Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

APRESENTAÇÃO 

CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O PORTAL:
Arquivo Nacional - Que República é essa? Portal de Estudos do Brasil Republicano.

É muito comum que, ao pesquisar na internet, você encontre pouca informação sobre alguns fatos da História do Brasil. Ou, dependendo do que está pesquisando, ache grande quantidade de resultados, mas sem ter certeza de que o que está lendo é uma informação confiável.

A proposta deste site é oferecer textos, imagens, vídeos e outros documentos relativos a eventos pouco difundidos da história republicana brasileira, e também sobre episódios muito conhecidos, mas agora apresentados sob uma nova ótica. Que República é essa? é um projeto da Equipe de Pesquisa do Arquivo Nacional, que com ele pretende, a partir desse canal, oferecer fontes de pesquisa online confiáveis. Apresentando o acervo da instituição, o site possibilita o acesso à reprodução de documentos escritos dos mais variados tipos como processos, jornais, cartas, ofícios e relatórios, além de fotografias, cartazes, mapas, filmes, música, discursos e propagandas, selecionados a partir de rigorosa pesquisa e apoiados por textos objetivos e de linguagem acessível.

Para todas as seções do site é possível enviar comentários, trazendo novas abordagens, sugestões para a discussão do tema e depoimentos. Comente, interaja conosco e participe da construção de conhecimento sobre esse período da história do país. Além dos pesquisadores do Arquivo Nacional, contaremos com a colaboração de professores especialistas nos assuntos que serão abordados, sempre comprometidos em oferecer informações confiáveis, baseadas principalmente no trabalho de pesquisa em nosso acervo.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) são parceiras da iniciativa, disponibilizando pesquisadores voluntários que auxiliaram no trabalho com as fontes. O projeto conta ainda com o apoio do Colégio Pedro II.

É importante lembrar que quem fez e faz a história do Brasil somos nós, e não somos sujeitos passivos dos acontecimentos. Devemos todos atuar ativamente cumprindo nossos deveres e lutando por nossos direitos. Se o passado é nossa chave para entender o presente, também é o caminho para construir o futuro.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA INSCRIÇÃO E INFORMAÇÕES.

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

150 ANOS DA PASSAGEM DE HUMAITÁ: HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Livro sobre o Positivismo: "Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania"



O livro pode ser comprado com a editora (aqui) ou diretamente comigo.



 Livro sobre o Positivismo: "Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania"

Eis o sumário do livro:



Parte I – Sobre os métodos das Ciências Sociais



1. Aplicando Comte atualmente, ou sobre a relevância contemporânea do Positivismo

2. Explicação vs. compreensão: respostas comtianas às críticas do interpretativismo

3. Sobre comparações interpretativas nas Ciências Sociais, ou sobre a possibilidade de uma ciência social que não seja comparativista e subjetivista

4. Vontades e leis naturais: liberdade e determinismo no positivismo comtiano



Parte II – Brasil e cidadania

5. A “teoria do Brasil” dos positivistas ortodoxos brasileiros: composição étnica e independência nacional
6. O “secreto horror à realidade” dos positivistas: discutindo uma hipótese de Sérgio Buarque
7. Laicidade na I República brasileira: os positivistas ortodoxos
8. Cidadania e desigualdade em Augusto Comte
9. Entrevista sobre o Positivismo: maçonaria, política, pseudociência, Brasil, mérito

Referências bibliográficas

terça-feira, 4 de setembro de 2018

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ST História & Música Popular no XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP

Prezados(as) colegas,   
      Na semana dita da pátria se realizará na Unifesp-Guarulhos o XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP.
      Já estamos afinando os instrumentos para colocar no ar nosso ST História & Música Popular. Quem andar, nesses dias, pela Grande São Paulo e quiser cantar em nossa freguesia, sinta-se convidado para tanto.
      Segue em anexo a programação prevista para os dias 3 e 4 de setembro.
      Abraços.
      Adalberto Paranhos (UFU e CNPq) e José Roberto Zan (Unicamp)


 
XXIV Encontro Estadual de História da Anpuh-SP
Unifesp-Guarulhos, 3-6 set. 2018
ST História & Música Popular
Coordenadores:
Adalberto Paranhos (UFU e CNPq) e José Roberto Zan (Unicamp)


PROGRAMAÇÃO
3/9 (segunda-feira) das 14 às 16 h
Gal, Mautner, Bethânia e Bezerra da Silva: caminhos distintos
“FA-TAL-: Gal a todo vapor” (1971): contracultura e liberação sexual
Sheyla Castro Diniz (Centro Acadêmico Bernardo Sayão)
“A trilha sonora do caos”: a produção musical de Jorge Mautner na década de 1970
Valéria Aparecida Alves (Uece)
“Sou de Keto. Os tambores sagrados bateram pra mim”: o canto, as narrativas cênicas e as memórias da cantora Maria Bethânia
Marcelo Flório (Universidade de Guarulhos)
“Continuo encarcerado”: o cotidiano no sistema prisional através da obra de Bezerra da Silva
Eder Aparecido Ferreira Sedano (Prefeitura Municipal de São Paulo)

3/9 (segunda-feira) – das 16h30 às 18 h
Entre o punk, o funk e o rap
O punk e a pauliceia, uma relação nada inocente: caminhos investigativos, um exercício de montagem
João Augusto Neves Pires (Unicamp)
“Portando o kit”: consumo, funk e juventude na capital paulista
Laíza Santana Oliveira (USP)
Resistências afro-brasileiras: a sala de aula e as letras de rap
Grazielly Alves Pereira (Prefeitura Municipal de São Paulo e Unifesp)

4/9 (terça-feira) das 14 às 16 h
A invenção da música popular brasileira e a roda/moda de viola
“Ponha-se daqui pra fora!”: a rejeição ao fado no Brasil dos anos 1930
Adalberto Paranhos (UFU e CNPq)
“Meninos, eu vi”: as crônicas de Jota Efegê no cenário da construção da história da música popular brasileira (1938-1945)
Camila Medina Zanão (Prefeitura Municipal de São Paulo)
A Paulistânia, o mineiro e o italiano: processo histórico, acesso à terra e a experiência histórica e cultural numa moda de viola
Thiago Righi Campos de Castro (USP)
As rodas de viola e a vida: música e cotidiano em Fernandópolis, 1960-1970
Bruno Godoi Barroso (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)

4/9 (terça-feira) das 16h30 às 18 h
No ritmo do rock
Raul Seixas e o ano de 1968: o que houve na França vai mudar essa dança
Paulo dos Santos (Colégio Cidade Jardim-Cumbica)
Rock cá, rock lá: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa, 1970/1985
Paulo Gustavo da Encarnação (Faculdades Integradas de Ourinhos)
“Hello, fellows, iniciamos nosso papo de hoje falando de rock”: J. França e “As transas (pop tops)” no jornal “Folha do Litoral” na década de 1970
Gustavo Silva de Moura (Unifesp)


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Lançamento do livro "Política Econômica nos Anos de Chumbo".




Revista de Estudos Culturais publica dossiê sobre Música e Identidade.

 Prezados(as) 
        Repasso informação sobre o lançamento da última edição da Revista de Estudos Culturais (Revec), da Universidade Federal de Sergipe.
        Aproveito o embalo para lembrar que, quando mais não seja, esse periódico tem particular interesse em receber colaborações que entrecruzem História & Literatura. Aviem-se os(as) eventuais interessados(as)
        Abraços.
        Adalberto Paranhos



Prezado(a)s colegas e amigo(a)s,
É com prazer que divulgamos a edição de número 10 de nossa Revista de Estudos de Cultura (Revec), dedicado, entre outros temas, ao dossiê “Música e Identidade”, por mim organizado. Participaram desta edição pesquisadores de várias instituições do país.
Ficarei grato se puderem colaborar no esforço de divulgação da revista.
ARTIGOS
 A CRUZADA DA PURIFICAÇÃO NACIONAL CONTRA A BOSSA NOVA: ECOS DE UM DEBATE
Adalberto Paranhos
 “EU SOU FAVELA, SOU/ EU SOU DO GUETO, SOU”: MÚSICA, IDENTIDADE, TERRITÓRIO
Roberto Camargos
 DE FLORES E CHÃOS: OUTRAS TRILHAS DE CAMINHANDO
Ravel Giordano Paz
  “SOY LOCO POR TI, AMÉRICA”: TROPICALISMO, MÚSICA E IDENTIDADE LATINO-AMERICANA
Éverton Santos, Christina Ramalho
 IDENTIDADE E MEMÓRIA NOS VERSOS DA CANÇÃO: O DISCURSO DE ETNICIDADE PRESENTE EM NA LETRA DA CANÇÃO MÃE ÁFRICA
Sara Rogéria Santos Barbosa
 OPERETA VERBAL DO DRAMA CARTESIANO NO TEATRO DA IMAGINAÇÃO TROPICAL
Carlos Cézar Mascarenhas de Souza
MÚSICA PARA DANÇAR NO BRASIL DA DITADURA: DO SAMBA AO SOUL, DO SOUL À DISCO (1970-1979)
Luiz Eduardo Oliveira, Lázaro da Cruz Santos

 --
Prof. Dr. Luiz Eduardo Oliveira
Universidade Federal de Sergipe

terça-feira, 26 de junho de 2018

I Congresso Mineiro de Direito do Patrimônio Cultural.

Mais informações, inscrições e envio de trabalhos clique na imagem.
I Congresso Mineiro de Direito do Patrimônio Cultural

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Debate 27/06 SESC-CPF São Paulo - Novos Estudos: Intelectuais negros no Brasil pós-abolição.


Dia 27 de junho, o sociólogo Matheus Gato e o historiador Petrônio Domingues debaterão a questão do negro na sociedade brasileira nas primeiras décadas do século XX a partir de publicações de ou sobre negros. Gato analisará as contribuições do escritor maranhense Raul Astolfo Marques para o periódico literário Revista do Norte, enquanto Domingues abordará os ecos no Brasil da liderança de Marcus Garvey, líder jamaicano que editou o jornal The Negro World e fundou a Unia (Universal Negro Improvement Association).
com Matheus Gato e Petrônio Domingues
mediação de Ricardo Teperman
Matheus Gato é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi Visiting Student Researcher Collaborator em Princeton University e atualmente realiza estágio pós-doutoral em Harvard University. Desenvolve pesquisas nas áreas de relações raciais, sociologia política e da cultura, com ênfase no pensamento social brasileiro, sociologia histórica, dos intelectuais, da literatura, dos regionalismos e dos processos de racialização.
Petrônio Domingues é bacharel, licenciado, mestre e doutor em História pela USP. É professor associado do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS), coorganizador de quatro coletâneas, autor de três livros, dezessete capítulos de coletâneas e mais de sessenta artigos publicados em revistas acadêmicas, no Brasil e no exterior. Pesquisa Brasil Republicano e Historiografia Brasileira, em especial populações da diáspora africana, no Brasil e nas Américas, pós-abolição, movimentos sociais, identidades, biografias e multiculturalismo. Foi Visiting Scholar na Rutgers – The State University of New Jersey (EUA) e fez pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ricardo Teperman é editor-executivo de Novos Estudos Cebrap.

terça-feira, 22 de maio de 2018

ANPUH-Rio - XVIII Encontro de História, Encontro Internacional: História & Parceria.

ANPUH-Rio - XVIII Encontro de História, Encontro Internacional: História & Parceria.

Apresentação


Várias parcerias ficaram consagradas no século XX. Relembrá-las talvez nos ajude a pensar no significado de companhia. A música Garota de Ipanema, composta por Tom Jobim e Vinicius de Morais tornou-se uma das canções mais tocadas no mundo. É difícil encontrar alguém que não saiba cantá-la. O bêbado e a equilibrista, por sua vez, de João Bosco e Aldir Blanc, lavou a nossa alma, reprimida nos anos de chumbo da ditadura. O que dizer da popular novela Guerra dos sexos, onde Fernanda Montenegro e Paulo Autran contracenaram em cenas memoráveis de comédia, realizadas por dois gênios do teatro? No mundo das artes, as parcerias transformam-se muitas vezes em eventos inesquecíveis, nos fazendo acreditar que o ato de criar pode ser ainda mais iluminado com a luz de outrem.
Por razões ainda desconhecidas, as parcerias acadêmicas nas áreas de humanas não são tão bem vistas. Aqui não é o lugar para refletir sobre as tentativas de imposição de um conhecimento sobre o outro, nem mesmo repensar o papel dos órgãos de fomento no desestímulo às ações compartilhadas. Nem mesmo devemos desnudar os constrangimentos provocados por aqueles que transitam entre fronteiras, assumindo o risco de conhecer e reconhecer a produção acadêmica de uma outra área que não a História.
O que dizer então das parcerias entre a História e os movimentos sociais, das questões que envolvem o engajamento do historiador em tempos tão desafiadores? Prepotência, retrocesso, desesperança? Não, talvez seja apenas o medo de sair da zona de conforto e, em parceria, aprender e/ou reaprender com o outro.
Todos nós temos algo a dizer. Compartilhar saberes, estimular parcerias entre a História e suas colegas da grande área de Humanas é o desafio deste encontro da ANPUH-Rio que, ousadamente, produziu também o primeiro Encontro Internacional: História & Parceria. Convidamos a todos a ir em busca de novas parcerias, assumindo o risco de aprender um pouco mais.
Essa reflexão norteará os trabalhos do XVIII Encontro de História, promovido pela Anpuh-Rio, em parceria com a Universidade Federal Fluminense entre os dias 23 e 27 de julho de 2018. O evento será realizado no Instituto de História, no Campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.

MAIORES INFORMAÇÕES CLIQUE NO LINK ABAIXO


Several partnerships got consecrated in the 20th century. Remembering them might help us think about the meaning of company. The song Garota de Ipanema [Girl from Ipanema], by Tom Jobim and Vinicius de Moraes, became one of the most played songs in the world. It is hard to find someone who does not know how to sing it. Another song, O bêbado e o equilibrista, by João Bosco and Aldir Blanc, washed our souls repressed by the iron years of the dictatorship. What can we say about the popular soap opera Guerra dos Sexos in which Fernanda Montenegro and Paulo Autran starred in legendary comedy scenes, brought to life by two theater geniuses? In the art world, partnerships often become unforgettable events leading us to believe that the creation act can be even more illuminated by the light of someone else.
For reasons still unknown, academic partnerships in humanities are frowned upon. Here is not the place to reflect the attempts to impose a knowledge over the other, not even to rethink the role of fostering organizations in the discouragement of shared actions. We also should not unveil the embarrassments provoked by those who wander between borders, taking the risk to know and recognize the academic production of an area different from History.
What to say then about the partnerships between History and social movements, about the questions that enclose the engagement of the historian in such challenging times?  Is it arrogance, regression, hopelessness? No, maybe it is just the fear of leaving the comfort zone and, together, learn and/or relearn with the other.
We all have something to say. To share knowledge, stimulate partnerships between History and its colleagues from the big field of Humanities is the challenge of this ANPUH-Rio meeting which outrageously also produced the first Encontro Internacional: História & Parceria. We invite you all to search for new partnerships, taking the risk of learning a little more.
This reflection will guide the works of XVIII Encontro de História promoted by ANPUH-Rio in partnership with the Universidade Federal Fluminense between July 23rd and July 27th, 2018. The event will be held in the Instituto de História in the Gragoatá Campus of the Universidade Federal Fluminense (Niterói, Rio de Janeiro, Brazil).
MORE INFORMATION CLICK BELOW

segunda-feira, 14 de maio de 2018

LIVRO SOBRE A HISTÓRIA PLUGADA E ANTENADA.

  Prezados(as) colegas,
        Em atenção a solicitação do Prof. Dr. Áureo Busetto, organizador do livro História plugada e antenada, divulgo a mensagem abaixo.
        Abraços.       
Adalberto Paranhos
Professor do Instituto de Ciências Sociais
e do Programa de Pós-graduação em História
Universidade Federal de Uberlândia
Pesquisador do CNPq


Editor de ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte.

LIVRO SOBRE A HISTÓRIA PLUGADA E ANTENADA,

     Já está à disposição de todos os interessados o livro História plugada e antenada: estudos históricos sobre mídias eletrônicas no Brasil, organizado pelo historiador Áureo Busetto, da Unesp-Assis, e publicado pela Appris Editora, de Curitiba. Dividido em três partes (Mídias eletrônicas e música, História da televisão: do regional ao internacional e História e televisão: perspectivas de pesquisas), ele reúne colaborações de pesquisadores dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, ligados, entre outras instituições, à UFU, Unesp-Franca, Unesp-Assis, UFMS-Aquidauana, UEL, Universidade do Sagrado Coração, Udesc e UFSJ.
     Seguem, abaixo, a capa e o sumário.


SUMÁRIO
PARTE I
MÍDIAS ELETRÔNICAS E MÚSICA .................................................................................11
1 - O CERCO DO SILÊNCIO E AS VOZES DESTOANTES NO SAMBA NO
TEMPO DO “ESTADO NOVO” ........................................................................................13
Adalberto Paranhos
2 - VANGUARDA E MÚSICA POPULAR: UMA REFLEXÃO SOBRE A
VANGUARDA PAULISTA ...................................................................................................33
José Adriano Fenerick
3 - VIOLÊNCIA SOB E SOBRE O ROCK NA MÍDIA – BRASIL E
PORTUGAL .................................................................................................................... 51
Paulo Gustavo da Encarnação
4 - SAMBA NA COLEÇÃO HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA:
DO ESTÁCIO AO SAMBA-CANÇÃO ...............................................................................69
Vanessa Pironato Milani
5 - PROGRAMAS MUSICAIS NA TV BRASILEIRA: BREVE PANORAMA
(1964-1985) ........................................................................................................................93
Rafael Paiva Alves
PARTE II
HISTÓRIA DA TELEVISÃO: DO REGIONAL AO INTERNACIONAL .................115
1 - POR UMA MIRADA INTERNACIONAL NA HISTÓRIA DA TV NO
BRASIL .......................................................................................................................... 117
Áureo Busetto
2 - EMISSORAS TELEVISIVAS DE CAMPO GRANDE (MS) − ALGUNS
APONTAMENTOS SOBRE FONTES E A PRODUÇÃO ACADÊMICA .................137
Edvaldo Correa Sotana3 - HISTÓRIA DAS CONCESSÕES DE TELEVISÃO NO PARANÁ: POUCOS
REGISTROS, MUITA POLÍTICA .....................................................................................155
Osmani Ferreira da Costa
4 - HISTÓRIA POLÍTICA COMPARADA DA TELEVISÃO: A FUNDAÇÃO
CENTRO BRASILEIRO DE TELEVISÃO EDUCATIVA E O CANAL 13
MEXICANO ...........................................................................................................................181
Eduardo Amando de Barros Filho
5 - O PAPEL EDUCATIVO DA TELEVISÃO NO BRASIL E NA FRANÇA:
ITINERÁRIO DE UM CONCEITO ...................................................................................197
Wellington Amarante Oliveira
PARTE III
HISTÓRIA E TELEVISÃO: PERSPECTIVAS DE PESQUISAS ................................211
1 - A COBERTURA TELEVISIVA DA REDE GLOBO − UM CONTRAPONTO
NECESSÁRIO NO VÍDEO “UM DIA NUBLADO: O CINEMA NAS GREVES DO
ABC” .......................................................................................................................................213
Rafael Rosa Hagemeyer
2 - FONTES TELEJORNALÍSTICAS NOS DOMÍNIOS DE CLIO: NOTAS
METODOLÓGICAS .............................................................................................................247
Cássia Louro Palha
3 - DOS PALCOS À TELINHA DA TV: A TRAJETÓRIA DE O BEM-AMADO .........267
Emilla Grizende Garcia
OS AUTORES ................................................................................................................285

Ambigüidades brasileiras sobre o 13 de Maio

Fonte: Filosofia Social e Positivismo



A comemoração do 13 de maio é algo bastante problemático no Brasil atual.

Muitos sociólogos e historiadores afirmam que o Brasil tem uma espécie de amnésia a respeito da escravidão; pode ser, mas com certeza temos uma profunda "má consciência" disso, isto é, é uma lembrança profundamente incômoda, desagradável; é uma chaga que nos persegue.

Essa "má consciência" pode ser entendida de duas formas: (1) ou uma tentativa de simplesmente apagar o passado e fingir que esse passado não ocorreu; (2) ou uma forma de impulsionar mudanças efetivas no presente, para o futuro, a fim de corrigir erros e problemas anteriores.


É claro que essas duas formas da "má consciência" não são necessariamente excludentes entre si, embora elas possam, de fato, separarem-se.

Quando sociólogos e historiadores afirmam a "amnésia" a respeito da escravidão, eles insistem na primeira possibilidade, deixando implícita ou em segundo plano a segunda possibilidade.

Mas, ao mesmo tempo, como é sabido, o 13 de maio acarretou a libertação dos escravos, mas não a integração dos ex-escravos à sociedade em termos sociais e políticos; eles tornaram-se livres, mas não se tornaram cidadãos.

É claro que essa lacuna aumenta dramaticamente o peso que a escravidão tem sobre o Brasil e sobre a memória coletiva sobre ela.

Os positivistas brasileiros, desde 1881 (fundação da Igreja Positivista do Brasil), passando por 1888 (Abolição da Escravidão), mas ainda mais após 1889 (Proclamação da República), envidaram os maiores esforços para, inicialmente, acabar com a escravidão e, em seguida, incorporar os ex-escravos - aliás, de modo geral, todos os "excluídos" - à sociedade, como cidadãos respeitados, valorizados e produtivos. Sinal inequívoco disso foi o estabelecimento, em 1890, do dia 13 de maio como feriado dedicado à confraternização de todos os brasileiros

Enfim, a ambigüidade brasileira a respeito do dia 13 de maio aumenta ainda mais quando se constata que os movimentos negros atuais criticam as limitações do 13 de maio - críticas que, nesse sentido, são corretas e mesmo necessárias - para realizarem de uma única vez inúmeras ações daninhas para o país: (1) negam a importância da abolição da escravidão; (2) afirmam o particularismo negro (por meio da "consciência negra"); (3) estimulam o racismo (seja por meio do "racismo reverso", isto é, dos "negros" contra os "brancos", seja por meio da separação da sociedade brasileira entre "negros" e "brancos") e (4) como suposta solução para esses problemas, afirmam a validade, a legitimidade e a eficácia do "racismo reverso" e dos privilégios baseados na raça (as "ações afirmativas", que institucionalizam o racismo de Estado).

Em suma, a comemoração do 13 de maio no Brasil é problemática porque ela recorda-nos de uma gigantesca nódoa em nossa história. O impulso geral básico no Brasil é por esquecermos essa nódoa, em vez de usarmos a vergonha do passado para melhorarmos o presente e o futuro; por fim, os ativistas sociais contemporâneos pretendem que o melhor curso de ação é aquele que, conscientemente, aumenta o racismo, em vez de diminuí-lo; que cria privilégios, em vez de aumentar a cidadania.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

quarta-feira, 28 de março de 2018

Pesquisadores lançam livro sobre a imigração portuguesa para o Rio de Janeiro

Fonte: FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

Está agendado para o dia 10 de abril, às 19h, na Blooks Livraria (Praia de Botafogo, 316), o lançamento do livro Portugueses e cidadãos: experiências e identidades nos séculos XIX e XX, dos professores e pesquisadores de História Gladys Sabina Ribeiro (Universidade Federal Fluminense – UFF), Paulo Cruz Terra (UFF) e Fabiane Popinigis (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ). Publicado pela Mauad Editora, a obra tem 216 páginas e analisa a imigração lusitana para o Brasil e, particularmente, para o Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX. Os autores abordam temas como os sentimentos xenófobos prolongados entre brasileiros e portugueses, a atuação dos portugueses nos setores a que se dedicaram majoritariamente na condição de trabalhadores, transportes e comércio, o impacto que causaram no mercado de trabalho assalariado pelo fato de serem brancos e ocuparem postos de uma população livre, igualmente pobre, mas descendentes de escravos ou egressos do cativeiro. Abastados ou com poucas posses, sua divisa era sempre a de trabalhar duro e de usufruir dos mesmos direitos dos nativos no País, apoiados por uma rede de solidariedade de patrícios já estabelecidos no País. A edição da obra contou com o apoio da FAPERJ, por meio do programa Cientistas do Nosso Estado, de que foi beneficiária a autora Gladys Sabina Ribeiro. Mais informações: www.mauad.com.br.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Revista Tempo e Argumento, editada pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Prezados colegas
Cumprimentando-os, gostaríamos de apresentar o dossiê “Redes de produção e circulação da música popular nas Américas no século XX”, recentemente lançado, sob nossa organização, na revista Tempo e Argumento (vinculada ao Programa de Pós-graduação em História/UDESC, área de concentração: História do Tempo Presente; Qualis A2 na área de História).
Destacamos na edição a participação (primorosa!) de colegas voltados para os cruzamentos entre História & Música, e convidamos à leitura dos textos:
Acordes D’Além-Mar – memórias das Bandas Filarmônicas Portuguesas nas Américas no Século XX; por Antonio Seixas e Diana de Souza Pinto
Xô, fado! Nacionalismo e antilusitanismo na terra do samba; por Adalberto Paranhos
Afinidades eletivas. A Funarte e o samba carioca como patrimônio da cultura nacional; por Tânia Garcia
Nas asas da Varig e da Panair: o Conjunto Farroupilha e o espalhamento da música popular brasileira e gaúcha nos anos 50 e 60 do século XX; porLuciana Prass
Música, metáforas e lugar: os sons do Rio da Prata; por Maria Eugenia Dominguez
Ayudar a aquellos artistas que transformaron la canción em un arma de lucha”: o papel das Juventudes Comunistas na difusão da Nova Canção Chilena (1968-1973); por Natália AyoSchmiedecke
Salientamos também a entrevista realizada por Susana Sardo com o colecionador José Moças, tematizada pela formação da coleção de discos 78 rpm (1900-1950), sediada no Acervo que também leva seu nome e encontra-se sob a guarda da Universidade de Aveiro/ Portugal.

Desejamos a todos e todas uma boa leitura,

Redes de produção e circulação da música popular nas Américas no século XX
Cordialmente,
Márcia Ramos de Oliveira e Tânia Costa Garcia (organizadoras do dossiê)



quinta-feira, 22 de março de 2018

III Simpósio Nacional de História Militar

Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME)

agosto 14, 2018 – agosto 17, 2018



A Escola de Comando e Estado-Maior do Exército - Escola Marechal Castello Branco - sediará, no período de 14 a 16 de agosto do corrente ano, o III SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA MILITAR.
Este evento busca congregar acadêmicos, docentes, estudantes e pesquisadores da História Militar, civis e militares. Sua proposta é a de buscar a articulação do campo da História Militar, tratando da pesquisa na área, das problemáticas referentes ao objeto da História Militar, seus métodos e técnicas de pesquisa, suas relações com outras dimensões da História e com outras disciplinas como a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, bem como da utilização dos arquivos militares e institucionais no Brasil e na América.
O objetivo do Simpósio é consolidar a História Militar como área de pesquisa interdisciplinar, plural e polifônica, visando congregar as diferentes perspectivas de pesquisas acadêmicas em andamento.
A programação do Simpósio favorecerá o debate sobre os estudos de História Militar em curso no Brasil, por intermédio de conferências, mesas redondas e simpósios temáticos. Os resultados obtidos neste fórum serão publicados em formato digital e impresso.
Este evento é aberto ao público em geral, mediante inscrição prévia e gratuita nas categorias “Autor” e “Ouvinte”. As instruções estão disponibilizadas neste site.
    DPHDM  EGN  

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