Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sábado, 5 de maio de 2012

** No ar, a edição 14 de História, imagem e narrativas



Cordialmente,
Carlos Hollanda - editor
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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica abre inscrições


Pesquisador vencedor receberá patrocínio para realização e publicação de seu projeto na forma de um livro

 

Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica abre inscrições

23/04/2012
Agência FAPESP – Estão abertas até 29 de junho as inscrições para a nona edição do Prêmio Odebrecht – Clarival do Prado Valladares de pesquisa histórica.
Promovido pela organização Odebrecht, o prêmio é conferido anualmente a projetos de pesquisa inéditos que tratem de assuntos ligados ao resgate cultural e à preservação da história do Brasil.
Criado em 2003, o prêmio busca enriquecer o acervo documental do país sobre fatos, processos e pessoas cuja memória deve ser preservada e difundida.
Será oferecida ao pesquisador vencedor do prêmio todas as condições necessárias para a realização de seu projeto, incluindo o pagamento de direitos autorais e o custeio de todas as despesas necessárias à realização e ao registro da pesquisa.
A pesquisa será publicada em um livro de arte, que será distribuído a bibliotecas e outras entidades ligadas à cultura no Brasil e no exterior.
Mais informações e inscrições: www.odebrecht.com.
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** Revista Histórica - Edição 53


Informamos a publicação da 53ª edição da revista Histórica – publicação on-line do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Acesse
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/
Submissão de artigos para a próxima edição:
Edição 54 – Junho
Tema: Repressão e Resistência
Prazo de envio: 7 de maio
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sexta-feira, 20 de abril de 2012

** Surfando nas ondas do noticiário no rádio

Surfando nas ondas do noticiário no rádio
Fonte FAPERJ Paul Jürgens


                               Reprodução            
    
   Obra reúne 22 textos sobre a
   trajetória do radiojornalismo
A "mágica" das transmissões radiofônicas continua intacta e muita viva, mesmo depois do advento da televisão e, mais recentemente, da Internet. O rádio continua reinando, solene, em lares, automóveis, bares e biroscas, nas periferias das grandes cidades, no interior e mesmo em computadores, por meio das web rádios, as rádios on-line. Em anos recentes, ganhou novo fôlego com o surgimento das estações dedicadas exclusivamente à informação e ao conteúdo de caráter jornalístico. O caminho trilhado, contudo, foi longo e repleto de eventos, alguns deles marcantes na história do País.

Em 70 anos de Radiojornalismo no Brasil – 1941-2011 (Editora EdUerj, 384 pág.), ao ler a coletânea de textos organizada por Sonia Virgínia Moreira, o leitor tem a oportunidade de conhecer a trajetória do noticiário, pelas ondas eletromagnéticas, ao longo de sete décadas. Das primeiras leituras do que havia sido publicado nos jornais do dia à instantaneidade da reportagem ao vivo nos dias atuais, o livro traça um amplo panorama dessa mídia que mantém lugar cativo na rotina de muitos brasileiros. Tomando como ponto de partida as primeiras transmissões do Repórter Esso pelas ondas médias e curtas da Rádio Nacional, em agosto de 1941, o volume proporciona um mergulho no universo do radiojornalismo. Um período marcado por momentos históricos, do qual o rádio foi partícipe, como o anúncio do fim da Segunda Guerra Mundial e as transmissões da Copa de Mundo de 1950, realizada no País.

"Reunimos textos que dificilmente circulariam fora de uma coletânea desse gênero", explica Sonia, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). "Entre os profissionais do rádio, a procura e o interesse por estudos em nível de pós-graduação é recente, e a produção acadêmica só agora começa a ter visibilidade. Assim, reunimos textos em resumos ou partes de teses e dissertações, meio esquecidos por seus autores, que dificilmente circulariam", acrescenta a professora da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Sonia lembra de sua passagem pela Rádio JB-AM, do Jornal do Brasil, que dos anos 1960 aos 1980 foi referência importante do radiojornalismo brasileiro. Ela lembra que, ainda sob o regime de exceção, a censura no rádio, diferente dos impressos, se estendeu até o final dos anos 1970, seu final coincidindo com a Lei da Anistia. "Na redação da Rádio JB, recebíamos telefonemas dos censores dizendo que não podíamos informar, por exemplo, a realização de uma determinada manifestação", conta. "Aos ouvintes, dizíamos, então, que o trânsito estava complicado num determinado local, como forma de burlar as ordens passadas pelos agentes", lembra a pesquisadora.

Contemplado no Programa de Auxílio à Editoração (APQ 3), a obra reúne 22 textos, abordando aspectos diversos do radiojornalismo, desde, por exemplo, "O discurso de resistência à censura da Rádio Jornal do Brasil AM", da jornalista e pesquisadora Ana Baumworcel da Universidade Federal Fluminense (UFF), até "Radiojornalismo comunitário: limitações e possibilidades", de Dioclécio Luz, da Universidade de Brasília (UnB), passando por "Entre o gilete press, o press release e a Internet: os jornalistas e a produção da notícia no rádio do sul da Bahia", da pesquisadora Eliana C. P. Tenório de Albuquerque, professora do curso de Comunicação, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus (BA). Como se vê, um retrato amplo e rico de detalhes sobre uma das mídias que resistiu à passagem do tempo e soube se reinventar, adaptando, sempre que necessário, sua linguagem para manter o prestígio e um público fiel.
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

** Disciplina com sentido

Disciplina com sentido
Fazer da história um campo de conhecimento com 'razão de ser' para toda a sociedade é um dos grandes desafios que os historiadores brasileiros têm pela frente. A questão está no centro das reflexões apresentadas por Keila Grinberg na coluna deste mês.
Por: Keila Grinberg
Publicado em 13/04/2012 | Atualizado em 13/04/2012
Disciplina com sentido
Mapa do Brasil de 1519 feito pelos cartógrafos portugueses Pedro Reinel, Jorge Reinel e Lopo Homem. Tornar a história uma matéria de interesse para os estudantes brasileiros é um dos grandes desafios de nossos historiadores. (imagem: Wikimedia Commons)
A repercussão causada pela coluna do mês passado ('Historiadores pra quê?'), sobre a formação de historiadores e os rumos da profissão no Brasil, comparada à situação aqui nos Estados Unidos, deu o que pensar. Que o tema é sensível a todos nós, não é novidade. Que é complexo – impossível dar conta de todos os aspectos em um texto para esta coluna –, também não. Sem pretender reproduzir novamente toda a discussão, não queria deixar de responder aos comentários postados no site e nas redes sociais.
Muitos mencionaram os baixos salários dos professores da educação básica como fator fundamental para que a maioria dos graduados preferisse a carreira acadêmica à escolar. Ninguém nega que os salários são mesmo baixos, muito diferentes dos de professores universitários (ao menos daqueles que trabalham na rede pública federal, ou estadual, em alguns casos). O valor dos salários e as poucas perspectivas de crescimento profissional tiram da sala de aula muita gente que adora escola. Eu sou uma delas. Mas reduzir o problema à questão do salário não me parece suficiente.
É crônica a necessidade de professores de física e química no ensino médio, mas nem por isso inexistem mestrados profissionais ligados ao ensino nessas áreas
Afinal, os salários de professores de matemática e ciências são iguais aos de professores de história. É crônica a necessidade de professores de disciplinas como física e química no ensino médio, mas nem por isso inexistem mestrados profissionais ligados ao ensino nessas áreas. Para dar aulas de história, ao contrário, apesar de todas as dificuldades, não faltam professores.
No concurso público para professor de história em Curitiba em 2007 havia 1.052 candidatos para 141 vagas; em Belo Horizonte, em concurso para professor da educação básica em 2010, a relação candidato-vaga em história foi de 38,02 (enquanto em língua portuguesa foi de 34,42 e em ciências e biologia, de 26,77). E continuamos sem mestrados profissionais na nossa área.
Recentemente, Carlos Fico, coordenador da área de história na Capes e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, também mencionou o assunto em seu blogue. A continuar a expansão dos programas de pós-graduação, o momento para investimento no campo não poderia ser mais propício.
Mas, se a questão da formação e remuneração dos professores afeta os profissionais da educação básica como um todo, é inegável que, nessa discussão sobre o campo de atuação do profissional da história, existam questões específicas à nossa área. E era a elas que Anthony Grafton se referia, ao publicar a série de três artigos (o primeiro em conjunto com Jim Grossman) sobre o que chamou de "plano B" do campo de trabalho do historiador nos Estados Unidos.
Sala de aula
Nas salas de aula brasileiras, professores de ensino fundamental e médio lidam com um número cada vez maior de alunos para os quais a história é apenas mais uma disciplina sem sentido. (foto: Joseph Barillari/ Wikimedia Commons – CC BY-SA 3.0)
É a isso também que se refere Guilherme Pereira das Neves no generoso e-mail que me enviou sobre a coluna. Professor da Universidade Federal Fluminense e coordenador da área de história na Capes entre 2005 e 2007, estudioso do assunto há tempos, Guilherme aprofundou não só os pontos que abordei, mas também a discussão desencadeada por Grafton, elencando os elementos que diferenciariam a situação vivida no Brasil daquela nos Estados Unidos.
Segundo ele, no Brasil, a conjugação de uma sociedade cuja população era majoritariamente analfabeta, as heranças patrimonialistas e os sistemas de poder autoritários teriam garantido para a história "um lugar completamente periférico e decorativo na construção do país". Esse lugar, no entanto, não teria deixado a história de fora do processo de institucionalização da pós-graduação e da pesquisa no país, ocorrido com a criação respectivamente da Capes e do CNPq, em 1951.
As duas instituições, "por um certo ângulo, correspondiam às necessidades de um país em crescimento acelerado, num momento de intensas transformações tecnológicas e de agudas tensões políticas (...). A história (e suas congêneres) nunca constituíram, como tantas vezes reclamamos, prioridades de tais iniciativas, mas não pôde ser deixada de fora, não só porque era inviável descartar a noção ocidental predominante de um conhecimento humanístico amplo, como, sobretudo, porque seus praticantes estavam convencidos (ou percebiam as vantagens que daí advinham) de que a história era uma ciência, nem mais, nem menos, como disse J.B. Bury no final do século 19." 

História como ciência

É justamente na definição da história como ciência que Guilherme Pereira das Neves centra seu principal ponto de reflexão. Conjugada à produção de mestres e doutores em massa, todos com prazo pré-definido para concluir suas dissertações e teses, e à produção em massa de artigos, livros e capítulos de livro, a aquisição de uma cultura histórica passou a ser menos importante do que ganhar mais pontos para seus programas de pós-graduação.
A aquisição de uma cultura histórica passou a ser menos importante do que ganhar mais pontos para programas de pós-graduação
Em suas palavras: "Para mim, um dos elementos decisivos para que isso tenha ocorrido (ou esteja ocorrendo) resulta da atitude dos próprios historiadores diante da história. Considerá-la uma ciência 'não mais, nem menos' significa colocá-la no mesmo plano de qualquer outra disciplina com um campo definido e uma metodologia específica. Significa ignorar que, no mundo contemporâneo, que se desfaz das travas da tradição e que perde os referenciais eternos fornecidos sobretudo pela religião, a vida coletiva precisa ser discutida, pensada, argumentada. E, nessa discussão, os argumentos são de natureza sobretudo histórica. Portanto, desfazer-se do plano B, como propõem Grafton e Grossman, não corresponde apenas à aquisição da consciência das múltiplas possibilidades de emprego que o conhecimento histórico proporciona, muito além da via ápia constituída pela segura posição de professor universitário efetivo. Corresponde igualmente a um questionamento da relação que os historiadores estabeleceram com a história, do lugar que a história ocupa na sociedade e, ainda, do que a sociedade pretende para si mesma. (...)"
"No entanto, enquanto no Brasil a universidade continuar a produzir uma história ensimesmada, insípida como água destilada de laboratório – porque se acredita científica –, e o grande público (se é que ele existe além da tela de TV) acreditar que a história é permanente reencenação (...), não haverá nem plano B e nem mesmo plano A. Haverá apenas, de um lado, os privilegiados professores do ensino superior público – embora tiranizados por regras cada vez mais estritas, destinadas a promover interesses e vantagens estranhas ao conhecimento – e, do outro, os marginalizados professores das escolas estaduais e municipais, tentando lidar com um número cada vez maior de alunos para os quais história constitui apenas o nome de mais uma disciplina sem sentido."
Como transformar a história em uma disciplina com sentido – para professores universitários, pós-graduandos, professores das escolas de ensino fundamental e médio, alunos, e sobretudo, para a sociedade – talvez seja, esse sim, nosso maior desafio. 
Keila GrinbergDepartamento de História, 

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Pós-doutoramento na Universidade de Michigan (bolsista da Capes)

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Fabrício Augusto Souza Gomes
E-mail: fabricio.gomes@gmail.com
Blog: www.fabricioasgomes.wordpress.com
Twitter: @fabriciosgomes

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