Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

GEHB ** ARTIGO - O Poder Moderador e a tensão entre federalismo e centralização no Segundo Reinado

 
Gunter Axt
Gunter Axt é historiador e gestor cultural. Bacharelou-se em História para UFRGS em 1992 e defendeu mestrado na mesma universidade em 1995. Doutorou-se em História Social pela USP, em 2001. Desenvolveu pós-doutorado junto ao CPDOC da FGV em 2005 e em 2006. Em 2009, foi professor visitante na Université Denis Diderot, Paris VII, junto ao Institut de la Pensée Contemporaine. É pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da Intolerância (LEI) da USP e integra o Grupo de Trabalho em História Política da Associação Nacional de História, que já coordenou em nível nacional e regional.

09/06/2010 -

O Poder Moderador e a tensão entre federalismo e centralização no Segundo Reinado

Há quem conte a história do Brasil como desdobramento natural de um projeto estatista e centralizador. Mas a construção dessa fórmula jamais foi pacífica.

No Império, após a investida descentralizante do Ato Adicional, de 1834, e do regresso conservador, de 1841, entrou-se numa espécie de acordo possível. A última revolta contra a centralização política eclodiu em Pernambuco, foco de forças autonomistas, em 1848, sendo rapidamente sufocada. Por volta de 1850, houve um acordo entre as elites em torno da forma de governo monárquica, política e administrativamente centralizada, mas com ênfase nos acordos com as elites provinciais. Calcula-se que, ao final do Império, 77% das rendas públicas eram arrecadadas pelo Governo Geral, sendo que apenas 18% seguiam para as Províncias. O Governo Central empregava cerca de 70% dos funcionários públicos, enquanto que as províncias empregavam 25%.

A partir de 1860, avivou o debate entre liberais e conservadores sobre os limites da centralização. A submissão das províncias ao Governo Central e as interferências do Poder Moderador na vida política tornaram-se polêmicas. Pontificaram neste debate os liberais Zacarias de Góis e Vasconcelos e Aureliano Tavares Bastos, de um lado, e, de outro, os conservadores Pimenta Bueno, Marques de São Vicente, e Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai, alguns dos grandes nomes da teoria política brasileira.

Para o Visconde do Uruguai, o empoderamento das Assembleias Provinciais durante a Regência (1831-1840) estimulara as facções locais, germens das revoltas que corroíam a unidade. O político conservador sonhava separar a administração do campo da política, pois entendia que a vitória de uma facção significaria o abafamento definitivo da outra, o que traria instabilidade institucional. Por isso, insistia na necessidade de instituições que operassem a mediação do conflito, acreditando ser o Poder Moderador a chave deste sistema. A fórmula seria recuperada no Estado Novo por Getúlio Vargas e, em 1964, pelo regime militar. O Visconde do Uruguai registrava o quanto as eleições estavam ameaçadas pela fraude e pela manipulação do poder privado local, assinalando que o poder distante tornava-se menos despótico que o poder local. Paulino de Souza sinalizava que o princípio de self-government, defendido por Tocqueville e implantado nos Estados Unidos da América, dependia de uma estratégia de controle dos poderes locais e do interesse privado, o que, considerando as condições do país, tão somente era possível, naquele momento, por meio da missão pedagógica e civilizante possibilitada pela centralização política e administrativa. O Visconde acreditava que uma descentralização precipitada poderia lançar o país numa oligarquia.

A monarquia, de fato, por meio do Poder Moderador, encontrara uma fórmula de substituir os titulares do poder sem violência excessiva, sobrenadando as facções e limitando o grau de interferência dos poderes privados locais no processo político. Assim, as interferências do imperador nomeavam um membro do partido de oposição para que fizesse as eleições, garantindo um sistema de rodízio e evitando o conflito aberto entre as facções.
O liberal Zacarias de Góis e Vasconcelos, por sua vez, propunha o estabelecimento de limites à ação do Poder Moderador, especialmente por meio da responsabilização dos ministros de Estado, mas em momento algum questionou a pertinência da manutenção deste mecanismo, distanciando-se, portanto, das propostas reformistas do início dos anos 1830. Zacarias sustentava que o Poder Moderador não deveria, contudo, ser exercido diretamente pelo monarca, mas, sim, pelos ministros, responsabilizados perante a Câmara. O Visconde do Uruguai rebatia estas teses argumentando que se transferido o Poder Moderador para os ministros, o Ministério seria perigosamente partidarizado e disposto acima da Coroa.
Aureliano Tavares Bastos foi ainda mais além na crítica à centralização, assoalhando que o Poder Central ameaçava a liberdade, cuja plena realização dependeria do reforço à autonomia local.

A crítica em relação aos malefícios advindos do excesso de centralização avolumou-se com o passar dos anos e foi absorvida pela pregação republicana, sendo expressa já no manifesto de 1870. Ao longo da década de 1880, a propaganda republicana insistiu na fórmula da descentralização para garantir a manutenção da unidade política e territorial do Brasil. Ideologias novas, como o positivismo de Augusto Comte, emprestavam coerência conceitual e fluidez discursiva ao projeto descentralizante. Por detrás desta fermentação, estava uma nova fração da classe dominante que pretendia conferir mais visibilidade política ao seu poder econômico – os cafeicultores paulistas. Simbólico nesse sentido é o Monumento do Ipiranga. Ao demandar a construção de um faustoso prédio em registro da Independência do Brasil, a nova burguesia agrária paulista mostrava que pretendia apropriar-se de uma parcela da soberania nacional.

Acusando o golpe e sentindo a perigosa mudança dos ventos políticos, alguns políticos, como Joaquim Nabuco, em 1885, e Rui Barbosa, propuseram reformas federalistas sem abdicar do princípio monárquico. A urgência do assunto se afirmou especialmente depois da Abolição da Escravatura, em 13 de maio de 1888, que diluía a necessidade de vinculação umbilical entre unidade jurídica e centralização política. Em 1889, Rui Barbosa insistia: "Ou a monarquia faz a federação ou o federalismo faz a República". O Imperador Dom Pedro II formou, em 7 de junho de 1889, um novo Gabinete, cuja chefia entregou a Visconde de Ouro Preto, o qual se propôs a encaminhar uma reforma administrativa, a fim de esvaziar a pregação republicana que crescia em todo o país. Acenou para o arrefecimento do centralismo monárquico, por meio do fortalecimento das Assembleias Legislativas e dos Conselhos Municipais. Na economia, o Visconde desencadeou um ousado programa emissionista, que pretendia aumentar o meio circulante, reunindo recursos para financiar a lavoura, atingida em cheio pela Abolição e pela quebra de safra. E Dom Pedro II chegou a aventar a possibilidade de transferir o Poder Moderador para nossa Suprema Corte. Porém, as promessas não foram suficientes para estancar o inconformismo, e, em 15 de novembro de 1889, uma quartelada estalada no Rio de Janeiro começou derrubando o Gabinete e terminou depondo o Imperador e proclamando a República.

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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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    quinta-feira, 1 de julho de 2010

    GEHB ** Revista Histórica - edição 42 ª

     

    Informamos a publicação da 42ª edição da revista Histórica – publicação on-line do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Acesse http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/.

    Divulgamos os temas das próximas edições, com o prazo para envio de artigo.

    Edição 43 – Agosto
    Tema: Documento e Patrimônio
    Prazo de envio: 19 de julho

    Edição 44 – Outubro
    Tema: Corpo: salubridades e religiosidades
    Prazo de envio: 13 de setembro



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    GEHB ** A FALSA HISTÓRIA NAS ESCOLAS MILITARES III

     

    DIRETO DA REDAÇÃO
    Publicada em:30/06/2010

    A FALSA HISTÓRIA NAS ESCOLAS MILITARES (III)
         URARIANO MOTA


    Recife (PE) - Eu já me havia prometido não mais voltar ao assunto. Melhor dizendo, volver, nunca mais. Mas prometo que esta será a última vez, ainda que o assunto não se esgote aqui.

    E por que volto? Meia-volta faço porque nesta semana fui honrado pelo senhor Hiram Reis, coronel e professor do Colégio Militar de Porto Alegre, que escreveu uma catilinária em que divulga até o meu email, para melhor chamamento à ordem do colunista. Na parte de interesse público, depois de chamar este autor de alienado, idiotizado, o professor toca em questões mais graves, como estas:

    "Atualmente, o Colégio Militar de Porto Alegre é a única escola de educação básica do País a possuir um observatório astronômico (Observatório Capitão Parobé) dotado de um telescópio robótico de última geração...

    Seus formandos têm o mais alto índice percentual de aprovação no vestibular da UFRGS entre as escolas gaúchas (42% em 2005, 44% em 2006, 44,79% em 2007, 61,11% em 2008, 48,70% em 2009 e 57,45% em 2010)...

    Do `Colégio dos Presidentes' saíram as únicas duas gaúchas selecionadas para integrar as respectivas turmas pioneiras de mulheres da Aeronáutica.."


    E por aí segue. Entenderam? A uma crítica dirigida ao nível da História ensinada aos alunos militares, o professor coronel responde com as glórias do Colégio Militar em outros campos, que em nenhum momento entraram em discussão. Para concluir, muitos parágrafos depois: "Desafio o Sr. Urariano Mota a apresentar outra Escola Pública que apresente resultados similares aos do nosso querido `Casarão', que jamais tenha desencadeado qualquer tipo de movimento `grevista', que no dia do seu aniversário seja capaz de fazer que seus ex-alunos, jovens e sexagenários, civis e militares, desfilem emocionados e saudosos"

    Meu Deus, o sentimento de casta expresso acima é constrangedor. O coronel professor quer um ranking, uma guerra entre escolas públicas, para saber qual a melhor. Todos amam a escola de juventude, coronel. Eu mesmo passei pelo glorioso Alfredo Freyre, de um subúrbio recifense, onde jamais tivemos observatórios, com exceção dos olhares que dirigíamos às pernas da professora Janita. Nesse colégio tivemos um mestre insuperável, um formador de consciências, o professor Arlindo Albuquerque, espancado e preso pelos militares no primeiro de abril de 1964. Que feito indelével, histórico, existe maior que esse? Que coisa bela era o mestre a declamar "Sur la liberté de la conscience".

    O professor Arlindo não entra aqui por acaso. Ele faz parte da história que é oculta, filtrada e corrigida dos alunos das escolas militares. Ele vem ainda porque nos ensinou que a nossa pátria não é a maior nem a melhor nem a mais perfeita. A nossa pátria é apenas o lugar onde nascemos e sentimos o gosto de feijão e do primeiro beijo. Que a nossa pátria, assim, é a própria humanidade, aquela que passa por Rousseau, o escritor que o mestre Arlindo nos lia em voz alta e flamejante a nos ensinar que todos os homens são iguais na terra.

    O espaço está no fim e quase encerro sem dizer que esta semana, por dever de ofício, me vi obrigado a ler três livros da Biblioteca do Exército: "O revisionismo histórico brasileiro", de Maya Pedrosa; "A chama da nacionalidade", de Marco Antonio Cunha; e.... "Não somos racistas", do filósofo Ali Kamel. Sim, o livro do pensador da Globo. Iria ler, da Biblioteca do Exército ainda, o "Poderosos e Humildes", do simpático Vernon Walters, que recebe esta apresentação:

    "O autor, bastante conhecido no Brasil, é pessoa da absoluta confiança de vários presidentes dos Estados Unidos, dos quais recebeu uma série de missões de salvamento no plano internacional. Esta é a obra de um hábil contador de histórias, com qualidades de analista, desenvolvidas nos serviços de inteligência americanos, no exército e no serviço diplomático".

    Não seria mais simples apresentá-lo como o homem da CIA no Brasil, no golpe de 1964? Melhor terminar com um questionamento do historiador J. F. Maya Pedrosa, extraída do Revisionismo histórico brasileiro:

    "É conveniente ao processo de educação a doutrinação política, a interpretação da história com finalidade de indução ideológica ou partidária?"

    Entenderam? Como isso é irônico. O historiador faz essa pergunta contra a falsa história nas escolas civis! Mas não deixa de ser curioso. Entre aspas e acima está o novo gênero de pergunta que é uma arma - puro bumerangue.

    www.diretodaredação.com
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    quarta-feira, 30 de junho de 2010

    GEHB ** XIV Encontro Regional de História - ANPUH-Rio

     
    XIV Encontro Regional de História - ANPUH-Rio
    19 a 23/07/2010 - UNIRIO

    XIV Encontro da Anpuh-Rio – Memória e Patrimônio – Informe 1
    Data: 19 a 23 de julho de 2010
    Local: UniRio
    Secretaria do Encontro: tel: (21) 25422093 de segunda à sexta de 13 às 17hs.
    Formato: O Encontro terá a duração de cinco dias e compreenderá as seguintes atividades:
    - Simpósios Temáticos. Serão em número de até 25, com participação entre 20 e 40 apresentadores e ocorrerão todos os dias simultaneamente.
    - Conferências. Serão três conferências realizadas no início, no meio e ao fim do Encontro, proferidas por profissionais renomados na área.
    - Mesas Redondas. Três Mesas Redondas, com formato de dois apresentadores e um mediador, que tratarão dos seguintes temas:
    Pesquisa (Os programas de pós-graduação em História e a CAPES);
    Ensino de História (novas formas de ensinar História, Ensino a Distância e Grade Curricular e Conteúdo Programático);
    A Profissão do Historiador.
    - Assembléia Geral.
    - Lançamento de livros.
    A grade de atividades é a seguinte:
    Horário/dia
    Segunda
    Terça
    Quarta
    Quinta
    Sexta
    08-10:00
    Credenciamento
    Minicursos
    Minicursos
    Minicursos
    Minicursos
    10-12:00
    Conferência Abertura
    Mesa Redonda
    Mesa Redonda
    Mesa Redonda
    Simpósios
    14-18:00
    Simpósios
    Simpósios
    Assembléia
    Simpósios
    Simpósios
    20:00-22:00
    Programação
    Cultural
    Programação Cultural
    Conferência
    Lançamento de livros
    Conferência Encerramento
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    GEHB ** Revista História em Reflexão

     

    Maria Lima
    UFMS/Docente do curso de Licenciatura em Historia
    Campus Três Lagoas - F: (0xx67) 3509.3783



    Assunto: Revista História em Reflexão



    Prezad@s,


        É com imenso prazer e satisfação que comunicamos a publicação da VII Edição da Revista Eletrônica História em Reflexão (REHR). Fruto de um esforço coletivo dos editores discentes do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados, do membros do Conselho Editorial e do Consultivo, a cada lançamento a REHR tem dado passos significativos na tarefa de se consolidar como meio de interlocução acadêmica na área de História em Mato Grosso do Sul, e no cenário brasilero. Sublinhamos a confiança dos diversos autores que contribuem com seus respectivos trabalhos e acreditam na seriedade e qualidade da Revista.
        Em sua VII Edição, a REHR traz  dossiê: Mundos do Trabalho: história e historiografia. Esta temática permitiu abranger diversos trabalhos com problemáticas referentes ao "mundos do trabalho", em suas mais diferentes relações. Questões como trabalho e trabalhadores, participação política, formas de organização, resistência e cultura de classe são algumas das perspectivas que abordam os artigos que compõem o dossiê. Os atigos evidenciam também ações de trabalhadores diante das condições de trabalho desfavoráveis, as resistências e os modos constitutivos de seus universos culturais inseridos na dinâmica do trabalho, tanto no campo como na cidade.
        Convidamos a tod@s para que leiam e divulguem os trabalhos (artigos e resenhas) que corporificam a VII Edição da Revista História em Reflexão. O atalho para acessar a Revista na sessão de Periódicos da  Editora da UFGD é: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao




    Fiquem a vontade para se aventurar no universo das palavras! Desejamos ótimas e prazerosas leituras.


    Grande Abraço e muita Paz!




    Editores Responsáveis:


    Fabiano Coelho
    Camila Cremonese
    Daniele Reiter Chedid
    Cássio Knapp
    Fernanda Chaves de Andrade

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    GEHB ** INSCRIÇÕES PRORROGADAS - II Encontro de História do Império Brasileiro

    II Encontro do Império Brasileiro

    INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PRORROGADAS ATÉ O DIA 9 DE AGOSTO DE 2010



    Em 2008 realizamos em João Pessoa o I Encontro de História do Império Brasileiro, por iniciativa dos grupos de pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista e História da Educação no Nordeste Oitocentista - GHENO, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com outros programas de pós-graduação do Nordeste. O intuito foi o de reunir pesquisadores das regiões Norte e Nordeste e das demais regiões do Brasil para discutirmos as pesquisas desenvolvidas com o recorte temporal do oitocentos. As repercussões do referido evento e a sua grande aceitação por parte da comunidade acadêmica nos fez investir na segunda edição, em 2010.
    Assim, para este segundo Encontro, decidimos concentrar as discussões a partir do tema geral "Culturas e Sociabilidades: Políticas, Diversidades, Identidades e Práticas Educativas".
    Outrossim, a organização do encontro estabeleceu uma parceria com o Programa de Cooperação Acadêmica Novas Fronteiras da Capes (PROCAD-NF 2008 - PPGH-UFPB/ PPGH-UFMG), no sentido de juntos realizarmos o I Simpósio Patrimônios – Conexões Históricas.

    A Comissão Organizadora.
    Desenho de Hercules Florence

    INSCRIÇÕES

    • As inscrições para participação no evento terão duas modalidades: ouvinte e apresentador.
    • A ficha de inscrição devidamente preenchida e o comprovante de depósito devem ser enviados como anexos para o e-mail imperio2010@uol.com.br.
    • A inscrição como ouvinte dá direito ao CD-ROM com os anais eletrônicos e certificado de participação no evento como ouvinte, além do material de apoio.
    • Haverá uma sessão de lançamento de livros na noite do dia 16 de novembro. Serão aceitas, no máximo, 10 inscrições para esta atividade, através da ficha disponível on line, que deverá ser enviada para o endereço imperio2010@uol.com.br.
    • Caso o trabalho inscrito seja recusado pelo Comitê Científico não haverá devolução da taxa de inscrição.
    • Os participantes estrangeiros poderão efetuar o pagamento da taxa de inscrição no momento do credenciamento, no dia 14 de novembro de 2010.

    TAXAS DE INSCRIÇÃO


    CATEGORIA
    ATÉ 30 DE JUNHO DE 2010
    APÓS 30 DE JUNHO DE 2010
    OUVINTE
    (sem apresentação de trabalho, com direito a certificado do evento e CD-ROM dos Anais Eletrônicos)
    R$ 10,00
    R$ 20,00
    ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO
    (com apresentação de trabalho - apenas com orientador)
    R$ 20,00
    -
    PÓS-GRADUANDOS
    (com apresentação de trabalho)
    R$ 30,00
    -
    PROFISSIONAIS
    (com apresentação de trabalho)
    R$ 50,00
    -
    PESQUISADORES E ESTUDANTES DE INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS
    (com apresentação de trabalho)
    US$ 30.00
    -

    EIXOS TEMÁTICOS

    1 - Instrução e Culturas Escolares
    2 - Culturas políticas e construção do Estado Nacional
    3 - Imprensa, Impressos e Práticas de Leitura
    4 - Sociedade escravista: escravizados, mulheres e homens livres pobres
    5 - Arte, Festas, Vida Cotidiana e Religiosidades
    6 - Viajantes e Povos Indígenas
    7 - Cidades, Territorialidades e Fronteiras
    8 - Intolerância e Violência
    9 - Sociabilidades Femininas e Infância
     
     
    MINI CURSOS

    1 – Relatos de Pesquisas na Paraíba oitocentista: sociedade e cultura
          Profª Ms. Nayana Rodrigues Cordeiro Mariano (UFPB/ UVA)
          Prof. Azemar Santos Soares Júnior (mestrando PPGH-UFPB)

    O curso tem por objetivo apresentar as pesquisas desenvolvidas no Grupo de Pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista (Diretório/CNPq/ UFPB). Desde 2001, ano de criação do grupo, analisamos e buscamos compreender a História do Brasil do século XIX, notadamente na Paraíba, articulando pesquisas na Iniciação Científica, Monografias de conclusão de curso, Dissertações e Teses. Além disso, agregamos pesquisas que vem sendo feitas isoladamente. Nesse sentido, trabalhamos com temas voltados para as mais diversas possibilidades de pesquisas como: culturas políticas, história social da escravidão, as questões relacionadas às doenças e os rituais de morte, a medicina, ao corpo e higienização, movimentos populares, relatos dos viajantes, história cultural da alimentação, dentre outros.

    2 – Trilhando caminhos: uma perspectiva metodológica para o uso das fontes na História da Educação
          Profª Itacyara Viana Miranda (mestranda PPGH-UFPB)
          Profª Mariana Marques Teixeira (mestranda PPGE-UFPB)
          Prof. Thiago Oliveira de Souza (graduado em História - UFPB)

    O mini curso proposto será ministrado por alunos/pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa em História da Educação no Nordeste Oitocentista – GHENO (Diretório/CNPq/ UFPB), e tem como objetivo abordar e debater as possibilidades de pesquisa e usos de fontes para os estudos ligados à História da Educação, sobretudo paraibana. Para tanto, temos como perspectiva a premissa do alargamento do uso das fontes referendadas pelo fortalecimento das tendências da Nova História Cultural que enxerga possíveis possibilidades de problematizações para além das fontes ditas oficiais. Dessa forma, discutiremos os processos de coleta do corpus documental encontrado no Arquivo Público do Estado da Paraíba – FUNESC e no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP, que nos forneceram os principais subsídios para reflexões acerca das questões da instrução pública e particular no período imperial na Província da Parahyba do Norte.


    CONTA PARA DEPÓSITO:
     
    Banco do Brasil
    Agência 4453-9 (Espaço Cultural - João Pessoa - PB)
    Conta Poupança nº 8.847-1 (operação 01)
    Titular: Solange Pereira da Rocha

    MAIORES INFORMAÇÕES:

    Sítio Eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/ppgh/imperio2010/
    E-Mail: imperio2010@uol.com.br

    PROMOÇÃO:

    PPGH-UFPB






    segunda-feira, 28 de junho de 2010

    GEHB ** Carlos Fico, historiador da UFRJ, em entrevista à CNN denuncia deterioração de documentos do regime militar

     

    Brazil's crucial archives could perish, leaving questions unanswered

    By Helena de Moura, CNN
    June 28, 2010 -- Updated 0215 GMT (1015 HKT)

    This photo from 1964 shows a scene from a military takeover  Brazil. Tanks and soldiers move into Rio de Janeiro.

    This photo from 1964 shows a scene from a military takeover Brazil. Tanks and soldiers move into Rio de Janeiro.

    (CNN) -- One of South America's largest historical archives -- 35 million pages that chronicle widespread killing, forced disappearances and torture committed by Brazilian military rulers from 1964 to 1985 -- is rotting away in an obscure government building in Brazil's capital.
    Carlos Fico, a leading historian of the so-called "lead years" in Brazil, confirmed accounts first reported in the Brazilian newspaper Folha de Sao Paulo about deteriorating conditions at the Brazilian national archives building.
    Fico -- who has led an academic commission to study classified documents relating to that era -- said Brazil's government suddenly made a large amount of classified documents available to the public. That resulted in an avalanche of military documents that have now been jammed into every corner of the government archives building, including bathrooms.
    As court orders continue to force military jurisdictions throughout Brazil to send in their documents, the building cannot handle the load, Fico told CNN. And, left unattended, the papers are rotting.
    "I have been to the building in Brasilia and I can tell you that it was not made for archiving documents," he said. "There are some serious implications in terms of fire threats and the amount of history being stored there in the last eight years."
    A press official with Brazil's government said Sunday that President Luiz Lula Inacio da Silva has not responded to the Folha de Sao Paulo report.
    Eight years ago, victims' rights groups and academics successfully sued for access to classified documents from the years of military rule in Brazil, a period known for covert military operations against civilians who were deemed subversive to the right-wing military. Many suspects who ran afoul of the military rulers often were punished with torture and many people disappeared.
    Artists, journalists and students and members of South America's intelligentsia were often implicated. So were activists and church members. Thousands went "missing" in Brazil and neighboring nations also ruled by military leaders, human rights observers and journalists claim.
    The Brazilian archive, growing but perishing rapidly as victims' group seek greater access to information, contains details ranging from Brazil's role in the overthrow of the government of Chilean leader Salvador Allende in 1973, to dealings between the United States government and the Brazilian junta, to the vast spying network on artists and the media, Fico said.
    "We already know a lot about U.S. involvement, but the most important part of these documents is regarding the ... repressive activities conducted by the Brazilian military as it collaborated with neighboring countries," said Fico.
    The Brazilian archives shed light on the role of Brazil's leadership in collaborating with neighboring military rulers who, according to human rights observers, committed serious human rights abuses against innocent civilians.
    "The preservation of these documents is important to our history and is crucial to victims' families who are seeking the truth and some form indemnity for their missing loved ones," said Fico.

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    Fabrício Augusto Souza Gomes


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    GEHB ** ARTIGO - No Brasil, a história do Direito é pouco estudada

     

    No Brasil, a história do Direito é pouco estudada

    Por Vladimir Passos de Freitas
    é colunista da revista Consultor Jurídico, desembargador federal aposentado do TRF 4ª Região, onde foi presidente, e professor doutor de Direito Ambiental da PUC-PR.
    É comum ouvirmos que um povo sem memória é um povo sem identidade própria. No Brasil, a história do Direito é pouco estudada. Raros são os congressos, as dissertações de mestrado e as teses de doutorado na área.
    No entanto, como alerta o professor José Reinaldo de Lima Lopes, "A história do Direito volta a ter um lugar nos cursos jurídicos depois de várias décadas de abandono. A razão de ser deste interesse renovado creio que vem da situação de mudanças sociais pelas quais passa a nossa sociedade neste início de século" (O Direito na História, Atlas, 3. ed., p. 2).
    Nesta linha, vejamos, pois, dois distintos aspectos de interesse. O primeiro deles será o das "Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia", feitas em 1707, impressas em Lisboa em 1710, reimpressas no Brasil (São Paulo) em 1853 e reeditadas em 2007 pelo Senado Federal. O segundo, o exame do Direito no período de dominação holandesa no Nordeste do Brasil, 1630 a 1654.
    As Constituições Primeiras eram a reunião de normas eclesiásticas que procuravam adaptar ao Brasil os preceitos do Concílio de Trento (1545-1563). Dividiam-se em cinco tomos e estabeleciam regras sobre tudo e todos. Não se esqueça que Estado e Igreja fundiam-se em múltiplos aspectos e que os preceitos estabelecidos revelam os costumes e valores da época. Também que ao lado da Justiça do Reino (secular) existia a Justiça Eclesiástica, cujo poder ia muito além dos clérigos.
    O Livro 4º, Título XXXIV das Constituições Primeiras, dispunha sobre o tratamento que devia ser dado a um delinquente que se refugiava na Igreja. Aí, uma imunidade atualmente não escrita, mas que persiste no imaginário popular. No regime militar era comum refugiados políticos buscarem abrigo em Igrejas. No mesmo Livro, Título 53, disciplina-se o direito dos fiéis serem enterrados na Igreja ou ao lado dela. Este hábito antigo, hoje matéria da competência dos municípios, não é mais permitido e o destino dos cadáveres tornou-se um problema ambiental (contaminação de aquíferos) que exige muita cautela.
    A feitiçaria era reprimida com severidade. O Livro 5º, Título III, punia quem praticasse "arte mágica" como "transmutações de corpos, e vozes, que se oução sem se ver quem falla" com a pena de permanecer na porta da Catedral com uma máscara na cabeça e vela na mão; em caso de reincidência, degredo para a África e na terceira vez, galés. O Título XVII punia a bestialidade, ou seja, o "ajuntamento carnal com qualquer animal bruto", inclusive na forma tentada através de "alguns actos, e tocamentos torpes e ordenados a esse fim", com pena de degredo.
    O alcoviteiro, ou seja, aquele que promove o encontro de casais para fins sexuais (atividade agora fora de moda), era punido (Título XXV) com multa e dois anos de degredo. Os que resistissem contra os atos da Justiça poderiam ser presos e degredados por 10 anos para Angola. A prática de jogos de cartas aos domingos, antes da Missa, era punida com multa de "duzentos réis para o Meirinho" (Título XXXII).
    Passemos agora à Justiça ao tempo do domínio dos holandeses. Neste particular os registros são quase inexistentes, pois tudo ou quase tudo foi destruído pelos portugueses ao recuperarem nosso território. Rui Rebello Pinho, em livro que serve de base para todas as referências aqui feitas (História do Direito Penal Brasileiro-Período Colonial, J. Bushatsky e EDUSP, 1973) tece excelentes comentários sobre as instituições jurídicas no período de domínio holandês.
    Ao tempo de Maurício de Nassau, que era o governador da chamada Nova Holanda, com poderes absolutos, a primeira instância compunha-se de tribunais colegiados, chamados Conselhos de Escabinos. Seus juízes eram holandeses, recrutados entre os habitantes das terras ocupadas e tinham jurisdição civil e penal. Os escabinos (juízes) tinham seus nomes submetidos à escolha dos eleitores e, posteriormente, eram designados por Nassau para servirem por um ano. Como alguns não falavam português, para ingressar em juízo o autor deveria pagar a tradutores para que a petição fosse vertida para o idioma flamengo. Consta que em janeiro de 1968 já existiam colégios de escabinos em Olinda, Itamaracá, Paraíba, Iguaraçu e Serinhém (p. 140).
    A acusação ficava a cargo do Ministério Público, denominado Advocaat-Fiskaal, nomeados pelo príncipe Maurício de Nassau. As atribuições do agente do MP eram muito diversas das de hoje. Além de promover a acusação criminal em Juízo, o chamado escolteto acumulava também as funções de autoridade policial e de exator da fazenda.
    As apelações eram examinadas pelo Conselho Político ou Conselho de Justiça, composto por 9 membros, nomeados diretamente da Holanda. Havia, ainda, o Alto Conselho, que se situava ao lado do governador e cujos membros tinham direito de ser tratados por "Nobres, Honrados, Sábios, Piedosos, Leais" (p. 131). A este Conselho, que era presidido pelo príncipe, cabia a administração da Justiça e o exame das causas em última instância.
    A legislação penal era rigorosa, aliás como em todo o mundo naquele tempo. Por exemplo, "escarnecer o judeu da Igreja cristã ou blasfemar" era punido com multa, prisão ou corte da língua. Para os holandeses, que eram protestantes, casar-se em cerimônia cuja celebração estivesse a cargo de um sacerdote católico, exílio, multa e impedimento aos filhos de herdar. A pena de morte era aplicada nos casos mais graves, podendo ser executada pela forca, fogueira, esquartejamento ou entrega do acusado aos índios.
    Como se vê, a Justiça e o Direito do Brasil Colônia eram de um rigor extremo, misturadas as atividades religiosas e as do Estado, indefinidos os limites entre o Direito Administrativo, Civil e Penal, com o objetivo maior de punir e intimidar e não o de recuperar o delinquente. O conhecimento deste passado não tão distante permite-nos entender melhor as nossas dificuldades atuais. Usar a história para evitar a repetição de erros no futuro é o passo certo para aprimorar nossas instituições.

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    GEHB ** RÉQUIEM PARA O IUPERJ

     

    Prezados colegas e amigos do IUPERJ,

    Voltamos, nós do IUPERJ, a recorrer aos colegas das Ciências Sociais e da Academia em geral. Dirão alguns decerto que se trata da continuada crise que os ocupou em nosso apoio, em momento crítico há seis anos atrás. Sim, é a mesma, só que agravada ao seu mais extremo limite, pois agora o que está em jogo é o encerramento das atividades da instituição.

    Nestes últimos anos, a situação da Universidade Candido Mendes, mantenedora do IUPERJ, só fez deteriorar-se. Nos últimos dois anos, não recebemos 9 salários dos 26 devidos e vários direitos trabalhistas não são honrados desde 1999. Em 2010 não temos qualquer perspectiva de que receberemos salários ao longo de todo o ano letivo. Ora, como não temos recursos próprios, que fazer para evitar um desfecho que nos é catastrófico?

    Estamos negociando com o Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, a formação de uma Organização Social, entidade que propiciaria aporte de recursos públicos, inclusive orçamentários, e privados para o Instituto: trata-se da única alternativa capaz de garantir a sobrevivência institucional. Ocorre, porém, que não são poucos os obstáculos nesse caminho, até mesmo uma argüição de inconstitucionalidade das OS no Supremo Tribunal Federal. Se superados todos os obstáculos, vale lembrar, só alcançaremos resultados tangíveis em 2012, não obstante o apoio manifestado por diversas agências governamentais.

    Incerto e longo, o caminho não será percorrido sem o apoio e a solidariedade da comunidade científica, os quais, diga-se a bem da verdade, jamais nos foram negados. O alerta aos poderes públicos só se efetivará de fato com crescentes manifestações de preocupação com o destino do IUPERJ.

    O IUPERJ é sua história, o empenho de seus estudantes, funcionários e professores nestes últimos 40 anos; seus programas de Ciência Política e Sociologia, respectivamente com graus 6 e 7 na avaliação da CAPES e ambos totalmente gratuitos; as 281 teses de doutorado e 471 dissertações de mestrado aqui defendidas; o fato de que 41% de seus doutores egressos ensinam e pesquisam em universidades públicas e 23% o fazem em instituições particulares; os 40 doutores do exterior aqui diplomados; os 11 grupos de pesquisa ora cadastrados no CNPq. É por tudo isso que acreditamos numa solução institucional e decidimos iniciar o ano letivo mesmo sem salários.

    Queremos continuar a fazer o que sempre fizemos. A instituição é maior que cada um de nós. Tudo faremos para tentar salvá-la, mas nem tudo está ao nosso alcance. Por isso, pedimos, e é este o verbo, o apoio dos colegas.

    Adalberto Moreira Cardoso
    Argelina Maria Cheibub Figueiredo
    Carlos Antonio Costa Ribeiro
    Cesar Augusto C. Guimarães
    Diana Nogueira de Oliveira Lima
    Fabiano Guilherme M. Santos
    Frédéric Vandenberghe
    Gláucio Ary Dillon Soares
    Jairo Marconi Nicolau
    João Feres Júnior
    José Maurício Domingues
    Luiz Antonio Machado Silva
    Luiz Jorge Werneck Vianna
    Marcelo Gantus Jasmin
    Marcus Faria Figueiredo
    Maria Regina S. de Lima
    Nelson do Valle Silva
    Renato de Andrade Lessa
    Renato Raul Boschi
    Ricardo Benzaquen de Araújo
    Thamy Pogrebinschi

    Adalberto Moreira Cardoso Argelina Maria Cheibub Figueiredo
    Carlos Antonio Costa Ribeiro Cesar Augusto C. Guimarães
    Diana Nogueira de Oliveira Lima Fabiano Guilherme M. Santos
    Frédéric Vandenberghe Gláucio Ary Dillon Soares
    Jairo Marconi Nicolau João Feres Júnior
    José Maurício Domingues Luiz Antonio Machado Silva
    Luiz Jorge Werneck Vianna Marcelo Gantus Jasmin
    Marcus Faria Figueiredo Maria Regina S. de Lima
    Nelson do Valle Silva Renato de Andrade Lessa
    Renato Raul Boschi Ricardo Benzaquen de Araújo
    Thamy Pogrebinschi

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