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Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.
sábado, 1 de janeiro de 2011
** Um pouco da França nas férias de verão: Curso + Passeio Cultural
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
** Professor colaborador sociologia/história/geografia Unicentro IRATI
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**Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente HISTÓRIA DO BRASIL. Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com
Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
** Boletim Tema Livre 10
BOLETIM TEMA LIVRE – 10
Difusor acadêmico e cultural
Realização: www.revistatemalivre.com
Contato: boletim@revistatemalivre.com
Nº 10 Dezembro de 2010
1) Introdução
Realização da Revista Tema Livre iniciada em 2010, o Boletim Tema Livre chega ao último número de 2010 tendo atingido com êxito o seu objetivo de difundir a HISTÓRIA, a CULTURA e a ARTE, bem como o seu ideal de levar ao mundo virtual informação de QUALIDADE ao seu QUALIFICADO público.
Ao longo do ano, o Boletim anunciou concursos para universidades em todas as regiões do país, bem como eventos nas áreas acadêmica e cultural em diversas partes do mundo. Divulgou seleções de mestrado e doutorado no país e no exterior, assim como publicações brasileiras e estrangeiras. Além disto, trouxe NOTÍCIAS, CHAMADAS DE ARTIGOS, INSCRIÇÕES PARA PRÊMIOS, CONCURSOS DE TESES, etc.
Assim, após 8 anos atuando como uma das primeiras publicações na internet, a Revista Tema Livre expandiu com sucesso sua atuação na web através do Boletim Tema Livre. Conclui-se, então, que 2010 foi um ano de êxito e de alcance de metas. Conseguimos fazer nossa parte na divulgação e expansão do conhecimento. Agradecemos aqui a participação de todos os nossos leitores, que informam-se através do Boletim e o repassam a seus contatos na web. Fica aqui o nosso muito obrigado a todos vocês, estimados leitores!
2) Concursos (Inscrições DEZ 2010/JAN 2011)
1) UFC (Universidade Federal do Ceará) – Fortaleza
Três vagas
Salário inicial: R$ 7.333,67.
2) UFGD (UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS)
Antropologia - Ciência Política - Geografia Humana - Ensino de História/Estágio Supervisionado
Salário Inicial: R$ 7.637,66 (40 DE)
Antropologia - Ciência Política - Geografia Humana - Ensino de História/Estágio Supervisionado
Salário Inicial: R$ 7.637,66 (40 DE)
3) PUC-RIO: Assistente
4) UEMA (Universidade Estadual do Maranhão)
Departamentos de Química e Biologia, Historia e Geografia, Educação e Filosofia, Matemática e Informática e Letras.
Mais informações em: www.revistatemalivre.com/oportunidades.html
3) Notícias
Matéria – “ESPECIAL DILMA ROUSSEFFâ€�
NO PRÓXIMO MÊS, BRASIL EMPOSSARÁ 1ª MULHER COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
- Leia na matéria:
- A trajetória de Dilma, de jovem guerrilheira à primeira presidenta
- A participação feminina na política brasileira: Séculos XX e XXI
- Presidentas: Brasil e América Espanhola
- Outras mulheres que governaram o Brasil antes do 15 de novembro: Monarquias portuguesa e brasileira
Leia em:
4) Publicações
"Hierarquias, raça e mobilidade social: Portugal, Brasil e o Império Colonial Português (sécs XVI-XVIII)â€�
Livro organizado pelos Profs. Drs. Célia Tavares (UERJ) e Rogério Ribas (UFF), contém 17 capítulos produzidos por vários historiadores de diversas instituições em 298 páginas. No site da editora www.contracapa.com.br/hierarquias.php pode-se ver o sumário da publicação, sua capa, bem como comprar o livro pela net.
O CEO/PRONEX lança três livros:
- Linguagens e práticas da cidadania no século XIX, organizado pelas Profas. Dras. Gladys Sabina Ribeiro (UFF) e Tania Bessone (UERJ).
- Ao Soberano Congresso, do Prof. Dr. Vantuil Pereira (UFRJ): Tese de doutorado defendida na UFF e que obteve prêmio pelo I Concurso de teses e dissertações do Centro de Estudos do Oitocentos
- Nos caminhos da acumulação, dp Prof. Ms. Pedro Henrique Pedreira Campos: Dissertação de mestrado defendida na UFF e que obteve prêmio pelo I Concurso de teses e dissertações do Centro de Estudos do Oitocentos
As publicações terão seu lançamento no dia 7 de dezembro, às 19h, na Livraria Blooks
Praia de Botafogo, 316 - Rio de Janeiro
5) Pós-Graduação
Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação em História da UPF
Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (UPF).
- Mestrado: 20 vagas.
- Inscrições: Até 05 de janeiro de 2011.
- Área de concentração: História Regional
- Linhas de Pesquisa, com os respectivos professores a elas vinculados, são:
POLÍTICA E CULTURA
Adelar Heinsfeld
Ana Luiza Setti Reckziegel
Eduardo Munhoz Svartman
Gerson Luís Trombetta
Gizele Zanotto
Janaína Rigo Santin
ESPAÇO, ECONOMIA E
SOCIEDADE
João Carlos Tedesco
Mário Maestri
Luiz Carlos Tau Golin
Mais informações no site do PPGH/UPF- http://www.ppgh.upf.br
6) Eventos
6.1) BRASIL
RIO DE JANEIRO
MOSTRA “UMA HISTÓRIA DO CINEMA CHILENOâ€�
Cinemateca do MAM, De 02 a 12 dezembro
A Cinemateca apresenta retrospectiva do cinema do Chile, cobrindo desde a época do cinema mudo até a atualidade, sendo muitas destas películas inéditas no Brasil e premiadas em diversos festivais internacionais.
Apesar da proximidade territorial, a filmografia chilena é praticamente desconhecida em terras brasílicas. Essa mostra é uma oportunidade para os brasileiros obterem maior conhecimento desta filmografia.
V SEMINÁRIO PPGCP-UFF
Ciência Política
O seminário ocorrerá nos dias 1, 2 e 3 de dezembro no Campus da UFF no Gragoatá, em Niterói/RJ. Para maiores informações, acesse o site do PPGCP-UFF: http://www.uff.br/dcp/?cat=15
CPDOC/FGV
Palestra “Think Tanks: The Global, Regional and National Dimension�, com o professor James McGann (Senior Fellow, no Foreign Policy Research Inistitute).
Palestra “Think Tanks: The Global, Regional and National Dimension�, com o professor James McGann (Senior Fellow, no Foreign Policy Research Inistitute).
Dia 07/12, às 17hs, na Fundação Getulio Vargas.
Praia de Botafogo, 190, 14º andar, Rio de Janeiro
Contato: ri@fgv.br
RETRATO AOS 50
A UFF (Universidade Federal Fluminense) e a SFF (Sociedade Fluminense de Fotografia) convidam: RETRATO AOS 50 – Exposição fotográfica em comemoração ao Jubileu de Ouro da Universidade.
Abertura: 15/12, às 14hs, na Galeria da SFF:
Rua Doutor Celestino, 115, Centro, Niterói, RJ.
MINAS GERAIS
UFJF
I Seminário da Cátedra Luiz Werneck
Vianna
Vianna
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Instituto de Ciências
Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizará, de 29 de
novembro a 03 de dezembro, o “I Seminário da Cátedra Luiz Werneck
Viannaâ€�. Serão três conferências, proferidas pelos Professores Doutores José Murilo
de Carvalho, Francisco Weffort e Luiz Werneck Vianna.
Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizará, de 29 de
novembro a 03 de dezembro, o “I Seminário da Cátedra Luiz Werneck
Viannaâ€�. Serão três conferências, proferidas pelos Professores Doutores José Murilo
de Carvalho, Francisco Weffort e Luiz Werneck Vianna.
Além das conferências, ocorrerão várias mesas redondas explorando temas
cruciais para a trajetória brasileira, compostas por nomes como Sergio
Miceli, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Alice Rezende de Carvalho, Ricardo
Benzaquen de Araujo, Marcelo Jasmin, Cesar Guimarães, Lucia Lippi, Maria
Arminda Nascimento Arruda, Renato Lessa, Cícero Araújo, Marco Aurélio
Nogueira, Milton Lahuerta, Gisele Araujo, André Botelho, Rogério Dultra,
Gisele Cittadino, Nísia Trindade, Marcelo Burgos, Juliana Magalhães, Robert
Wegner, José Eisenberg, Rubem Barboza Filho, Jessé Souza, João Marcelo
Ehlert Maia, entre outros.
cruciais para a trajetória brasileira, compostas por nomes como Sergio
Miceli, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Alice Rezende de Carvalho, Ricardo
Benzaquen de Araujo, Marcelo Jasmin, Cesar Guimarães, Lucia Lippi, Maria
Arminda Nascimento Arruda, Renato Lessa, Cícero Araújo, Marco Aurélio
Nogueira, Milton Lahuerta, Gisele Araujo, André Botelho, Rogério Dultra,
Gisele Cittadino, Nísia Trindade, Marcelo Burgos, Juliana Magalhães, Robert
Wegner, José Eisenberg, Rubem Barboza Filho, Jessé Souza, João Marcelo
Ehlert Maia, entre outros.
O evento ocorrerá no Anfiteatro do ICH-UFJF.
BAHIA
UFBA
“ANGOLA: AS MULHERES NA LUTA ARMADA�
Palestra: Profa. Dra. Margarida Paredes (09/12, 18h) Escritora e antropóloga do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) CEAO - Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho. Salvador - Bahia Tel (0xx71) 3322-6742 |
PARÁ
ANPUH-PA
ENCONTRO REGIONAL:
ENSINO DE HISTORIA - saberes, práticas, debates e pluralidades na Amazônia
De 13 a 17/12 na Universidade Federal do Pará.
6.2) EVENTOS NO EXTERIOR
PORTUGAL
“A QUEDA DE ROMA E O ALVORECER DA EUROPA�
Coimbra, dias 2 e 3 de dezembro.
Dia 2, às 14h30m: Sala 10 5º piso FLUC
Dia 3, às 9:30 e às 14:30: No ANF.IV
6.3) EVENTOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS
BRASIL
Rio de Janeiro
“I CONGRESSO FLUMINENSE DE HISTÓRIA ECONÔMICAâ€�
Niterói, Junho de 2011
Está aberta a chamada para trabalhos:
“5º CONGRESSO MUNDIAL DA IASA/5TH IASA WORLD CONGRESSâ€�
UFF, Niterói,de 27 a 29 de julho.
Chamadas de trabalho - 5 de janeiro de 2011 no site:www.historia.uff.br/iasa2011
Chamadas de trabalho - 5 de janeiro de 2011 no site:www.historia.uff.br/iasa2011
São Paulo
“XXVI SIMPÓSIO NACIONAL HISTÓRIA - ANPUH 50 anosâ€�
São Paulo, 17 a 22 de julho de 2011.
São Paulo, 17 a 22 de julho de 2011.
Universidade de São Paulo (USP)
Cidade Universitária
Santa Catarina
“V ENCONTRO DE ECONOMIA CATARINENSE�
UDESC, Florianopolis, nos dias 28 e 29 de abril:
Envio de artigos até o dia 09 de março.
UDESC, Florianopolis, nos dias 28 e 29 de abril:
Envio de artigos até o dia 09 de março.
Rio Grande do Sul
“V ENCONTRO ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO BRASIL MERIDIONALâ€�
UFRGS: Maio de 2011
Recebimento de propostas de comunicação até 15/12 pelo email vencontro@ifch.ufrgs.br
Ceará
“V ENCONTRO NACIONAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DE DEFESAâ€�
DEMOCRACIA, DEFESA E FORÇAS ARMADAS
Fortaleza, de 8 a 10 de agosto.
Inscrições para propostas de Simpósios Temáticos
De 11 de novembro a 10 de dezembro de 2010
Roraima
“III REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XII REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTEâ€�
Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, de 14 a 17 de agosto.www.ufrr.br/rea2011
PORTUGAL
Arqueologia
“Velhos e Novos Mundos�: Congresso Internacional de Arqueologia Moderna
“Old and New Worlds�: International Congress of Early Modern Archaeology
Lisboa, de 6 a 9 de abril de 2011
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Submissão das propostas de comunicação/poster:
As inscrições são gratuitas e devem ser remetidas até 31 de janeiro para: coloquios.cham@fcsh.unl.pt
ESPANHA
“XVI Congreso Internacional de AHILA (Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos)â€�
De 6 a 9 de setembro, na Universidade de Cadiz (Cadiz/Espanha): http://www.congresoahila2011.com/
ARGENTINA
Buenos Aires
“Iº Congreso Internacional de Arqueología de la Cuenca del Plataâ€�
Instituto Nacional de Antropología y Pensamiento Latinoamericano
Buenos Aires, de 11 a 16 de abril.
Apresentação de resumos: Até 30 de dezembro de 2010.
Província de Buenos Aires
“VIII Jornadas de Investigación y Debate - Memoria y oportunidades en el agro argentino: burocracia, tecnología y medio ambiente (1930-2010)â€�
Universidad Nacional de Quilmes, de 8 a 10 de junho.
Data limite de recepção de resumos:15 de dezembro de 2010:
Santa Fé
“11ras Jornadas Rosarinas de Antropología Socioculturalâ€�
Rosario, 29 e 30 de setembro de 2011.
Apresentação de Trabalhos:
Resumos: Até 4 de abril de 2011
Departamento de Antropología Sociocultural/Escuela de Antropología/Facultad de Humanidades y Artes/UNR
ComisiónOrganizadora: 11jornadasrosarinas@gmail.com
ComisiónOrganizadora: 11jornadasrosarinas@gmail.com
Córdoba
“TERCERAS JORNADAS NACIONALES DE HISTORIA SOCIAL�
La Falda, de 11 a 13 de maio.
Centro de Estudios Históricos “Prof. Carlos S. A. Segretiâ€�/Centro de Historia Argentina y Americana de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata
Data limite de recepção de resumos, 30 de dezembro de 2010: jhistoriasocial@yahoo.com.ar
7) Breve Retrospectiva 2010
- Neste ano, foi estabelecido o “Dia Nacional do Historiador�
- De acordo com pesquisa publicada no Wall Street Journal, Historiador é a 5ª melhor profissão dos EUA
- Prof. Dr. José d'Encarnação (Catedrático da Universidade de Coimbra) foi eleito Acadêmico de Mérito da Academia Portuguesa de História
- Fenômeno histórico: Episódio da História do Brasil, a Revolução Farroupilha, lidera índice mundial de palavras postadas no Twitter
- Igualmente, não pode-se esquecer que, ao longo do ano, vários países da América Espanhola celebraram os 200 anos de sua emancipação.
2011 – Perspectivas:
Ano da Itália no Brasil
Exposição: “Roma no Tempo dos Imperadoresâ€�.
Museus Histórico Nacional, da UFRJ, possuí maior acervo do período supracitado.
Prevê-se que SP e MG terão mostra de Caravaggio.
8) Redes Sociais
A Revista Tema Livre atua, desde 2002, na internet, sendo um espaço qualificado, que objetiva agregar de forma positiva à vida intelectual dos navegantes da web, bem como contribuir, gratuitamente, com conteúdo de qualidade ao espaço virtual.
A partir desta proposta, a Revista Tema Livre estende sua missão à web 2.0, às mídias sociais, estando presente no Orkut, no Twitter e no FaceBook, agregando, ainda, o objetivo de, através das redes sociais, aproximar-se mais do público leitor.
As redes sociais aqui apresentadas são locais voltados para a discussão de temas relacionados à História, à cultura e à arte, envolvendo, também, questões da atualidade, visando a troca de informações e experiências concernentes às vidas acadêmica e profissional.
Assim sendo, convidamos todos aqueles interessados na área de História, e nas Ciências Humanas de uma maneira geral, além dos aficionados pelas Artes, a participarem deste projeto. Vamos compartilhar o conhecimento.
Twitter:
http://twitter.com/revtemalivre
Página:http://www.facebook.com/home.php?#!/pages/Revista-Tema-Livre/283974086029?ref=search&sid=100000475442522.2951447241..1
Grupo:
Espaço Tema Livre
Orkut
Perfilhttp://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=16865339028429850201
Comunidade
"Espaço Tema Livre"
Perfilhttp://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=16865339028429850201
Comunidade
"Espaço Tema Livre"
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=92291278
9) Convite à comunidade acadêmica
9) Convite à comunidade acadêmica
9.1) A REVISTA TEMA LIVRE está aceitando artigos para a edição nº15. Para maiores detalhes, ver:
9.2) Os organizadores/realizadores interessados em anunciar seus eventos acadêmicos (Simpósios, lançamento de livros, defesas de teses...) e culturais (Mostras, exposições...) de forma inteiramente gratuita no Boletim Tema Livre, favor enviar os respectivos dados para eventual publicação: boletim@revistatemalivre.com
O envio do anúncio não significa a obrigatoriedade da publicação do mesmo no Boletim Tema Livre. Por fim, os eventos que forem publicados no Boletim Tema Livre são de inteira responsabilidade dos realizadores dos eventos, sendo o Boletim Tema Livre mero veículo informativo e difusor acadêmico e cultural.
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**Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente HISTÓRIA DO BRASIL. Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
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** ARTIGO - UM BALANÇO DA HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
UM BALANÇO DA HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Wilson Lemos Júnior *A historiografia da educação no Brasil passou por diferentes tendências na história. Este ensaio traz por objetivo apontar essas tendências na historiografia da educação em alguns dos produtores de história da educação no Brasil, tais como: Afrânio Peixoto com a obra Noções de História da Educação, no ano de 1933; Fernando de Azevedo com A cultura Brasileira, na década de 40; Jorge Nagle com Educação e Sociedade na Primeira República, no ano de 1966; Carlos Roberto Jamil Cury na Ideologia e Educação Brasileira: católicos e liberais, em 1978; Marta Maria Chagas de Carvalho, com a obra Molde Nacional e Fôrma Cívica: higiene, moral e trabalho no projeto da Associação Brasileira de Educação (1924 – 1931), dissertação defendida em 1986 e publicada em 1997; além de apontar algumas tendências na historiografia recente, analisado no âmbito da Anped e da Sociedade Brasileira de História da Educação.
A obra de Afrânio Peixoto: Noções de História da Educação apresenta uma preocupação em retirar do passado, lições para o presente. Esta forma de produzir história perdurou por algum tempo. A preocupação com a história antiga, medieval e moderna apresenta exemplos a serem seguidos ou não na educação brasileira. Apenas no final da obra aparecem alguns pontos da história da educação brasileira, com ênfase na educação jesuítica. Afrânio Peixoto assume um modelo de narrar história da educação, baseado na divisão clássica da história: História Antiga, História Medieval e História Moderna. O autor produz sua obra voltada para uma clientela bem específica: alunos da escola normal, onde a disciplina de história da educação nasce como função de formar professores para o primário, com isso a obra de Peixoto não tem apenas uma função histórica, mas tem também uma função educativa.
A obra de Fernando de Azevedo, também ressalta uma história feita para o presente, no entanto, alguns pontos a distinguem daquela produzida por Afrânio Peixoto. Fernando de Azevedo produziu uma história permeada pelos campos da sociologia de Durkheim e da antropologia, privilegiando a relação da educação aos projetos sociais. Isso difere Azevedo da obra de Afrânio Peixoto que produzia uma história pela via das idéias. Fernando de Azevedo busca como divisão histórica, os marcos da história política e do Estado. Na produção de Azevedo nota-se uma ênfase fundamental no período Republicano, especialmente na era Vargas. No trato as fontes, nota-se que tanto na obra de Azevedo, assim como na de Afrânio Peixoto, não há a preocupação em apresentar fontes originais, produzem suas obras em cima de documentos já catalogados e obras sobre história brasileira.
Em 1966, Jorge Nagle produziu a obra: Educação e Sociedade na Primeira República, que conforme aponta Tanuri, encontra-se no período anterior a implantação da pós-graduação em educação no Brasil. Jorge Nagle, ao contrário da historiografia produzida por Fernando de Azevedo e Afrânio Peixoto trabalhou com uma grande quantidade de fontes, uma sólida base documental, na tradição do Instituto Histórico – Geográfico. Nagle faz a interlocução com a história, mas mostrava-se um homem de grande erudição já que também circulava pela literatura, política, economia, assim como pela sociologia. Por outro lado, Nagle apresenta a preocupação azevediana com a atuação do Estado, onde a história da educação é a história das legislações oficiais. De certa forma, o texto de Nagle é importante, pois além de sintetizar as tendências da historiografia anterior de Fernando de Azevedo, aponta para o futuro marxista da historiografia brasileira.
A obra Ideologia e Educação brasileira de Jamil Cury pode ser uma representante da historiografia marxista dos anos setenta. Cury propõem preocupações com as classes sociais (dominantes e dominados) e aponta o Estado como representante das classes dominantes. Fazendo a interlocução com a sociologia, o autor apresenta a ideologia de dois grupos que lutam pelo poder na ABE (Associação Brasileira de Educação) no início da década de 1930: católicos e liberais. O recorte temporal mostra a preferência das pesquisas da década de setenta pelo período da Revolução de 30. Como conclusão o autor aponta para os dois grupos representando facções diferentes das classes dominantes. A ação da história da educação aparece como forma de analisar a ação do capital dentro do âmbito nacional. Jamil Cury torna-se um grande representante da historiografia brasileira dos anos 70, produzindo uma obra de caráter marxista e permeada pelo viés da sociologia.
Marta Maria Chagas de Carvalho produziu uma nova forma de proceder dentro das pesquisas históricas em educação, pois além do trabalho exaustivo com fontes diferentes em sua tipologia, volta a fazer interlocução com a história, apontando uma tendência para a nova história cultural (terceira geração de annales), especialmente a de Roger Chartier na sua noção de representação. Carvalho analisa o trabalho na Associação Brasileira de Educação entre 1924 a 1931, e, para isso faz um grande exercício historiográfico, estudando e dialogando com os conhecimentos históricos anteriores ou da sua própria geração, imprimindo em seu trabalho, desta forma, uma crítica historiográfica. A obra de Carvalho assume um importante papel na historiografia da educação brasileira, já que está intimamente ligada com a nova tendência acadêmica da área: a história cultural. Esta expansão da história cultural trouxe um aumento significativo na tipologia das fontes catalogadas, na qual são contemplados não só documentos oficiais e legislação, mas revistas, fotografias, iconografia, plantas arquitetônicas, materiais escolar, fontes orais (resgate de memória), além de literatura e imprensa pedagógica.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura brasileira. 4.ed. Brasília: UNB, 1963.
BASTOS, M. H; BENCOSTTA, M. L. A; CUNHA, M.T.S. Uma cartografia da pesquisa em História da Educação na Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (1980 – 2000). (prelo)
BONTEMPI, Bruno. História da Educação: o terreno do consenso. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Memória intelectual da educação brasileira. Bragança Paulista: EDUSF, 1999.
BRANDÃO, Zaia. A intelligentsia educacional um percurso com Paschoal Lemme: por entre as memórias e as histórias da escola nova no Brasil. Bragança Paulista: EDUSF, 1999, p.07-54.
BURMESTER, Ana Maria. A (des)construção do discurso histórico: a historiografia brasileira dos anos setenta. 2.ed. Curitiba: Aos quatro ventos, 1998.
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Molde Nacional e fôrma cívica: higiene, moral e trabalho no projeto da Associação Brasileira de Educação (1924 – 1931). Bragança Paulista: EDUSF, 1998.
________. A configuração da historiografia educacional brasileira. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.
________. O novo, o velho, o perigoso: relendo a cultura brasileira. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, n.71, p.23-35, nov., 1989.
CATANI, D; FARIA FILHO, L. M. Um lugar de produção e a produção de um lugar: a história e a historiografia divulgadas no GT de História da Educação da ANPED (1985 – 2000). Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.19, p.113 – 128, jan. /abr. 2002.
CURY, Jamil. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São Paulo Cortez: 1978.
GONDRA, José. Dos arquivos à escrita da história: educação brasileira entre o império e a república no século XIX. Bragança Paulista: USF, 2001, p.5-72.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. São Paulo: EPU, 1974.
NUNES, C. Ensino e historiografia da educação: problematização de uma hipótese. Revista brasileira de educação, n.1, p.67-79, 1996.
PEIXOTO, Afrânio. Noções de História da Educação. Rio de Janeiro: Companhia Edi8tora Nacional, 1933.
TANURI, L. M. A historiografia da educação brasileira: uma contribuição para o seu estudo na década anterior à instalação dos cursos de pós-graduação. In: MONARCA, C. História da Educação Brasileira: formação do campo. Ijuí: Uniluí, 1999.
XAVIER, Libânea Nacif. Particularidades de um Campo Disciplinar em consolidação: balanço do I Congresso Brasileiro de História da Educação (RJ/2000).
A obra de Afrânio Peixoto: Noções de História da Educação apresenta uma preocupação em retirar do passado, lições para o presente. Esta forma de produzir história perdurou por algum tempo. A preocupação com a história antiga, medieval e moderna apresenta exemplos a serem seguidos ou não na educação brasileira. Apenas no final da obra aparecem alguns pontos da história da educação brasileira, com ênfase na educação jesuítica. Afrânio Peixoto assume um modelo de narrar história da educação, baseado na divisão clássica da história: História Antiga, História Medieval e História Moderna. O autor produz sua obra voltada para uma clientela bem específica: alunos da escola normal, onde a disciplina de história da educação nasce como função de formar professores para o primário, com isso a obra de Peixoto não tem apenas uma função histórica, mas tem também uma função educativa.
A obra de Fernando de Azevedo, também ressalta uma história feita para o presente, no entanto, alguns pontos a distinguem daquela produzida por Afrânio Peixoto. Fernando de Azevedo produziu uma história permeada pelos campos da sociologia de Durkheim e da antropologia, privilegiando a relação da educação aos projetos sociais. Isso difere Azevedo da obra de Afrânio Peixoto que produzia uma história pela via das idéias. Fernando de Azevedo busca como divisão histórica, os marcos da história política e do Estado. Na produção de Azevedo nota-se uma ênfase fundamental no período Republicano, especialmente na era Vargas. No trato as fontes, nota-se que tanto na obra de Azevedo, assim como na de Afrânio Peixoto, não há a preocupação em apresentar fontes originais, produzem suas obras em cima de documentos já catalogados e obras sobre história brasileira.
Em 1966, Jorge Nagle produziu a obra: Educação e Sociedade na Primeira República, que conforme aponta Tanuri, encontra-se no período anterior a implantação da pós-graduação em educação no Brasil. Jorge Nagle, ao contrário da historiografia produzida por Fernando de Azevedo e Afrânio Peixoto trabalhou com uma grande quantidade de fontes, uma sólida base documental, na tradição do Instituto Histórico – Geográfico. Nagle faz a interlocução com a história, mas mostrava-se um homem de grande erudição já que também circulava pela literatura, política, economia, assim como pela sociologia. Por outro lado, Nagle apresenta a preocupação azevediana com a atuação do Estado, onde a história da educação é a história das legislações oficiais. De certa forma, o texto de Nagle é importante, pois além de sintetizar as tendências da historiografia anterior de Fernando de Azevedo, aponta para o futuro marxista da historiografia brasileira.
A obra Ideologia e Educação brasileira de Jamil Cury pode ser uma representante da historiografia marxista dos anos setenta. Cury propõem preocupações com as classes sociais (dominantes e dominados) e aponta o Estado como representante das classes dominantes. Fazendo a interlocução com a sociologia, o autor apresenta a ideologia de dois grupos que lutam pelo poder na ABE (Associação Brasileira de Educação) no início da década de 1930: católicos e liberais. O recorte temporal mostra a preferência das pesquisas da década de setenta pelo período da Revolução de 30. Como conclusão o autor aponta para os dois grupos representando facções diferentes das classes dominantes. A ação da história da educação aparece como forma de analisar a ação do capital dentro do âmbito nacional. Jamil Cury torna-se um grande representante da historiografia brasileira dos anos 70, produzindo uma obra de caráter marxista e permeada pelo viés da sociologia.
Marta Maria Chagas de Carvalho produziu uma nova forma de proceder dentro das pesquisas históricas em educação, pois além do trabalho exaustivo com fontes diferentes em sua tipologia, volta a fazer interlocução com a história, apontando uma tendência para a nova história cultural (terceira geração de annales), especialmente a de Roger Chartier na sua noção de representação. Carvalho analisa o trabalho na Associação Brasileira de Educação entre 1924 a 1931, e, para isso faz um grande exercício historiográfico, estudando e dialogando com os conhecimentos históricos anteriores ou da sua própria geração, imprimindo em seu trabalho, desta forma, uma crítica historiográfica. A obra de Carvalho assume um importante papel na historiografia da educação brasileira, já que está intimamente ligada com a nova tendência acadêmica da área: a história cultural. Esta expansão da história cultural trouxe um aumento significativo na tipologia das fontes catalogadas, na qual são contemplados não só documentos oficiais e legislação, mas revistas, fotografias, iconografia, plantas arquitetônicas, materiais escolar, fontes orais (resgate de memória), além de literatura e imprensa pedagógica.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura brasileira. 4.ed. Brasília: UNB, 1963.
BASTOS, M. H; BENCOSTTA, M. L. A; CUNHA, M.T.S. Uma cartografia da pesquisa em História da Educação na Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (1980 – 2000). (prelo)
BONTEMPI, Bruno. História da Educação: o terreno do consenso. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Memória intelectual da educação brasileira. Bragança Paulista: EDUSF, 1999.
BRANDÃO, Zaia. A intelligentsia educacional um percurso com Paschoal Lemme: por entre as memórias e as histórias da escola nova no Brasil. Bragança Paulista: EDUSF, 1999, p.07-54.
BURMESTER, Ana Maria. A (des)construção do discurso histórico: a historiografia brasileira dos anos setenta. 2.ed. Curitiba: Aos quatro ventos, 1998.
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Molde Nacional e fôrma cívica: higiene, moral e trabalho no projeto da Associação Brasileira de Educação (1924 – 1931). Bragança Paulista: EDUSF, 1998.
________. A configuração da historiografia educacional brasileira. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.
________. O novo, o velho, o perigoso: relendo a cultura brasileira. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, n.71, p.23-35, nov., 1989.
CATANI, D; FARIA FILHO, L. M. Um lugar de produção e a produção de um lugar: a história e a historiografia divulgadas no GT de História da Educação da ANPED (1985 – 2000). Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.19, p.113 – 128, jan. /abr. 2002.
CURY, Jamil. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São Paulo Cortez: 1978.
GONDRA, José. Dos arquivos à escrita da história: educação brasileira entre o império e a república no século XIX. Bragança Paulista: USF, 2001, p.5-72.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. São Paulo: EPU, 1974.
NUNES, C. Ensino e historiografia da educação: problematização de uma hipótese. Revista brasileira de educação, n.1, p.67-79, 1996.
PEIXOTO, Afrânio. Noções de História da Educação. Rio de Janeiro: Companhia Edi8tora Nacional, 1933.
TANURI, L. M. A historiografia da educação brasileira: uma contribuição para o seu estudo na década anterior à instalação dos cursos de pós-graduação. In: MONARCA, C. História da Educação Brasileira: formação do campo. Ijuí: Uniluí, 1999.
XAVIER, Libânea Nacif. Particularidades de um Campo Disciplinar em consolidação: balanço do I Congresso Brasileiro de História da Educação (RJ/2000).
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Wilson Lemos Júnior *

Wilson Lemos Junior ou Junior Lemos é músico e arte-educador. Atualmente é professor de Artes e Música do instituto Federal Catarinense - campus Araquari. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná na linha de pesquisa de História e Historiografia da Educação.
Ler outros artigos de Wilson Lemos Júnior __._,_.___
**Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente HISTÓRIA DO BRASIL. Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.
Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
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