não têm o ditongo nasal "ão", e sim a vogal nasal "on", como era no português antigo. Estou falando de fonética, mas há também outras características gramaticais que se conservaram lá.
Agência FAPESP – E isso até na capital, Cuiabá?
Castilho – Sim. E é no meio familiar que você surpreende isso, essas pronúncias todas do português de antes.
Agência FAPESP – Como se desenvolveram aqui em São Paulo o português popular e o português culto?
Castilho – A professora Ângela Cecília Souza Rodrigues, da USP, é a responsável pelo projeto sobre o português não padrão, que é o dos analfabetos e de pessoas que aprendem em casa. O objetivo é documentar e achar nos documentos traços desse português popular.
Agência FAPESP – Ela já obteve resultados?
Castilho – Ela começou de trás para frente, descreveu primeiro o que tem hoje no português popular. Não é só paulista que fala o português popular, pois o estado atraiu gente de todos os lados. A professora Ângela encontrou nos primeiros documentos de traços linguísticos a questão da concordância. Ela observou que muito da concordância que hoje se considera padrão popular era usada pelos portugueses naquele tempo, como em "os menino chegou", por exemplo. Isso não foi uma criação daqui não, estava lá. Outro grupo de pesquisa estuda a formação do padrão culto, a história do português ensinado nas escolas. As professoras Marilza de Oliveira (USP) e Maria Célia Lima-Hernandes (USP) estudam esse ponto, de como se formou o português culto em São Paulo.
Agência FAPESP – O que elas descobriram?
Castilho – O que se descobriu é que até algum tempo atrás o português culto era idêntico ao português europeu, mesmo aqui em São Paulo. Só se começou a falar o português culto bem tardiamente. No começo era um povão, indistinto, que falava o português popular. Foi preciso surgir escolas para que aparecesse essa outra variedade. Aqui em São Paulo foi muito importante a fundação da Faculdade de Direito, em 1827, que trouxe gente do Brasil inteiro. Na mesma época, começou a haver um interesse maior em ler jornais, escrever e ler poesias, romances. Era o Romantismo. Pois esse grupo de pesquisa analisa esses documentos e observa que reação as pessoas que vinham para cá tinham em relação à língua falada aqui, que era o caipira.
Agência FAPESP – E como se desenvolveu o português culto?
Castilho – Do início do século 19 até a instituição da USP, em 1934, foram criadas várias escolas isoladas, pois não havia a concepção de universidade como existe hoje. No século 19, o português culto era imitação exata do português culto europeu. Em 1922, com o movimento modernista e o crescimento da comunidade de São Paulo, não se considerava mais que o português culto era o português dos portugueses, nós nos descolamos disso. Ainda em 1920, 1930, tínhamos certa sensação de nação colonizada. Quando isso passou é que nos desgarramos do português escrito culto europeu. E aí os modernistas tiveram um papel muito importante, sobretudo Mário de Andrade. Ele criou biblioteca, departamento de cultura, fundou a revista do Arquivo Municipal. Houve uma grande agitação cultural e as pessoas foram assumindo com mais naturalidade a forma como elas escreviam.
Agência FAPESP – Hoje, a característica caipira é muitas vezes encarada de forma depreciativa. Naquela época ocorria a mesma coisa?
Castilho – Caipira não era uma palavra depreciativa, era a designação do português falado pelos paulistas. Depois, com o desenvolvimento da cidade de São Paulo como centro cultural, aí sim ficou muito assemelhado ao português popular, de pessoas sem escolaridade. E como a cidade cresceu demais, esse português foi empurrado para o interior do estado e ali ficou.
Agência FAPESP – Em uma entrevista, o senhor fala sobre o uso da internet pelas crianças e diz que elas passaram a escrever mais, o que seria positivo. Mas, ao mesmo tempo, a rede não incentiva a grafia errada?
Castilho – Sim, as crianças passaram a escrever mais e, sobretudo, não por que o professor manda. Para nós, linguistas, essa questão do escrever errado ocorre quando uma pessoa escreve e a outra não consegue entender. No mais, é uma variedade que você está jogando. O que é escrever errado? É o português não culto? A internet não atrapalha, ela ajuda e resolve um problema de ortografia, no caso de uso de abreviações, como é tudo abreviado. A ortografia é convenção, ela vai atrás da língua com o seu dinamismo. Eu vejo muito o lado positivo. Como linguistas nos perguntamos o tempo todo como é que a mente humana conseguiu criar essa variedade louca de expressões, essa enorme complexidade. Essa é a nossa grande questão.

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