Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

** Arquivos da espionagem policial

 

Arquivo Público do Estado de São 
Paulo utiliza software de 
reconhecimento de caracteres 
em novo banco de dados com 
dossiês da polícia paulista do fim
da ditadura (Arq.Público ESP

Arquivos da espionagem policial

06/07/2011
Fonte: Agência FAPESP – O Arquivo Público do Estado de São Paulo acaba de colocar na internet um novo banco de dados para consulta a antigos arquivos do Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Para facilitar a vida dos pesquisadores, foi utilizado nas fichas remissivas um software de reconhecimento óptico de caracteres (OCR). É a primeira vez que o Arquivo Público utiliza essa tecnologia em documentos de seu acervo histórico.
O OCR é uma tecnologia que permite reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem. Dessa maneira, é possível digitalizar um documento com um texto impresso e obter um arquivo de texto editável.
Esse recurso facilita a busca por informações nas 52.194 fichas remissivas que foram digitalizadas e integram o novo banco de dados para consulta aos arquivos do DCS. A pesquisa, que antes ficava restrita a palavras-chaves e era feita manualmente, agora pode ser feita em todo conteúdo da ficha.
De acordo com o Arquivo Público, o acervo do DCS é formado por dossiês produzidos pela Secretaria de Segurança Pública durante a investigação de movimentos sociais e líderes políticos no fim da ditadura militar e início do regime democrático.
Disponível nos terminais de consulta da sede do Arquivo Público, a nova base de dados traz informações das fichas remissivas — nominais ou temáticas — que foram produzidas pelo Departamento de Comunicação da Polícia entre os anos de 1983 e 1999. A busca pode ser feita por palavra-chave ou período e, uma vez localizado o registro, o pesquisador terá acesso à imagem da ficha digitalizada.
O acervo foi aberto ao público em março de 2010, por meio da Resolução CC-12. Com a assinatura dessa resolução, o Arquivo Público do Estado pôde permitir o acesso da população a documentos até então inéditos. Os interessados em consultar o banco de dados deverão fazer um cadastro prévio e assinar um documento, por meio do qual assumem responsabilidade pelo uso que farão das informações adquiridas neste acervo.
A documentação é composta por relatórios de eventos públicos — que incluem fotos feitas por policiais à paisana — e dossiês produzidos pela Polícia Civil de São Paulo, durante investigações, principalmente de movimentos sociais e líderes políticos, entre quais os ex-governadores Mário Covas e José Serra e os atuais senadores Aloysio Nunes Ferreira Filho e Eduardo Suplicy.
A Divisão Policial de Informações Sociais foi um setor do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil do Estado de São Paulo que funcionou de 1983 a 1999. Entre outros, foram alvos das investigações do órgão os movimentos sociais, sindicatos, entidades religiosas, partidos políticos e autoridades públicas.
Seu acervo é composto por 1.220 pastas de dossiês pessoais e temáticos organizados por códigos alfanuméricos; 316 caixas de dossiês organizadas por assunto e 52.194 fichas remissivas, contendo resumo de informações sobre documentos expedidos por diferentes órgãos, relatórios de ações investigativas, materiais apreendidos e grande quantidade de recortes de jornais.
A documentação quando foi descoberta ficava abrigada num arquivo secreto, de acesso restrito, localizado no próprio DCS. A notícia dessa atividade, tornada pública em 1999, levou o então governador Mário Covas a ordenar a imediata transferência da documentação acumulada para o Arquivo Público do Estado, onde permaneceu lacrada até o início de 2010, quando teve início seu tratamento técnico.
O acervo passou então por diversas intervenções de conservação, com higienização, desmetalização e re-acondicionamento da documentação. Em seguida, os técnicos identificaram a lógica de organização dos documentos, que demonstrou ser semelhante àquela adotada pelo antigo DEOPS, órgão central da repressão política no Brasil durante a ditadura militar, extinto em 1983.
Os pesquisadores têm acesso ao acervo do Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil no salão de consultas do Arquivo Público do Estado de São Paulo. O atendimento é realizado de terça a sexta das 9 às 17 horas, sendo 16 horas o horário-limite para solicitação de material.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: Avenida Cruzeiro do Sul, 1.777 – Santana – São Paulo/SP (ao lado da estação Tietê do Metrô).
Mais informações: www.arquivoestado.sp.gov.br e (11) 2089-8100
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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** Diretores de grandes Museus falam de suas experiências- EVENTO GRATUITO no Centro Culttural Justiça Federal

 






A Imagem Cultural tem o prazer de convidá-lo para o ciclo de debates em História, Arte e Cultura, com o tema:

" Gestão de Museus: Experiências e desafios."
EVENTO GRATUITO

Esta mesa debatedora encerra o ciclo de debates iniciado em abril de 2011.
Presenças confirmadas:
Sra Vera Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional
Sr Mauricio Ferreira - Diretor do Museu Imperial
Sra Elizabeth Pougy -Diretora do Museu do Folclore

Aguardamos você, na quarta-feira, dia 13 de julho, às 19h, no  cinema do Centro Cultural Justiça Federal (Av Rio Branco 241 Centro- Rio de Janeiro)
Telefone: 21 2220-5243/ 8108-9390

Organização: Cristina Melo e Juliana Rodrigues







Imagem Cultural
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21 2220-5243/ 8108-9390

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** A carreira do professor de história (Carlos Fico)

 

A carreira do professor de história


Rio de Janeiro - Por Carlos Fico

Muitos cursos de graduação em História privilegiam a formação do pesquisador apesar de a maioria dos estudantes acabar atuando, depois de formados, como professores do ensino fundamental. Existe até mesmo uma percepção preconceituosa de que a pesquisa é a atividade mais nobre e o importante é a produção de conhecimento pelo historiador, a carreira acadêmica, associada ao ensino universitário.

Assim, é frequente que a "formação pedagógica" seja um responsabilidade específica das faculdades de Educação. Quando eu fiz a graduação, havia o curso de bacharelado, que todos fazíamos, e as disciplinas da Educação, que deviam ser cursadas por quem quisesse fazer a licenciatura. Para tornar-se bacharel em História também era preciso redigir a monografia de bacharelado e, no caso da licenciatura, além das disciplinas da Educação, havia a necessidade de se estagiar em alguma escola. Creio que, na essência, isso pouco mudou.

Estranhamente, não havia qualquer contato entre a faculdade de Educação e o departamento de História. Era como se nós aprendêssemos um conteúdo histórico a ser ministrado segundo as técnicas ensinadas pela Educação.

Quando cheguei à faculdade de Educação fiquei muito espantado com o tecnicismo que imperava (estou falando do longínquo ano de 1980). Havia uma disciplina que apenas apresentava as leis sobre o ensino! Desisti da licenciatura quando percebi que aqueles conteúdos eram formalistas e pouco críticos. Eu também não tinha planos de atuar no ensino fundamental, para o qual não me sentia preparado ou vocacionado.

Creio que a existência dessas duas habilitações, nesses termos, é um equívoco total. Entretanto, a ideia de que o ensino e a pesquisa são indissociáveis não deve encobrir a obviedade de que muitos estudantes de História serão professores e não farão pesquisa em termos estritos. É preciso, portanto, que os departamentos de História assumam, como uma tarefa que lhes é própria, a formação pedagógica. Isso significa, por exemplo, extinguir definitivamente a ideia de "conteúdos históricos" a serem "repassados".

No meu currículo ideal para um curso de graduação em História, as disciplinas deveriam basear-se em um tripé que amparasse (a) o debate historiográfico, (b) as reflexões teórico-conceituais pertinentes ao tema e (c) o debate sobre o ensino das questões em pauta. Ou seja, para mim não deveriam existir as tais disciplinas de formação pedagógica e, muito menos, disciplinas obrigatórias como Metodologia da História. Todo professor universitário de História deveria ser capaz de debater o ensino e os aspectos teórico-metodológicos relacionados à sua disciplina. Claro que isso não não impediria a oferta de eletivas específicas sobre teoria, metodologia ou ensino.


O professor de História do ensino fundamental - no Brasil e em muitos outros países - raramente faz pesquisa (no sentido da produção intelectual de dissertações, teses, livros e artigos de História a partir de fontes primárias). Mesmo que ele tenha interesse nessa atividade, dificilmente haverá tempo para tanto. No Brasil e em outros países que ainda não resolveram o problema do ensino básico e fundamental, as condições materiais – especialmente o salário – também limitam qualquer iniciativa de pesquisa.


Isso não significa que o futuro professor possa dispensar a formação teórico-conceitual e historiográfica. Muito ao contrário. Nada mais tedioso para crianças e adolescentes do que um professor "conteudista", que não domine as diversas leituras historiográficas e que não saiba apresentar os "bastidores" (teóricos e  metodológicos) da produção do conhecimento.


Quando escrevi no Brasil Recente, semana retrasada, sobre a carreira do historiador, alguns leitores viram como elitista a trajetória que descrevi: o bacharelando que passa imediatamente para o mestrado, ingressa no doutorado e só vai tentar seu primeiro emprego depois de se tornar doutor - uma espécie de "bolsista profissional".


O tema me ocorreu por causa de uma discussão que tive na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Um dos membros do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior levantou a seguinte questão: como é possível que um doutor, formado em um programa de pós-graduação bem conceituado pela Capes, seja reprovado em um concurso para professor universitário? A Capes, como o próprio nome diz, não investe apenas na formação de pesquisadores. Eu argumentei que nem todo pesquisador é um bom professor, mas não deixa de ser um problema a questão levantada pelo colega do Conselho.


O ideal seria que todos fôssemos ótimos professores e excelentes pesquisadores. Isso é impossível. Precisamos, ao menos, ficar atentos. O pesquisador deve se preocupar com a divulgação científica e não ter preconceitos em relação ao uso das novas mídias e das redes sociais. Também não deve ter medo de escrever para públicos diferentes: por exemplo, são raros os livros didáticos escritos por historiadores universitários. Do mesmo modo, eu acredito que o professor de História do ensino fundamental somente terá uma atuação realmente crítica desde que saiba destrinchar os meandros (teórico-metodológicos, conceituais e historiográficos) da pesquisa. É nesse sentido que se pode falar em indissociabilidade do ensino e da pesquisa.


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Fabrício Augusto Souza Gomes




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** Inscrições para XIV Semana de História e II Simpósio Internacional de História UFMS/Três Lagoas

 

Já estão abertas as inscrições para comunicações de Simpósios Temáticos e as inscrições para demais participantes da XIV Semana de História e do II Simpósio Internacional de História do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul , Campus de Três lagoas. Os eventos ocorrerão simultaneamente entre 25 e 28 de outubro de 2011.



Assessoria de Comunicação Anpuh/MS
Joana Moroni

Anpuh/MS
Associação Nacional de História - Seção Mato Grosso do Sul
(67) 3312.3447


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terça-feira, 5 de julho de 2011

** Revista Brasileira de Estudos Estratégicos - Chamada

 

Chamada para autores

Revista Brasileira de Estudos Estratégicos


A "Revista Brasileira de Estudos Estratégicos" (REST), da Universidade Federal Fluminense, é um periódico especializado que visa o desenvolvimento do pensamento estratégico brasileiro, principalmente nas áreas: Estudos Estratégicos, Estratégia, Defesa Nacional e Segurança Internacional, transferência de ciência e tecnologia via indústria militar, relações internacionais, políticas públicas em defesa e segurança e  interfaces entre forças armadas e sociedade.  A revista aceita, em fluxo contínuo, trabalhos relacionados às áreas afins nas modalidades "artigos", "resenhas" e "entrevistas". Para o próximo número, pedimos que os interessados enviem seus trabalhos até 7 de julho de 2011.

Serão aceitos apenas trabalhos inéditos, em português, espanhol ou inglês. A revista seguirá as normas de publicação da ABNT para publicações acadêmicas.
Os interessados deverão encaminhar os trabalhos para o email restbrasil@gmail.com.

Atenciosamente,
Frederico Carlos de Sá Costa
Editor Executivo
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    segunda-feira, 4 de julho de 2011

    ** Lançamento de livro - A Diplomacia Brasileira na Década de 1970

     
    Olá, amigos e professores!

    Para aqueles que se interessam por Diplomacia Brasileira na década de 1970, segue divulgação de interessante livro que analisa as relações de poder Brasil-EUA neste período.

    Grande abraço,

    Fernanda

    __________
    Fernanda das Graças Corrêa
    Universidade Federal Fluminense (UFF)
    Departamento de Ciência Política/ Estudos Estratégicos
    Sítio eletrônico: www.reebd.org





    Lançamento de livro -

    A Diplomacia Brasileira na Década de 1970: as relações de Brasil e EUA no governo Geisel -

    De Karina Brotherhood


    Em 3 de julho de 2011, a historiadora Karina de Carvalho Brotherhood lançou o livro, intitulado "A Diplomacia Brasileira na Década de 1970: as relações de Brasil e EUA no governo Geisel". O livro foi baseado em sua monografia de pós-graduação e publicado pela editora Clube de Autores.  


    Karina de Carvalho Brotherhood é formada em história (licenciatura e bacharel) pela Universidade Gama Filho, é pós-graduada em História das Relações Internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2010 e é pós-graduada em Docência no Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes. A autora também possui curso de extensão em Política Externa Brasileira e em Relações Internacionais na América do Sul. Além de ser Pesquisadora Junior do Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais (CENEGRI), é editora da Revista Eletrônica Estratégia Brasileira de Defesa - A Política e as Forças Armadas em Debate.


    Sinopse

    O presidente Geisel assumiu o país em um período de transição e conturbações tanto internas, quanto externas. Devido a este cenário instável, Geisel retornou com a política globalista da década de 1960, com o objetivo de alcançar as metas de seu governo de desenvolvimento e nacionalismo.

    Desta forma as relações do Brasil com os Estados Unidos começam a ser estremecidas principalmente quando o presidente Jimmy Carter assume o governo dos Estados Unidos.

    Esta obra esta pautada tanto em informações históricas, quanto nas teorias realistas das Relações Internacionais.


    Caraterísticas

    Número de páginas: 104

    Data de publicação: 3 de julho de 2011

    Edição: 1ª (2011)

    Livro impresso: R$ 31,28

    Ebook: R$ 9,65




    Apoio:

    
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      ** MAPAS COLONIAIS: Projeto da UnB cria 'Google Earth' para Brasil da era colonial

       
      "O nosso projeto é colaborativo. Queremos que ele funcione como uma rede de contatos sobre a história colonial do Brasil. Isso pode incluir genealogistas, historiadores locais e outras pessoas"
      TIAGO GIL
      Professor Departamento de História da Universidade de Brasília

      Projeto da UnB cria 'Google Earth' para Brasil da era colonial

      Historiadores e geógrafos estão unindo mapas que vão do século 16 ao 19 com as imagens digitais de satélites

      Versão inicial já pode ser acessada de graça; ideia é criar ferramenta para estudar dinâmica espacial do povoamento

      Além de ajudar gente conectada a achar restaurantes ou fugir do trânsito, o Google Earth está dando uma mãozinha a historiadores e geógrafos que querem criar um mapa mais preciso dos altos e baixos do Brasil colonial.
      O projeto, coordenado pela UnB (Universidade de Brasília) e com participação de várias outras universidades federais, está fundindo os recursos do Google Earth com cerca de 2.000 mapas do império colonial português.

      VERSÃO ALFA
      Já é possível conferir parte do resultado no endereço eletrônico
      atlas.cliomatica.com. "Ainda é uma versão beta; aliás, é quase uma versão alfa", brinca Tiago Gil, do Departamento de História da UnB, referindo-se às letras gregas usadas para designar versões preliminares de um programa de computador.
      Uma forma mais polida do site deve estar disponível no mês que vem, afirma Gil, que coordena o projeto, batizado de Atlas Digital da América Lusa, ao lado de Leonardo Barleta, da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
      A ideia dos pesquisadores é sobrepor os mapas do Brasil-Colônia às imagens de satélite atuais, empregando também recursos interativos.
      Em vários casos, vai ser possível ver como o povoamento avançou e mapear com precisão os ciclos regionais de prosperidade (e bancarrota) durante a era colonial.
      Um caso emblemático é o de São João Marcos, vila do século 18 que prosperou com a lavoura de café mas acabou sendo engolida por uma represa nos anos 1940.

      CIDADES PERDIDAS
      "Uma das pesquisas que o projeto está tocando, desenvolvida pelas bolsistas Mariana Leonardo, Rafaela do Nascimento e Luiza Moretti, é justamente sobre essas 'cidades perdidas', localidades que ou não cresceram ou tiveram sua ascensão e queda", diz Gil.
      "É o caso de vários outros pontos da América Lusa, particularmente nas regiões mineradoras, como Minas, Mato Grosso e Goiás", explica.
      Felizmente, o sumiço de São João Marcos sob as águas é um caso extremo.
      "O mais frequente é a estagnação dos espaços, que muitas vezes são incorporados por regiões metropolitanas ou simplesmente se mantém como pequenas povoações", afirma o pesquisador.
      No Rio Grande do Sul, por exemplo, foi uma mera decisão política a responsável por transformar "Porto Alegre de Viamão" na capital da região.
      Já a própria Viamão hoje é mera cidade-dormitório de Porto Alegre. Do mesmo modo, pouca gente hoje em dia conhece Mostardas e Bojuru, localidades gaúchas que eram relevantes no século 18.
      Segundo o especialista da UnB, a escassez de fontes não tem sido um grande problema. Nas áreas urbanas, o material até que é farto. Bem mais difícil é colocar num mapa moderno as fazendas coloniais.
      "Você pode ver isso nas descrições de limites de propriedades: a terra começa no pé de um morro, fazendo limite com um pântano, por um lado, e com a terra do vizinho, por outro. E o vizinho diz a mesma coisa", conta.

      COLABORATIVO
      Além do seu lado Google Earth, o atlas também tem uma faceta que lembra a Wikipédia, a enciclopédia da internet que pode ser editada por leigos mundo afora.
      "O projeto é colaborativo. Queremos que ele seja uma rede de contatos sobre a história colonial do Brasil. Isso pode incluir genealogistas, historiadores locais e outras pessoas", afirma Gil.
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        ** Unesp volta a editar Cadernos Cedem

         

        Publicação eletrônica do 
        Centro de Documentação e 
        Memória retorna após 
        três anos de interrupção 

         

        Unesp volta a editar Cadernos Cedem

        30/06/2011
        Fonte: Agência FAPESP – Os Cadernos Cedem, publicação eletrônica semestral do Centro de Documentação e Memória da Unesp (Cedem), voltam a ser editados após três anos de interrupção. Outros conteúdos que também passam a integrar a página do Cedem são o Boletim Informativo e uma Exposição Virtual.
        Os Cadernos Cedem são pautados por fatos históricos cujos documentos estão sob a guarda do centro. O volume 2, número 1 de 2011, traz, por exemplo, artigo sobre direitos dos operários na Primeira República, além de uma entrevista com o historiador Nilo Odália sobre a criação da Unesp a partir de institutos isolados de ensino superior.
        O Boletim Informativo tem como meta divulgar as principais atividades do Cedem, entre elas a execução dos projetos, boa parte deles com financiamento de órgãos de fomento – como a FAPESP, por meio do programa Apoio à Infraestrutura.
        A nova página do Cedem terá ainda espaço para exposições virtuais. Intitulada Anistia 30 anos: autoritarismo e democracia, a primeira mostra abordará o Movimento Brasileiro pela Anistia, do qual resultou uma coleção de aproximadamente 1,5 mil cartazes sob custódia do centro.
        Vinculado à vice-reitoria da Unesp, o Centro de Documentação e Memória foi constituído em 1987 por iniciativa de um grupo de professores com o objetivo de preservar e colocar à disposição da sociedade a memória contemporânea dos movimentos sociais brasileiros.
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          domingo, 3 de julho de 2011

          ** "Escravidão africana no Recôncavo da Guanabara (séculos XVII - XIX)"

           

          Editora da UFF lança livro sobre escravidão no Rio de Janeiro

          A Editora da UFF (Eduff) lança o livro "Escravidão africana no Recôncavo da Guanabara (séculos XVII - XIX)", organizado por Mariza de Carvalho Soares e Nielson Rosa Bezerra. O lançamento será no dia 6 de julho, às 18h, no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, Rua Pedro Ernesto, 32/34, Gamboa, Rio de Janeiro. Antes, às 15h, será realizado debate com a participação dos pesquisadores que colaboraram com a coletânea. A entrada é franca.

          Organizada em duas partes, a obra apresenta cinco artigos agrupados sob o tema "A escravidão como experiência coletiva", nos quais são abordados assuntos como a organização familiar escrava, as milícias de cor, os usos e práticas da moradia e os mundos do trabalho no Rio de Janeiro.



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          Fabrício Augusto Souza Gomes




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            sábado, 2 de julho de 2011

            ** CHAMADA REVISTA TEMPOS HISTÓRICOS

             
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