Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 10 de julho de 2011

** NOTICIAS ANPUH-PR 10-07-2010

 
Veja em Noticias Anpuh- Pr http://www.pr.anpuh.org/

Destaque:

Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa - concurso de monografias

Chamadas:

Revista Cadernos de Pesquisa - CDHIS
Confluenze - Rivista di Studi Iberoamericani
Revista Brasileira de Estudos Estratégicos

Lançamentos:

Revista de História da Educação
Revista Espaço Ameríndio
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais

Eventos:

III Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais
II Seminário: Práticas sociais, narrativas visuais e relações de poder
VIII Encontro do Centro-Oeste de História Oral




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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    sábado, 9 de julho de 2011

    ** Edição 70, Sala de aula e mais

     

    Boletim eletrônico do site da Revista de História da Biblioteca Nacional

    10 Batalhas: Guerras que desafiaram o Brasil

    Juntamos um Exército de pesquisadores para escrever sobre uma dezena de combates que foram importantes na constituição de nossa nação. Há confitos mais conhecidos, como Monte Castello, já na Segunda Guerra Mundial, e outras menos famosas, como a Caiboaté, ainda no século XVIII, que resultou num massacre de índios no sul do país. Além disso, é possível ler todas as reportagens da seção "Em dia", como a que fala sobre as comemorações do centenário de Jorge Amado, que será celebrado ano que vem. [Confira]

    Sala de aula virtual e interativa

    Um lugar onde se ensina, se aprende e se compartilha. Assim é a sala de aula, e sua homônima virtual, aqui no site da Revista de História. O espaço é dedicado especialmente para professores e quem mais quiser ter contato com dicas para encarar uma classe cheia de alunos. Além de ter contato com dicas pedagógicas e o que acontece de novidade no mundo da educação, poderá ler os Encartes do professor, feitos sob medida a partir de artigos da RHBN, e trocar experiências nas salas específicas do fórum. [Confira]

    Descobridor do Brasil

    Grande homenageado da Flip de 2011, Oswald de Andrade tentou em diversos momentos "devorar" a cultura brasileira. Fizemos um apanhado do que foi publicado na RHBN sobre um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna, do Antropofagismo e de outros movimentos culturais que moldaram a primeira metade do século XX. [Confira]

     Profissão quase regulamentada

    Projeto que regulariza o Historiador passa por mais uma comissão no Senado e segue para a etapa na casa, antes de ir para Câmara dos Deputados. Porém parlamentares criticam o projeto, dizendo que é apenas a burocratização do processo. [Confira]

    Histórico da criminalização das drogas

    Documentário sobre entorpecentes - que conta com a participação do ex-presidente FHC - e a liberação das Marchas da Maconha mostram a necessidade de se olhar como o assunto foi tratado ao longo dos anos: primeira lei antidrogas é do século XIX. [Confira]
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    Atividade nos últimos dias:
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    ** Revolução de 1932 está no Acervo Folha

     
    Revolução de 1932 está no Acervo Folha

    90 anos

    Site do jornal na internet contém a íntegra dos textos publicados sobre o último grande conflito armado no país

    A "Folha da Manhã" e a "Folha da Noite", jornais que depois se uniriam na Folha, deram apoio aos constitucionalistas

    DE SÃO PAULO

    Último grande conflito armado em território brasileiro, a Revolução Constitucionalista de 1932, cuja eclosão completa 79 anos hoje, foi coberta com entusiasmo por "Folha da Manhã" e "Folha da Noite", dois dos três jornais que se uniriam em 1960 para formar a
    Folha.
    Essa adesão pode ser vista nas primeiras páginas do turbulento período de julho a outubro de 1932. Todas estão no Acervo Folha (acervo.folha.com.br), site que traz a íntegra dos textos do jornal desde 1921.
    Hoje historiadores contestam o uso de "revolução" para descrever o movimento e veem nele uma reação da elite paulista à perda do poder que exercera na República Velha, encerrada com o golpe que, em 1930, levou Getúlio Vargas à Presidência.
    Ao mesmo tempo, porém, eles julgam que a ação, mesmo derrotada, foi democratizante: resultou na eleição de Assembleia Constituinte em 1933 e, a partir de 1934, numa nova Constituição, principal reivindicação dos rebeldes.
    A insatisfação com Vargas transformou-se em conflito aberto em 23 de maio de 1932 -data que depois batizaria uma das principais avenidas da capital paulista. Nesse dia, após comícios no centro da cidade, houve choques violentos entre críticos e partidários do governo federal.
    A contracapa da "Folha da Manhã" de 24/5 citava a morte de três jovens oposicionistas: Miragaia, Martins e Camargo. No dia 28, também morreria o adolescente Dráusio Marcondes de Souza, 14. As iniciais dos quatro batizariam o M.M.D.C., movimento que visava derrubar Vargas.
    Em 10/7, o jornal anunciava que havia "estalado" na madrugada "amplo movimento pela reconstitucionalização". Era a revolta contra o governo, liderada por militares como o general Isidoro Dias Lopes e o coronel Euclides Figueiredo, pai do futuro presidente João Figueiredo.
    Nas semanas seguintes, a "Folha da Manhã" e a "Folha da Noite" assumiriam o discurso dos revoltosos. Ambos os jornais se empenharam em contestar as "mentiras da ditadura" -caráter que a gestão Vargas viria a assumir em 1937, com o Estado Novo- e em estimular a adesão dos leitores à causa constitucionalista.
    Ao longo de julho, as reportagens da "Folha da Manhã" falavam em "marcha triunfal" (12/7) e "gloriosas horas de civismo" (13/7). Em meados de setembro, a vitória constitucionalista era tida como "inevitável" (15/9).
    O panorama no front, porém, não correspondia a esse otimismo: os paulistas se renderam em 1/10, após quase três meses de guerra e um saldo oficial de 934 mortos.
    Os principais líderes foram cassados e deportados. Os meses seguintes, porém, confirmaram a informação de que Vargas escolheria um civil paulista para governar o Estado, publicada pela "Folha da Manhã" em 7/10.
    Em maio de 1933 foram feitas eleições para a Constituinte. E, em agosto daquele ano, Armando de Salles Oliveira, paulista e civil, assumiria o posto de interventor.


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    Fabrício Augusto Souza Gomes




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    ** Mesa-redonda: Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas

     

    Governo de São Paulo
    apresenta
    no Memorial da Resistência de São Paulo
    Largo General Osório, 66 – Luz
    Auditório Vitae – 5º andar
     
    MESA REDONDA
    11 de julho, das 14h às 18h
    Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas
    Os sistemas repressivos relacionados às ditaduras militares produziram e acumularam uma infinidade de documentos com o objetivo de identificar, prender e desaparecer com milhares de cidadãos contrários aos regimes em vigor. No que diz respeito à América Latina, foi criado um sistema de informação e cooperação internacional, que traz informações relevantes sobre os atentados aos direitos humanos. No entanto, como num efeito "bumerangue", esses mesmos documentos constituem-se nas principais testemunhas das violações do próprio sistema repressivo e, por isso, precisam ser preservados e difundidos nacional e internacionalmente.  
    Nesse aspecto, e de variadas formas, arquivos documentais estão sendo recuperados, preservados e tratados, e vêm sendo utilizados com diferentes propósitos – do desenvolvimento de pesquisas ao embasamento dos requerimentos de processos para a Comissão de Anistia e para as Comissões da Verdade – mas sempre tendo como ponto de partida o conhecimento e a busca pela Verdade e pela Justiça.
    Com o objetivo de trocar experiências no âmbito desses trabalhos, o Memorial da Resistência de São Paulo, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Núcleo de Preservação da Memória Política organizaram a mesa redonda "Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas".
    Planejada para acontecer em dois momentos – apresentações seguidas de debate com profissionais que atuam em importantes instituições do estado de São Paulo, a mesa redonda pretende discutir questões como:
    - quais os grandes desafios (técnicos, de acessibilidade etc.) que as instituições, bem como outras iniciativas, têm enfrentado e quais as perspectivas?
    - qual o nível de interação e articulação presente entre essas instituições/iniciativas?
     
    PROGRAMA
    14h – Primeira Parte: apresentações
    Gustavo Meoño
    Coordenador do Archivo Histórico de la Policía Nacional (Guatemala)
     
    Lauro Ávila
    Diretor do Departamento de Preservação e Difusão do Acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
     
    Jair Krischke
    Conselheiro e fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (Porto Alegre, RS)
     
    15h30 – Segunda Parte: debate
    Heloísa de Faria Cruz
    Coordenadora do Centro de Documentação – CEDIC/PUC-SP (São Paulo, SP)
     
    Antonio Celso Ferreira
    Centro de Documentação e Memória – CEDEM/UNESP (São Paulo, SP)
     
    Aldo Escobar
    Presidente do Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (São Paulo, SP)
     
    Marcelo Zelic
    Projeto Armazém da Memória e "Brasil: Nunca Mais" (São Paulo, SP)
     
    Sebastião Lopes Neto
    Projeto Memória da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (São Paulo, SP)
     
    Maurice Politi e Ivan Seixas
    Núcleo de Preservação da Memória Política (São Paulo, SP)
     
    Coordenação: Kátia Felipini Neves
    Memorial da Resistência de São Paulo
    Informações pelo telefone (11) 3335-4990
     
    Obs.: alguns participantes estão sujeitos à confirmação.
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    sexta-feira, 8 de julho de 2011

    ** Fotografias revelam personalidade dos governantes do Rio de Janeiro

     

    Fotografias revelam personalidade dos governantes do Rio de Janeiro

    Fonte: FAPERJ   Danielle Kiffer
     Fotos: Acervo Aperj
         
         Negrão de Lima mantém a formalidade e uma distância
         protocolar diante de jornalistas credenciados no Palácio

    Fotografias antigas representam registros importantes e podem contar a história de um país pela riqueza de detalhes que trazem. Para Paulo Knauss, historiador da Universidade Federal Fluminense (UFF) e diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), essas fotos também podem revelar muito da história política no Brasil. Em seu projeto "Governadores em foco: a construção da imagem dos chefes de governo do Estado da Guanabara e do novo Estado do Rio de Janeiro na coleção fotográfica oficial", ele analisa a construção da imagem pública de governantes fluminenses.
    A partir do material que faz parte do acervo do Aperj, o estudo comparou as imagens dos governadores do Rio no período compreendido entre 1960 e 1999. "Esta comparação nos permite identificar a dimensão expressiva de cada governo. A imagem se define como uma construção social. Embora a tendência seja de imaginarmos essas fotos como neutras ou formais, na verdade, elas expressam personalidades diferentes", explica Knauss, que é Jovem Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ.
    Segundo Knauss, é a partir de 1945, no contexto democrático do País, que a prática fotográfica dos governos começa com a afirmação dos conceitos de informação e propaganda e, mais tarde, evolui em direção do conceito de comunicação social. "A foto de propaganda política deixa o formato de 'santinhos' e passa a ser mais abrangente dirigindo-se à imprensa, mostrando, por exemplo, notícias e imagens de obras realizadas", conta.
          
        Chagas Freitas recebe candidatas a Miss Brasil em
                 clima de informalidade e descontração
    A pesquisa estudou negativos, contatos e várias fotos ampliadas, integrantes do acervo do Aperj. "Pelas ampliações feitas, analisamos o processo de seleção de imagens de cada governo", diz. Para Knauss, um dos pontos mais interessantes do trabalho foi a possibilidade de perceber como cada governo se representava, como cada um construía a imagem do governante e de suas ações de governo. "É possível identificar a personalidade de cada um deles e ver como suas características pessoais se confundem com as marcas de seu governo".
    Certos aspectos das fotografias são bastante característicos, como destaca Paulo Knauss. "Negrão de Lima, por exemplo, que governou o estado de 1965 a 1970, costumava se apresentar nas fotos como um lorde inglês, bem elegante, em trajes e postura formais, mesmo em situações populares. Esse contraste entre sua formalidade e eventos populares forma uma combinação original, bastante expressiva", exemplifica. Segundo o pesquisador, o governador Chagas Freitas, cuja gestão foi de 1979 a 1983, mostrava-se de forma oposta. "Ele sempre se apresentava em roupas e ternos claros, num tom menos formal, e procurava manter um contato pessoal mais próximo com quem estava por perto. E sorria muito nas fotos", diz.
    Como comenta o pesquisador, percebe-se que as características pessoais são visíveis pela postura de cada um nas fotografias. "Alguns se mostram mais sisudos, como Faria Lima (1975-1979), outros aparecem mais solitários, como Raimundo Padilha (1971-1975). Já Brizola (1983-1987 e 1991-1994) parece procurar se camuflar entre as pessoas ao seu redor."
               
          Para o governador Leonel Brizola, qualquer ocasião era de informalidade;
                   foi um dos primeiros a aparecer sem terno nas cerimônias
    Para o historiador, Leonel Brizola é um personagem que merece destaque. "Quando eleito governador no Rio Grande do Sul, ele foi responsável pela institucionalização dos serviços de Comunicação Social governamentais. Acredito que tenha sido o primeiro governador de um estado a não aparecer de terno e gravata nos contatos com o público." Knauss destaca que outra característica importante de Brizola foi a imensa quantidade de obras fotografadas tanto durante sua gestão no Rio Grande do Sul quanto no Rio de Janeiro. "Suas principais obras foram reproduzidas em fotos aéreas de excelente qualidade", exemplifica.

    O trabalho se desdobra em mais dois projetos. Paulo Knauss está organizando uma exposição com as fotos dos governadores, que será exibida no próprio espaço do Arquivo Público de Estado; e o assunto ainda será tema de um livro, ilustrado com várias fotos do acervo.


    © FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.



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    quarta-feira, 6 de julho de 2011

    ** Arquivos da espionagem policial

     

    Arquivo Público do Estado de São 
    Paulo utiliza software de 
    reconhecimento de caracteres 
    em novo banco de dados com 
    dossiês da polícia paulista do fim
    da ditadura (Arq.Público ESP

    Arquivos da espionagem policial

    06/07/2011
    Fonte: Agência FAPESP – O Arquivo Público do Estado de São Paulo acaba de colocar na internet um novo banco de dados para consulta a antigos arquivos do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
    Para facilitar a vida dos pesquisadores, foi utilizado nas fichas remissivas um software de reconhecimento óptico de caracteres (OCR). É a primeira vez que o Arquivo Público utiliza essa tecnologia em documentos de seu acervo histórico.
    O OCR é uma tecnologia que permite reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem. Dessa maneira, é possível digitalizar um documento com um texto impresso e obter um arquivo de texto editável.
    Esse recurso facilita a busca por informações nas 52.194 fichas remissivas que foram digitalizadas e integram o novo banco de dados para consulta aos arquivos do DCS. A pesquisa, que antes ficava restrita a palavras-chaves e era feita manualmente, agora pode ser feita em todo conteúdo da ficha.
    De acordo com o Arquivo Público, o acervo do DCS é formado por dossiês produzidos pela Secretaria de Segurança Pública durante a investigação de movimentos sociais e líderes políticos no fim da ditadura militar e início do regime democrático.
    Disponível nos terminais de consulta da sede do Arquivo Público, a nova base de dados traz informações das fichas remissivas — nominais ou temáticas — que foram produzidas pelo Departamento de Comunicação da Polícia entre os anos de 1983 e 1999. A busca pode ser feita por palavra-chave ou período e, uma vez localizado o registro, o pesquisador terá acesso à imagem da ficha digitalizada.
    O acervo foi aberto ao público em março de 2010, por meio da Resolução CC-12. Com a assinatura dessa resolução, o Arquivo Público do Estado pôde permitir o acesso da população a documentos até então inéditos. Os interessados em consultar o banco de dados deverão fazer um cadastro prévio e assinar um documento, por meio do qual assumem responsabilidade pelo uso que farão das informações adquiridas neste acervo.
    A documentação é composta por relatórios de eventos públicos — que incluem fotos feitas por policiais à paisana — e dossiês produzidos pela Polícia Civil de São Paulo, durante investigações, principalmente de movimentos sociais e líderes políticos, entre quais os ex-governadores Mário Covas e José Serra e os atuais senadores Aloysio Nunes Ferreira Filho e Eduardo Suplicy.
    A Divisão Policial de Informações Sociais foi um setor do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil do Estado de São Paulo que funcionou de 1983 a 1999. Entre outros, foram alvos das investigações do órgão os movimentos sociais, sindicatos, entidades religiosas, partidos políticos e autoridades públicas.
    Seu acervo é composto por 1.220 pastas de dossiês pessoais e temáticos organizados por códigos alfanuméricos; 316 caixas de dossiês organizadas por assunto e 52.194 fichas remissivas, contendo resumo de informações sobre documentos expedidos por diferentes órgãos, relatórios de ações investigativas, materiais apreendidos e grande quantidade de recortes de jornais.
    A documentação quando foi descoberta ficava abrigada num arquivo secreto, de acesso restrito, localizado no próprio DCS. A notícia dessa atividade, tornada pública em 1999, levou o então governador Mário Covas a ordenar a imediata transferência da documentação acumulada para o Arquivo Público do Estado, onde permaneceu lacrada até o início de 2010, quando teve início seu tratamento técnico.
    O acervo passou então por diversas intervenções de conservação, com higienização, desmetalização e re-acondicionamento da documentação. Em seguida, os técnicos identificaram a lógica de organização dos documentos, que demonstrou ser semelhante àquela adotada pelo antigo DEOPS, órgão central da repressão política no Brasil durante a ditadura militar, extinto em 1983.
    Os pesquisadores têm acesso ao acervo do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil no salão de consultas do Arquivo Público do Estado de São Paulo. O atendimento é realizado de terça a sexta das 9 às 17 horas, sendo 16 horas o horário-limite para solicitação de material.
    Arquivo Público do Estado de São Paulo: Avenida Cruzeiro do Sul, 1.777 – Santana – São Paulo/SP (ao lado da estação Tietê do Metrô).
    Mais informações: www.arquivoestado.sp.gov.br e (11) 2089-8100
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    ** Diretores de grandes Museus falam de suas experiências- EVENTO GRATUITO no Centro Culttural Justiça Federal

     






    A Imagem Cultural tem o prazer de convidá-lo para o ciclo de debates em História, Arte e Cultura, com o tema:

    " Gestão de Museus: Experiências e desafios."
    EVENTO GRATUITO

    Esta mesa debatedora encerra o ciclo de debates iniciado em abril de 2011.
    Presenças confirmadas:
    Sra Vera Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional
    Sr Mauricio Ferreira - Diretor do Museu Imperial
    Sra Elizabeth Pougy -Diretora do Museu do Folclore

    Aguardamos você, na quarta-feira, dia 13 de julho, às 19h, no  cinema do Centro Cultural Justiça Federal (Av Rio Branco 241 Centro- Rio de Janeiro)
    Telefone: 21 2220-5243/ 8108-9390

    Organização: Cristina Melo e Juliana Rodrigues







    Imagem Cultural
    www.imagemcultural.com
    www.twitter.com/imagemcultural
    21 2220-5243/ 8108-9390

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    ** A carreira do professor de história (Carlos Fico)

     

    A carreira do professor de história


    Rio de Janeiro - Por Carlos Fico

    Muitos cursos de graduação em História privilegiam a formação do pesquisador apesar de a maioria dos estudantes acabar atuando, depois de formados, como professores do ensino fundamental. Existe até mesmo uma percepção preconceituosa de que a pesquisa é a atividade mais nobre e o importante é a produção de conhecimento pelo historiador, a carreira acadêmica, associada ao ensino universitário.

    Assim, é frequente que a "formação pedagógica" seja um responsabilidade específica das faculdades de Educação. Quando eu fiz a graduação, havia o curso de bacharelado, que todos fazíamos, e as disciplinas da Educação, que deviam ser cursadas por quem quisesse fazer a licenciatura. Para tornar-se bacharel em História também era preciso redigir a monografia de bacharelado e, no caso da licenciatura, além das disciplinas da Educação, havia a necessidade de se estagiar em alguma escola. Creio que, na essência, isso pouco mudou.

    Estranhamente, não havia qualquer contato entre a faculdade de Educação e o departamento de História. Era como se nós aprendêssemos um conteúdo histórico a ser ministrado segundo as técnicas ensinadas pela Educação.

    Quando cheguei à faculdade de Educação fiquei muito espantado com o tecnicismo que imperava (estou falando do longínquo ano de 1980). Havia uma disciplina que apenas apresentava as leis sobre o ensino! Desisti da licenciatura quando percebi que aqueles conteúdos eram formalistas e pouco críticos. Eu também não tinha planos de atuar no ensino fundamental, para o qual não me sentia preparado ou vocacionado.

    Creio que a existência dessas duas habilitações, nesses termos, é um equívoco total. Entretanto, a ideia de que o ensino e a pesquisa são indissociáveis não deve encobrir a obviedade de que muitos estudantes de História serão professores e não farão pesquisa em termos estritos. É preciso, portanto, que os departamentos de História assumam, como uma tarefa que lhes é própria, a formação pedagógica. Isso significa, por exemplo, extinguir definitivamente a ideia de "conteúdos históricos" a serem "repassados".

    No meu currículo ideal para um curso de graduação em História, as disciplinas deveriam basear-se em um tripé que amparasse (a) o debate historiográfico, (b) as reflexões teórico-conceituais pertinentes ao tema e (c) o debate sobre o ensino das questões em pauta. Ou seja, para mim não deveriam existir as tais disciplinas de formação pedagógica e, muito menos, disciplinas obrigatórias como Metodologia da História. Todo professor universitário de História deveria ser capaz de debater o ensino e os aspectos teórico-metodológicos relacionados à sua disciplina. Claro que isso não não impediria a oferta de eletivas específicas sobre teoria, metodologia ou ensino.


    O professor de História do ensino fundamental - no Brasil e em muitos outros países - raramente faz pesquisa (no sentido da produção intelectual de dissertações, teses, livros e artigos de História a partir de fontes primárias). Mesmo que ele tenha interesse nessa atividade, dificilmente haverá tempo para tanto. No Brasil e em outros países que ainda não resolveram o problema do ensino básico e fundamental, as condições materiais – especialmente o salário – também limitam qualquer iniciativa de pesquisa.


    Isso não significa que o futuro professor possa dispensar a formação teórico-conceitual e historiográfica. Muito ao contrário. Nada mais tedioso para crianças e adolescentes do que um professor "conteudista", que não domine as diversas leituras historiográficas e que não saiba apresentar os "bastidores" (teóricos e  metodológicos) da produção do conhecimento.


    Quando escrevi no Brasil Recente, semana retrasada, sobre a carreira do historiador, alguns leitores viram como elitista a trajetória que descrevi: o bacharelando que passa imediatamente para o mestrado, ingressa no doutorado e só vai tentar seu primeiro emprego depois de se tornar doutor - uma espécie de "bolsista profissional".


    O tema me ocorreu por causa de uma discussão que tive na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Um dos membros do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior levantou a seguinte questão: como é possível que um doutor, formado em um programa de pós-graduação bem conceituado pela Capes, seja reprovado em um concurso para professor universitário? A Capes, como o próprio nome diz, não investe apenas na formação de pesquisadores. Eu argumentei que nem todo pesquisador é um bom professor, mas não deixa de ser um problema a questão levantada pelo colega do Conselho.


    O ideal seria que todos fôssemos ótimos professores e excelentes pesquisadores. Isso é impossível. Precisamos, ao menos, ficar atentos. O pesquisador deve se preocupar com a divulgação científica e não ter preconceitos em relação ao uso das novas mídias e das redes sociais. Também não deve ter medo de escrever para públicos diferentes: por exemplo, são raros os livros didáticos escritos por historiadores universitários. Do mesmo modo, eu acredito que o professor de História do ensino fundamental somente terá uma atuação realmente crítica desde que saiba destrinchar os meandros (teórico-metodológicos, conceituais e historiográficos) da pesquisa. É nesse sentido que se pode falar em indissociabilidade do ensino e da pesquisa.


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    Fabrício Augusto Souza Gomes




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    ** Inscrições para XIV Semana de História e II Simpósio Internacional de História UFMS/Três Lagoas

     

    Já estão abertas as inscrições para comunicações de Simpósios Temáticos e as inscrições para demais participantes da XIV Semana de História e do II Simpósio Internacional de História do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul , Campus de Três lagoas. Os eventos ocorrerão simultaneamente entre 25 e 28 de outubro de 2011.



    Assessoria de Comunicação Anpuh/MS
    Joana Moroni

    Anpuh/MS
    Associação Nacional de História - Seção Mato Grosso do Sul
    (67) 3312.3447


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    Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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