Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sábado, 24 de novembro de 2012

Seminário ARQ. DOC 2012 aborda historiografia e documentação




Seminário ARQ. DOC 2012 aborda historiografia e documentação

A discussão de temas atuais que envolvem o processo de documentação e preservação do patrimônio histórico por meio de tecnologias digitais e dos avanços da ciência são os temas abordados no II Seminário Nacional de Documentação do Patrimônio Arquitetônico com o Uso de Tecnologias Digitais, o ARQ. DOC 2012, no período de 26 a 28 de novembro.
O evento abordará temas como produção e gestão de dados na historiografia e documentação, difusão e formação dos profissionais para utilização e recursos de tecnologias digitais, caracterização física, química e mineralógica dos materiais, técnicas de prospecção arquitetônica e arqueológica, entre outros.
A programação inicia no dia 26 de novembro com a conferência "Origens e Evolução da Prática da Documentação Arquitetônica, inclusive no Brasil", proferida pelo professor Mário Mendonça, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma das mais importantes autoridades do restauro no país. Em seguida iniciam as mesas redondas e os ciclos de conferências e os eixos temáticos.
No último dia, acontece a conferência "Desenho e Pintura na Documentação Arquitetônica", moderada pela professora Roseane Norat, da Universidade Federal do Pará e com a participação da diretora do Museu da UFPA, Jussara Derenji. Diariamente, o evento será encerrado com uma programação cultural, aberta ao público em geral. Estas atividades ocorrem em três locais diferentes: Boulevard das Feiras, Teatro Maria Sylvia Nunes e Estação Business. Paralelamente à programação do ARQ.DOC, acontece a Sessão de Pôster e exposição do estande da Editora da UFPA.
Valorização da produção local - O Seminário busca a valorização da produção técnica e científica local, contribuindo para o desenvolvimento educacional e científico na Amazônia e à preservação do patrimônio cultural brasileiro. E ainda reforça a interface com as tecnologias digitais nas pesquisas, divulga a importância da documentação do patrimônio arquitetônico por meio de métodos físicos e químicos, reconhece a importância da documentação arquitetônica com o uso de tecnologias digitais de última geração, não só para conservação e restauro, mas também para estudos e projetos urbanísticos.
Trata-se de um evento que consolida também a participação do PPGAU no cenário nacional da área de documentação do patrimônio arquitetônico que é constituído por diversos grupos de pesquisa de universidades brasileiras. O Seminário é voltado para arquitetos e urbanistas, engenheiros, geólogos, químicos, físicos, arqueólogos, historiadores, profissionais das áreas de ciência da computação e da informação e outras áreas correlatas.
Como participar - As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de novembro e as taxas variam de acordo com o perfil do interessado. Para estudantes de graduação, o valor custa R$100,00; alunos de pós-graduação custam R$ 120,00; professores e pesquisadores custam R$ 215,00 e profissionais liberais custam R$ 215,00. O pagamento deve ser efetuado por meio de depósito bancário no Banco do Brasil, agência: 3702-8, conta bancária: 101.672-5 com o código do convênio BB: 2437022.
O Seminário é uma realização dos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo/PPGAU e Geologia e Geoquímica/PPGG da UFPA, por meio do Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação/LACORE e conta com o patrocínio da VALE S.A., SECULT e IAP e o apoio da CAPES, FADESP, Associação Fórum Landi, ALEPA, ICOMOS, EDUFPA e Construtora Marroquim Ltda.
Serviço:
II Seminário Nacional de Documentação do Patrimônio Arquitetônico com o Uso de Tecnologias Digitais, o ARQ. DOC 2012
Período: 26 a 28 de novembro
Mais informações
aqui e aqui
Texto: Lorena Saraiva - Assessoria de Comunicação da UFPA

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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos



    Fonte: Jornal ZERO HORA - Documentos do DOI-Codi   22/11/2012 |

    Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos

    Material estava no acervo do coronel da reserva do Exército assassinado na Capital

    Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos Eduardo Simões/Especial
    Papel comprova que ex-deputado federal esteve preso antes de sumir Foto: Eduardo Simões / Especial
    Um dos papéis mais procurados de um período sombrio da história do Brasil, uma folha de ofício amarelada e preenchida em máquina de escrever datada de janeiro de 1971, está guardado em um cofre do Palácio da Polícia Civil, em Porto Alegre. O documento confirma o envolvimento direto do Exército em um dos maiores enigmas do país protagonizado pelas Forças Armadas, cuja verdade é desconhecida até hoje.
    É, até então, a mais importante prova material de que o ex-deputado federal, engenheiro civil e empresário paulista Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos, vítima-símbolo dos anos de chumbo, esteve preso no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro, um dos mais temidos aparelhos de tortura do país.
    O corpo de Paiva nunca foi localizado, e o Exército jamais admitiu responsabilidade sobre o sumiço do político cassado pela ditadura militar (1964 a 1985). Durante quatro décadas, o documento fez parte do arquivo particular do coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos. Gaúcho de São Borja, o coronel foi chefe do DOI-Codi do Rio, cerca de 10 anos depois do desaparecimento.
    Em 1º de novembro deste ano, Molinas Dias foi assassinado quando chegava de carro a sua casa, no bairro Chácara das Pedras, na capital gaúcha. Seria uma tentativa de roubar o arsenal que o coronel colecionava (cerca de 20 armas) ou um assassinato por razões ainda desconhecidas — a polícia investiga o caso.

    >>> Veja a reação dos filhos de Paiva ao saberem da existência de documento

    Com a assinatura do ex-deputado
    Em meio a um conjunto de papéis com o timbre do Ministério do Exército, parte deles com o carimbo "Reservado ou Confidencial", o documento referente à entrada de Rubens Paiva no DOI-Codi foi arrecadado pelo delegado da Polícia Civil Luís Fernando Martins de Oliveira, responsável pela investigação da morte do militar.
    Zero Hora acompanhou a coleta e folheou parte dos papéis. O delegado evitou divulgar o conteúdo, mas afirmou que a documentação em nada compromete a trajetória profissional de Molinas Dias.
    — Pelo que consta ali, já descartamos a hipótese de o coronel ter sido morto por vingança em razão da atividade no Exército — garantiu o delegado.
    Sob o título "Turma de Recebimento", o ofício contém o nome completo do político (Rubens Beyrodt Paiva), de onde ele foi trazido (o QG-3), a equipe que o trouxe (o CISAer, Centro de Inteligência da Aeronáutica), a data (20 de janeiro de 1971), seguido de uma relação de documentos, pertences pessoais e valores do ex-deputado. Na margem esquerda do documento, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Paiva.
    Promotor deve pedir documento
    O termo de recebimento dos objetos é chancelado em 21 de janeiro de 1971 pelo então oficial de administração do DOI-Codi, cujo nome é ilegível no documento. É possível que seja o mesmo capitão que, em um pedaço de folha de caderno (também guardado por Molinas Dias), escreveu de próprio punho, em 4 de fevereiro de 1971, que foram retirados pela Seção de Recebimento "todos os documentos pertencentes ao carro" de Paiva que tinha sido levado para o DOI-Codi.
    Em visita à 14ª Delegacia da Polícia Civil de Porto Alegre, na semana passada, integrantes da Comissão Nacional da Verdade — criada pelo governo federal para investigar crimes na ditadura — solicitaram uma cópia dos documentos, que deverá ser remetida a Brasília nos próximos dias.
    O documento também interessa, e muito, ao promotor Otávio Bravo, que atua junto à Justiça Militar no Rio. No ano passado, ele reabriu a investigação do caso Rubens Paiva, após o Brasil ratificar em convenção internacional, o compromisso de apurar casos de desaparecimento forçado, como ocorreu com Paiva.
    — Vou requisitar o documento. Não tenho conhecimento dele. Pode ser mais um indício para apurar a verdade e de que ele (Paiva) morreu no DOI-Codi — afirmou.
    Segundo Bravo, até então, a informação mais contundente sobre a passagem de Paiva pelo DOI-Codi carioca se limita a relatos verbais, entre eles o de Maria Eliane Paiva, uma das filhas do ex-deputado.
    Aos 15 anos, ela foi levada ao DOI-Codi para ser interrogada no dia seguinte à prisão do pai. Passadas quatro décadas, ao depor pela primeira vez sobre o caso perante o promotor, Eliane disse que ouviu de um soldado que Paiva foi morto após ser espancado no DOI-Codi.
    — É a única prova que tenho de que ele foi para lá. O documento pode dar credibilidade aos depoimentos — diz Bravo.
    Leia as informações presentes no ofício que confirma a prisão de Rubens Paiva no DOI-Codi no Rio:
    MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
    PRIMEIRO EXÉRCITO
    DOI
    TURMA DE RECEBIMENTO
    Nome: Rubens Beyrodt Paiva
    Local: Encaminhado pelo QG-3
    Data: 20.01.71
    Equipe: CISAer
    I - DOCUMENTOS PESSOAIS
    Um cartão de identificação do contribuinte
    Dois cartões de piloto privado
    Um cartão do DINERS CLUB
    Uma carteira nacional de habilitação
    Uma carteira profissional do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
    II - PERTENCES PESSOAIS
    Um porta notas de couro preto
    Quatro cadernos de anotações
    Um chaveiro com cinco chaves
    Uma fita de gravador
    Um lenço branco
    Uma gravata
    Um cinto de couro preto
    Um paletó
    14 livros de diversos autores
    uma observação manuscrita: dois cadernos de anotações encontram-se com o major Belham (devolvidos os cadernos)
    III - MATERIAIS DIVERSOS
    Não há
    IV - Publicações
    Não há
    V -ARMAMENTO E MUNIÇÃO
    Não há
    VI - VALORES
    Uma caneta esferográfica de metal branco
    Uma caneta esferográfica branca e cinza
    Um relógio de metal branco marca Movado
    Uma peça de metal amarelo
    VII - DINHEIRO
    CR$ 260,00 (duzentos e sessenta cruzeiros)
    Na margem esquerda, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Rubens Rubens Beyrodt Paiva
    Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1971
    Oficial de Administração do DOI



    ZERO HORA

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    Atividade nos últimos dias:
          **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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      Seminário Internacional de História Social y Memoria - DEBATIENDO A CREYDT - 29-30 de novembro de 2012 - Asunción Paraguay


      Cartaz do Seminário Internacional de História Social y Memoria - DEBATIENDO
      A CREYDT - 29-30 de novembro de 2012 - Asunción Paraguay


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        Revista do AGCRJ


         
        A Revista do AGCRJ está recebendo artigos para o No. 7, que será lançado em 2013. Temos interesse em textos de Arquivologia e de História do RJ. Para mais, ver: http://www0.rio.rj.gov.br/arquivo/atividades-editais-ragcrj.html

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          Zumbi Vive nos Altos da Serra da Barriga!




          Zumbi Vive nos Altos da Serra da Barriga!

          13.11.2012
          Mario Maestri *
          Em 20 de novembro de 1695, Nzumbi dos Palmares caía lutando em mata perdida do sul da capitania de Pernambuco. Seu esconderijo fora revelado por lugar-tenente preso e barbaramente torturado. Mutilaram seu corpo. Enfiaram seu sexo na boca. Expuseram a cabeça do palmarino na ponta de uma lança em Recife. Os trabalhadores escravizados e todos os oprimidos deviam saber a sorte dos que se levantavam contra os senhores das riquezas e do poder.
          ***
          Em 1654, com a expulsão dos holandeses do Nordeste, os lusitanos lançaram expedições para repovoar os engenhos com os cativos fugidos ou nascidos nos quilombos da capitania. Para defenderem-se, as aldeias quilombolas confederaram-se sob a chefia política do Ngola e militar do Nzumbi. A dificuldade dos portugueses de pronunciar o encontro consonantal abastardou os étimos angolanos nzumbi em zumbi, nganga nzumba, em ganga zumba. A confederação teria uns seis mil habitantes, população significativa para a época.
          Em novembro de 1578,  em Recife, Nganga Nzumba rompeu a unidade quilombola e aceitou a anistia oferecida pela Coroa portuguesa apenas aos nascidos nos quilombos, em troca do abandono dos Palmares e da vil entrega dos cativos ali refugiados ou que se refugiassem nas suas novas aldeias.
          Acreditando nos escravizadores, Ganga Zumba deu as costas aos irmãos de opressão e aceitou as miseráveis facilidades para alguns poucos. Abandonou as alturas dos Palmares pelos baixios de Cucuá, a 32 quilômetros de Serinhaém. Foi seduzido por lugar ao sol no mundo dos opressores, pelas migalhas das mesas dos algozes.
          Então Nzumbi assumiu o comando político-militar da confederação.
          Para ele, não havia cotas para a liberdade ou privilegiados no seio da opressão!  Exigia e lutava altaneiro pelo direito para todos!
          Não temos certeza sobre o nome próprio do último nzumbi que chefiou a confederação após a defecção de Nganga Nzumba. Documentos e a tradição oral registram-no como Nzumbi Sweca.
          ***
          Nos derradeiros ataques aos Palmares, as armas de fogo e a capacidade dos escravistas de deslocar e abastecer rapidamente os soldados registravam o maior nível de desenvolvimento das forças produtivas materiais do escravismo, apoiado na super-exploração dos trabalhadores feitorizados. As tropas luso-brasileiras eram a ponta de lança nas matas palmarinas da divisão mundial do trabalho de então.
          Não havia possibilidade de coexistência pacífica entre escravidão e liberdade. Palmares era república de produtores livres, nascida no seio de despótica sociedade escravista, que surge hoje nas obras da historiografia apologética como um quase paraíso perdido, onde a paz, a transigência e a negociação habitavam as senzalas. Palmares era exemplo e atração permanentes aos oprimidos que corroíam o câncer da escravidão.
          Como lembraram, nos anos 1950, o historiador trotskista francês Benjamin Pérret e piauiense comunista Clóvis Moura, a confederação dos Palmares venceria apenas se espraiasse a rebelião aos escravizados dos engenhos, roças e aglomeração do Nordeste, o que era então materialmente impossível.
          Palmares não foi luta utópica e inconsequente. Por longas décadas, pela força das armas e a velocidade dos pés, assegurou para milhares de homens e mulheres a materialização do sonho de viver de seu próprio trabalho em liberdade. Indígenas, homens livres pobres, refugiados políticos eram aceitos nos Palmares. Eram braços para o trabalho e para a resistência.
          A proposta da retomada da escravidão colonial em Palmares, com Zumbi com um "séquito de escravos para uso próprio", é lixo historiográfico sem qualquer base documental, impugnado pela própria necessidade de consenso dos palmarinos contra os escravizadores. Trata-se de esforço ideológico de sicofantas historiográficos para naturalizar a opressão do homem pelo homem, propondo-a como própria a todas e quaisquer situações históricas.
          Palmares garantiu que milhares de homens e mulheres nascessem, vivessem e morressem livres. Ao contrário, em poucos anos, os seguidores de Ganga Zumba foram reprimidos, re-escravizados ou retornaram fugidos aos Palmares, encerrando-se rápida e tristemente a traição que dividiu e fragilizou a resistência quilombola.
          A paliçada do quilombo do Macaco foi a derradeira tentativa de resistência estática palmarina, quando a oposição quilombola esmorecia. Ela foi devassada em fevereiro de 1694, por poderoso exército, formado por brancos, mamelucos, nativos e negros, entre eles, o célebre Terço dos Enriques, formado por soldados e oficiais africanos e afro-descendentes. Não havia e não há consenso racial e étnico entre oprimidos e opressores.
          O último reduto palmarino, defendido por fossos, trincheiras e paliçada, encontrava-se nos cimos de uma altaneira serra.
          ***
          A serra da Barriga e regiões próximas, na Zona da Mata alagoana, com densa vegetação, são paragens de beleza única. Quem se aproxima da serra, chegado do litoral, maravilha-se com o espetáculo natural. O maciço montanhoso rompe abruptamente, diante dos olhos, no horizonte, como fortaleza natural expugnável, dominando as terras baixas, cobertas pelo mar verde dos canaviais flutuando ao lufar do vento.
          Se apurarmos o ouvido, escutaremos os atabaques chamando às armas, anunciando a chegada dos negreiros malditos. Sentiremos a reverberação dos tam-tans lançados do fundo da história, lembrando às multidões que labutam, hoje, longuíssimas horas ao dia, não raro até a morte por exaustão, por alguns punhados de reais, nos verdes canaviais dessas terras que já foram livres, que a luta continua, apesar da já longínqua morte do general negro de homens livres.
          * Mario Maestri, 64, é professor do programa de pós-graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net
          Divulgação livre.

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            terça-feira, 20 de novembro de 2012

            Coleção História Geral da África é disponibilizada em Português gratuitamente, em PDF


            Este é o endereço para acessar, em formato PDF, os 8 volumes da Coleção História Geral da África, disponibilizada em Português. O endereço é o seguinte: http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=14105 

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              Primeiro volume de Música Popular em Revista e chamada para trabalhos


               
              Prezados colegas,

              Acaba de ser lançado o primeiro número de "Música Popular em
              Revista", publicação que é produto da soma de esforços de colegas da Unicamp
              e da UniRio que transitam pela ponte Campinas-Rio de Janeiro.
              Em atenção a solicitação feita, divulgo essa edição de estreia
              bem como a chamada de trabalhos para o próximo número.
              Abraços.

              Adalberto Paranhos



              > Prezados membros do Conselho Editorial e do Conselho Consultivo do
              > periódico Música Popular em Revista,
              >
              > Em nome dos Editores, professores Rafael dos Santos e Luiz Otávio Braga,
              > informo que estão disponíveis os artigos do nosso primeiro volume, que
              > podem ser acessados através do endereço:
              > http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop
              >
              > Os artigos já estavam na rede desde o mês passado; contudo, estávamos
              > ainda sem o ISSN. Agora que este já nos foi fornecido (ISSN: 2316-7858),
              > entendemos que é o momento de divulgá-la em espaços mais amplos. Para
              > isso, contamos com vossa preciosa ajuda, no sentido de divulgá-la entre
              > seus alunos, em seus programas de pós-graduação, grupos de pesquisa,
              > entidades e associações.
              >
              > Informo ainda que está aberto o período de submissão de novos trabalhos
              > para o segundo volume, cujo lançamento está previsto para abril de 2013.
              > Para isso, a MPR aceitará submissões até o dia 10 de fevereiro de 2013.
              > Contamos com vocês tanto para enviarem seus trabalhos quanto para nos
              > ajudarem no processo editorial.
              >
              > Atenciosamente,
              >
              > Adelcio Camilo Machado
              > (responsável pelo suporte técnico da MPR)
              > __________________________________________________________
              > Música Popular em Revista
              > https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop




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                FORUM - DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES - favor divulgar


                 


                FORUM ITINERANTE:
                DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES:
                DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS (3º edição)
                TEMA 2012 – Encontros e confrontos educacionais:
                 ETNIA, GÊNERO, HOMOAFETIVIDADE E RELIGIÃO.
                Breve histórico
                A ideia deste fórum itinerante não é nova. No final dos anos 80 e início dos 90, o Projeto Diálogo Entre Povos já realizava seminários descentralizados (no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Friburgo, Caxias) para discutir questões de gênero, cultura e etnia em relação a educação. Contudo, foi após o grupo de trabalho ENCONTROS E CONFRONTOS EDUCACIONAIS: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS, proposto à comissão organizadora da ALAADAB (Associação Latino-americana de Estudos Africanos e Asiáticos do Brasil), em 2008, animadas pelo significativo número de trabalhos inscritos neste GT, que tivemos a compreensão da importância da visibilização de ações político-pedagógicas que fortaleçam nossa capacidade criativa e de mudança.Em 2009, realizamos o nosso primeiro encontro, na UERJ, abordando o tema "A DIVERSIDADE NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: questões de gênero, etnia, necessidades especiais, orientação sexual, como trabalhar?", em 2010 realizamos o segundo com o tema Racismo, no SINPRO-Rio,com a parceria do LAESER e dentre muitos apoios, o da Unicef.Em 2012,outubro, voltamos a apresentar o GT ENCONTROS E CONFRONTOS EDUCACIONAIS: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS, agora na Alaada Argentina,Tucúman e agora, realizaremos o nosso terceiro fórum.
                Justificativa
                A crença na educação como prática da liberdade
                A crença na mudança
                A crença na possibilidade de um mundo, de uma sociedade, de uma escola sem racismo, sem machismo, sem elitismo, sem violência, sem homofobia, sem intolerância religiosa.
                Objetivos do fórum:
                • Promover um momento de informação, formação, troca e articulação entre profissionais de educação voltados para a construção de práticas emancipatórias não racistas e não excludentes da diversidade humana.
                • Promover debates periódicos acerca de práticas emancipatórias em espaços formais e não formais de educação, nos contextos do Brasil e demais países da América Latina e África e do mundo.
                • Observar e compreender realidades sócio-culturais e educativas múltiplas, a fim de potencializar caminhos na perspectiva do fortalecimento de redes educacionais que ultrapassem visões societárias e civilizatórias hegemônicas e excludentes.
                • Fomentar a discussão, reflexão, práticas e formação continuada livre, com profissionais comprometidos com um mundo sem racismo, machismo, homofobia, elitismo, etc.
                • Fortalecer a ideia de redes de comunicação entre profissionais de educação (lista de discussão, site, etc.)
                o   Dias: 07 e 08 de DEZEMBRO de 2012
                o   Local: SINPRO-Rio – Escola do Professor- Rua Pedro Lessa, 35 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
                o   Horários:
                Dia 07 de dezembro de 2012, sexta-feira, das 9h às 21h
                Dia 08 de dezembro, sábado, das 8h30 às 13h.
                Informações, solicitação de ficha de inscrição e inscrição de COMUNICAÇÕES e de ouvintes: dialogoentrepovos@gmail.com
                Escola do Professor /SINPRO-Rio: (21)32623438
                Limite de prazo para inscrição de COMUNICAÇÕES (resumo) até dia 30 de novembro de 2012[1].
                INSCRIÇÃO, também NO DIA, PARA PARTICIPANTES QUE NÃO APRESENTARÃO TRABALHO.
                ENTRADA FRANCA
                PROGRAMAÇÃO
                1º dia: Sexta-feira – 07 de dezembro de 2012
                9h – credenciamento
                9h30 – Abertura com as instituições parceiras
                9h45- Mesa de debate: Encontros e confrontos educacionais:
                • Questões de gênero:Profa Ms Wania Santana
                • Questões de etnia:Profª Dra Denise Barata
                • Questões de homoafetividade: Prof. Dr.  Alexsandro Rodrigues
                • Questões de religião.Prof Dr Luiz Antonio Cunha
                13h30 - Apresentações das COMUNICAÇÕES "DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS."
                17h30 – Coquetel  
                18h – Contação de história com:
                ·         Eliana Ribeiro
                ·         Claudia Marques dos Anjos e Pamela Fonseca
                18h30 – Apresentação musical do COLETIVO SONORO PAGUSOM E MULHERES DE PEDRA
                (Ingrid Oliveira – Hugo Rodrigues – Ana Magalhães – Daiane Ramos – Lidia Vidal)
                19h – Conferências INTEGRADAS: REINVENTANDO COTIDIANAMENTE A EDUCAÇÃO
                Profª Drª Regina Leite Garcia
                Prof Dr Julio Cesar Tavares
                Profª Drª Heloisa Pires
                2º dia:Sábado – 08 de dezembro de 2012
                9h – Café da Manhã Comunitário
                9h30 - Apresentações das Comunicações "DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS"
                11h00 – Oficinas CONSTRUINDO FERRAMENTAS para atuar frente a alterações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
                1.       Corporeidade (Educação Física - Artigo 26 § 3º) - Profa Dra Rosa Malena Carvalho
                2.       Dimensão Afroindígena (História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - Artigo 26 A) - .Profa Ms Patricia Santanna
                3.       Direitos das crianças e dos adolescentes (Estatuto da Criança e do Adolescente – artigo 32 § 5º) -  Educador Cesar Marques
                4.       Religiosidade (O ensino religioso - Art. 33) -.Profa Dra Maria Consolação Lucinda
                5.       Pororoca de saberes - Profa Ms Eliana Ribeiro
                13h30 – Encerramento com Dança da Paz.Facilitadora:Profª Ms Denise Bloise e entrega dos certificados de participação
                COMISSAO ORGANIZADORA:
                Profa Azoilda Loretto da Trindade
                (IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL)
                Profa Janete Santos Ribeiro
                (COORDENAÇÃO COMISSAO CIENTIFICA)
                Profa Maria do Céu Carvalho
                (COORDENAÇÃO GERAL)
                Profa Marilac Castor
                (COORDENAÇÃO DA LOGISTICA)
                Profª Marta Aparecida Muniz  Bento
                (COORDENAÇÃO DA DIVULGAÇÃO)
                Profa Sandra Regina Ribeiro
                (COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA)
                Profa Mairce Araujo
                (COORDENAÇÃO DE APOIO INSTITUCIONAL/UERJ)
                COMISSÃO CIENTIFICA PEDAGÓGICA:
                Prof Dr Amilcar Araujo
                Prof Ms Alex Côrtes
                Profª Drª Cecília Izidoro
                Profª Drª Claudia Miranda
                Profª Drª Fabiana Lima
                Profª Drª Giovana Xavier
                Profa Drª Katia Santos
                Profa Drª Regina de Fátima de Jesus
                Profa Ms Rosa Helena de Mendonça
                PROMOÇÃO: Projeto Diálogo entre Povos – SINPRO-Rio (Escola do Professor) - FFP/UERJ
                APOIO: Canal Futura – Se essa rua fosse minha (SER) - LAESER/IE/UFRJ -...(em construção)
                [1] Orientações para formatação do Resumo (inscrição) da comunicação
                RESUMO DA COMUNICAÇÃO
                Apresentação de resultados de uma prática educativa emancipatória em espaço escolar ou não escolar, em qualquer área de conhecimento.
                O resumo deve conter as informações:
                a) Título do trabalho no alto da página, em negrito, caixa alta, Fonte Times 12, centralizado;
                b) Abaixo do título, após um espaço duplo, inserir, à direita nome do/a autor/a, e a instituição entre parênteses, em caixa alta, Fonte Times 12. Ex.: João José da Silva (UFS). Bem como, uma breve apresentação do/a autor/a, com dados como: maior formação acadêmica, atuação profissional, e-mail, etc.
                c) Resumo: Margens: 3 cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita); - Espaçamento simples - Parágrafo justificado.O limite de caracteres para o resumo é: mínimo de 150 palavras e máximo de 250 palavras.
                d) De 03 a 05 palavras-chaves

                __._,_.___

                Atividade nos últimos dias:
                      **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                                      Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
                   
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