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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em reedição de livro, historiador revelará nomes de revolucionários


 

28 de November de 2012 às 13:15

Em reedição de livro, historiador revelará nomes de revolucionários

Por Leandro
Livro referência sobre guerrilha urbana no Brasil, 'A Revolução Impossível' (1994), do historiador Luis Mir, terá edição revista e ampliada para nortear o trabalho da Comissão da Verdade. Mir ampliou a obra de 600 para 835 páginas.
No trecho 'Os Anos Chineses', Mir reconstitui o planejamento do atentado ao Aeroporto de Guararapes, Recife (1966) e revela o nome de 23 participantes do atentado, segredo que as esquerdas até hoje tentam manter fechado.
Em 'Revolucionários no Além Mar', ele revela 60 brasileiros integrantes dos movimentos revolucionários e organizações terroristas internacionais, como OLP.


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Fabrício Augusto Souza Gomes
"Onde o homem passou e deixou marca de sua vida e inteligência, aí está a História". (Fustel de Coulanges)

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    Política imigratória do Estado Novo escondia projeto de branqueamento


     

    Os indesejáveis


    Política imigratória do Estado Novo escondia projeto de branqueamento

    CARLOS HAAG | Edição 201 - Novembro de 2012

     



    Quando, em 1995, o Arquivo Histórico do Itamaraty foi aberto ao público, parte da documentação revelou que a instituição havia participado da política racista e discriminatória de estrangeiros do Estado Novo, colocando o passado do Ministério das Relações Exteriores na incômoda posição de "porteiro do Brasil". Uma nova pesquisa, Imigrante ideal (Civilização Brasileira), do historiador Fábio Koifman, da Universidade Federal Rural Fluminense (UFRF), isenta o Itamaraty de toda a responsabilidade por essa política restritiva. "É um equívoco historiográfico, já que se ignora que, entre 1941 e 1945, o Serviço de Visto estava alocado no Ministério da Justiça, o real responsável pela palavra final da aceitação ou não de estrangeiros", diz Koifman. Esse foi o único momento na história da República que a atribuição não esteve no âmbito do Itamaraty.
    O pesquisador afirma que é a primeira vez que se analisa o papel central do Ministério da Justiça, de seu titular, o jurista Francisco Campos (1891-1968), e de Ernani Reis (1905-1954), parecerista do ministério, burocrata que, através de sua interpretação, dizia, baseado na legislação, quem entrava ou não no país. Suas sugestões quase sempre eram aceitas pelo ministro e se baseavam na seleção dos imigrantes "desejáveis", que se encaixassem no projeto de "branqueamento" da população brasileira da ditadura Vargas. Negros, japoneses e judeus, assim como idosos e deficientes, não estavam nos padrões estabelecidos e eram recusados como "indesejáveis".
    A pesquisa de Koifman começou quando ele encontrou o decreto-lei 3.175, de 1941, que passava o poder de decisão de concessão dos vistos do Ministério das Relações Exteriores para o Ministério da Justiça. Mas o Serviço de Visto em si não foi criado por decreto, embora existisse com papel timbrado e tudo. Não foi, porém, instituído formalmente e sua verba vinha de outros órgãos. "Ele foi criado para isolar seus técnicos e tomar as decisões de forma puramente técnica e fria. Eles achavam mais fácil negar o visto do que ter de decidir no porto", conta o historiador. "Todo o processo não chegou a conhecimento público e é nele que o Francisco Campos explica para  Vargas por que o Brasil deveria restringir a imigração", fala.
    Funcionários do Itamaraty eram obrigados a informar o ministério com detalhes sobre a pessoa que pedia o visto e aguardar o parecer do ministro para concedê-lo ou não. A desobediência de diplomatas às diretrizes do ministério provocava ação direta de Vargas, que poderia determinar a instauração de inquérito administrativo ou até a demissão sumária do infrator. "Esse controle aumentou quando a situação europeia se agravou com a guerra e a escalada do antissemitismo na Alemanha. Judeus e perseguidos políticos começam a sair da Europa, gerando um aumento da demanda nos consulados. Nesse momento, a política imigratória brasileira se voltou contra eles."
    "No início do Estado Novo cabia ao Itamaraty gerir a política de vistos, mas isso mudou a partir de 1941. Essa troca refletia o debate na elite brasileira sobre qual era o imigrante 'desejável' para o 'aprimoramento' do povo brasileiro", fala Koif-man. Vargas era simpatizante aberto do ideário eugênico. Em 1930, num discurso de campanha à Presidência, avisou: "Durante anos pensamos a imigração apenas em seus aspectos econômicos. É oportuno obedecer agora ao critério étnico". Em 1934, durante a Constituinte, o lobby eugenista, bem organizado, conseguiu a aprovação de artigos baseados nas teorias racistas. O alvo, então, era o japonês. De forma silenciosa foi institucionalizado um sistema de cotas para cada nacionalidade que foi manipulado para restringir a entrada de orientais no país.
    "O Brasil não foi o único a adotar medidas restritivas contra imigrantes e até 'demorou' a implantá-las. Democracias como os EUA e o Canadá já o faziam nos primeiros anos da década de 1920", lembra o autor. Mas, uma vez iniciado o processo, foram rápidos. Não satisfeitos com as leis de 1934, setores da elite e intelectuais exigiram uma maior intervenção do Estado e uma seleção mais rigorosa na política imigratória. O resultado foi o decreto-lei 3.010, de 1938: exigia-se do solicitante de vistos que se apresentasse pessoalmente ao cônsul para que o diplomata visse o candidato e relatasse se era branco, negro, ou se tinha alguma deficiência física. "Segmentos letrados da sociedade brasileira e muitos homens do governo, incluindo Vargas, acreditavam que o problema do desenvolvimento brasileiro estava relacionado à má formação étnica do povo. Achavam que trazendo 'bons' imigrantes, ou seja, brancos que se integrassem à população não branca, o Brasil em 50 anos se transformaria em uma sociedade mais desenvolvida", conta o pesquisador.
    O estrangeiro ideal era branco, católico e apolítico. A preferência pessoal de Vargas era pelos portugueses. "A maioria dos imigrantes vindos de Portugal era de origem modesta e instrução limitada, acostumados à ditadura salazarista", diz Koifman. Europeus, mas sem "ideias dissolventes", ao contrário dos grupos intelectualizados originários da Alemanha, França, Áustria, entre outros países, que produziam reflexões em jornais e livros sobre as mazelas nacionais. O ministro da Justiça detestava particularmente os intelectuais estrangeiros e chegou a propor o fechamento total do Brasil à imigração enquanto durasse a guerra na Europa, medida que o pragmatismo de Vargas rejeitou.
    "O Brasil, que não contribuiu para que se criassem na Europa as perseguições e as dificuldades de vida, não pode se converter numa fácil hospedaria da massa de refugiados. Não nos serve esse white trash, rebotalho branco que todos os países civilizados refugam", argumentava Campos, também conhecido como "Chico Ciência". "Um dos inspiradores intelectuais do Estado Novo foi influenciado pelos fascismos português e italiano, defendendo uma legislação imigratória calcada nas teorias eugênicas americanas." Para Campos, na contramão do entusiasmo pela imigração em voga no país desde o século XIX, estrangeiros só atrasavam o desenvolvimento do país, "parasitas" que nada contribuíam para o progresso nacional. "Os judeus, por exemplo, só se dedicavam a atividades urbanas, ao pequeno comércio. O problema é que Campos e Reis logo perceberam que essas eram as mesmas atividades às quais os portugueses se dedicavam, apontando a Vargas essa contradição, para ira do ditador, que queria imigrantes de Portugal", fala Koifman.
    O que abalou Campos, cuja ideologia não era isenta de interesses pessoais. Chico Ciência disputava as atenções de Vargas com Oswaldo Aranha, então à frente do Itamaraty. Para atacar o rival, martelava a tecla de que, apesar das restrições, estrangeiros continuavam a entrar no Brasil, prova da incompetência do Itamaraty na gestão da questão imigratória. Bem-sucedido, convenceu o ditador da validade de suas ideias e ganhou o poder de seleção de "desejáveis" e "indesejáveis" para o seu Setor de Vistos. Não conseguiu, porém, impor o ideário eugênico que admirava, sendo obrigado a "tropicalizá-lo". "As raças admiradas pelos americanos eram minoria num país composto majoritariamente por grupos considerados 'inferiores'", lembra o historiador. Isso levou Campos a se concentrar no combate aos imigrantes "infusíveis" que, supostamente, tinham um grau de miscigenação baixo e, logo, não serviam ao projeto de "branqueamento" por miscigenação, entre esses, os judeus.





    Passaporte cancelado pelos nazistas, mas aceito pelas autoridades brasileiras




    "Mas as restrições à entrada de judeus, tema recorrente nos estudos sobre a política imigratória do Estado Novo, devem ser vistas num contexto maior, em que vários outros grupos foram igualmente classificados como "indesejáveis". Se a condição de judeu dificultava a emissão de um visto, a comprovação da ausência dessa condição tampouco era garantia de um visto", avisa Koifman. Para o pesquisador, o antissemitismo de um fascista como Campos não era análogo ao racismo dos nazistas. "Após a Intentona Comunista de 1935 o Estado adotou uma visão genérica dos judeus que os associava ao comunismo, um antissemitismo de fundo político compartilhado por Vargas", observa o pesquisador. Nas palavras de Campos: "Os judeus se tem aproveitado do descuido das autoridades brasileiras. Embora o Brasil não seja fascista ou nacional-socialista, o certo é que esses elementos comunizantes, socialistas, esquerdistas ou liberais leem por uma cartilha que está longe de nos convir".
    Sem negar o antissemitismo de membros individuais do governo e da sociedade brasileira, Koifman acredita que o critério adotado mais importante, ao lado da "ameaça vermelha", era a capacidade, ou não, da suposta capacidade de "fusão" dos imigrantes. "A preocupação estava no potencial de união de europeus brancos com descendentes de africanos e indígenas, condição necessária para conseguir o 'aprimoramento' das gerações futuras", fala. "O Estado Novo não queria reproduzir o racismo, então muito em voga nos EUA e na Europa. A segregação deveria ser evitada a qualquer custo, pois dificultaria a miscigenação, força-motriz do 'branqueamento'", diz. Vargas não tolerava racismos contra grupos étnicos dentro do Brasil.
    Esse cuidado também se devia à manutenção de uma boa imagem internacional, para agradar, em especial, os EUA, cuja política racial para os outros não refletia a sua realidade interna. "Ser acusado de racista ativo, nas décadas de 1930 e 1940, colocava qualquer nação, diplomata ou intelectual, em posição constrangedora de alinhamento com a política de exclusão da Alemanha nazista", explica a historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, da Universidade de São Paulo (USP) e autora do estudo referencialAntissemitismo na era Vargas (1987). "Ainda assim o Estado Novo, por meio do Ministério da Justiça e de uma política nacionalista, não admitia fissuras, combatendo grupos migrantes, vistos como elementos de 'erosão'. O ideal do regime era a homogeneidade em detrimento da diversidade", continua.
    Ambiguidades
    Para o brasilianista Jeffrey Lesser, da Emory University e autor de A questão judaica no Brasil (1995), é preciso cuidado ao retratar as políticas de imigração da época apenas com base em documentos oficiais, do Itamaraty ou do Ministério da Justiça. "Os escritos dão conta das ambiguidades que regiam essa política. Como explicar, por exemplo, a entrada expressiva de judeus logo após os decretos restritivos e a absorção expressiva desses grupos ao lado de árabes e japoneses na sociedade brasileira em fins dos anos 1930", questiona. Para ele, houve muita incongruência entre discurso e prática, gerando curiosos paradoxos. "Os imigrantes viraram o discurso eugênico de brancura, que os discriminava, em favor de seus interesses e conseguiram conquistar um espaço na sociedade. Perceberem que ser branco no Brasil era melhor do que ser negro e também adotaram a retórica eugênica."
    "Há uma série de boletins policiais sobre brigas entre estrangeiros e negros. Imigrantes pobres não queriam ser vistos como os novos escravos e afirmavam sua superioridade atacando os negros", conta Lesser. Se os documentos contam uma história, no cotidiana do Estado Novo o movimento xenófobo não funcionou como pretendido. O brasilianista não nega o discurso contra a imigração e o antissemitismo das elites brasileiras, mas, ao estudar casos reais, viu que a ação do governo era mais flexível do que letra "dura" dos papéis timbrados. "Um bom exemplo é que, antes de colocar em vigor, em 1934, as leis que restringiam a entrada de japoneses, o governo brasileiro avisou o ministro das Relações Exteriores do Japão. Um diplomata brasileiro contou ao ministro japonês o que estava para acontecer e o acalmou prometendo que os orientais continuariam a entrar no Brasil, utilizando cotas de países como a Finlândia, que praticamente não eram usadas", conta. Lesser reuniu outros casos do "jeitinho brasileiro" de tratar os entraves da legislação.
    Para o americano, a história mais rocambolesca dessa flexibilidade que não se lê nos arquivos oficiais é a cooptação secreta pelo Itamaraty de funcionários do consulado alemão, para que eles falsificassem a assinatura do cônsul, liberando imigrantes para entrar no Brasil. "Numa palestra chamei o cônsul de nazista e pessoas da plateia ficaram indignadas, mostrando vistos assinados pelo cônsul, a quem chamavam de herói, sem imaginar que eram falsificações", conta.
    Koifman respeita a hipótese de Lesser sobre uma "negociação" das leis, mas afirma que os documentos do Serviço de Visto não sustentam essa visão. "A lei foi, sim, aplicada, e a maleabilidade estava condicionada à origem do imigrante. Basta ver a questão pouco conhecida dos suecos: eles tinham colônia representativa no país e tampouco se interessavam em imigrar para o Brasil, mas o Serviço de Visto estava particularmente interessado na vinda deles" observa.
    Como revela o caso de um sueco que passou mal numa viagem, desembarcou para se tratar e, quando percebeu, já estavam tratando do seu visto. Ele não queria ficar no país. "Ao mesmo tempo, muitas pessoas com todas as condições de emigrar, que tinham os documentos necessários, enfrentavam medidas protelatórias e pareceres que dificultavam sua entrada, se não fosse o 'imigrante ideal'. Isso mostra como os critérios se baseavam na bandeira da eugenia", explica. Para Koifman, isso desmascara o discurso nacionalista e a flexibilidade com as leis, reduzidos à sua real dimensão: a utopia de aprimoramento étnico.
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    Fabrício Augusto Souza Gomes
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      Revista Brasileira de História da Matemática. - numero 23


      Foi recentemente editado mais um número da Revista Brasileira de História da Matemática.

      Trata-se do volume 11, número 23 (Abril 2012).

      Este número contém os seguintes artigos:

      Razão e proporção: A Herança Antiga
      John A. Fossa

      Instabilidade no tratamento de razões no contexto do desenvolvimento da matemática
      Oscar João Abdounur

      Contribuições dos pensamentos medieval e renascentista para o desenvolvimento da Matemática
      Fábio Maria Bertato

      Relações enttre biologia e estatística: Karl Pearson e o princípio da homotipose (1901-1902)
      Lilian Al.Chueyr Pereira Martins & Katia Regina Venturineli

      Contribuições para uma história da noção de modelo: aspectos metodológicos e direções de pesquisa
      Tatiana Roque

      Bicentenário de Evariste Galois: lições sobre historiografia
      Ubiratan D'Ambrosio

      A década prodigiosa da Matemática Portuguesa: Os começos da Sociedade Portuguesa de Matemática (1936-1945)
      Luís M.R.Saraiva

      Aspectos da História da Sociedade Brasileira de Matemática (1969-2011)
      Ronaldo A. Garcia

      A formação e as contribuições das anotações de estudantes na Academia Militar (1810-1838)

      Beppo Levi e os Elementos de Euclides
      Irineu Bicudo

      Esta revista continua a disponibilizar textos acessíveis
      e de qualidade de História da Matemática, incluindo textos relativos à
      História da Matemática no espaço ibero-americano.

      Não posso por isso deixar de recomendar mais uma vez
      este número a qualquer pessoa que queira
      conhecer mais um pouco da História da Matemática.

      Os interessados em obter um exemplar ou em assinar a revista devem
      contactar a Sociedade Brasileira de História da Matemática - SBHMat:
      mailto:sbhmat%40ccet.ufrn.br


      Caixa postal 1631 CEP 59.078-970 Campus Universitário Natal RN




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        sábado, 24 de novembro de 2012

        Seminário ARQ. DOC 2012 aborda historiografia e documentação




        Seminário ARQ. DOC 2012 aborda historiografia e documentação

        A discussão de temas atuais que envolvem o processo de documentação e preservação do patrimônio histórico por meio de tecnologias digitais e dos avanços da ciência são os temas abordados no II Seminário Nacional de Documentação do Patrimônio Arquitetônico com o Uso de Tecnologias Digitais, o ARQ. DOC 2012, no período de 26 a 28 de novembro.
        O evento abordará temas como produção e gestão de dados na historiografia e documentação, difusão e formação dos profissionais para utilização e recursos de tecnologias digitais, caracterização física, química e mineralógica dos materiais, técnicas de prospecção arquitetônica e arqueológica, entre outros.
        A programação inicia no dia 26 de novembro com a conferência "Origens e Evolução da Prática da Documentação Arquitetônica, inclusive no Brasil", proferida pelo professor Mário Mendonça, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma das mais importantes autoridades do restauro no país. Em seguida iniciam as mesas redondas e os ciclos de conferências e os eixos temáticos.
        No último dia, acontece a conferência "Desenho e Pintura na Documentação Arquitetônica", moderada pela professora Roseane Norat, da Universidade Federal do Pará e com a participação da diretora do Museu da UFPA, Jussara Derenji. Diariamente, o evento será encerrado com uma programação cultural, aberta ao público em geral. Estas atividades ocorrem em três locais diferentes: Boulevard das Feiras, Teatro Maria Sylvia Nunes e Estação Business. Paralelamente à programação do ARQ.DOC, acontece a Sessão de Pôster e exposição do estande da Editora da UFPA.
        Valorização da produção local - O Seminário busca a valorização da produção técnica e científica local, contribuindo para o desenvolvimento educacional e científico na Amazônia e à preservação do patrimônio cultural brasileiro. E ainda reforça a interface com as tecnologias digitais nas pesquisas, divulga a importância da documentação do patrimônio arquitetônico por meio de métodos físicos e químicos, reconhece a importância da documentação arquitetônica com o uso de tecnologias digitais de última geração, não só para conservação e restauro, mas também para estudos e projetos urbanísticos.
        Trata-se de um evento que consolida também a participação do PPGAU no cenário nacional da área de documentação do patrimônio arquitetônico que é constituído por diversos grupos de pesquisa de universidades brasileiras. O Seminário é voltado para arquitetos e urbanistas, engenheiros, geólogos, químicos, físicos, arqueólogos, historiadores, profissionais das áreas de ciência da computação e da informação e outras áreas correlatas.
        Como participar - As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de novembro e as taxas variam de acordo com o perfil do interessado. Para estudantes de graduação, o valor custa R$100,00; alunos de pós-graduação custam R$ 120,00; professores e pesquisadores custam R$ 215,00 e profissionais liberais custam R$ 215,00. O pagamento deve ser efetuado por meio de depósito bancário no Banco do Brasil, agência: 3702-8, conta bancária: 101.672-5 com o código do convênio BB: 2437022.
        O Seminário é uma realização dos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo/PPGAU e Geologia e Geoquímica/PPGG da UFPA, por meio do Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação/LACORE e conta com o patrocínio da VALE S.A., SECULT e IAP e o apoio da CAPES, FADESP, Associação Fórum Landi, ALEPA, ICOMOS, EDUFPA e Construtora Marroquim Ltda.
        Serviço:
        II Seminário Nacional de Documentação do Patrimônio Arquitetônico com o Uso de Tecnologias Digitais, o ARQ. DOC 2012
        Período: 26 a 28 de novembro
        Mais informações
        aqui e aqui
        Texto: Lorena Saraiva - Assessoria de Comunicação da UFPA

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          Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos



          Fonte: Jornal ZERO HORA - Documentos do DOI-Codi   22/11/2012 |

          Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos

          Material estava no acervo do coronel da reserva do Exército assassinado na Capital

          Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos Eduardo Simões/Especial
          Papel comprova que ex-deputado federal esteve preso antes de sumir Foto: Eduardo Simões / Especial
          Um dos papéis mais procurados de um período sombrio da história do Brasil, uma folha de ofício amarelada e preenchida em máquina de escrever datada de janeiro de 1971, está guardado em um cofre do Palácio da Polícia Civil, em Porto Alegre. O documento confirma o envolvimento direto do Exército em um dos maiores enigmas do país protagonizado pelas Forças Armadas, cuja verdade é desconhecida até hoje.
          É, até então, a mais importante prova material de que o ex-deputado federal, engenheiro civil e empresário paulista Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos, vítima-símbolo dos anos de chumbo, esteve preso no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro, um dos mais temidos aparelhos de tortura do país.
          O corpo de Paiva nunca foi localizado, e o Exército jamais admitiu responsabilidade sobre o sumiço do político cassado pela ditadura militar (1964 a 1985). Durante quatro décadas, o documento fez parte do arquivo particular do coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos. Gaúcho de São Borja, o coronel foi chefe do DOI-Codi do Rio, cerca de 10 anos depois do desaparecimento.
          Em 1º de novembro deste ano, Molinas Dias foi assassinado quando chegava de carro a sua casa, no bairro Chácara das Pedras, na capital gaúcha. Seria uma tentativa de roubar o arsenal que o coronel colecionava (cerca de 20 armas) ou um assassinato por razões ainda desconhecidas — a polícia investiga o caso.

          >>> Veja a reação dos filhos de Paiva ao saberem da existência de documento

          Com a assinatura do ex-deputado
          Em meio a um conjunto de papéis com o timbre do Ministério do Exército, parte deles com o carimbo "Reservado ou Confidencial", o documento referente à entrada de Rubens Paiva no DOI-Codi foi arrecadado pelo delegado da Polícia Civil Luís Fernando Martins de Oliveira, responsável pela investigação da morte do militar.
          Zero Hora acompanhou a coleta e folheou parte dos papéis. O delegado evitou divulgar o conteúdo, mas afirmou que a documentação em nada compromete a trajetória profissional de Molinas Dias.
          — Pelo que consta ali, já descartamos a hipótese de o coronel ter sido morto por vingança em razão da atividade no Exército — garantiu o delegado.
          Sob o título "Turma de Recebimento", o ofício contém o nome completo do político (Rubens Beyrodt Paiva), de onde ele foi trazido (o QG-3), a equipe que o trouxe (o CISAer, Centro de Inteligência da Aeronáutica), a data (20 de janeiro de 1971), seguido de uma relação de documentos, pertences pessoais e valores do ex-deputado. Na margem esquerda do documento, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Paiva.
          Promotor deve pedir documento
          O termo de recebimento dos objetos é chancelado em 21 de janeiro de 1971 pelo então oficial de administração do DOI-Codi, cujo nome é ilegível no documento. É possível que seja o mesmo capitão que, em um pedaço de folha de caderno (também guardado por Molinas Dias), escreveu de próprio punho, em 4 de fevereiro de 1971, que foram retirados pela Seção de Recebimento "todos os documentos pertencentes ao carro" de Paiva que tinha sido levado para o DOI-Codi.
          Em visita à 14ª Delegacia da Polícia Civil de Porto Alegre, na semana passada, integrantes da Comissão Nacional da Verdade — criada pelo governo federal para investigar crimes na ditadura — solicitaram uma cópia dos documentos, que deverá ser remetida a Brasília nos próximos dias.
          O documento também interessa, e muito, ao promotor Otávio Bravo, que atua junto à Justiça Militar no Rio. No ano passado, ele reabriu a investigação do caso Rubens Paiva, após o Brasil ratificar em convenção internacional, o compromisso de apurar casos de desaparecimento forçado, como ocorreu com Paiva.
          — Vou requisitar o documento. Não tenho conhecimento dele. Pode ser mais um indício para apurar a verdade e de que ele (Paiva) morreu no DOI-Codi — afirmou.
          Segundo Bravo, até então, a informação mais contundente sobre a passagem de Paiva pelo DOI-Codi carioca se limita a relatos verbais, entre eles o de Maria Eliane Paiva, uma das filhas do ex-deputado.
          Aos 15 anos, ela foi levada ao DOI-Codi para ser interrogada no dia seguinte à prisão do pai. Passadas quatro décadas, ao depor pela primeira vez sobre o caso perante o promotor, Eliane disse que ouviu de um soldado que Paiva foi morto após ser espancado no DOI-Codi.
          — É a única prova que tenho de que ele foi para lá. O documento pode dar credibilidade aos depoimentos — diz Bravo.
          Leia as informações presentes no ofício que confirma a prisão de Rubens Paiva no DOI-Codi no Rio:
          MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
          PRIMEIRO EXÉRCITO
          DOI
          TURMA DE RECEBIMENTO
          Nome: Rubens Beyrodt Paiva
          Local: Encaminhado pelo QG-3
          Data: 20.01.71
          Equipe: CISAer
          I - DOCUMENTOS PESSOAIS
          Um cartão de identificação do contribuinte
          Dois cartões de piloto privado
          Um cartão do DINERS CLUB
          Uma carteira nacional de habilitação
          Uma carteira profissional do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
          II - PERTENCES PESSOAIS
          Um porta notas de couro preto
          Quatro cadernos de anotações
          Um chaveiro com cinco chaves
          Uma fita de gravador
          Um lenço branco
          Uma gravata
          Um cinto de couro preto
          Um paletó
          14 livros de diversos autores
          uma observação manuscrita: dois cadernos de anotações encontram-se com o major Belham (devolvidos os cadernos)
          III - MATERIAIS DIVERSOS
          Não há
          IV - Publicações
          Não há
          V -ARMAMENTO E MUNIÇÃO
          Não há
          VI - VALORES
          Uma caneta esferográfica de metal branco
          Uma caneta esferográfica branca e cinza
          Um relógio de metal branco marca Movado
          Uma peça de metal amarelo
          VII - DINHEIRO
          CR$ 260,00 (duzentos e sessenta cruzeiros)
          Na margem esquerda, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Rubens Rubens Beyrodt Paiva
          Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1971
          Oficial de Administração do DOI



          ZERO HORA

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          Atividade nos últimos dias:
                **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                                Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
             
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            Seminário Internacional de História Social y Memoria - DEBATIENDO A CREYDT - 29-30 de novembro de 2012 - Asunción Paraguay


            Cartaz do Seminário Internacional de História Social y Memoria - DEBATIENDO
            A CREYDT - 29-30 de novembro de 2012 - Asunción Paraguay


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              Revista do AGCRJ


               
              A Revista do AGCRJ está recebendo artigos para o No. 7, que será lançado em 2013. Temos interesse em textos de Arquivologia e de História do RJ. Para mais, ver: http://www0.rio.rj.gov.br/arquivo/atividades-editais-ragcrj.html

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                Zumbi Vive nos Altos da Serra da Barriga!




                Zumbi Vive nos Altos da Serra da Barriga!

                13.11.2012
                Mario Maestri *
                Em 20 de novembro de 1695, Nzumbi dos Palmares caía lutando em mata perdida do sul da capitania de Pernambuco. Seu esconderijo fora revelado por lugar-tenente preso e barbaramente torturado. Mutilaram seu corpo. Enfiaram seu sexo na boca. Expuseram a cabeça do palmarino na ponta de uma lança em Recife. Os trabalhadores escravizados e todos os oprimidos deviam saber a sorte dos que se levantavam contra os senhores das riquezas e do poder.
                ***
                Em 1654, com a expulsão dos holandeses do Nordeste, os lusitanos lançaram expedições para repovoar os engenhos com os cativos fugidos ou nascidos nos quilombos da capitania. Para defenderem-se, as aldeias quilombolas confederaram-se sob a chefia política do Ngola e militar do Nzumbi. A dificuldade dos portugueses de pronunciar o encontro consonantal abastardou os étimos angolanos nzumbi em zumbi, nganga nzumba, em ganga zumba. A confederação teria uns seis mil habitantes, população significativa para a época.
                Em novembro de 1578,  em Recife, Nganga Nzumba rompeu a unidade quilombola e aceitou a anistia oferecida pela Coroa portuguesa apenas aos nascidos nos quilombos, em troca do abandono dos Palmares e da vil entrega dos cativos ali refugiados ou que se refugiassem nas suas novas aldeias.
                Acreditando nos escravizadores, Ganga Zumba deu as costas aos irmãos de opressão e aceitou as miseráveis facilidades para alguns poucos. Abandonou as alturas dos Palmares pelos baixios de Cucuá, a 32 quilômetros de Serinhaém. Foi seduzido por lugar ao sol no mundo dos opressores, pelas migalhas das mesas dos algozes.
                Então Nzumbi assumiu o comando político-militar da confederação.
                Para ele, não havia cotas para a liberdade ou privilegiados no seio da opressão!  Exigia e lutava altaneiro pelo direito para todos!
                Não temos certeza sobre o nome próprio do último nzumbi que chefiou a confederação após a defecção de Nganga Nzumba. Documentos e a tradição oral registram-no como Nzumbi Sweca.
                ***
                Nos derradeiros ataques aos Palmares, as armas de fogo e a capacidade dos escravistas de deslocar e abastecer rapidamente os soldados registravam o maior nível de desenvolvimento das forças produtivas materiais do escravismo, apoiado na super-exploração dos trabalhadores feitorizados. As tropas luso-brasileiras eram a ponta de lança nas matas palmarinas da divisão mundial do trabalho de então.
                Não havia possibilidade de coexistência pacífica entre escravidão e liberdade. Palmares era república de produtores livres, nascida no seio de despótica sociedade escravista, que surge hoje nas obras da historiografia apologética como um quase paraíso perdido, onde a paz, a transigência e a negociação habitavam as senzalas. Palmares era exemplo e atração permanentes aos oprimidos que corroíam o câncer da escravidão.
                Como lembraram, nos anos 1950, o historiador trotskista francês Benjamin Pérret e piauiense comunista Clóvis Moura, a confederação dos Palmares venceria apenas se espraiasse a rebelião aos escravizados dos engenhos, roças e aglomeração do Nordeste, o que era então materialmente impossível.
                Palmares não foi luta utópica e inconsequente. Por longas décadas, pela força das armas e a velocidade dos pés, assegurou para milhares de homens e mulheres a materialização do sonho de viver de seu próprio trabalho em liberdade. Indígenas, homens livres pobres, refugiados políticos eram aceitos nos Palmares. Eram braços para o trabalho e para a resistência.
                A proposta da retomada da escravidão colonial em Palmares, com Zumbi com um "séquito de escravos para uso próprio", é lixo historiográfico sem qualquer base documental, impugnado pela própria necessidade de consenso dos palmarinos contra os escravizadores. Trata-se de esforço ideológico de sicofantas historiográficos para naturalizar a opressão do homem pelo homem, propondo-a como própria a todas e quaisquer situações históricas.
                Palmares garantiu que milhares de homens e mulheres nascessem, vivessem e morressem livres. Ao contrário, em poucos anos, os seguidores de Ganga Zumba foram reprimidos, re-escravizados ou retornaram fugidos aos Palmares, encerrando-se rápida e tristemente a traição que dividiu e fragilizou a resistência quilombola.
                A paliçada do quilombo do Macaco foi a derradeira tentativa de resistência estática palmarina, quando a oposição quilombola esmorecia. Ela foi devassada em fevereiro de 1694, por poderoso exército, formado por brancos, mamelucos, nativos e negros, entre eles, o célebre Terço dos Enriques, formado por soldados e oficiais africanos e afro-descendentes. Não havia e não há consenso racial e étnico entre oprimidos e opressores.
                O último reduto palmarino, defendido por fossos, trincheiras e paliçada, encontrava-se nos cimos de uma altaneira serra.
                ***
                A serra da Barriga e regiões próximas, na Zona da Mata alagoana, com densa vegetação, são paragens de beleza única. Quem se aproxima da serra, chegado do litoral, maravilha-se com o espetáculo natural. O maciço montanhoso rompe abruptamente, diante dos olhos, no horizonte, como fortaleza natural expugnável, dominando as terras baixas, cobertas pelo mar verde dos canaviais flutuando ao lufar do vento.
                Se apurarmos o ouvido, escutaremos os atabaques chamando às armas, anunciando a chegada dos negreiros malditos. Sentiremos a reverberação dos tam-tans lançados do fundo da história, lembrando às multidões que labutam, hoje, longuíssimas horas ao dia, não raro até a morte por exaustão, por alguns punhados de reais, nos verdes canaviais dessas terras que já foram livres, que a luta continua, apesar da já longínqua morte do general negro de homens livres.
                * Mario Maestri, 64, é professor do programa de pós-graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net
                Divulgação livre.

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