Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

** XIV SEMANA DE HISTÓRIA

 

Maria Lima
Profa. adjunta da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul(UFMS/CPTL)
Curso de Licenciatura em História
Docente de Prática de Ensino e Estágio Obrigatório
Campus II - F: (67) 3509.3783 - Cidade de Três Lagoas/MS


Saudações a todos:


Viemos por meio desse convida-los para participar do II Simpósio Internacional de História e XIV Semana de História, com o tema "Cultura e Religiosidade: abordagens e métodos", nos dias 25 a 28 de outubro. Inscrição geral R$ 15,00 até 25/10/2011, minicurso R$10,00 até 25/10/11. As inscrições estão sendo feitas pelo site: http://xivsemanadehistoria.webnode.com.br/ e no pátio do bloco de História UFMS/CPTL.



Desde já agradecemos!


Maiores informações:

II Simpósio Internacional
XIV Semana de História UFMS/CPTL
(25-28/10/2011)
http://xivsemanadehistoria.webnode.com.br/


PET História "Conexão de Saberes"

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Três Lagoas
Telefone:(67) 3509-3783


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Atividade nos últimos dias:
        **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                        Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
     
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    ** I Seminário de História da Guerra da Tríplice Aliança

    Prezados amigos,

    O Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército os convida a participar do I Seminário de História da Guerra da Tríplice Aliança, a ser realizado no dia 19 de outrubro de 2011 no Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército, com sede no Palacete Laguna, Rua General Canabarro, 731, Maracanã, em frente à Estação São Cristóvão do Metrô Linha 2. 
    As inscrições são gratuitas.
    Solicito a todos a gentileza de difundir este convite por meio de suas redes de contatos acadêmicos.
    O cartaz do evento e a programação seguem como anexo.
    Um abraço,
    Fernando Velôzo



    quarta-feira, 7 de setembro de 2011

    ** Lançada Chamada de apoio a projetos em Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas

     

    Lançada Chamada de apoio a projetos em Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) abre inscrições para a Chamada que visa o apoio a projetos de pesquisa científica e tecnológica que contribuam significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, no âmbito das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, mediante o financiamento de projetos de pesquisa com mérito científico.
    Quem se interessar, tem até o próximo dia 20 de outubro para enviar sua proposta, que deve ser encaminhada ao CNPq exclusivamente via internet, pela Plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/). A chamada irá investir um valor global estimado em R$ 8 milhões, sendo 50% oriundos do CNPq e 50% da CAPES. Cada projeto terá um investimento máximo de R$ 20 mil.
    ___
    Assessoria de Comunicação Social do CNPqcomunicacao@cnpq.br
    (61) 3211-9414
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    ** Artigo na Gazeta do Povo: "Comemorações e cidadania"

     
    Publicado aqui: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1166693&tit=Comemoracoes-e-cidadania


    Opinião

    Quarta-feira, 07/09/2011
    OPINIÃO DO DIA 2

    Comemorações e cidadania

    Publicado em 07/09/2011 | GUSTAVO BISCAIA DE LACERDA


    As comemorações oficiais tendem a afastar os cidadãos; as comemorações da sociedade ou negam a ordem sociopolítica, ou são alienantes ou expressam de maneira muito enviesada algum sentido de cidadania
    O Dia da Independência, Sete de Setembro, é o momento em que o Brasil celebra sua liberdade política em relação ao país que o originou, Portugal. Por esse motivo, deveria ser um dos momentos de celebração da nossa vida coletiva, do nosso projeto de país. Todavia, não é assim que os cidadãos brasileiros percebem a data.
    A bem da verdade, nenhuma das manifestações coletivas da "identidade nacional" refere-se à vida política, à prática da cidadania, à ideia de um projeto coletivo de país. O carnaval é a festa da inversão dos valores, o momento em que o bobo da corte pode fingir ser o rei e o rei pode dar-se ao luxo de ser o bobo: o que se afirma aí é a negação dos valores, não a afirmação de uma ordem coletiva.
    Os feriados religiosos, por definição, não se referem à vida política. A Páscoa e o Natal – as duas maiores festas do calendário católico – referem-se a momentos da vida de Cristo e, dirigindo-se para o além, não têm vínculos com a ordem humana.
    Por fim, os eventos esportivos: a Olimpíada e, muito mais, a Copa do Mundo. Nesses momentos, os brasileiros afirmam-se orgulhosos de serem brasileiros. Não deixa de ser irônico que eventos que visam à diversão revistam-se de um certo caráter político: costuma-se ver os destinos do país nos resultados dos jogos da seleção brasileira.
    Em contrapartida, quais são as comemorações oficiais da nacionalidade? As duras e brutais paradas militares. O que elas mostram à população é o poder do Estado, a capacidade de imposição da sua vontade, via força física. Além disso, tais desfiles contribuem para uma concepção militarista da sociedade e do Estado (e, portanto, do país), em que a ordem hierárquica, a disciplina e a violência são mais importantes que as liberdades de pensamento, de expressão e de organização, com fins construtivos e por meios pacíficos.
    Em outras palavras, as comemorações oficiais tendem a afastar os cidadãos; as comemorações da sociedade ou negam a ordem sociopolítica, ou são alienantes ou expressam de maneira muito enviesada algum sentido de cidadania.
    Nada disso é por acaso. O que salta aos olhos é o papel das elites – políticas, intelectuais e até econômicas –, no sentido de afastar a população e criar festas públicas que alienem, que dominem melhor. Nem todas as elites tiveram ou têm esse projeto, mas, infelizmente, o conjunto da nossa História Política aponta para essa conclusão simples e direta.
    Não podemos deixar de lado as "elites religiosas", isto é, a Igreja Católica. Beneficiada (e controlada) pelo Estado durante o Império, com a República (1889) ela perdeu influência devido à laicização. Com isso, reorganizou-se para reverter a perda de influência, o que aconteceu a partir de 1930, ao apoiar a era Vargas e os regimes seguintes. A quantidade enorme de datas religiosas oficiais evidencia a sua importância política; ela evidencia que o brasileiro não se deve perceber como um cidadão que integra uma pólis, mas alguém que deve tornar-se um fiel de uma Igreja, com o apoio do Estado.
    Nas últimas duas décadas, aos poucos, aos trancos e barrancos, um projeto político coletivo e consciente tem-se elaborado. Mas podemos evitar os partidarismos atuais e a crítica genérica às "elites"; basta lembrarmos que a busca desse projeto já teve antecessores: na década de 1890, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes afirmavam o valor político do Fundador da República, Benjamin Constant, e propunham datas e festas coletivas que comemorassem a vida nacional, o projeto de país, a experiência histórica do Brasil, de Portugal, do Ocidente e da humanidade. Como vimos, no longo prazo essas propostas não vingaram, mas o seu sentido era claro.
    Não deixa de ser significativo que Teixeira Mendes tenha sido um dos defensores da República e o autor da Bandeira Nacional: para ele, a cidadania só é possível em uma verdadeira República e a República só é verdadeira se realizar a cidadania.
    Gustavo Biscaia de Lacerda, doutor em Sociologia Política, é sociólogo da UFPR e professor da UTP.(GBLacerda@ufpr.br)



     


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      terça-feira, 6 de setembro de 2011

      ** Mais do mesmo: "Recomendações" do Conselho Nacional de Justiça de como eliminar documentos do Poder Judiciário

       

      Mais do mesmo:
      "Recomendações" do Conselho Nacional de Justiça de como eliminar documentos do Poder Judiciário
      Fonte: ANPUH - RIO
      Infelizmente, estamos diante de mais uma investida contra a memória e a história do Poder Judiciário e do País como um todo. Outra vez, sob a sombra de normas legais e sob o comando da própria Justiça, um crime contra a História e a Cidadania está sendo cometido. As altas esferas da República insistem em produzir documentos com o objetivo de eliminar parte significativa do nosso patrimônio histórico. Sem qualquer apelo aqui a teorias conspiratórias, eles expressam uma política cuidadosamente orquestrada para impor práticas de gestão documental que ferem nosso direito constitucional à memória, à informação e à pesquisa. No ano passado, conforme foi noticiado pela ANPUH, enfrentamos a proposta do artigo 967 do projeto de lei 166, referente ao novo Código de Processo Civil brasileiro, que colocava seriamente em risco a preservação dos processos judiciais. Graças à mobilização de historiadores, jornalistas, juristas e políticos, que contaram com o apoio e a participação da ANPUH, o artigo foi retirado do projeto quando de sua votação no Senado. Temporariamente aliviados, mas em permanente vigília, somos agora surpreendidos com a Recomendação n. 37 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada muito recentemente no Diário de Justiça n. 152 (17/08/2011, p. 3-6), "recomendando" a todos os tribunais do país a observância das normas do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (PRONAME). O documento pode ser lido na íntegra em anexo, mas gostaríamos de chamar a atenção para alguns pontos cruciais, que passamos a enumerar.
      1) Embora se auto-intitule "recomendação", o documento, assinado pelo ministro Cezar Peluso, dá ao Comitê do PRONAME, coordenado pelo Secretário Geral do CNJ, a atribuição de "acompanhar a aplicação da presente Recomendação" (grifo nosso). "Recomendação", segundo os melhores dicionários, pode significar tanto "aviso" quanto "advertência".
      2) O CNJ arroga para si "a competência e o dever inerente dos órgãos do Poder Judiciário Federal de proceder à gestão de documentos produzidos em razão do exercício das suas funções, (...) bem como de preservar os documentos e facultar o acesso aos documentos àqueles sob a sua guarda". Com isso, o Conselho ignora por completo o poder superior do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) na política de gestão dos documentos da administração pública.
      3) Nos "considerandos" da Recomendação, não há qualquer menção à eliminação documental. Ao contrário, invoca a Lei n. 9.065, de fevereiro de 1988, que "tipifica a destruição de arquivos como crime contra o patrimônio cultural". Quando "resolve recomendar", porém, o documento entoa os mantras da "Tabela de Temporalidade", da "Eliminação dos Autos Findos", da "Amostra Estatística Representativa".
      4) A quem cabem tão solenes tarefas? Serão constituídas "unidades de gestão documental e de comissões de avaliação documental nas instituições do Poder Judiciário", sob o comando do PRONAME, formado por "representantes de todos os segmentos do Poder Judiciário". Ora, mais uma vez, o CNJ atropela o CONARQ, que tem o poder de instituir e regulamentar o funcionamento de Comissões Permanentes de Avaliação, compostas por historiadores, arquivistas, magistrados, entre outros profissionais. Mas tudo o que encontramos a respeito é: "recomenda-se que as Comissões Permanentes [do PRONAME] sejam compostas, no mínimo, pelos seguintes técnicos: servidor responsável pela unidade de gestão documental, bacharel em Arquivologia, bacharel em História, bacharel em Direito". Em outros termos, o que é uma determinação do CONARQ torna-se, no documento do CNJ, mera "recomendação".
      5) Não há espaço, ao menos neste texto para o Boletim da ANPUH, para entrarmos na discussão sobre os vários problemas que envolvem terminologias como "valor histórico dos documentos", "amostra representativa do universo documental" para efeitos de guarda, e
       
      "desentranhamento das peças dos processos judiciais". Basta, por agora, assinalar que todas essas modalidades de eliminação, presentes na Recomendação, não são recomendáveis por qualquer historiador que tenha, no mínimo, respeito pelo próprio ofício. Em breves palavras, tais critérios ou são subjetivos (como definir o que é ou não histórico?), ou amputam irreversivelmente os documentos (no caso de preservação apenas de determinadas peças processuais, como sentenças e acórdãos) ou, de acordo com o método da amostragem "cientificamente orientada", colocam em risco o "documento excepcional", aquele que não é representativo de algo e constitui uma via rara de acesso a fenômenos e significados de extrema relevância para esse ou aquele aspecto da experiência histórica.
      Outros pontos poderiam ser destacados aqui, mas queremos assinalar que, por trás do que poderia parecer uma simples "recomendação" do CNJ, residem orientações de eliminação documental que estão sendo aplicadas, sob o amparo da lei e de autoridades públicas, que se arvoram depositários exclusivos da memória do Judiciário, decidindo sobre a vida e a morte de milhões de documentos. Não há aqui qualquer exagero ou veleidade retórica da nossa parte. O exagero fica por conta do próprio Judiciário, que promove a destruição em massa de processos da Justiça do Trabalho. O melhor exemplo é a Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada da Justiça do Trabalho, "que serviu de subsídio à elaboração da Recomendação". Como já vai longo este texto, deixamos ao leitor tirar suas próprias conclusões sobre a tabela em anexo que sujeita à eliminação os autos findos após cinco anos que tratem, por exemplo, do trabalho com proteção especial (deficientes físicos, menores e mulheres), da duração da jornada de trabalho, do direito sindical, da remuneração e verbas indenizatórias, das demissões por justa causa, das indenizações por assédio sexual e da terceirização. Recomendamos enfaticamente essa leitura, pois a enumeração que acabamos de fazer é uma amostra ínfima dos horrores que se pretende perpetrar contra a memória da Justiça do Trabalho, cujos processos têm sido eliminados aos milhões, sob a proteção da Lei n. 7.627, de 10 de novembro de 1987.
      Por fim, é bom lembrar que, ao contrário do CNJ, a ANPUH está à frente dos esforços destinados a tratar o assunto como parte de uma legislação especial, a ser discutida e elaborada no âmbito do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), com a participação mais efetiva de historiadores, entre outros profissionais. Com tal propósito é que concitamos os colegas a se engajarem nessa luta em defesa de um projeto de lei destinado à preservação – e não à eliminação – da memória e da história do Judiciário.
      Prof. Fernando Teixeira da Silva
      Professor do Departamento de História da UNICAMP 



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      ** Pesquisa relaciona história à vida prática dos alunos

       

      Pesquisa relaciona história à vida prática dos alunos

      Transferência da família real em
      1808 ajudou a comparar alunos 
      brasileiros e portugueses

      Estudo da Faculdade de Educação (FE) comparou a forma como estudantes das redes públicas brasileira e portuguesa conseguem aplicar sua consciência histórica na vida prática “Consciência histórica é uma soma de operações mentais que inclui a leitura da experiência no tempo, sua interpretação e a orientação a partir delas no presente”, afirma o historiador e professor Ronaldo Cardoso Alves, autor do trabalho.
      Para analisar como os alunos se relacionavam com os fatos foi escolhido um tema comum às histórias brasileira e portuguesa, a transferência da família real portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1808. Foram apresentadas duas narrativas de livros didáticos brasileiros e os 250 alunos (150 brasileiros e 100 portugueses) responderam a um questionário.
      Antes da leitura dos textos foi perguntado se a transferência havia sido uma fuga ou um fato planejado. “Isso avaliou que tipo de explicação histórica os alunos construiram”, revela Alves. Após a leitura os alunos respondiam se sua opinião perante aquele fato histórico foi alterada, se as narrativas apresentadas divergiam entre si e quais as principais consequências do fato aos países. “As questões avaliaram que tipo de evidências os alunos apontaram, qual era a sua compreensão histórica e o significado que eles davam a ela”.
      O questionário também incluiu avaliação socioeconômica. Era importante saber qual o nível de acesso que os estudantes tinham aos chamados equipamentos socioculturais, como cinemas, bibliotecas, teatros e jornais. Quanto maior o contato com esses meios, aliado a uma qualitativa metodologia do ensino de História, melhor a construção de consciência histórica.
      Alves conta que os estudantes portugueses possuem um maior conhecimento histórico factual, mas os brasileiros que têm acesso aos equipamentos socioculturais são mais reflexivos e criativos. “Não temos uma resposta exata sobre os motivos que levam a isso, mas creio que seja fruto do tipo de educação que é dada nas escolas portuguesas. Lá o ensino privilegia muito mais o conhecimento factual. Os pesquisadores com quem conversei concordam com isso”, diz.
      As escolas
      Durante a pesquisa, foram entrevistados alunos de duas escolas públicas de ensino médio tradicionais brasileiras, uma no centro de São Paulo, com estudantes do período diurno, e outra em Osasco, na Grande São Paulo, com alunos do noturno. “A escolha por períodos diferentes ajudou a verificar a diferenciação socioeconômica. Os que estudavam à noite geralmente trabalhavam durante o dia para ajudar no complemento da renda familiar, enquanto que os do período diurno apenas estudavam e tinham renda superior”, conta Alves.
      Os alunos do período noturno se mostraram mais frequentadores de bibliotecas, por exemplo, apesar de terem menos tempo livre. “Isso mostra que a vivência também aumenta a consciência histórica”. Ele ainda ressalta que mesmo tendo maior acesso aos equipamentos socioculturais, os índices ainda são muito baixos se comparados aos de alunos portugueses.
      Em Portugal, Alves contou com o apoio da professora Isabel Barca, da Universidade do Minho, em Braga, no norte daquele país. Foram entrevistados alunos em cinco escolas públicas da região: duas em Braga (uma na periferia e outra em um bairro de elite), duas na cidade do Porto (uma no centro e outra em um bairro nobre) e uma no município de Valongo, próximo ao Porto. “Esta foi a mais curiosa. Apesar de os estudantes serem pobres, eles tinham acesso a equipamentos socioculturais oferecidos pelo governo e deles se aproveitavam. Assim, apresentaram um bom desenvolvimento de consciência histórica se comparados com estudantes das outras escolas pesquisadas”, afirma.
      A tese de doutorado Aprender História com sentido para a vida: consciência histórica em estudantes brasileiros e portugueses, sob orientação pela professora Katia Abud, da FE.
      Mais informações: (11) 8346-2511, email ronaldoc_br@yahoo.com.br





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      ** Revista Brasileira de História Militar Ano II N° 5 Agosto 2011

       

       Tenho a satisfação de informar que já está disponível na web a 5° edição do II Ano da Revista Brasileira de História Militar.
      Para acessá-la basta clicar em: www.historiamilitar.com.br

      Ano II – Nº. 05
      Agosto de 2011
      ISSN 2176 - 6452


      Amanda Pinheiro Mancuso

        Cesar Campiani Maximiano

      Dennison de Oliveira

      Rachel Motta Cardoso






      --
      Carlos Eduardo de Medeiros Gama
      Editor Associado da Revista Brasileira de História Militar
      http://www.historiamilitar.com.br/
       
       




       

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