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terça-feira, 18 de maio de 2010

GEHB ** Colóquio de Etnografia Metropolitana

 

 JC e-mail 4012, de 18 de Maio de 2010.
 
Colóquio de Etnografia Metropolitana
Evento debate a história da favela carioca

O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ) promove, de 19 a 21 de maio, um colóquio sobre etnografia metropolitana.O evento, intitulado "Aspectos Humanos da Favela Carioca: ontem e hoje", comemora os 50 anos da publicação do primeiro grande estudo sobre as favelas do Rio de Janeiro - Aspectos Humanos da Favela Carioca_ - desenvolvido pela SAGMACS (sociedade criada nos anos 1940 pelo frei dominicano Louis-Joseph Lebret) e coordenado pelo sociólogo José Arthur Rios.

A entrada no colóquio é gratuita. A programação completa está no link http://www.ifcs.ufrj.br/Coloquio.html


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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GEHB ** ARTIGO - Guerra contra o Paraguai

 

Guerra contra o Paraguai

Por Mário Maestri em 17/05/2010
Batalha do Riachuelo
Acima, pintura retratando a Batalha do Riachuelo.
A guerra contra o Paraguai foi acontecimento central da história brasileira da segunda metade do século 19. As ações militares iniciaram-se em 12 de outubro de 1864, com a invasão brasileira do Uruguai, e concluíram-se em 1 de março de 1870, com a morte de Francisco Solano López, em Cerro Corá, no interior paraguaio.
Dos cento e quarenta mil soldados brasileiros convocados para o confronto, cinqüenta mil teriam morrido nos combates ou devido a ferimentos e doenças. O financiamento do enorme esforço militar comprometeu por mais de uma década as já frágeis finanças brasileiras.
A guerra tencionou política, social e economicamente o Brasil, desvelando o profundo anacronismo do Estado imperial escravista, despreparado e inadaptado para um esforço militar nacional. As conseqüências políticas do conflito foram profundas.
Durante a guerra, a luta abolicionista, principal questão política e social nacional, imobilizou-se sob a retórica da união diante do inimigo externo. Liberais e conservadores apoiaram uma intervenção rejeitada pelas classes subalternizadas, sem que qualquer força política nacional se opusesse a ela.
Narrativas apologéticas
As primeiras narrativas de vocação historiográfica sobre o conflito foram construídas após sua conclusão, nos últimos anos do Império. O golpe republicano de 1889 deu-se sob a égide da alta oficialidade do Exército, principal interessada na consolidação dessas leituras apologéticas.
Esses trabalhos pioneiros foram sobretudo obra de oficiais combatentes. Eles construíram-se através da seleção e organização dos discursos apologéticos desenvolvidos pelo Estado e pelas elites imperiais durante o confronto.
As leituras apologéticas imperiais foram ampliadas após 1889. As forças armadas republicanas elevaram à situação de figuras paradigmáticas oficiais monárquicos – Caxias, Osório, Tamandaré – que intervieram com destaque no conflito, o mais importante jamais combatido pelo Estado brasileiro.
Para apoiar a idéia de que a intervenção militar constituiu uma reação ao ataque dos territórios brasileiros, esses relatos propuseram comumente como ponto zero do confronto o aprisionamento do vapor brasileiro Marquês de Olinda, em 12 de novembro de 1864, e não a intervenção brasileira, um mês antes, contra o governo constitucional uruguaio, apoiado pelo Paraguai.
Apologia militar
A historiografia nacional-patriótica brasileira propôs que a guerra fosse contra a ditadura deSolano López, e não contra o povo paraguaio. Mesmo se o Império e a Argentina tenham anexado parcelas dos territórios paraguaios, transformando o país em uma verdadeira republiqueta, dizimando literalmente sua população – autores estimam redução de até 69% da população paraguaia.
As narrativas historiográficas áulicas defrontaram-se com grave paradoxo. Como explicar o imenso esforço militar, as baixas multitudinárias e os mais de cinco anos necessários para vergar, em aliança com a Argentina e o Uruguai, uma nação de importância regional menor.
Solano_Lopez
Acima, pintura retratando Solano Lopes.
Em geral, explicou-se a paradoxal resistência como resultado de preparação militar prévia e do fanatismo guarani, promovidos por Solano López. A indiscutível marcialidade paraguaia prosseguiu como espécie de Esfinge exigindo decifração e dificultando que a guerra galvanizasse o imaginário patriótico brasileiro.
Nos anos 1930, a historiografia paraguaia autonomizou-se das narrativas das nações vencedoras, relendo os sucessos em geral num sentido patriótico-nacionalista. Na década de 60 e 70, narrativas historiográficas de inspiração latino-americanista propuseram nova ótica analítica.
Negócio genocida
Em 1968, León Pomer lançou na Argentina La guerra del Paraguay: um gran negócio, e em 1979, Júlio José Chiavenato publicou no Brasil Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. Esses trabalhos criticavam duramente a intervenção e ação da Tríplice Aliança.
Em geral, esse revisionismo apresentou a guerra como ação imperialista e genocida apoiada pelos ingleses e explicou a resistência paraguaia a partir de pretenso caráter modernizador do Estado lopizta. Destacou também a importância dos cativos libertados para lutarem nas tropas brasileiras.
Apesar dos importantes lapsos factuais e interpretativos, empreendia-se tentativa de análise das formações sociais envolvidas na guerra e de crítica geral da historiografia patriótico-imperialista. Procurava-se narrar os acontecimentos desde a ótica das populações envolvidas na guerra fratricida, e não das classes dominantes.
Genocídio americano: a Guerra do Paraguai obteve grande sucesso e influenciou o imaginário histórico brasileiro porque galvanizou a difusa memória do rosário de horrores que fora a guerra, até então semi-soterrado pelo discurso patriótico. O livro constituiu posicionamento contra a ditadura militar, durante a qual foi publicado.
A queda do muro
Em fins dos anos 1980, a vitória da contra-revolução liberal aprofundou poderosamente a hegemonia mundial do capitalismo, ensejando correspondente recuo das representações ideológico-culturais que se apoiavam no mundo do trabalho e procuravam interpretar o passado a partir de sua ótica.
No campo historiográfico, decretou-se o fim da história como ciência e da interpretação essencial do passado para compreensão e transformação do presente. A história da "vida privada", do "imaginário", do "singular", do "exótico", etc. recuou os esforços analítico-interpretativos sistemáticos do passado.
A rejeição das "narrativas totalizantes" valorizou a proposta das novas histórias política e cultural que terminou restaurando as velhas interpretações idealistas e subjetivistas do passado. A história voltou a ser lida prioritariamente como produto da ação errática de protagonistas excelentes e os fenômenos sociais, como produto de determinações ideológico-culturais.
No relativo à guerra contra o Paraguai, novas narrativas críticas do revisionismo dos anos 1960-70, definido como autoritário, populista, etc., empreenderam a restauração das grandes propostas interpretativas nacional-patrióticas imperiais e republicanas.
Maldita guerra
O livro Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai, do historiador Francisco Doratioto, lançado pela Companhia das Letras, por sua qualidade, excelência e erudição, constitui exemplo paradigmático do assinalado restauro historiográfico.
Originalmente tese de doutoramento, esse extenso trabalho – quase quinhentas páginas de texto -, critica explicitamente o revisionismo paraguaio e latino-americanistas, propondo realizar nova e mais equilibrada leitura dos fatos. A grande intimidade do autor com o tema e com a região do confronto explicita-se na valiosa revisão bibliográfica e documental que apresenta, transformando seu estudo em obra de referência sobre esse domínio historiográfico.
Nos anos 1960, a historiografia latino-americanista avançara o conhecimento historiográfico ao ressaltar a necessidade da elucidação do caráter das sociedades em luta, em geral, e do Paraguai, em especial, mesmo se fracassara na resolução da equação que propunha. Efetivamente, uma das singularidade do conflito foi antepor três grandes nações – Argentina, Brasil e Paraguai – organizadas a partir de formas de produção e de formações sociais divergentes.
Nos anos 1860, na Argentina imperava o trabalho livre, enquanto no Brasil dominava a escravidão. Portanto, a Argentina e o Brasil eram organizados por modos de produção díspares, apesar de igualmente assentados nas trocas mercantis e na propriedade privada dos meios de produção. No Paraguai, o Estado detinha grande parte da produção e da propriedade. Francisco Doratioto lembra que o "Estado guarani" era "dono" "de quase 90% do território nacional", controlando "praticamente" uns "80% do comércio interno e externo".
Nação guarani
Mesmo assim, o autor – que utiliza as locuções "país guarani" e "nação guarani" como sinônimos de Paraguai -, jamais discute as conseqüências dessa formação sócio-econômica singular para uma população guarani com profundas raízes camponesas, comunitárias e missioneiras. Nacionalidade que desbordava as fronteiras paraguaias.
Francisco Doratioto empreende minuciosa e elucidativa análise política, diplomática e militar dos sucessos. Porém, não contextualiza as sociedades em questão, procedendo verdadeira homogeneização das formações sociais envolvidas no confronto.
Falta de contextualização histórica que termina resultando por exemplo no uso anacrônico de categorias como "povo", "cidadão", "opinião pública", etc. para a formação social escravista brasileira, na qual grande parte da população encontrava-se total ou parcialmente, nos fatos ou legalmente, à margem da cidadania.
A abordagem essencialmente política dos fenômenos impossibilita explicação essencial da belicosidade paraguaia e letargia brasileira, responsáveis pela perpetuação do conflito. O que leva o autor a propor a tenacidade guarani como produto da fanatização e controle policial. "Apesar dessa situação, quase não havia deserções nas fileiras paraguaias, devido ao clima de terror imposto por Solano López, que estendia a punição a familiares e companheiros do desertor."
Marcialidade servil
A explicação da marcialidade como produto da fanatização e da ação policial não se coaduna com uma nação com Estado, exército e meios de comunicação rústicos e, portanto, propícios à deserção de soldados tiranizados. Essas teses não explicam a rearticulação da resistência por Solano López, nos sertões paraguaios, após ter perdido a capital e o controle do aparelho estatal. Foram os exércitos brasileiros, argentinos e uruguaios que conheceram deserções ininterruptas e relevantes.
Francisco Doratioto deduz a origem e a evolução do conflito da personalidade de Solano López, sobre quem lança a responsabilidade total da guerra. Isso, apesar de apresentar corretamente o confronto como tendencialmente inevitável, devido à procura da nação guarani de maior espaço regional e à negativa dos governos brasileiro e argentino de concedê-lo.
A personalização da história empreendida em Maldita guerra, por Franciso Doratioro, resulta no elogio das apologética das lideranças da Tríplice Aliança – Pedro II, Mitre, Caxias, Osório, etc. -, e na diabolização de Solano López, identificado a Hitler, ingênua personificação moderna da violência social na história.
Doratioto propõe como "identidade entre os dois ditadores" o fato de usarem jovens e velhos em desesperada resistência que teria comprometido seus países. A aproximação é anacrônica e esquece que foram os objetivos e práticas que desqualificaram o nazismo, e não a resistência inexorável, com jovens e velhos armados, utilizada licitamente pela população soviética contra o avanço fascistas.
Negros imprestáveis
Em geral, a retórica desabonadora estende-se às elites, aos oficias e aos soldados paraguaios, apresentados dedicados sistematicamente ao massacre, ao estupro e ao roubo, ainda que se convenha que, em certos momentos, os soldados aliados procedessem de igual modo.
A narrativa termina sugerindo ter constituído o conflito um choque entre o Brasil, nação monárquica, constitucional e liberal, e o Paraguai, Estado despótico, autocrático e atrasado, uma outra grande tese apologética brasileira, antes, durante e após a guerra.
No mesmo sentido, jamais se discute a possibilidade da inesperada duração dos combates dever-se ao confronto desigual entre um Estado escravista e uma nação de homens livres, desequilíbrio superado apenas pela desproporção de recursos entre o Brasil e o Paraguai.
A importante determinação dos combates pela essência escravista do Estado brasileiro, foi percebida por Caxias. O velho verdugo de cativos referiu-se a essa realidade ao execrar a qualidade militar dos libertos, "homens que não compreendem o que é pátria, sociedade e família, que se consideram ainda escravos [...]".
Servidão e liberdade
Apreciação compartida pelo coronel José Antonio Corrêa da Câmara, que explicou o fracasso de assalto à posição paraguaia por "nossos soldados de infantaria" serem "os negros mais infames deste mundo, que chegam a ter medo até do inimigo que foge".
Esqueciam os oficiais escravistas que os negros pusilânimes, no Paraguai, sob a bandeira do Império, tinham sido os mais valorosos soldados de Artigas, no Uruguai, sob a bandeira da luta pela liberdade, décadas antes.
Não enfrentando as questões estruturais subjacentes ao conflito, a narrativa termina assumindo tom claramente nacional-patriótico, como quando propõe que os verdadeiros heróis aliados seriam "os [combatentes] que viveram" nas duras condições de Tuiuti, "durante dois anos, sem desertar ou pretextar doença".
Inaceitável julgamento de valor sobre os atos dos milhares de soldados brasileiros, argentinos e uruguaios que tiveram a sabedoria de obedecer ao sábio preceito plebeu que, se "Deus é grande, o mato é maior", escafedendo-se de uma guerra das elites abominada pelas populações dos subalternizadas.
Protagonistas ausentes
Restringido à descrição a uma indiscutivelmente rica e valiosa narrativa política, diplomática e militar dos fatos, explicando as suas origens e dinâmicas a partir sobretudo da ação de protagonistas ilustres, Maldita guerra: Nova história da Guerra do Paraguai, de Francisco Doratioto, jamais se debruça efetivamente sobre os grandes protagonistas dos acontecimentos estudados.
Portanto, permanece a necessidade de análise que explique o sentido e as razões profundas da indiscutível adesão da população paraguaia a Solano López, durante a ofensiva na Argentina e no Brasil e, sobretudo, quando da defesa dos territórios nacionais guaranis invadidos pelas tropas brasileiras e argentinas.
Em lugar da explicação da ação das massas na história a partir da intervenção de personagens providenciais, impõe-se o entendimento da gênese de lideranças carismáticas, por mais exóticas, contraditória e desalinhadas que sejam, como expressões, diretas ou oblíquas, de forças e interesses sociais profundos.
A análise estrutural das condições de vida, objetivos e aspirações das classes populares e servis brasileiras, associada ao estudo da realidade que conheceram sob a bandeira do Império, contribuirá para que finalmente se revele, segredos que a guerra contra o Paraguai teima em esconder.
Siga a Revista Consciência.Net pelo twitter: @consciencia_net
Texto publicado em janeiro de 2003 na revista eletrônica www.consciencia.net.
*Mário Maestri, é professor do Programa de Pós-Graduação em História da UPF, RS. E-mail: maestri@via-rs.net

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    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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GEHB ** Revista TEL - Tempo, Espaço e Linguagem - Chamada de Artigos

 



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>> Caros leitores,
>>
>> A Revista Tempo, Espao e Linguagem informa o nmero de seu ISSN:
>> 2177-6644.
>> Convidamos os autores a submeterem seus trabalhos.
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>> Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,
>> Helio Sochodolak
>> Universidade Estadual do Centro-Oeste
>> Fone (42) 34213026
>> sochodo@gmail.com
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

GEHB ** Lançamento do documentário Arquivos da Cidade

 
Com muita satisfação convidamos para o lançamento do documentário Arquivos da Cidade no Rio. Será dia 27 de maio (quinta-feira) na Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, 134, Botafogo, rio de Janeiro - R.J.) às 19h. Após a exibição faremos um debate com a presença dos realizadores e da Joana Ferraz do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ. A entrada é franca.
Apareçam e divulguem!!!

 
O documentário Arquivos da Cidade, tem roteiro e direção de Felipe Diniz e Luciana Knijnik, produção de Cris Reque, direção de fotografia de Mirela Kruel e montagem de Fábio Lobanowsky, o filme apresenta, 45 anos depois, histórias de resistência à ditadura militar com o foco no Rio Grande do Sul, contadas pelos próprios protagonistas. A trilha sonora é de Marcelo Fruet e vai contar também com música de Nei Lisboa.

Arquivos da Cidade aborda o período de 1964 a 1985 e tem como pano de fundo manifestações culturais, sociais e econômicas da época. Através de depoimentos de seis militantes, presos políticos e familiares, o documentário revela como essas pessoas vivem hoje, as marcas que carregam, tornando públicas trajetórias desconhecidas.

Os depoimentos dos personagens foram gravados, em maio, no palco do Teatro de Arena que, na ditadura, caracterizou-se em Porto Alegre como espaço de encontro e resistência à opressão vigente: Lino Brum, irmão de Cilon Cunha Brum, um dos quatro gaúchos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia; Ignês Serpa Raminger, uma das mulheres que participaram ativamente da luta armada no estado, mais conhecida na época como "Martinha"; Bona Garcia, miltante político que foi preso e forçado a viver no exílio por muitos anos; Gregório Mendonça, operário que participou de diversas ações de contestação à ditadura militar, desde a tentativa de sequestro ao cônsul norte-americano, passando pela guerrilha do Caparaó, permanecendo por oito anos nos cárceres da ditadura brasileira; Carlos Alberto Tejera De Ré, militante do movimento estudantil preso na Ilha Presídio, hoje chamada de Ilha Pedras Brancas; e Antonio Losada, sindicalista preso por muitos anos e um dos últimos a serem libertados.

Os depoimentos tratam de temas como clandestinidade, prisão, tortura, perseguição política e militância. Muitos morreram, outros enlouqueceram, alguns seguem na militância e muitos ainda se esforçam para superar ou esquecer momentos de quase insuportável dor. Paradoxalmente, alguns se referem a esse período como um dos melhores de suas vidas, mostrando aspectos como o sentimento de liberdade, o companheirismo e a esperança de um Brasil melhor. Intercalam os depoimentos imagens de arquivo, resultado de pesquisa, envolvendo fatos inusitados, movimentos políticos e culturais que marcaram os 21 anos de ditadura no Brasil.

O documentário tem financiamento do Fumproarte/Prefeitura de Porto Alegre. Os diretores Felipe Diniz é documentarista e sócio da Modus Produtora de Imagens, onde há seis anos roteiriza, produz e dirige vídeos institucionais, experimentais e documentários.
Luciana Knijnik é militante de direitos humanos. Como parte de sua dissertação de mestrado, na Universidade Federal Fluminense/RJ, realizou o curta Fala Corpo, no qual produz arquivos sobre a experiência da tortura no Brasil. É psicóloga e membro da Equipe Clínico-jurídica do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro. Publicou artigos sobre o tema em livros e periódicos.

Ficha técnica
Arquivos da Cidade
Direção: Felipe Diniz e Luciana Knijnik
Produção Executiva: Cris Reque
Direção de Fotografia e imagens: Mirela Kruel
Direção de Produção: Cris Reque
Iluminação de cena: Claudia de Bem
Som Direto: Leandro Lefa
Pesquisa: Ananda Simões
Montagem: Fabio Lobanowsky
Trilha sonora: Marcelo Fruet
Material gráfico: Gabriel Netto e Pedro Engel
Fotógrafa de still: Fernanda Chemale
Realização: Modus Produtora
Financiamento: Fumproarte



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sábado, 15 de maio de 2010

GEHB ** Jorge Caldeira defende a tese de que o Brasil colonial já era movido pelo empreendedorismo

 

Jorge Caldeira defende a tese de que o Brasil colonial já era movido pelo empreendedorismo

Estudioso do tema, Caldeira participa neste domingo de um debate em
 São João do Polêsine - 
Estudioso do tema, Caldeira participa neste domingo de um debate em São João do Polêsine

Escritor e jornalista é autor obstinado pelo tema do empreendedorismo    

As figuras do povo manemolente e de uma economia voltada apenas à monocultura e à exportação na época do Brasil Colônia são contraditadas pelo escritor e jornalista Jorge Caldeira. Autor obstinado pelo tema do empreendedorismo, este paulista de 54 anos, doutor em ciência política e mestre em sociologia, assina diversos livros que tentam revisar a história do país e mostrar a importância da livre iniciativa e do mercado interno no passado nacional.

Para comprovar a dinâmica de uma sociedade pouco conhecida, nos últimos anos Caldeira jogou luz sobre personagens quase incógnitos como Visconde de Mauá, considerado o maior empresário da época do Império, e Guilherme Pompeu de Almeida, um padre que deixou a batina para fazer fortuna financiando o ciclo da mineração no século 17.

Em seu mais novo livro, História do Brasil com Empreendedores (Mameluco, 2009), Caldeira afirma que, na época da colônia, o mercado doméstico brasileiro gerava mais riquezas do que as atividades exportadoras dos latifúndios e que o segredo desse dinamismo estava nos pequenos empreendedores.

O autor estará neste domingo na pequena São João do Polêsine, na região central do Estado, para participar de uma mesa redonda sobre as contribuições sociais e de desenvolvimento do empreendedorismo. Antes de embarcar para o Estado, Caldeira conversou por telefone com Zero Hora sobre o tema e listou algumas personalidades – contemporâneas e pretéritas – que considera símbolo do empreendedorismo no país.

Zero Hora – O Brasil Colônia era empreendedor e voltado ao mercado interno ou agrário exportador?

Jorge Caldeira – Em História do Brasil com Empreendedores, mostro com dados reunidos por historiadores que a economia colonial brasileira crescia mais do que a de Portugal. A maior parte da produção de 1800 era voltada para o mercado interno e isso não casa com a explicação mais recorrente de que éramos dependentes do latifúndio agrário exportador. Para se ter uma ideia, entre os séculos 16 e 18, a taxa de crescimento interno era maior do que a de exportações. A produção de carne, açúcar, etc, gerava um mercado interno mais dinâmico do que o exportador. Os dados mostram que o centro da economia era a pequena propriedade e o pequeno empreendedor. Três quartos das unidades produtivas coloniais eram pequenas e, no quarto restante, onde havia escravidão, a maior parte das propriedades tinha entre um e cinco escravos. Eram pequenos, ao contrário do que dizem sobre o latifúndio exportador.

ZH – Então o brasileiro não é manemolente e sim, empreendedor?

Caldeira – Como é que os manemolentes construíram o grosso da economia e da riqueza? Trabalhando e empreendendo. A manemolência está na explicação que nós damos de nós mesmos, não dos dados que aparecem. Se a principal explicação que temos para a história do país falsifica o nosso problema, a questão atual é entender o brasileiro como empreendedor, o que até agora não entrava na nossa história.

ZH – Quais são os entraves que existem hoje ao empreendedorismo no Brasil?

Caldeira – O principal entrave que existe é entender que o empreendorismo é uma característica da maior parte da sociedade brasileira. Aquela figura que arrasta carroças e carrega papelão na rua é, tecnicamente, um empreendedor. Ele recebe não um salário, mas o resultado do seu trabalho. Ao mesmo tempo, a figura do empreendedor é vista como alguém que não merece a proteção do Estado e da sociedade por, curiosamente, ser associada à imagem do rico. Mas 99% das empresas no Brasil são pequenas.

ZH – O que tratará seu próximo livro?

Caldeira – Lancei História do Brasil com Empreendedores no final do ano passado e ainda estou em fase de apresentação do livro pelo Brasil. Mas devo escrever sobre algum empreendedor do século 20.
Fonte: Jornal ZERO HORA



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GEHB ** Simpósio Guerra e História (USP) - 28 a 30 de setembro de 2010

 
GUERRA E HISTÓRIA
Simpósio Internacional
28 a 30 de setembro de 2010   -   Departamento de História (USP)
PROGRAMAÇÃO (AH: Anfiteatro de História – AG: Anfiteatro de Geografia)
28 de setembro (terça feira)
10 h. Conferência Inaugural: "GUERRA JUSTA" E CONSTITUCIONALISMO EUROPEU: Mario Fiorillo (Università di Teramo) (AH)
14 h. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA: Roney Cytrynowicz, Maria Helena Capelato, Rodrigo Medina Zagni, Alfredo Salun (AH)
14 h. PAZ E VIOLÊNCIA NA IDADE MÉDIA: Marcelo Cândido da Silva, Neri de Barros Almeida, Maria Cristina Pereira, André Pereira Miatello (AG)
17 h. GUERRAS NA ERA MODERNA E ESPAÇO MUNDIAL: Henrique Carneiro, Rodrigo Ricupero, Pedro Puntoni, Marco Antonio Silveira (AH)
17 h. A GUERRA CIVIL AMERICANA E OS EUA DE HOJE: Leandro Karnal, Everaldo Andrade, Jorge Grespan, Maria Helena P. T. Machado (AG)
19:30 h. GUERRAS PÓS-COLONIAIS NA ÁFRICA SUBSAARIANA: Kabenguelé Munanga, Raphael Bicudo, Leila Hernandez, Marina Gusmão de Mendonça (AH)
19:30 h. GUERRA MUNDIAL E HOLOCAUSTO ATÔMICO NO JAPÃO: Takashi Morita [sobrevivente de Hiroshima], Marcia Yumi Takeuchi, Nadia Saito, Fernanda Torres Magalhães (AG)
29 de setembro (quarta feira)
10 h. GUERRA FRIA E ECONOMIA ARMAMENTISTA: Gilson Dantas, Angelo Segrillo, Pablo Rieznik, Joaquim Racy (AH)
10 h. CAPITALISMO AMERICANO E ECONOMIA DE GUERRA: Vitor Schincariol, Osvaldo Coggiola, José Menezes Gomes, Eduardo Perillo, Luiz E. Simões de Souza (AG)
14 h. GUERRA, GEOGRAFIA, GEOPOLÍTICA: Leonel Itaussu A. Mello, Wanderley M. da Costa, André Martin, Antonio Carlos Robert de Moraes (AH)
14 h. PAZ E GUERRA NO IMPÉRIO PORTUGUÊS: Ana Paula Torres Megiani, Márcia Berbel, Iris Kantor, Vera Ferlini (AG)
17 h. GUERRAS MUNDIAIS E GENOCÍDIOS: Samuel Feldberg, Pietro Delallibera, Ania Cavalcante, Heitor Loureiro (AH)
17 h. A GUERRA DO PARAGUAI E OS ESTADOS SUL-AMERICANOS: André Toral, José Aparecido Rolón, Gilberto Maringoni (AG)
19:30 h. GUERRILHAS E DITADURA MILITAR NO BRASIL: Ivan Seixas, Carlos Eugenio Clemente, Antonio Roberto Espinosa, Arthur Scavone, Wilson N. Barbosa (AH)
19:30 h. GUERRA E REVOLUÇÃO NA FRANÇA JACOBINA: Carlos Guilherme Mota, Priscila Correa, Miguel Nanni, Modesto Florenzano (AG)
30 de setembro (quinta feira)
10 h. GUERRA E CINEMA: Marcos A. Silva, Wagner Pinheiro Pereira, Maurício Cardoso, Alexandre Hecker (AH)
10 h. A GUERRA CIVIL ESPANHOLA: CLASSES, POLÍTICA, LITERATURA: Francisco Palomanes, Valeria De Marco, Antonio Rago (AG)
14 h. GUERRAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (África Portuguesa, Oriente Médio, África do Norte): Lincoln Secco, Arlene Clemesha, Marcos Napolitano, Nina Cerveira, José Arbex (AH)
14 h. GUERRA NOS BÁLCÃS E PARTIÇÃO DA IUGOSLÁVIA: Tibor Rabóczai, Zeljko Loparic, Aleksandar Jovanovic, João Zanetic (AG)
17 h. GUERRA TENENTISTA E INSURREIÇÃO COMUNISTA NO BRASIL: Marly Gomes Vianna, Paulo Cunha, Yuri Costa, Pedro Pomar (AH)
17 h. GUERRAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL (Vietnã e Indochina, China, Cuba): José R. Mao Jr, Sean Purdy, Antonio Gouvea, Silvia Miskulin (AG)
19:30 h. GUERRAS DE HOJE, IMPERIALISMO, TERRORISMO: Jorge Altamira, Plínio de Arruda Sampaio Jr, Paulo Arantes, Peter Demant (AH)
19:30 h. GUERRAS NA AMÉRICA DO SUL NO SÉCULO XIX: Manoel Fernandes Souza Neto, Airton Cavenaghi, Márcio Bobik (AG)
Comissão Organizadora: Osvaldo Coggiola, Vera Ferlini (Cátedra Jaime Cortesão), Maria Cristina Cacciamali (Prolam-USP), Jorge Grespan, Lincoln Secco, Rodrigo Ricupero. Inscrições: Cátedra Jaime Cortesão (30911511), Prolam-USP (30913589). Inscrições por e-mail: www.fflch.usp.br/dh/guerra. Serão fornecidos certificados de freqüência (30 horas). Entrada Franca.


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GEHB ** Campanha Nacional de Filiação - ANPUH Nacional

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"Estamos convidando todos aqueles que atuam ou têm formação no campo da História a fazerem parte do quadro de sócios da ANPUH – Associação Nacional de História. Se você é professor desta disciplina em qualquer nível de ensino, se você é estudante de pós-graduação, se atua como historiador nas áreas do patrimônio histórico, do museu ou do arquivo, venha fortalecer a sua Associação, venha somar esforços no sentido de torná-la ainda mais representativa da diversidade regional e profissional da nossa categoria.
            Temos um urgente e grande desafio pela frente, conquistar o reconhecimento legal de nossa profissão, que garanta nosso mercado de trabalho, que defina claramente as exigências para nossa formação e que delimite as competências e habilidades que devem ser exigidas de alguém formado em nossa área. Esta é uma luta política difícil num momento de tendência à desregulamentação das profissões, o que exige a participação organizada do maior número possível de membros de nossa categoria. Por isso estamos realizando esta Campanha Nacional de Filiação, visando a fortalecer nossa entidade e a prepará-la para enfrentar os grandes desafios que se abrem em busca da regulamentação de nossa atividade.
            Para ser sócio da ANPUH basta dirigir-se pessoalmente ou através de email à sessão regional de seu Estado, nos endereços constantes deste folder ou diretamente à ANPUH Nacional através do email anpuh@usp.br, que faremos o encaminhamento de sua filiação para a sessão estadual. Estar associado à sua entidade permite que você se mantenha constantemente informado sobre os acontecimentos em nossa área como: eventos, concursos, chamadas para publicações, lançamentos de livros e revistas, através do Boletim Informativo eletrônico da entidade. Além disso, você poderá participar dos eventos promovidos pela Associação, divulgando a sua produção científica e tendo a oportunidade de interagir com os profissionais da área, participando das decisões políticas e acadêmicas da entidade, pagando taxas de inscrição com valores especiais. Terá ainda acesso a uma série de serviços disponibilizados por nossa página na internet como: fazer parte do banco de dados "Quem é Quem na História do Brasil", onde poderás descrever seu perfil profissional visando contatos e oportunidades de trabalho, acessar as edições da "Revista Brasileira de História" e "História Hoje", dentre outros.
            A ANPUH se caracteriza por ser uma das associações profissionais mais abertas e democráticas, recebendo desde o estudante de pós-graduação até os profissionais mais destacados na área, cobrando uma das mais módicas anuidades entre todas as entidades que representam categorias profissionais, oferecendo agora a comodidade do pagamento via internet e permitindo, ainda, o parcelamento do valor da anuidade em três parcelas.
            A ANPUH já participou de grandes lutas e conquistas para os profissionais de nossa área, como o fim dos Estudos Sociais, o retorno da História ao Ensino Fundamental, e tem interagido constantemente com o Estado quando da adoção de políticas que afetam a nossa área, seja quanto ao ensino, seja quanto à pesquisa.
            VENHA, PARTICIPE DESTA HISTÓRIA!
             FILIE-SE JÁ!"




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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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GEHB ** Feitiçaria, plágios e biopirataria

 
Documentário de José Padilha sobre os ianomâmis é acusado de sensacionalismo e pode ser processado por plágio. [ leia mais
Pesquisadores no Pará comemoram a possível descoberta do maior do aquífero mundo. Enquanto isto, Câmara abre investigação sobre tráfico de água na Amazônia. [ leia mais ]
Guiando o leitor nas bibliotecas digitais, Renato Venâncio mostra a evolução do pensamento que buscava eliminar o "martírio irresgatável" da escravidão no Brasil. Use o material em sala de aula! [ leia mais ]
O historiador Artur Cesar Isaia fala sobre a popularidade de Chico Xavier e a incrível adesão ao espiritismo no Brasil [ leia mais ]
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

GEHB ** PÁGINA SEÇÃO PARANÁ E XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA

 
Prezados

NOVA PÁGINA ANPUH-PR
é com satisfação que comunicamos que a nova página da ANPUH-PR se encontra on-line no endereço: http://www.pr.anpuh.org/
informamos que os associados da seção Paraná devem fazer o login na área do associado nesta página de ora em diante.
Aqueles que desejarem noticiar eventos devem utilizar o item "contato" - secretaria. As noticias das mais variadas naturezas devem ser suscintas e acompanhadas dos respectivos links.

XII Encontro Regional de História
Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no XII Encontro Regional da ANPUH. O Portal de Eventos da Associação pode ser acessado através da nova página.

Cordialmente
Hélio Sochodolak - Diretor
José Miguel Arias Neto - Sec. Geral
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

GEHB ** Seminário Internacional Exílio e Migrações Forçadas no século XX - América Latina e Europa

 

 
SEMINÁRIO INTERNACIONAL - EXÍLIO E MIGRAÇÕES FORÇADAS NO SÉCULO XX - AMÉRICA LATINA E EUROPA
Data: 13/05/2010 Horário: 9:00hs às 18:00hs
Local: Dia 13 e 14: ECA - Dia 15: Memorial da Resistência
Endereço: ECA - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443. Cidade Universitária. São Paulo/SP. - Memorial da Resistência (Estação Pinacoteca). Largo General Osório, 66, Luz.
Informações: INSCRIÇÕES e INFORMAÇÕES: exilio@usp.br LEER/USP: (11) 3091-8598
PROGRAMAÇÃO


13 de maio, quinta-feira
Local: Auditório "Freitas Nobre". Prédio do Jornalismo. ECA - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443. Cidade Universitária. São Paulo/SP.
9:00h - Inscrições e entrega do material

9:30h - SESSÃO DE ABERTURA
10:00h - CONFERÊNCIA INAUGURAL Prof. Dr. Mario Sznajder (Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel) - A política de exílio na América Latina.
Intervalo
14:00h às 17:00h - SESSÃO 1: EXÍLIO E LITERATURA Coordenadora: Profª. Drª. Priscila Ferreira Perazzo (PROIN/USP; Universidade Municipal de São Caetano do Sul-USCS)
Palestrantes:

Profª. Drª. Maria José de Queiroz (UFMG, Brasil) - O exílio: do paraíso ao inferno, caminhos de dentro e de fora.
Profª. Drª. Lyslei Nascimento (UFMG, Brasil) - Cidades e textos invisíveis: Meir Kucinski ou um escritor ídiche no Brasil.
Debate

Coffee Break

Prof. Julián Axat (HIJOS, Argentina) - O HIJO e o Arquivo: Recuperação de documentos literários perdidos e silenciados desde a busca dos filhos de desaparecidos na Argentina.
Profª. Drª. Maria Luiza Tucci Carneiro (PROIN/USP e LEER/USP; Brasil) - A metamorfose do êxodo: narrativas dos refugiados judeus "apátridas".
Debate
18:00h - Concerto do Coral USP, regência de Paula Christina Monteiro - O Velho e o Novo Mundo.
Apresentação: Prof. Dr. Pádua Fernandes (Uninove; PROIN-USP, Brasil)


14 de maio, sexta-feira

9:30h às 12h - SESSÃO 2: EXÍLIO E MIGRAÇÕES FORÇADAS: AMÉRICA LATINA E EUROPA Coordenador: Profº. Dr. Sedi Hirano (LEER/USP e DS; FFLCH/USP, Brasil)
Prof. Dr. Carlos Leone (Universidade Nova de Lisboa, Portugal) - Uma perspectiva comparada dos exilados europeus e sul-americanos.
Prof. Dr. Xosé Manoel Núñez Seixas (Universidade de Santiago de Compostela, Espanha) - Exilados e emigrantes: Uma reflexão sobre as fronteiras entre o exílio e a emigração através do caso galego (1936-60).
Coffee Break

Prof. Dr. Daniel Aarão Reis Filho (Universidade Federal Fluminense, Brasil): - As esquerdas e a descoberta da democracia e dos valores democráticos: dos anos 1970 aos dias atuais.
Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy (Departamento de História, FFLCH/USP, Brasil) - Rebeldes, clandestinos, revolucionários.
Debate

Intervalo

14:00h às 17:30h - SESSÃO 3: ANISTIA e EXÍLIO Coordenador da Mesa: Carlos Eduardo de Abreu Boucault (Uninove; PROIN/USP; Unesp, Brasil)
Dr. Airton Soares (ex-deputado federal pelo MDB e fundador do PT, Brasil) - A participação dos setores democráticos da sociedade civil e das organizações de resistência à ditadura na luta pela anistia.
Prof. Dr. Carlos Eduardo de Abreu Boucault (Uninove; PROIN/USP; Unesp, Brasil) - Lei de Anistia no contexto das situações de exilados e da política das emigrações forçadas.
Coffee Break

Profª. Drª. Deisy Ventura (IRI-USP, Brasil) - A dimensão regional da justiça de transição: o caso do Cone Sul?
Profª. Fernanda Rocha Lourenço Levy (Uninove, Brasil) - Lei da Anistia: uma ausência declarada.
Prof. Dr. Pádua Fernandes (Uninove, PROIN/USP, Brasil) - Segurança nacional, exílio e anistia na visão da ditadura militar brasileira.
Debate

15 de maio, sábado

Local: Memorial da Resistência (Estação Pinacoteca). Largo General Osório, 66, Luz. Fone: (11) 3335-4990.
10h às 11h: Visita guiada ao Memorial da Resistência, antigo prédio do DEOPS/SP.

11h às 13h: SESSÃO 4: Anfiteatro Estação Pinacoteca

- Vozes dos exilados e refugiados: testemunhos.

http://memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=299&sid=37

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