Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

** Dia dos Historiadores

 
Parabéns a todos(as) nós. Celebremos.

 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


O dia do historiador






A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)
deu parecer favorável, recentemente (09/09/2008)
ao projeto de lei que institui o Dia Nacional do Historiador.
A proposta que homenageia os historiadores
é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Originalmente, o texto estabelecia que
a data seria celebrada no dia 12 de setembro.

Mas o relator da proposição na CE, senador Augusto Botelho (PT-RR),
propôs uma emenda - aprovada pela comissão -
que altera a comemoração para o dia 19 de agosto.
A nova data foi escolhida para homenagear Joaquim Nabuco,
que nasceu em 19 de agosto de 1849 e também foi historiador.

JUSTIFICAÇÃO (por Cristovam Buarque)

Um povo sem história é um povo sem memória.
Essa afirmação, mais que um dito já popular,
é também uma verdade histórica,
pois todos os agrupamentos humanos
que não preservaram sua memória -
em histórias, documentos, objetos de arte e arquitetura -
acabaram sucumbindo a ditaduras
e até acabaram por desaparecer da face da Terra.
Por essa razão, não apenas a disciplina
que trata das histórias dos povos
deve merecer nossa atenção,
mas também os cientistas que se dedicam
a essa tarefa tão nobre.
Obviamente, a história se faz por seus protagonistas:
lideranças políticas, religiosas e econômicas, por um lado;
grupos populares, lutas contra a opressão e pela libertação, por outro.
E para registrar tudo, o historiador.
E de tal modo é importante o papel dos historiadores que,
por vezes, eles ajudam, também, a reconfigurar a história de um País.
Ao lado da Filosofia e da Literatura,
a História está presente
desde os primeiros momentos da nossa tradição ocidental,
constituindo um dos saberes mais antigos de nossa civilização. (...)

Fonte: café história

Luiz Claudio Duarte
__________________________________________________________________
Prof. Adjunto do PUCG/UFF
Curso de História
lcdhistoriador@gmail.com
lucduff@vm.uff.br
[22] 2724-0732
[22] 9876-2007
Skype:
luiz.claudio.duarte
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Universidade Federal Fluminense
Polo Universitário de Campos dos Goytacazes – PUCG/UFF
Rua José do Patrocínio, 71 – Centro – Campos dos Goytacazes (RJ) – CEP 28010-385
Tel: (22) 2733-0319/0310 – (22) 2722-0622/0334
http://www.proac.uff.br/campos/


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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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    quinta-feira, 18 de agosto de 2011

    ** Rivais paulistanos têm memórias diferentes da Era Vargas

     
    Rivais paulistanos têm memórias diferentes da Era Vargas

    Palestra Itália foi obrigado a mudar
    de nome em 1942. Assim surgiu o
    Palmeiras

    A memória dos corintianos sobre o período turbulento pelo qual o clube passou durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é traumática e mitificada, enquanto que no Palmeiras, a mudança de nome é vista como um marco na construção de uma memória vitoriosa. É o que mostra a tese Palestra Itália e Corinthians: quinta coluna ou tudo buona gente?, do pesquisador do Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) Alfredo Oscar Salun, defendida em 2008 na FFLCH, sob orientação de Jose Carlos Sebe Bom Meihy.
    Salun pesquisou documentos sobre a repressão política aos clubes no período entre 1937 e 1942, apesar do trabalho ter compreendido um período mais amplo, desde a fundação dessas entidades até o auge da perseguição sofrida por elas. Além disso, ele entrevistou pessoas ligadas aos clubes. "Procurei conversar com atletas, torcedores e sócios dos clubes que tenham vivido aquela época, ou parentes de figuras políticas importantes de cada agremiação no período estudado", revela.
    No início, o objetivo da pesquisa era estudar apenas o Palestra Itália. Porém, analisando documentos do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops), no Arquivo Público do Estado de São Paulo, Salun verificou que o prontuário sobre o Sport Club Corinthians Paulista era maior que aquele referente ao Palestra Itália. "Isso, aliado à informação da deposição de um presidente espanhol do Corinthians, Manoel Correcher, entre 1940 e 1941, fizeram com que eu me interessasse também pelo clube durante o trabalho", explica.
    As entrevistas foram abertas, dando ao entrevistado liberdade para narrar a sua história. Entre os entrevistados pelo lado palestrino estão nomes como Oberdan Cattani, goleiro e ídolo da equipe nas décadas de 1940 e 1950, e Luiz Gonzaga Belluzzo, economista que viria a tornar-se presidente do clube em 2009. Do lado corintiano estão os jornalistas Juca Kfouri, Celso Unzelte e Lourenço Diaféria, entre outros.
    Salun pesquisou também os arquivos dos clubes, além de outras agremiações. "Os clubes não se preocupam muito com a preservação da memória. Existia pouca documentação. Além disso, o acesso era difícil, principalmente no Palmeiras, que entre 2003 e 2004, (época em que foram feitas as pesquisas ao arquivo do clube) era dirigido por pessoas autoritárias e sem qualquer visão histórica. O arquivo do Clube Atlético Paulistano era o mais organizado", relata. Assim, a maior parte dos documentos foi fornecida por descendentes de antigos dirigentes. "Consegui, por exemplo, uma série de cópias de documentos com Ernesto Cassano, cujo avô foi presidente do Corinthians e ocupou diversas funções nas décadas de 1920 e 1930".

    Palmeiras campeão, Corinthians em crise
    Logo na primeira partida após a adoção do nome Sociedade Esportiva Palmeiras, o time venceu o São Paulo Futebol Clube por 3×1 pelo Campeonato Paulista e conquistou o seu primeiro título com o novo nome, o que ajudou a associar a mudança à vitória. Além disso, alguns acreditam que o nome ampliou o número de simpatizantes do clube. "Hoje acredito que a alteração foi benéfica, por que o Palmeiras não é mais um clube de italianos. Temos torcedores fanáticos de toda etnia e região do país. Antigamente não [era assim]", relata o ex-goleiro Oberdan Cattani em trecho da entrevista concedida a Salun.



    Apesar da perseguição política, maior 
    problema do Corinthians era a crise
    interna

    No Corinthians, a deposição do espanhol Manoel Correcher, presidente do clube entre 1935 e 1941, é lembrada como um ato de repressão do governo. Porém, havia grande disputa interna no clube e o fato de Correcher ser estrangeiro pode ter sido apenas um pretexto para o estourar da crise política corintiana. Em seu trabalho, Salun cita a queda de outro presidente, Alfredo Shurig, em 1933, como exemplo das disputas internas do clube, "fato que continuou presente na política interna de forma tão ostensiva que resultou na intervenção pelas autoridades em 1941". A intervenção ocorreu antes da legislação nacionalista do governo Vargas. Portanto, Correcher não saiu do cargo por ser estrangeiro, mas sim por desentendimentos entre os associados do Corinthians, relatados em documentos do Deops, jornais da época, panfletos e atas do clube.

    Contexto histórico

    Durante a Segunda Guerra Mundial, que ocorreu entre 1939 e 1945, o Brasil vivia o período conhecido como Estado Novo (1937-1945), ditadura implantada pelo então presidente Getúlio Vargas. Com o apoio do Brasil aos aliados, os países do eixo, mais notadamente Itália, Alemanha e Japão, mas também outras nacionalidades, foram considerados inimigos potenciais. Com isso, houve perseguição a imigrantes destes países que viviam no Brasil e muitos clubes foram obrigados a mudar de nome, como o paulistano Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros), o mineiro Palestra Itália (atual Cruzeiro Esporte Clube) e o santista Hespanha (atual Jabaquara Atlético Clube).
    Imagens: cedidas pelo pesquisador
    Mais informações: aosalun@uol.com.br



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      ** I Seminario de Seguranca Publica Controle social, democracia e genero

       

       I Seminário de Segurança Pública Controle social, democracia e gênero
       Informações Gerais

      I Seminário de Segurança Pública Controle social,
      democracia e gênero
      14 e 15 de setembro de 2011

      I Fórum de Pesquisa sobre Vitimização de Mulheres no
      Sistema de Justiça Criminal
      16 de setembro de 2011


      Promoção
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      Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
      Departamento de Sociologia e Antropologia
      Grupo de Estudos em Segurança Pública (GESP/UNESP)
      Observatório de Segurança Pública da UNESP (UNESP/CNPq)
      Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, Campus de Marília


      Coordenação Geral
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Prof. Dr. Luís Antônio Francisco de Souza


      Comissão Organizadora

      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Bóris Ribeiro de Magalhães
      Bruna Marielli Palhuzi
      Camila Fontes Savassa
      César Grusdat de Assis
      Glauce Lourenço Ferreira
      Isabela Venturoza de Oliveira
      Joana D'Arc Teixeira
      João Marcelo Maciel de Lima
      Luís Antônio Francisco de Souza
      Maíra Ferraz Torelli
      Thais Barbosa Passos
      Thaise Marchiori
      Thiago Teixeira Sabatine


      Comitê Científico
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      André Rosemberg
      Bóris Ribeiro de Magalhães
      Camila Caldeira Nunes
      Carlos Eduardo França
      Fernando Afonso Salla
      Flávia Cristina Lemos
      Lídia Maria Vianna Possas
      Luís Antônio Francisco de Souza
      Marcos César Alvarez
      Pedro Rodolfo Bodê de Moraes
      Pedro Angelo Pagni
      Thais Barbosa Passos
      Thaise Marchiori
      Thiago Teixeira Sabatine


      O Evento
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Na última década, a questão da segurança pública passou a ser problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições públicas, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, as naturalizadas agressões às mulheres, homossexuais e crianças, assim como o aumento dos custos operacionais do sistema, problemas relacionados à ineficiência da investigação criminal e das perícias policiais e a morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.
      No intuito de promover esse debate necessário, o I Seminário de Segurança Pública: Controle social, democracia e gênero pretende proporcionar um espaço de produção e reflexão, reunindo pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento para pensar o lugar da segurança pública nas pesquisas, nas inquietações e desafios contemporâneos do país, proporcionando visibilidade a amplo levantamento de dados disponíveis nas mais variadas fontes de pesquisa e ação pública, avaliar as políticas de segurança pública, em termos de avanços, permanências e retrocessos.



      I Fórum de Pesquisa sobre Vitimização de Mulheres no Sistema de Justiça Criminal
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      Em continuidade as atividades do seminário acima elencadas, no dia 16 de setembro será realizado o I Fórum de Pesquisa sobre Vitimização de Mulheres no Sistema de Justiça Criminal, que tem por objetivo realizar um balanço das pesquisas acadêmicas, como das intervenções sociais das políticas públicas envolvidas diretamente com as mulheres presas, a fim de compor um perfil da vitimização feminina nas instituições da justiça criminal no Brasil.
      A participação no Fórum está condicionada ao aceite da Comissão Organizadora. Serão privilegiados pesquisadores da área, profissionais e ativistas que lidam com as mulheres encarceradas a fim de reunir contribuições para aprofundar o debate sobre a problemática mais geral do encarceramento de mulheres, sejam elas jovens ou adolescentes, com as peculiaridades e os problemas que lhe são inerentes.



      Público Alvo

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      Pesquisadores, profissionais e estudiosos da área de segurança pública, estudantes de graduação, pós-graduação, e comunidade em geral.


      Envio de Trabalho
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      - data limite para inscrição de trabalhos (resumos e trabalhos completos):
      20 de agosto de 2011

      - divulgação do resultado final do parecer em relação aos trabalhos submetidos à comissão científica:
      1 de setembro de 2011


      Carga Horária
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      26 horas


      Local de Realização
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP – Campus de Marília/SP
      Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Marília/SP
      Fone: (55-14) 3402-1371


      Investimento - Participação no Seminário

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      Categoria
       
      Alunos de Graduação R$ 20,00
      Alunos de Pós-Graduação R$ 25,00
      Profissionais R$ 30,00
      Investimento - Participação no Fórum de Pesquisa
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Categoria
       
      Alunos de Graduação R$ 5,00
      Alunos de Pós-Graduação R$ 10,00
      Profissionais R$ 15,00
      Investimento - Participação em Minicursos
      -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Minicursos

      R$ 5,00
       
      **Não haverá devolução de taxas no caso de desistência.

      Informações e Inscrições
      http://www.fundepe.com/novo/seguranca
       
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      Todos os direitos reservados - Fone: (14) 3311-9500

      eventos@fundepe.com




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        quarta-feira, 17 de agosto de 2011

        ** Está on line a edição nº 6 de Militares e Política

         
        Informamos que está on line a edição nº 6 de Militares e Política, dedicada a questões relativas ao regime ditatorial pós-64.


        ARTIGOS
        Kees Koonings
        Maud Chirio
        Angela Moreira
        Leandro M. Malavota
        Afonso Celso Scocuglia
        Flávia Burlamaqui Machado
        Militares e Política recebe propostas de artigos em fluxo contínuo. Para maiores informações, visitar http://www.lemp.ifcs.ufrj.br/revista/
        Solicitamos a gentileza de divulgar esta informação.
        Att.
        Renato Lemos
        p/ Comitê de Redação
        Renato Luís do Couto Neto e Lemos
        Universidade Federal do Rio de Janeiro
        Instituto de História / Progr. Pós-Graduação em Hist. Social
        Laboratório de Estudos sobre os Militares na Política
        55 21 2221-0341 ramal 208 55 21 9802-99118
        Skype renatolcnlemos
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          segunda-feira, 15 de agosto de 2011

          ** Convite e Programa Ato Lançamento do COLETIVO RJ Memória, Verdade e Justiça dia 15 agosto segunda OAB RJ 18h

          Abaixo o convite e o programa do lançamento público do Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça.

          Este Coletivo reúne entidades da sociedade civil e pessoas que se propõem a contribuir para o avanço no campo da reparação dos afetados pela violência de Estado, considerando a dívida histórica do Estado brasileiro de esclarecer e reconhecer oficialmente para o conjunto da sociedade o que ocorreu
          durante o período ditatorial e fazer justiça.

          FAVOR DIVULGAR
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          Seguidores do Grupo de Estudos da História do Brasil - GEHB.