Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Doc on-line n. 17

Meus caros, minhas caras,
É com grande satisfação que anunciamos a publicação do número 17 da Doc On-line. Revista digital de cinema documentário com o tema “Documentário e televisão”. Vejam, abaixo, o sumário deste número.

Aproveitamos para convidá-los(as) a navegar pelas suas diversas seções através do endereço: http://www.doc.ubi.pt


Também estamos recebendo material para o próximo número da revista, cujo tema é "Interatividade e Documentário", até o dia 31 de maio.

Aguardamos sua contribuição!

Cordialmente,

Os editores
Manuela Penafria e Marcius Freire





Estimados amigos y amigas,


Nos complace en anunciar la publicación de la 17ª edición de la Doc On-line - Revista Digital de Cine Documental, cuyo tema es: "Television y documental". Vean abajo el índice de este número.


Les invitamos a navegar a través de sus diferentes secciones en el siguiente sitio web
http://www.doc.ubi.pt


La Revista también está recibiendo material para su próximo número y el tema es: "Interactividad y documental". La fecha límite de entrega es el 31 de mayo.



¡Esperamos su contribución!



Atentamente,



Los Editores
Manuela Penafria y Marcius Freire





Dear Friends

We are pleased to announce the publication of the 17th edition of the Doc Online - Digital Magazine on Documentary Cinema under the theme: “Documentary and Television”.
Find below the Table of Contents of this issue.


We invite you to navigate through its various sections in the website http://www.doc.ubi.pt

DOC Online is now receiving material for its next issue. The deadline is May 31st and the theme is: "Interactivity and Documentary".

We await your contribution!


Sincerely,

The Editors
Manuela Penafria and Marcius Freire




Chers amis,

C'est avec grande satisfaction que nous annonçons la publication du numéro 17 de Doc On-line. Revue électronique de cinéma documentaire dont le thème est "Documentaire et Télévision". Référez-vous ci-dessous au sommaire de ce numéro.

Nous profitons de cette occasion pour vous inviter à naviguer dans les différentes parties qui composent notre revue en empruntant l'adresse suivante :http://www.doc.ubi.pt

Par ailleurs, nous recevons dès maintenant, et ce jusqu'au 31 mai, les textes destinés à la prochaine édition et dont le thème est "Interactivité et documentaire".

Nous attendons votre contribution.


Bien à vous, 



Manuela Penafria et Marcius Freire

Editeurs
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N. 17 (03/2015)
|DOCUMENTÁRIO E TELEVISÃO | Documental y televisión | Documentary and Television | Documentaire et télévision |
 

EDITORIAL 

Editorial | Editor's note | Éditorial



---> Marcius Freire, Manuela Penafria



DOSSIER TEMÁTICO 

Dossier temático | Thematic dossier | Dossier thématique



---> Gustavo Souza



---> Miguel Alfonso Bouhaben



---> Rafael Valles



---> Elina Adduci Spina



ARTIGOS 

Artículos | Articles | Articles



---> Bertrand Lira



---> Lior Zylberman



---> Rafael Mc Namara; Natalia Taccetta



---> Sandra Coelho



LEITURAS 

Lecturas | Readings | Comptes rendues

---> Lauren Sperling



ANÁLISE E CRÍTICA DE FILMES 

Análisis y crítica de películas | Analysis and film review | Analyse et critique de films



---> Ricardo Ferreira Freitas; Ana Teresa Gotardo



---> Bárbara Abrantes 



---> Anna Beatriz Lisbôa de Vasconcelos


ENTREVISTA 

Entrevista | Interview | Entretien



---> Paola Prestes



---> Ana Catarina Pereira; Bruno Medeiros, Fernando Cabral; Miguel Mota Pires


DISSERTAÇÕES E TESES 

Disertaciones y tesis | Theses | Thèses



---> André Bonotto


---> Carla Conceição da Silva Paiva


---> Gabriel de Barcelos Sotomaior


---> Isabel Anderson Ferreira da Silva


---> Bianca Salles Dantas


---> Cássia Takahashi Hosni


---> Luciana Giannini Canton


---> Pablo da Cunha


---> Priscyla Bettim


---> Viviana Echávez Molina


VERSÃO INTEGRAL (pdf)

Versión integral (pdf)
| Full version (pdf) | Versión intégrale (pdf)


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Enviado por: Marcius Freire

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    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Breve história do Rio Grande do Sul: da pré-história ao dias atuais [Passo Fundo: UPF Editora, 2002. 404 pp.]


     Estimad@s amig@s: tenho recebido pedidos de meu livro Breve história do Rio Grande do Sul: da pré-história ao dias atuais [Passo Fundo: UPF Editora, 2002. 404 pp.], esgotado há alguns anos. Como não pretendo tirar proximamente uma nova edição, disponibilizo o pdf do mesmo. 
                                                                                                                                                                      Abraço do Mário Maestri





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Brasiliana Fotográfica: portal reúne acervo de imagens que contam a história do nosso país


A Fundação Biblioteca Nacional e o Instituto Moreira Salles abriram seus arquivos e se uniram para criar o portal Brasiliana Fotográfica, um acervo online que já conta com mais de duas mil imagens que mostram o período de consolidação da fotografia no Brasil. Com registros que vão do final do século XIX até os anos 1920 (do Império até o início da República), o objetivo é que o site receba, ao longo do tempo, mais imagens de colecionadores e outras instituições.
“É um espaço para dar visibilidade, fomentar o debate e a reflexão sobre os acervos deste gênero documental, abordando-os enquanto fonte primária, mas também enquanto patrimônio digital a ser preservado”, definem os fundadores.
O repositório digital foi desenvolvido em DSpace, um software livre utilizado por entidades públicas e privadas de todo o mundo. No acervo, a busca pode ser feita por meio de palavras-chave ou consultando categorias individuais: assunto, ano, data, autor, título e local.

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terça-feira, 28 de abril de 2015

CHAMADA DE TRABALHOS - Sæculum - Revista de História (UFPB)


CHAMADA DE TRABALHOS - Sæculum - Revista de História (UFPB)

N. 33 - jul./dez. 2015 - ISSN 0104-8929 - Qualis B1
Número Temático: O oitocentos
Organizadora: Cláudia Engler Cury (UFPB)
Prazo para envio de artigos: 15 de maio de 2015




http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/index


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CPDOC | Cineclube FGV e CNFCP/IPHAN

Cineclube FGV apresenta ¨Batuque Gaúcho¨ (de Sérgio
                Valentim e Eugênio Alencar) e ¨São Luís dorme ao som dos
                tambores¨ (de Sérgio Sanz). Dia 30 de abril de 2015, às
                18h30




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terça-feira, 7 de abril de 2015

Perspectivas para o ensino de História no Ensino Médio - Evento da ANPUH-RJ


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Profª Drª Patricia Bastos de Azevedo
Chefe do Departamento de Educação e Sociedade
Coordenadora Adjunta Parfor UFRRJ
Professora Ensino de História
UFRRJ/IM/DES


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quarta-feira, 25 de março de 2015

Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros seleciona tutores.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFOP informa que estão abertas, até o dia 26 de março, as inscrições para o processo de seleção de tutores presenciais e a distância para o curso Culturas e História dos Povos Indígenas, 1ª edição, na modalidade de educação a distância da Universidade Federal de Ouro Preto. Confira abaixo os editais:
Edital 001/2015 - Processo de Seleção de tutores presenciais
Edital 002/2015 - Processo de Seleção de tutores à distância
Para ter acesso ao formulário de inscrição, clique aqui.


Creative Commons License
Esta notícia é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
Baseada no trabalho de Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

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terça-feira, 17 de março de 2015

Arquivo Público abre inscrições para oficina gratuita de Paleografia (São Paulo)

Oficina de Paleografia - Leitura e transcrição de documentos (séc. XVI ao XIX)
Inscrições abertas para oficina de Paleografia

Objetivo: Desenvolver e ampliar a habilidade na compreensão de textos (séc. XVI a XIX) através da ênfase à prática da leitura e edição de textos antigos; do aperfeiçoamento de técnicas específicas para a transcrição de documentos; e da compreensão da estrutura formal e da tipologia documental através da Diplomática.
Conteúdo Programático: Conteúdo Programático • Etimologia e histórico da disciplina • Funções e objetivos • Relação com outras áreas do conhecimento • Leitura e transcrição • Materiais e Instrumentos de escrita • Escrita e Tipos de letra • Abreviaturas • Introdução à Diplomática • Tipologia documental • Normas Técnicas para transcrição e edição de documentos manuscritos
Inscrições: De 13 de março a 02 de abril de 2015.
Vagas: 30
Valor: gratuito
Critério de Seleção: Os critérios de seleção estão disponíveis no edital: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/assets/difusao/pdfs/Edital_de_abertura_2015_paleografia.pdf
Realização: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Dias e Horários:
Carga Horária: 20h
Local: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Realização: Arquivo Público do Estado de São Paulo




                                                                                     


 
 
 
Núcleo de Comunicação
Arquivo Público do Estado de São Paulo
(11) 2089-8124 | 2089-8182   comunicacao@arquivoestado.sp.gov.br

sábado, 14 de março de 2015

O Rio de Janeiro da Belle Époque é retratado em vídeos-documentários para estudantes

Fonte: FAPERJ Danielle Kiffer

Cortiços da Rua do Senado: moradias mais populares foram demolidas para o embelezamento da cidade(Foto: Augusto Malta - Acervo/MIS-RJ)
Belle Époque, que se iniciou no Brasil no final do século XIX, foi um período em que a cidade do Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil, passava por intensas modificações urbanas, culturais e sociais. Para se ter uma ideia das mudanças vividas pela cidade nesse período – entre os anos 1889 e 1930–, foi construída a Avenida Central, atual Rio Branco, no contexto do famoso “bota-abaixo” realizado pelo engenheiro e prefeito Pereira Passos. Naquele momento, também começaram as preocupações com as questões sociais e trabalhistas e a reforma sanitária promovida por Oswaldo Cruz. “Todas essas modificações foram fundamentais na construção da cidade. Olhar para o passado é compreender e preservar a memória do Rio de Janeiro, pois, como afirma o historiador francês Jacques Le Goff, a memória é essencial para a construção da identidade, individual ou coletiva”, explica Renilda Barreto, historiadora e professora do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ).
Segundo Renilda, essa fase na trajetória da cidade não é tão explorada nos currículos escolares. Por isso, a historiadora resolveu desenvolver o projeto O Rio de Janeiro da Belle Époque: ciência, lazer e educação, que tem por objetivo contar a história dessa época do Rio em vídeos-documentários produzidos no Cefet. Os curtas-metragens – disponíveis on-line, no YouTube, na conta do Laboratório de História do Cefet: https://www.youtube.com/playlist?list=PL47eoQ3wUx8b3ngbk9IBbiLsHNRWHoBsq – são apresentados por professores de diversas áreas e universidades, que contribuíram para os filmes com informações resultantes das suas pesquisas. “Esse estudo foi criado especialmente para que alunos do ensino fundamental e médio e professores tenham acesso à história do Rio de Janeiro. Além dos temas razoavelmente conhecidos, como a reforma urbana da cidade, também retratamos nos vídeos as histórias das instituições de assistência, lazer e educação, tais como orfanatos, maternidades, hospitais, escolas públicas, cinema, artes, entre outros”, diz. O projeto recebeu subsídios da FAPERJ por meio do edital Apoio à Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia no Estado do Rio de Janeiro.
A Avenida Central, atual Rio Branco, na altura da
Cinelândia:
 cidade foi transformada aos moldes
 
europeus (Foto: Augusto Malta - Acervo/MIS-RJ)
Os vídeos-documentários são divididos em três blocos: ciência, lazer e educação. O bloco de ciência traz, igualmente, três temas: maternidades, pobreza urbana e a história do Instituto de Proteção e Assistência à Infância (Ipai), criado em 1899 pelo médico Arthur Moncorvo Filho (1871-1944). Por sua vez, o bloco de lazer foi dividido em artes, cinema e futebol. E o de educação, nos temas positivismo, a escola de artes e ofícios Wenceslau Braz, e o Colégio Pedro II da Belle Époque. Os vídeos têm de sete a 10 minutos e, além de analisar questões sobre o Rio de Janeiro da Belle Époque sob esses diferentes prismas, mostram diversas imagens daquela época. “As fotografias ilustram os documentários, para que os estudantes, professores e as pessoas interessadas em se aprofundar no assunto possam não só obter informações, mas também visualizar a estética de uma cidade em transformação”, conta Renilda. A filmagem, edição e escolha da trilha sonora foi realizada por bolsistas e cerca de 18 estudantes do ensino técnico do Cefet-RJ e por bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 
Algumas curiosidades interessantes sobre o passado da cidade são apresentadas nos vídeos. Um exemplo é o documentário que fala sobre o Colégio Pedro II. O professor Ilton José Jornada, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), narra no filme a história da instituição, fundada em 2 de dezembro de 1837, no dia do aniversário do imperador homônimo, que era o patrono colégio. Uma das atividades rotineiras do imperador, a de visitar semanalmente o colégio, deixou uma importante relíquia na instituição, preservada até hoje: o sino, localizado no pátio, que era tocado toda vez que Dom Pedro II chegava, para anunciar sua presença. Fora essa lembrança, a história do colégio acompanhou o desenvolvimento político e social do Rio de Janeiro. “O imperador dedicou-se durante toda a sua vida a cuidar do Colégio Pedro II e essa proximidade com o poder fez com que a instituição de ensino vivesse, ao longo do tempo, todas as vicissitudes políticas, todos os conflitos do governo imperial e, posteriormente, do governo da república”, conta Jornada.
A moda e os costumes da sociedade, durante
Belle Époque também se modificaram,
acompanhando a transformação estética
vivida pela cidade 
(Foto: Acervo/MIS-RJ)
De acordo com o professor, o colégio, inspirado nos liceus franceses da época, foi o primeiro estabelecimento de educação no Brasil a instituir o sistema de ensino dividido em séries, dando ênfase às humanidades, compostas por letras clássicas, poesia, retórica e filosofia. O colégio foi criado para ser o padrão das futuras escolas do ensino secundário, não era gratuito e atendia aos filhos da classe mais abastada. Seu objetivo era formar a elite política e administrativa de um estado que estava em formação e que pretendia continuar um modelo europeu de civilização. Todos os professores contratados para lecionar na instituição de ensino pertenciam à boa sociedade da época – forma como era chamada a elite politica e econômica do império. Esse corpo docente era formado por engenheiros, médicos e religiosos que foram para o Pedro II difundir a cultura de uma elite dominante. “Ao finalizar o curso no colégio, o estudante recebia o titulo de bacharel em letras, o que dava entrada direta nos cursos superiores do império: medicina, engenharia e direito.”
Contudo, com o início da República, o colégio passou a ser mais inclusivo, abrindo suas portas para estudantes internos e externos de várias classes sociais, oferecendo gratuidade, material, uniforme e acolhimento. “Dessa forma, de preparador de uma classe privilegiada política e economicamente, o colégio passa a moldar as bases de uma elite intelectual”, pondera o professor. Entre as personalidades que estudaram no Pedro II, estão os ex-presidentes do Brasil Rodrigues Alves, Washington Luís e Hermes da Fonseca e os escritores Pedro Nava, Euclides da Cunha e Lima Barreto.
A historiadora Renilda Barreto apresenta,
em Portugal, o 
projeto na Universidade
Nova de Lisboa 
(Foto: Divulgação) 
A parte cultural do Rio de Janeiro na Belle Époque também é retratada no documentário. Antônio Júnior, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que apresenta o bloco sobre artes, destaca o aparecimento de diferentes revistas semanais ilustradas que retratavam o cotidiano e a sociedade carioca, além do trabalho do fotógrafo Augusto Malta. “Desde 1903, Malta fotografou incessantemente o Rio de Janeiro, retratando todas as regiões da cidade, desde a área central, a mais importante, até todas as outras áreas periféricas, incluindo a zona sul e os bairros que se estendem por São Cristóvão, Tijuca, Grajaú, Muda, Usina”, conta Júnior. Segundo o professor, Malta foi contratado para fotografar os empreendimentos que estavam sendo feitos pela prefeitura e pelo governo federal. “Dessa forma, seu trabalho se tornou muito importante, porque ele registrou todas as modificações por que o Rio passou na época, fazendo uma espécie de dossiê visual da cidade.”
Já o professor Rafael Freire, da UFF, conta no filme que o cinema chegou ao Rio em 1896, e a primeira exibição aconteceu na Rua do Ouvidor, então principal avenida da cidade, que era um local central, perto do porto, de onde chegavam as novidades vindas da Europa. Nessa época, as sessões de cinema, que tinham cerca de um a dois minutos, eram intercaladas por espetáculos de canções, de dança e de mágica. As salas de cinema eram improvisadas, temporárias e itinerantes, circulando por cidades de todo o País. A primeira sala fixa de sessões cinematográficas inaugurada na cidade foi denominada Salão de Novidades Paris no Rio, em alusão à influência europeia na cidade.
Entre os integrantes do projeto, estão os professores e pesquisadores Gisele Sanglard, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Martha Freire, da UFF; Renato Fernandez e Tereza Fachada, do Cefet-RJ; Luiz Ferreira, da Uerj e Fiocruz; Ricardo Meirelles, que também é diretor do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). Além da divulgação na internet, Renilda também produziu CDs com os vídeo-documentários para distribuir em bibliotecas, espaços públicos e instituições de ensino. “O objetivo é que o maior número de pessoas tenha acesso a essas informações”, diz a historiadora. O trabalho tem repercutido positivamente. Recentemente, Renilda e equipe apresentaram o projeto em Portugal, no Congresso Luso-Afro-Brasileiro na Universidade Nova de Lisboa.
Também contribuíram com os vídeos, cedendo imagens fotográficas da época, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS); a Biblioteca Nacional (BN); o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ); o arquivo histórico do Cefet-RJ; o arquivo da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz; o núcleo de documentação do Colégio Pedro II; a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a família de Eliseu Visconti.



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