Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Alemães trouxeram novas ideias para construir São Paulo.

FONTE: AGÊNCIA USP Entre 1850 e 1860, imigrantes alemães tiveram grande atuação na construção civil em São Paulo, construindo uma série de obras públicas e privadas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. A pesquisa da arquiteta Adriane Acosta Baldin sobre o trabalho dos artífices e engenheiros vindos dos estados alemães é descrita em tese de doutorado apresentada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, publicada em livro. A influência alemã se fez presente não apenas no trabalho especializado e em novas técnicas construtivas, entre as quais o uso do tijolo, mas também na evolução urbana, como a instalação de cemitérios, mercado público, matadouro e as propostas para abastecimento de água.
Obras com participação de alemães impulsionaram desenvolvimento de São Paulo
“Na historiografia clássica, a cidade de São Paulo na década de 1850 costuma ser descrita como pacata e provinciana”, afirma Adriane. Porém, ao analisar as as fotos urbanas de Militão Augusto de Azevedo, publicadas em 1862, durante pesquisa de mestrado na PUC-Campinas, a arquiteta notou, entre outras aspectos, que a dimensão e função de algumas construções indicavam uma cidade muito mais movimentada e com um um fluxo de comércio intenso. “Além das mercadorias que iam e vinham de Santos, havia, ao menos,  quatro grandes pousos de tropeiros na cidade. Por ali passavam as tropas de mulas que seriam negociadas em Sorocaba. A comparação dos escritos sobre os pousos feitos em 1830 por Vieira Bueno com as fotos feitas trinta anos depois do pouso do Bixiga por exemplo, mostram uma grande evolução econômica”.
Os primeiros imigrantes alemães chegaram a São Paulo entre 1828 e 1830, com o patrocínio do governo imperial. Em 1854, um grupo de 204 trabalhadores alemães e 119 portugueses são requisitados pelo governo da província ao Senador Vergueiro, que realizava o agenciamento de imigrantes. “No arquivo da Assembléia Legislativa, há uma carta de um agente de imigração chamado Schmidt, enviada em 1854, que relata as dificuldades para se recrutar trabalhadores especializados na Europa. Um dos representantes de Schmidt quase apanhou das autoridades locais”, destaca a arquiteta. “No ano seguinte, um decreto da Assembleia constituiu uma Companhia de Operários, com 500 trabalhadores, todos contratados na Europa, numa época em que São Paulo tinha cerca de 20 mil habitantes. Muitas obras foram empreendidas na cidade naquela década”.
Os relatórios escritos pelo presidente da província ao imperador Dom Pedro II revelam que houve uma grande intervenção para a remodelação da cidade na década de 1850. O processo incluiu a construção de mercado público, matadouro, cemitérios, teatro e seminários, além de reformas de igrejas, a maioria com verbas públicas. “A documentação de obras existente no Arquivo Público do Estado de São Paulo mostra que, além dos engenheiros, os imigrantes alemães atuavam em obras públicas e particulares como pedreiros, marceneiros, carpinteiros, canteiros, que trabalhavam com pedras, e calceteiros, incumbidos das estradas e vias públicas”, ressalta Adriane.
Artífices e engenheiros
Os pagamentos dos trabalhadores alemães, que eram feitos por dia de trabalho (jornal), eram superiores ao dos operários portugueses, possivelmente devido à sua maior especialização. “Por volta de 1860, existia uma feira semanal de material de construção na região do Bixiga, o que indica um grande desenvolvimento urbano”, afirma a arquiteta. O estudo identificou 31 obras públicas com a participação de artífices alemães realizadas entre os anos de 1854 e 1860 em São Paulo, a grande maioria de infra-estrutura, como estradas e vias. Além dos operários especializados, a pesquisa traz informações sobre quatro engenheiros vindos da Alemanha que atuaram na cidade: Carlos Abraão Bresser, Carlos Rath, Hermann Gunther e Hermann Bastide.

Dimensão e função de edificações indicam fluxo de comércio intenso na cidade
“Bresser, em 1838, supervisionou as obras da estrada para Santos, e em 1852, junto com Porfírio de Lima, propôs a utilização da água da Serra da Cantareira para o abastecimento da cidade”, conta Adriane. “Rath definiu a localização e projetou o Cemitério da Consolação, construído em 1858, numa região que era afastada do núcleo urbano da época.  Bastide, formado pela Escola Politécnica da Universidade de Berlim, com experiência em estradas de ferro, projetou em 1851 a Ponte do Acu, inteiramente construída em tijolos. Foi o diretor da 5º  seção de obras públicas que englobava a capital e seus subúrbios. Em 1852, juntamente com o engenheiro José Jacques da Costa Ourique, trabalhou na elaboração de um projeto de um telégrafo elétrico, ligando a capital a Santos”.
Das realizações que chegaram até os dias atuais, Adriane destaca os cemitérios da Consolação e dos Protestantes e a proposta do abastecimento de água usando os mananciais da Cantareira. “A proposição demonstra que os alemães trouxeram ideias que revolucionaram a cidade e são diretrizes urbanas que chegaram até os dias de hoje”, ressalta.
A tese de doutorado “A presença alemã na construção da cidade de São Paulo entre 1820 e 1860”, defendida em 2012, teve orientação do professor José Eduardo de Assis Lefèvre, da FAU. A pesquisa contou com apoio da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e deu origem ao livro “Tijolo sobre tijolo: Os alemães que construíram São Paulo”, lançado em agosto de 2014. Atualmente, a arquiteta realiza pesquisa de pós-doutorado que aprofunda a análise sobre as técnicas construtivas trazidas pelos imigrantes alemães e portugueses, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Fotos: Cedidas pela pesquisadora
Mais informações: email adrianebaldin@usp.br, com Adriane Acosta Baldin

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Flip anuncia mesa sobre história do Brasil.

Fonte:Estadão
      Conteúdo


Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling, autoras de Brasil: Uma Biografia, publicado no início de maio pela Companhia das Letras, participam de mesa-bônus na Flip, que será realizada entre os dias 1º e 5 de julho, em Paraty.
Brasil: Uma Aula é o nome da mesa que reunirá as duas historiadoras na sexta-feira, 3, às 13h30. Elas falam sobre o livro que escreveram e que cobre desde antes da chegada dos portugueses até o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Elas voltam a tratar do tema no sábado, às 14h30, na Casa de Cultura de Paraty. O debate O Brasil na Sala de Aula, voltado a professores e demais interessados, tem entrada gratuita, com senhas distribuídas previamente no local.
Os ingressos para a primeira mesa, a ser realizada na tenda dos autores, custam R$ 50 e estarão à venda a partir de quinta-feira, 11, pelo site Tickets for Fun (www.ticketsforfun.com.br) ou em seus pontos de venda credenciados; pelo telefone 11-4003-5588 e nas bilheterias do Citibank Hall de São Paulo e do Rio de Janeiro. Depois do dia 30, só será possível comprá-los na bilheteria do evento.
Entre os autores convidados desta edição da Flip, que presta homenagem a Mário de Andrade, estão Roberto Saviano, Richard Flanagan, Beatriz Sarlo, David Hare, Sophie Hannah, Colm Tóibín, Ana Luisa Escorel, Boris Fausto e Reinaldo Moraes. Ainda há ingressos para 9 encontros.
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terça-feira, 2 de junho de 2015

Um Rio de Janeiro que não vivemos

Fonte: Agência FAPERJ - Vilma Homero
Com belas fotos do Rio, a página conta com mais de 60 mil seguidores 
Ao ver fotos antigas do Rio de Janeiro, muitos internautas comentam: “Gostaria de ter vivido naquela época.” A nostalgia por um tempo que não foi vivido por integrantes da geração Internet – e, às vezes, nem mesmo por seus pais – vai além da realidade que a imagem retrata. Mesmo assim, é um comentário comum na comunidade virtual O Rio de Janeiro que não vivi,criado por Bruno Macedo, em 2012. A página, que conta com mais de 60 mil seguidores, exibe uma série de imagens da cidade, como a Praça Paris dos anos 1930, os bondes passando pela avenida Rodrigues Alves, na Zona Portuária, no início do século XX, ou um arborizado Jardim do Méier da década de 1920, tornou-se tema da dissertação de mestrado de Thiago Mendes, “Memória e cidade sensível: Fortaleza e Rio em comentários no Facebook”. Bolsista de Mestrado Nota 10, da FAPERJ, com orientação do professor José Cardoso Ferrão Neto, do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ele analisou, pelos comentários postados, como os visitantes das duas páginas no Facebook percebem cada cidade. Mendes é de Fortaleza e vive há dois anos no Rio. Conversando com ele, a reportagem do Boletim FAPERJ concentrou-se apenas na página do Rio de Janeiro.
    
O Hotel Avenida sobressai na Av. Rio Branco dos anos 1920
“O interesse dos internautas é mais pelo que lhes traz a memória dos lugares. E, pelo que pude perceber, essa memória se centra bem mais nos sentidos, nas lembranças olfativas, gustativas e auditivas, do que meramente no visual”, comenta Mendes. Ele explica que nessas lembranças entram também as histórias relatadas por pais e avós. “É aquele comentário que fala como o avô contava que pegava o bonde no Largo da Carioca, ou como gostava que os pais a levassem para tomar o frapê de coco do Bar Simpatia, no Centro da cidade, cujo sabor lembra até hoje.” 
Apresentadas com o devido crédito, as fotos trazem comentários que situam a época em que foram tiradas e um pouco da história do lugar. Todas foram garimpadas na Internet, muitas delas da coleção Augusto Malta, pertencente ao acervo da Biblioteca Nacional e disponibilizada ao público na rede. Além de avaliar os comentários postados, Mendes também entrevistou o criador e administrador da página, Bruno Macedo, que, como seria de esperar, se revelou um apaixonado pela memória da cidade.
Embora haja vários comentários sobre o Méier e adjacências, as áreas mais fotografadas foram da região central, seguidos dos bairros da Zona Sul. Em muitos comentários, Copacabana ainda aparece como o epíteto da Cidade Maravilhosa. “Há espaço para histórias, para troca de experiências e até debates entre os seguidores da página, que reúne usuários de diferentes gerações, como é próprio das comunidades virtuais. Entre as diversas lembranças citadas, casos corriqueiros aparecem em posts, como “eu corria para não pagar o bonde no Tabuleiro da Baiana. Espero que meus filhos não leiam isso”.
    
   Erguido no início do século XX, o Palácio Monroe
 foi demolido em 1976 para dar passagem ao metrô 
Mas, na maior parte das vezes, os comentários estão impregnados de nostalgia, até mesmo entre jovens que vivem em uma época tão distante daquela em que as fotos foram tiradas. “Essa nostalgia muitas vezes fala de uma cidade e de um passado idealizado”, explica. Essa idealização também é associada aos tempos em que o Rio de Janeiro foi capital da República, em contraposição a seu declínio, depois que a capital foi transferida para Brasília. “Alguns visitantes do site chegam a dizer que ‘foi um crime terem tirado esse título da cidade’, vendo aí um começo de decadência da ex-capital”, cita Mendes.
Mendes analisa que, como em toda idealização, entra aí certa dose de imaginação. “É quando os internautas devaneiam em cima da foto, fazem confissões, dizendo, por exemplo, como gostariam de usar aquelas roupas do início do século XX.” Essa nostalgia é o que leva ainda os internautas a associarem as imagens do passado a uma época de vida melhor e mais calma, muitas vezes esquecendo as muitas dificuldades e a pobreza reinantes. “A grande maioria das pessoas enxerga nessas fotografias da cidade uma imagem idealizada de tranquilidade; poucos refletem sobre a situação real. Falam, por exemplo, da elegância das roupas da época, lembrando uma personagem de novela ambientada no começo do século XX, exibida em emissora de televisão. Poucos refletem que o Rio é uma cidade onde faz calor, e que nossos avós deviam suar terrivelmente vestindo aquelas roupas pesadas, mais apropriadas a climas europeus. Até que alguém mais realista coloca um post na página comentando que a cidade fedia, tanto do suor das pessoas, como pelos excrementos dos animais e a variada sujeira das ruas.”
Ele conta que alguns comentários mostram também antigos hábitos:  "Ir à cidade, expressão que ainda se ouve mesmo nos dias de hoje na verdade significava ir até o Centro e, na maioria das vezes, era um acontecimento principalmente para quem morava nas regiões mais distantes, ou para os mais humildes." Com o testemunho de quem tem autoridade para falar, o  administrador da página comenta: "Meus avós moravam numa rua não asfaltada de Marechal Hermes. Eram de uma pobreza de dar dó, mas quando iam ao cinema no Centro, saíam impecavelmente vestidos. Ir até a cidade, naquela época, era algo importante.”
Mas se o passado muitas vezes é idealizado, o futuro também é, como se ele trouxesse a solução de vários problemas contemporâneos, iniciados na modernidade. Imagens da Zona Portuária, por exemplo, para diversos internautas, remetem imediatamente às obras de modernização para a realização das Olimpíadas de 2016. “A cidade, hoje, é muito vista como Cidade Olímpica. E, apesar do incômodo no trânsito, as obras são apontadas como algo que vai mudar o cenário da cidade para melhor, que pode devolver aos habitantes um pouco da antiga paisagem”, explica Mendes.  

      Vista panorâmica da Praça Paris em 1939 
É bem verdade que, como é próprio das comunidades virtuais, há vozes divergentes e, às vezes, até debates. A imagem de um dos pavilhões construídos durante a gestão do prefeito Carlos Sampaio para a Exposição Universal de 1922, que marcou os 100 anos da independência brasileira, mostra também o desmanche do morro do Castelo, arrasado para facilitar a circulação do ar, que, ainda segundo o discurso sanitarista do século XIX, melhoraria o clima e com isso a saúde de seus habitantes. As imagens também mostram que o casario do alto do morro servia como moradia para a população pobre da cidade, principalmente negros e mestiços.
É uma das fotos que levam à discussão sobre questões sociais. “Há comentários que dizem que, por conta de um princípio de favelização, o morro tinha mesmo que ser derrubado. Outros defendem a permanência, já que a área abrigava as primeiras construções coloniais, dos tempos da fundação do Rio de Janeiro. Alguns posts diziam: ‘Foi um crime histórico contra a memória da cidade’; ‘Então, a solução para a pobreza seria derrubar todos os morros?’; e ‘Teria que haver uma UPP em pleno centro da cidade’, escrevem os internautas, empenhados num debate acalorado, em que afloram uma separação entre ricos e pobres, favela e asfalto, e ressentimentos mútuos." 
Em sua conclusão, Mendes destaca que o ponto principal de sua dissertação foi perceber que, mais presente do que a memória institucionalizada, para cada um dos chamados “lugares da memória”, como é o caso dos monumentos e prédios históricos, criamos “memórias do lugar”, vividas nas experiências do cotidiano de cada um. “Há internautas para quem Copacabana remete aos passeios que faziam quando criança, ou ao ponto da praia que frequentavam. Para outros, o Centro da cidade pode ser as lembranças do chope no bar Simpatia, com amigos.” Ele relata que o que leva o visitante da página a tecer seus comentários são as experiências vividas, ou mesmo aquelas que são contadas por parentes ou pessoas próximas, relembradas nas histórias e casos contados para filhos e netos. “E a fan page recompõe um pouco dessas memórias pessoais, compartilhadas pelos internautas, formando um mosaico de pensamentos e histórias sobre a cidade.”
Para ver outras imagens antigas do Rio de Janeiro, confira a  a página: https://www.facebook.com/ORioDeJaneiroQueNaoVivi

"Anos de chumbo"

Caros:

Aí vai uma prévia do novo livro que vai ser lançado em junho. Ainda não é o convite, mas já dá pra divulgar.

Um forte abraço
Esther










Clique aqui para ler trecho do livro.


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Pranchada Infamante: Resistência ao Castigo Físico do Soldado Imperial na Guerra contra o Paraguai. 1864-1870.

Pranchada Infamante: Resistência ao Castigo Físico do Soldado Imperial na Guerra contra o Paraguai. 1864-1870  - MAESTRI, Mário. Revista de Raíz Diversa, México: UNAM, n.2, 2015, pp. 125-154

Resumen: El artículo analiza la deserción y los crímenes de sangre de los soldados, así como la resistencia al castigo físico reglamentar y no reglamentar, en la guerra contra la República del Paraguay, a partir de las recomendaciones de la Cuarta Camera del Consejo de Estado al Emperador sobre los pedidos de gracia en los años 1867-1871. Se propone la existencia de cultura de resistencia a la pena entre las tropas.
1 La guerra contra el Paraguay.; 2. La deserción. 3. Castigo y la resistencia física.



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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Novo site da Anpuh-Rio

ANPUH-RJ - Associação Nacional de História - Seção Rio de Janeiro
Prezados(as), 

O novo site da Anpuh-Rio está no ar: www.rj.anpuh.org
Aguardamos a visita de todos!

Atenciosamente.
Diretoria da Anpuh-Rio
Biênio 2014-2016





ANPUH-RJ - Associação Nacional de História - Seção Rio de Janeiro
http://www.rj.anpuh.org/



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terça-feira, 12 de maio de 2015

Ora pois, uma língua bem brasileira

Análise de textos antigos e de entrevistas expõe as marcas próprias do idioma no país, o alcance do R caipira e os lugares que preservam modos antigos de falar (O Violeiro, de Alme

12 de maio de 2015

Fonte: Carlos Fioravanti | Revista Pesquisa FAPESP – A possibilidade de ser simples, dispensar elementos gramaticais teoricamente essenciais e responder “sim, comprei”, quando alguém pergunta “você comprou o carro?”, é uma das características que conferem flexibilidade e identidade ao português brasileiro.
A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico.
O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja – na previsão de especialistas, em cerca de 200 anos – quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz.
A expansão do português no Brasil, as variações regionais com suas possíveis explicações, que fazem o urubu de São Paulo ser chamado de corvo no Sul do país, e as raízes das inovações da linguagem estão emergindo por meio do trabalho de cerca de 200 linguistas.
De acordo com estudos da Universidade de São Paulo (USP), uma inovação do português brasileiro, por enquanto sem equivalente em Portugal, é o R caipira, às vezes tão intenso que parece valer por dois ou três, como em porrrta ou carrrne.
Associar o R caipira apenas ao interior paulista, porém, é uma imprecisão geográfica e histórica, embora o R desavergonhado tenha sido uma das marcas do estilo matuto do ator Amácio Mazzaropi em seus 32 filmes, produzidos de 1952 a 1980.
Seguindo as rotas dos bandeirantes paulistas em busca de ouro, os linguistas encontraram o R supostamente típico de São Paulo em cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, formando um modo de falar similar ao português do século XVIII.
Quem tiver paciência e ouvido apurado poderá encontrar também na região central do Brasil – e em cidades do litoral – o S chiado, uma característica hoje típica do falar carioca que veio com os portugueses em 1808 e era um sinal de prestígio por representar o falar da Corte. Mesmo os portugueses não eram originais: os especialistas argumentam que o S chiado, que faz da esquina umashquina, veio dos nobres franceses, que os portugueses admiravam.
A história da língua portuguesa no Brasil está trazendo à tona as características preservadas do português, como a troca do L pelo R, resultando em pranta em vez de planta. Camões registrou essa troca em Os lusíadas – lá está um frautas no lugar de flautas – e o cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa a deixou registrada em diversas composições, em frases como “frechada do teu olhar”, do samba Tiro ao Álvaro.
Em levantamentos de campo, pesquisadores da USP observaram que moradores do interior tanto do Brasil quanto de Portugal, principalmente os menos escolarizados, ainda falam desse modo. Outro sinal de preservação da língua identificado por especialistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, dessa vez em documentos antigos, foi a gente ou as gentes como sinônimo de “nós” e hoje uma das marcas próprias do português brasileiro.
Célia Lopes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encontrou registros de a gente em documentos do século XVI e, com mais frequência, a partir do século XIX. Era uma forma de indicar a primeira pessoa do plural, no sentido de todo mundo com a inclusão necessária do eu.
Segundo ela, o emprego de a gente pode passar descompromisso e indefinição: quem diz a gente em geral não deixa claro se pretende se comprometer com o que está falando ou se se vê como parte do grupo, como em “a gente precisa fazer”.
Já o pronome nós, como em “nós precisamos fazer”, expressa responsabilidade e compromisso. Nos últimos 30 anos, ela notou, a gente instalou-se nos espaços antes ocupados pelo nós e se tornou um recurso bastante usado por todas as idades e classes sociais no país inteiro, embora nos livros de gramática permaneça na marginalidade.
Linguistas de vários estados do país estão desenterrando as raízes do português brasileiro ao examinar cartas pessoais e administrativas, testamentos, relatos de viagens, processos judiciais, cartas de leitores e anúncios de jornais desde o século XVI, coletados em instituições como a Biblioteca Nacional e o Arquivo Público do Estado de São Paulo.
A equipe de Célia Lopes tem encontrado também na feira de antiguidades do sábado da Praça XV de Novembro, no centro do Rio, cartas antigas e outros tesouros linguísticos, nem sempre valorizados. “Um estudante me trouxe cartas maravilhosas encontradas no lixo”, ela contou.
Leia a reportagem completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/04/08/ora-pois-uma-lingua-bem-brasileira/


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domingo, 10 de maio de 2015

Laboratório traz propostas para o ensino de História.

Fonte: Agência USP - O Laboratório de Ensino e Material Didático (Lemad) surgiu no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Criado em 2008, e coordenado pela professora Antônia Terra de Calazans, ele tem como um dos seus principais objetivos desenvolver trabalhos que incentivem alunos a se tornarem professores de educação básica. O Laboratório, que atualmente é referência na área, desenvolve trabalhos em parceria com a disciplina ‘Ensino de História: Teoria e Prática” ministrada pela professora Antônia. Uma das atividades desenvolvidas é a produção de Sequências Didáticas, propostas de aulas planejadas pelos alunos, que seguem os princípios do teórico Antoni Zabala.

Criado em 2008, Lemad incentiva alunos a se tornarem professores de educação básica
Segundo a coordenadora do laboratório, nesse estudo é necessário explicitar não apenas os conceitos e informações sobre as temáticas das aulas, como também todos os materiais (vídeos e textos), orientações e metodologias possíveis para que os professores possam aplicá-las. Com o objetivo de disponibilizar esses e outros materiais, o Lemad elaborou uma plataforma online, na qual os melhores trabalhos são divulgados. O intuito é ampliar o acesso ao conhecimento desenvolvido na universidade, incentivando, inclusive, professores da rede pública a trabalhar com propostas alternativas em sala de aula. O site conta também com uma seção destinada à disponibilização de propostas curriculares de história de diferentes estados, tanto contemporâneas como históricas.
Um das pesquisas desenvolvidas no Lemad é a catalogação e higienização dos livros didáticos contidos em seu acervo. A partir desse trabalho, alunos realizam estudos sobre os autores, as temáticas e os aspectos iconográficos das obras. “Eles nos ajudam e ao mesmo tempo aprendem a fazer pesquisa com livros didáticos”, afirma a professora. Recentemente, os estudantes trabalharam com um projeto em que passaram a procurar e digitalizar livros didáticos traduzidos para diferentes escolas indígenas. Além disso, realizaram pesquisas com obras didáticas do século 19 e as disponibilizaram online.
O Lemad também desenvolve um trabalho vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do Ministério da Educação, que possibilita a alunos da graduação estagiar na rede pública. Dessa maneira, os pesquisadores do laboratório, em parceria com os professores das escolas, produzem oficinas que colocam em prática propostas didáticas na sala de aula.
Temática indígena
De acordo com a Antônia Terra de Calazans, umas das atividades propostas foi o trabalho com a temática indígena. O laboratório possuía uma série de objetos indígenas, fato que levou alunos a realizarem uma pesquisa da história sobre o material, com o auxílio de dicionários etnográficos, levando-os a elaborarem propostas sobre como trabalhar este conhecimento didaticamente nas escolas. A sala de aula foi organizada para que os objetos e os respectivos vídeos que ilustravam sua utilização pelos indígenas fizessem parte do espaço.
Na oficina, foram distribuídas fichas com o mapa do Brasil e fotografias dos materiais presentes na sala. A proposta era que os alunos buscassem a origem desses itens no mapa, assim como, observassem e explicitassem suas características materiais e culturais. Além de discutir as propostas realizadas em sala de aula, os estudantes da graduação desenvolvem pesquisas relacionadas ao estudo do meio. Um dos seus trabalhos foi a visita a uma aldeia Guarani, em Paraty. “A ideia era poder conhecer realidades quilombolas e as realidades indígenas”, explica a professora.
Os alunos do ensino médio, por meio da bolsa de pré-iniciação científica, também desenvolveram pesquisas no laboratório. O projeto, que foi realizado em parceria com a graduação, tinha como intuito trabalhar com a temática história da África, a partir dos quadrinhos. Os bolsistas foram levados ao acervo de quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e do Centro Cultural São Paulo. Além disso, realizaram oficinas sobre como compor um quadrinho com um desenhista convidado.
A Lei nº 11.645 definiu que, a partir de 2008, as escolas de nível médio e fundamental deveriam incluir em seu conteúdo programático o estudo da cultura afro-brasileira e indígena. No entanto, de acordo com a coordenadora do Lemad, mesmo que as universidades tenham dedicado esforços para incorporar disciplinas de história da África e Indígena em seus currículos, são muitos os professores atuantes hoje em dia que não tiveram essa formação e que apresentam, assim, dificuldades de trabalhar com essas novas propostas.
As oficinas produzidas por meio do PIBID têm como objetivo problematizar as discussões sobre essas questões, trazendo um conteúdo que muitas vezes não é visto em sala de aula, como a diversidade de línguas faladas pelas populações indígenas. Para a docente, essas temáticas não são encontradas de maneira enfática nos livros didáticos. “O que tem pouco é uma versão histórica que dê protagonismo às ações dessa populações”, defende a pesquisadora.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Mais informações: site http://lemad.fflch.usp.br


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sexta-feira, 8 de maio de 2015

O esporte no Rio nos tempos de D. Pedro II.

Fonte: FAPERJ - Débora Motta

Na década de 1870, a patinação virou moda no Rio,
em clubes onde era possível alugar patins importados
(Foto: Reprodução/Bibliothèque Nationale de France)
O futebol é hoje considerado a paixão nacional. Mas antes de se tornar um fenômeno de popularidade – consagrado em 1950, ano em que o Brasil sediou, e infelizmente perdeu, a sua primeira Copa do Mundo –, outros esportes faziam parte do cotidiano do carioca no século XIX e no início do século XX. A patinação, o remo, a corrida de cavalos e até mesmo as touradas, quem diria, já foram bem populares no cenário esportivo do Rio. A história do esporte na cidade é tema de estudo do professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Victor Andrade de Melo, Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, que desenvolve o projeto “O corpo da nação - educando o físico, disciplinando o espírito, forjando o país: as práticas corporais institucionalizadas na sociedade da Corte (1850-1889)”.
No estudo, Victor analisa como a sociedade de hábitos recatados, na época em que o Brasil era governado por D. Pedro II, passou aos poucos a valorizar a prática dos esportes como um bem para a saúde e para a formação moral dos cidadãos. “A prática esportiva surgiu como consequência do estabelecimento das primeiras iniciativas de entretenimento no Rio, então capital do Brasil, que, com a chegada de muitos estrangeiros, se tornou um caldo cultural cosmopolita”, contextualizou Victor.
Ele destaca que, em alguns artigos publicados em revistas médicas fluminenses do século XIX, profissionais da saúde já reconheciam a importância dos exercícios físicos regulares. Entre os periódicos de época pesquisados por Victor, estão o Semanário de Saúde PúblicaRevista Médica FluminenseRevista Médica BrasileiraArquivo Médico BrasileiroO Progresso MédicoAnnaes Brasilienses de Medicina e Brasil Médico. O projeto teve como desdobramento o lançamento do livro A gymnastica no tempo do Império, que o pesquisador assina junto com Fabio de Faria Peres (editora 7 Letras, 2014). “O esporte passou a ser relacionado à construção de uma ideia de nação, que deveria seguir moldes civilizados, com o desenvolvimento de hábitos saudáveis e higiênicos e a organização da sociedade civil”, disse.
Ele lembra que em 1850 houve uma enorme safra cafeeira e a definitiva proibição do tráfico negreiro, com a Lei Eusébio de Queirós. Nesse período, houve um aumento de recursos no país e a indústria têxtil teve um sensível crescimento. Com mais dinheiro circulando, houve um maior vínculo com o continente europeu, o que também foi favorecido pelo uso do navio a vapor e pelo telégrafo. “A partir de 1850, começamos a estruturar uma burocracia estatal e a construir um sentido de nação. Essa modernização contribuiu para a estruturação de um mercado de entretenimento na cidade. O esporte surgiu como um meio de socialização, como uma das formas de entretenimento que melhor se delineia nesse processo, ao lado do teatro, de outras diversões públicas e da organização de bares, restaurantes e confeitarias na Rua do Ouvidor. Promovendo bailes, reuniões sociais, aulas, apresentações e competições, entre outras atividades, os clubes ginásticos, athleticos ou sportivos começaram a despontar pela cidade”, destacou.
1ª Regata da Sociedade Recreio Marítimo na Enseada de Botafogo, em novembro de 1851: o remo foi o esporte mais popular entre os cariocas no final do século XIX até a década de 1920 (Foto: A. L. Guimarães/Biblioteca Nacional)

As touradas também foram uma dessas práticas esportivas que caíram no gosto popular. No Rio, elas começaram a ser organizadas em meados do século XVII. “Comumente, elas integravam a programação de festividades promovidas para celebrar importantes datas da monarquia portuguesa. Essa popularidade tornou-se ainda mais notável entre os anos de 1808 e 1821, momento em que a família real se instalou na cidade, em razão dos conflitos napoleônicos”, lembrou. A partir de 1840, as touradas passaram a ser promovidas não mais pelo estado, mas pelo empresariado local.

Curiosamente, a cidade teve diversas arenas, conhecidas como “praças de touros”. No tradicional bairro de Laranjeiras, existia uma dessas praças nas proximidades do Mercado São José. “Fontes de jornais indicam que as touradas realizadas na Rua das Laranjeiras chegaram a atrair um público de até cinco mil pessoas”, revelou Victor. Havia ainda uma praça de touros na Rua da Guarda Velha (atual Rua 13 de maio), no mesmo espaço onde antes se encontrava o Circo Olímpico e onde, em 1871, seria construído o Teatro Lírico. “O sucesso das touradas se estendeu até 1907, quando elas foram proibidas na cidade, segundo um processo civilizatório de preocupação com os animais. O Rio foi precursor entre as cidades brasileiras no sentido de censurar esportes que promovessem o maltrato dos animais. Em Porto Alegre, as touradas continuaram a ocorrer até 1934”, explicou Victor.
A patinação, com patins de quatro rodas que eram inicialmente importados da Europa, também ganhou espaço na cidade. “Em 1872, já se podia alugar patins para andar dentro do Teatro Dom Pedro II, que mais tarde seria chamado de Teatro Lírico, localizado nos arredores da Largo da Carioca”, contou Victor. “O dono desse teatro era Bartolomeu Correa da Silva, um dos primeiros grandes empresários de entretenimento na cidade”, completou.
Em 1878, uma novidade surgiria: o Skating Rink, um estabelecimento que oferecia um espaço para patinação, além de jardins para lazer e um restaurante. “O Skating Rink ficava na Rua do Costa, perto da atual Rua Marechal Floriano, que se chamava Rua Larga de São Joaquim. A patinação virou moda”, disse o pesquisador. E foi além: “Nesse período, há o registro ainda da concessão da primeira patente para um brasileiro desenvolver patins de fabricação própria. Em 1878, Saul Severino da Silva conseguiu a patente, mas não há indício de que ele tenha desenvolvido o produto.”
Victor Melo contou que a prática de esportes já era
recomendada em revistas médicas do século XIX
                         (Foto: Divulgação) 
Apesar do sucesso das touradas e da patinação, o remo logo se tornou o esporte mais popular entre os cariocas, aproveitando a vocação natural da cidade para os esportes náuticos. “Até a década de 1920, o remo era praticado na Baía de Guanabara. Diversos clubes se instalaram ali, como a Sociedade de Recreio Marítimo e o Clube de Regatas Guanabarense, nos arredores da Enseada de Botafogo; e o Clube Regata de Boqueirão do Passeio, que tinha sede perto do Passeio Público, na Lapa – vale lembrar que, antes da construção do Aterro, o mar chegava até o Passeio. Quando o remo foi transferido para a Lagoa Rodrigo de Freitas, nas décadas de 1920 e 1930, esses clubes passaram a ter um custo muito alto para transportar seus barcos. Muitos desistiram. A poluição da baía de Guanabara também contribuiu para a queda de popularidade desse esporte”, explicou Victor.
Essas e outras histórias estarão reunidas no livro Rio Esportivo, com lançamento previsto para agosto, pela editora Casa da Palavra. Victor Melo também é coordenador do Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer da UFRJ (www.sport.história.ufrj.br)





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