Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

LANÇADA ARTCULTURA 36



     A ArtCultura 36 chega até vocês trazendo na bagagem colaborações procedentes da Argentina, Brasil, Espanha e França. Ao longo de suas 226 páginas, por intermédio dos 16 textos que a compõem se fazem presentes os estados de Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. São abarcadas, portanto, as regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, parcela expressiva de um Brasil que abriga múltiplos brasis.

     Integram essa edição os dossiês Fora do cânone: História & Música Popular e História & Cinema, bem como as seções Palestra, Artigo, Primeira mão e Resenha.

     Acessem-na no nosso site (www.artcultura.inhis.ufu.br), no SEER (http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/index), no Facebook (facebook.com/revista.artcultura) e no Instagram (@revistaartcultura).

     Abraços.

     Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos, editores.


Clique na imagem para acessar o site da revista
LANÇADA ARTCULTURA 36

                                  

     
V. 20, n. 36, jan.-jun. 2018



Folha de rosto

Sumário

Apresentação

Palestra

Políticas del tiempo, políticas de la historia: ¿quiénes son mis contemporáneos?

María Inés Mudrovcic



Artigo

Arte y negatividad: releyendo a Adorno

Gerard Vilar



Dossiê Fora do cânone: História & Música Popular

Organizador: Adalberto Paranhos

Correndo por fora: redefinindo o mainstream?



“Era só pizza que avuava junto com as brachola”: o samba paulista e a obliteração do negro na memória da São Paulo cosmopolita

Lígia Nassif Conti



O Recife de Chico Vulgo e Jorge dü Peixe nos passos do break

Francisco Gerardo Cavalcante do Nascimento



“Lá vêm dois irmãozinhos de 762”: música funk, cenas e sonoridades do Rio de Janeiro na década de 1990

João Augusto Neves



“Se a história é nossa, deixa que nóis escreve”: os rappers como historiadores

Roberto Camargos



Rimadores pequizeiros: hibridações e identidades no rap da Grande Goiânia

Maria Cristina Prado Fleury Magalhães



Dossiê História & Cinema



Entrevista com Silvio Tendler

Eduardo Morettin e Mônica Almeida Kornis



Entrevista com Lucia Murat

Eduardo Morettin e Mônica Almeida Kornis



O lugar das imagens na escrita da história: Jean-Luc Godard, Eric Hobsbawm e Marc Ferro em Histoire Parallèle (Tradução)

Sheila Schvarzman



Certas equivalências e aspirações em comum: Luiz Sérgio Person e a produção cinematográfica de São Paulo na década de 1960

Jaison Castro Silva



Crítica de cinema, jornalismo e repressão nos anos 70

Margarida Maria Adamati



Primeira mão

Para uma história cultural do teatro

Edélcio Mostaço



Resenhas

Entre cakewalks, lundus e jongos: o racismo nos palcos, no mercado editorial e na indústria fonográfica do Brasil e dos Estados Unidos (1870-1930)

Luiz Costa-Lima Neto



Historiografia e institucionalização de saberes sobre a nação (Brasil, séculos XIX/XX)

Sérgio César da Fonseca e Felipe Ziotti Narita



Historiadores no jardim da ciência

Fábio Franzini



Referências das imagens

Normas de publicação

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A Economia de um Brasil autoritário.

Está longe de ser bem compreendida a construção de um Brasil autoritário, que teve no golpe de 64 um marco de consolidação. Os seus atores e os efeitos devastadores sobre a cidadania do cotidiano são aspectos impulsionados por ideias que não desapareceram com a reconstitucionalização democrática do país, em 1988.
No momento em que os brasileiros vivenciam novo período eleitoral, a 54ª Jornada Republicana traz para o debate a discussão sobre quem ganha e quem perde com o golpe de 64, que serviu também à concentração de renda, à ampliação da pobreza e ao abismo social existente no país.

Debatedores

Esther Kuperman é doutora em Ciências Sociais e professora do Mestrado Profissional em  Práticas de Educação Básica do Colégio Pedro II.

Pedro Henrique Pedreira Campos é doutor em História e professor na UFRRJ e na UFRJ. Integra a coordenação do Laboratório de Economia e História da UFRRJ.

Rafael Vaz da Motta Brandão é doutor em História Social e professor visitante na UERJ. Integra a coordenação do Laboratório de Economia e História da UFRRJ.


Dia 25 de setembro de 2018 (terça-feira)
18h30 a 20h30.
Local: Espaço Multimídia do Museu da República.


Entrada Franca
É concedido certificado de participação no evento.

Organizadoras: Maria Helena Versiani e Alejandra Saladino.

Museu da República – Rua do Catete, 153
(próximo à Estação do Metrô Catete)
Rio de Janeiro – RJ – tel.: 21270341               

A Economia de um Brasil autoritário.
             

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

APRESENTAÇÃO 

CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O PORTAL:
Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

É muito comum que, ao pesquisar na internet, você encontre pouca informação sobre alguns fatos da História do Brasil. Ou, dependendo do que está pesquisando, ache grande quantidade de resultados, mas sem ter certeza de que o que está lendo é uma informação confiável.

A proposta deste site é oferecer textos, imagens, vídeos e outros documentos relativos a eventos pouco difundidos da história republicana brasileira, e também sobre episódios muito conhecidos, mas agora apresentados sob uma nova ótica. Que República é essa? é um projeto da Equipe de Pesquisa do Arquivo Nacional, que com ele pretende, a partir desse canal, oferecer fontes de pesquisa online confiáveis. Apresentando o acervo da instituição, o site possibilita o acesso à reprodução de documentos escritos dos mais variados tipos como processos, jornais, cartas, ofícios e relatórios, além de fotografias, cartazes, mapas, filmes, música, discursos e propagandas, selecionados a partir de rigorosa pesquisa e apoiados por textos objetivos e de linguagem acessível.

Para todas as seções do site é possível enviar comentários, trazendo novas abordagens, sugestões para a discussão do tema e depoimentos. Comente, interaja conosco e participe da construção de conhecimento sobre esse período da história do país. Além dos pesquisadores do Arquivo Nacional, contaremos com a colaboração de professores especialistas nos assuntos que serão abordados, sempre comprometidos em oferecer informações confiáveis, baseadas principalmente no trabalho de pesquisa em nosso acervo.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) são parceiras da iniciativa, disponibilizando pesquisadores voluntários que auxiliaram no trabalho com as fontes. O projeto conta ainda com o apoio do Colégio Pedro II.

É importante lembrar que quem fez e faz a história do Brasil somos nós, e não somos sujeitos passivos dos acontecimentos. Devemos todos atuar ativamente cumprindo nossos deveres e lutando por nossos direitos. Se o passado é nossa chave para entender o presente, também é o caminho para construir o futuro.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA INSCRIÇÃO E INFORMAÇÕES.

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Livro sobre o Positivismo: "Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania"



O livro pode ser comprado com a editora (aqui) ou diretamente comigo.



 Livro sobre o Positivismo: "Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania"

Eis o sumário do livro:



Parte I – Sobre os métodos das Ciências Sociais



1. Aplicando Comte atualmente, ou sobre a relevância contemporânea do Positivismo

2. Explicação vs. compreensão: respostas comtianas às críticas do interpretativismo

3. Sobre comparações interpretativas nas Ciências Sociais, ou sobre a possibilidade de uma ciência social que não seja comparativista e subjetivista

4. Vontades e leis naturais: liberdade e determinismo no positivismo comtiano



Parte II – Brasil e cidadania

5. A “teoria do Brasil” dos positivistas ortodoxos brasileiros: composição étnica e independência nacional
6. O “secreto horror à realidade” dos positivistas: discutindo uma hipótese de Sérgio Buarque
7. Laicidade na I República brasileira: os positivistas ortodoxos
8. Cidadania e desigualdade em Augusto Comte
9. Entrevista sobre o Positivismo: maçonaria, política, pseudociência, Brasil, mérito

Referências bibliográficas

terça-feira, 4 de setembro de 2018

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ST História & Música Popular no XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP

Prezados(as) colegas,   
      Na semana dita da pátria se realizará na Unifesp-Guarulhos o XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP.
      Já estamos afinando os instrumentos para colocar no ar nosso ST História & Música Popular. Quem andar, nesses dias, pela Grande São Paulo e quiser cantar em nossa freguesia, sinta-se convidado para tanto.
      Segue em anexo a programação prevista para os dias 3 e 4 de setembro.
      Abraços.
      Adalberto Paranhos (UFU e CNPq) e José Roberto Zan (Unicamp)


 
XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP
Unifesp-Guarulhos, 3-6 set. 2018
ST História & Música Popular
Coordenadores:
Adalberto Paranhos (UFU e CNPq) e José Roberto Zan (Unicamp)


PROGRAMAÇÃO
3/9 (segunda-feira) das 14 às 16 h
Gal, Mautner, Bethânia e Bezerra da Silva: caminhos distintos
“FA-TAL-: Gal a todo vapor” (1971): contracultura e liberação sexual
Sheyla Castro Diniz (Centro Acadêmico Bernardo Sayão)
“A trilha sonora do caos”: a produção musical de Jorge Mautner na década de 1970
Valéria Aparecida Alves (Uece)
“Sou de Keto. Os tambores sagrados bateram pra mim”: o canto, as narrativas cênicas e as memórias da cantora Maria Bethânia
Marcelo Flório (Universidade de Guarulhos)
“Continuo encarcerado”: o cotidiano no sistema prisional através da obra de Bezerra da Silva
Eder Aparecido Ferreira Sedano (Prefeitura Municipal de São Paulo)

3/9 (segunda-feira) – das 16h30 às 18 h
Entre o punk, o funk e o rap
O punk e a pauliceia, uma relação nada inocente: caminhos investigativos, um exercício de montagem
João Augusto Neves Pires (Unicamp)
“Portando o kit”: consumo, funk e juventude na capital paulista
Laíza Santana Oliveira (USP)
Resistências afro-brasileiras: a sala de aula e as letras de rap
Grazielly Alves Pereira (Prefeitura Municipal de São Paulo e Unifesp)

4/9 (terça-feira) das 14 às 16 h
A invenção da música popular brasileira e a roda/moda de viola
“Ponha-se daqui pra fora!”: a rejeição ao fado no Brasil dos anos 1930
Adalberto Paranhos (UFU e CNPq)
“Meninos, eu vi”: as crônicas de Jota Efegê no cenário da construção da história da música popular brasileira (1938-1945)
Camila Medina Zanão (Prefeitura Municipal de São Paulo)
A Paulistânia, o mineiro e o italiano: processo histórico, acesso à terra e a experiência histórica e cultural numa moda de viola
Thiago Righi Campos de Castro (USP)
As rodas de viola e a vida: música e cotidiano em Fernandópolis, 1960-1970
Bruno Godoi Barroso (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)

4/9 (terça-feira) das 16h30 às 18 h
No ritmo do rock
Raul Seixas e o ano de 1968: o que houve na França vai mudar essa dança
Paulo dos Santos (Colégio Cidade Jardim-Cumbica)
Rock cá, rock lá: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa, 1970/1985
Paulo Gustavo da Encarnação (Faculdades Integradas de Ourinhos)
“Hello, fellows, iniciamos nosso papo de hoje falando de rock”: J. França e “As transas (pop tops)” no jornal “Folha do Litoral” na década de 1970
Gustavo Silva de Moura (Unifesp)


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Lançamento do livro "Política Econômica nos Anos de Chumbo".




Revista de Estudos Culturais publica dossiê sobre Música e Identidade.

 Prezados(as) 
        Repasso informação sobre o lançamento da última edição da Revista de Estudos Culturais (Revec), da Universidade Federal de Sergipe.
        Aproveito o embalo para lembrar que, quando mais não seja, esse periódico tem particular interesse em receber colaborações que entrecruzem História & Literatura. Aviem-se os(as) eventuais interessados(as)
        Abraços.
        Adalberto Paranhos



Prezado(a)s colegas e amigo(a)s,
É com prazer que divulgamos a edição de número 10 de nossa Revista de Estudos de Cultura (Revec), dedicado, entre outros temas, ao dossiê “Música e Identidade”, por mim organizado. Participaram desta edição pesquisadores de várias instituições do país.
Ficarei grato se puderem colaborar no esforço de divulgação da revista.
ARTIGOS
 A CRUZADA DA PURIFICAÇÃO NACIONAL CONTRA A BOSSA NOVA: ECOS DE UM DEBATE
Adalberto Paranhos
 “EU SOU FAVELA, SOU/ EU SOU DO GUETO, SOU”: MÚSICA, IDENTIDADE, TERRITÓRIO
Roberto Camargos
 DE FLORES E CHÃOS: OUTRAS TRILHAS DE CAMINHANDO
Ravel Giordano Paz
  “SOY LOCO POR TI, AMÉRICA”: TROPICALISMO, MÚSICA E IDENTIDADE LATINO-AMERICANA
Éverton Santos, Christina Ramalho
 IDENTIDADE E MEMÓRIA NOS VERSOS DA CANÇÃO: O DISCURSO DE ETNICIDADE PRESENTE EM NA LETRA DA CANÇÃO MÃE ÁFRICA
Sara Rogéria Santos Barbosa
 OPERETA VERBAL DO DRAMA CARTESIANO NO TEATRO DA IMAGINAÇÃO TROPICAL
Carlos Cézar Mascarenhas de Souza
MÚSICA PARA DANÇAR NO BRASIL DA DITADURA: DO SAMBA AO SOUL, DO SOUL À DISCO (1970-1979)
Luiz Eduardo Oliveira, Lázaro da Cruz Santos

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Prof. Dr. Luiz Eduardo Oliveira
Universidade Federal de Sergipe

terça-feira, 26 de junho de 2018

I Congresso Mineiro de Direito do Patrimônio Cultural.

Mais informações, inscrições e envio de trabalhos clique na imagem.
I Congresso Mineiro de Direito do Patrimônio Cultural

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Debate 27/06 SESC-CPF São Paulo - Novos Estudos: Intelectuais negros no Brasil pós-abolição.


Dia 27 de junho, o sociólogo Matheus Gato e o historiador Petrônio Domingues debaterão a questão do negro na sociedade brasileira nas primeiras décadas do século XX a partir de publicações de ou sobre negros. Gato analisará as contribuições do escritor maranhense Raul Astolfo Marques para o periódico literário Revista do Norte, enquanto Domingues abordará os ecos no Brasil da liderança de Marcus Garvey, líder jamaicano que editou o jornal The Negro World e fundou a Unia (Universal Negro Improvement Association).
com Matheus Gato e Petrônio Domingues
mediação de Ricardo Teperman
Matheus Gato é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi Visiting Student Researcher Collaborator em Princeton University e atualmente realiza estágio pós-doutoral em Harvard University. Desenvolve pesquisas nas áreas de relações raciais, sociologia política e da cultura, com ênfase no pensamento social brasileiro, sociologia histórica, dos intelectuais, da literatura, dos regionalismos e dos processos de racialização.
Petrônio Domingues é bacharel, licenciado, mestre e doutor em História pela USP. É professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS), coorganizador de quatro coletâneas, autor de três livros, dezessete capítulos de coletâneas e mais de sessenta artigos publicados em revistas acadêmicas, no Brasil e no exterior. Pesquisa Brasil Republicano e Historiografia Brasileira, em especial populações da diáspora africana, no Brasil e nas Américas, pós-abolição, movimentos sociais, identidades, biografias e multiculturalismo. Foi Visiting Scholar na Rutgers – The State University of New Jersey (EUA) e fez pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ricardo Teperman é editor-executivo de Novos Estudos Cebrap.

terça-feira, 22 de maio de 2018

ANPUH-Rio - XVIII Encontro de História, Encontro Internacional: História & Parceria.

ANPUH-Rio - XVIII Encontro de História, Encontro Internacional: História & Parceria.

Apresentação


Várias parcerias ficaram consagradas no século XX. Relembrá-las talvez nos ajude a pensar no significado de companhia. A música Garota de Ipanema, composta por Tom Jobim e Vinicius de Morais tornou-se uma das canções mais tocadas no mundo. É difícil encontrar alguém que não saiba cantá-la. O bêbado e a equilibrista, por sua vez, de João Bosco e Aldir Blanc, lavou a nossa alma, reprimida nos anos de chumbo da ditadura. O que dizer da popular novela Guerra dos sexos, onde Fernanda Montenegro e Paulo Autran contracenaram em cenas memoráveis de comédia, realizadas por dois gênios do teatro? No mundo das artes, as parcerias transformam-se muitas vezes em eventos inesquecíveis, nos fazendo acreditar que o ato de criar pode ser ainda mais iluminado com a luz de outrem.
Por razões ainda desconhecidas, as parcerias acadêmicas nas áreas de humanas não são tão bem vistas. Aqui não é o lugar para refletir sobre as tentativas de imposição de um conhecimento sobre o outro, nem mesmo repensar o papel dos órgãos de fomento no desestímulo às ações compartilhadas. Nem mesmo devemos desnudar os constrangimentos provocados por aqueles que transitam entre fronteiras, assumindo o risco de conhecer e reconhecer a produção acadêmica de uma outra área que não a História.
O que dizer então das parcerias entre a História e os movimentos sociais, das questões que envolvem o engajamento do historiador em tempos tão desafiadores? Prepotência, retrocesso, desesperança? Não, talvez seja apenas o medo de sair da zona de conforto e, em parceria, aprender e/ou reaprender com o outro.
Todos nós temos algo a dizer. Compartilhar saberes, estimular parcerias entre a História e suas colegas da grande área de Humanas é o desafio deste encontro da ANPUH-Rio que, ousadamente, produziu também o primeiro Encontro Internacional: História & Parceria. Convidamos a todos a ir em busca de novas parcerias, assumindo o risco de aprender um pouco mais.
Essa reflexão norteará os trabalhos do XVIII Encontro de História, promovido pela Anpuh-Rio, em parceria com a Universidade Federal Fluminense entre os dias 23 e 27 de julho de 2018. O evento será realizado no Instituto de História, no Campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.

MAIORES INFORMAÇÕES CLIQUE NO LINK ABAIXO


Several partnerships got consecrated in the 20th century. Remembering them might help us think about the meaning of company. The song Garota de Ipanema [Girl from Ipanema], by Tom Jobim and Vinicius de Moraes, became one of the most played songs in the world. It is hard to find someone who does not know how to sing it. Another song, O bêbado e o equilibrista, by João Bosco and Aldir Blanc, washed our souls repressed by the iron years of the dictatorship. What can we say about the popular soap opera Guerra dos Sexos in which Fernanda Montenegro and Paulo Autran starred in legendary comedy scenes, brought to life by two theater geniuses? In the art world, partnerships often become unforgettable events leading us to believe that the creation act can be even more illuminated by the light of someone else.
For reasons still unknown, academic partnerships in humanities are frowned upon. Here is not the place to reflect the attempts to impose a knowledge over the other, not even to rethink the role of fostering organizations in the discouragement of shared actions. We also should not unveil the embarrassments provoked by those who wander between borders, taking the risk to know and recognize the academic production of an area different from History.
What to say then about the partnerships between History and social movements, about the questions that enclose the engagement of the historian in such challenging times?  Is it arrogance, regression, hopelessness? No, maybe it is just the fear of leaving the comfort zone and, together, learn and/or relearn with the other.
We all have something to say. To share knowledge, stimulate partnerships between History and its colleagues from the big field of Humanities is the challenge of this ANPUH-Rio meeting which outrageously also produced the first Encontro Internacional: História & Parceria. We invite you all to search for new partnerships, taking the risk of learning a little more.
This reflection will guide the works of XVIII Encontro de História promoted by ANPUH-Rio in partnership with the Universidade Federal Fluminense between July 23rd and July 27th, 2018. The event will be held in the Instituto de História in the Gragoatá Campus of the Universidade Federal Fluminense (Niterói, Rio de Janeiro, Brazil).
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