Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

domingo, 10 de abril de 2011

** IAB seleciona arqueólogos para projetos.

 

www.arqueologia-iab.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011


INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA ESTA CONTRATANDO ARQUEÓLOGOS PARA PESQUISAS DE CAMPO NO RIO DE JANEIRO

Atenção!
O Instituto de Arqueologia Brasileira – IAB seleciona arqueólogos para integrar equipes de pesquisas de campo em  CINCO programas de pesquisas arqueológicas no Estado do  Rio de Janeiro. O contratado iniciará imediatamente nas pesquisa de campo do Arco Metropolitano do Rio.
Requisito básico: Carteira de Habilitação categoria B
Envie seu currículo para seleção
Tel/Fax:(21) 3135-8117
Celular: (21) 71235091


--
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** As obras raras das bibliotecas brasileiras

 

       As obras raras das bibliotecas brasileiras


Por Maria Clara Rabelo  REVISTA ELETRÔNICA DE JORNALISMO CIENTÍFICO


Traçar um panorama das obras raras no Brasil não é uma tarefa fácil. Primeiro, pela grande quantidade de bibliotecas e arquivos espalhados pelo território nacional. Segundo, pela relevância e consistência do assunto que desperta inúmeros questionamentos, cujas respostas nem sempre são óbvias. Questões que passam pelo conceito de obra rara, por exemplo. É uma obra antiga ou uma obra difícil de ser encontrada? Nem uma coisa, nem outra. Ou, talvez, as duas. A raridade de uma obra é medida e atribuída de acordo com critérios bastante específicos que não se limitam à idade ou ao número de exemplares existentes.
Para responder a esta e a outras questões igualmente pertinentes, a rota desta reportagem passa por onze instituições nacionais, públicas e privadas, que são: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) e Biblioteca Mário de Andrade (BMA), de São Paulo, Biblioteca Central Cesar Lattes da Universidade Estadual de Campinas (BCCL/Unicamp), Campinas; Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (BC/UFRGS), em Porto Alegre; Biblioteca Pedro Aleixo da Câmara dos Deputados, Brasília; Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Real Gabinete Português de Leitura (RGPL), todas do Rio de Janeiro; Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que fica em Recife; e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), de Belém.
Os representantes dessas instituições são unânimes em afirmar que a "raridade" de uma obra é determinada por um conjunto de fatores. Em geral, sua classificação é baseada em critérios pré-estabelecidos pela Fundação Biblioteca Nacional, aos quais são adicionadas peculiaridades e necessidades locais, isto é, "cada instituição define como raros títulos considerados fundamentais para a preservação de sua memória", esclarece a bibliotecária Matie Nogi, da Biblioteca Pedro Aleixo.
"Todo bom livro é raro!", exclama Ana Virgínia Paz, chefe da Divisão de Obras Raras da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e questiona: "Quantos livros conhecemos, editados recentemente, que seriam importantes o suficiente para compor uma biblioteca no próximo século?" A autora de Que é livro raro?, cuja segunda edição vem sendo preparada, associa a definição da raridade de um livro à intenção de preservá-lo fisicamente para as próximas gerações, sem se esquecer dos critérios classificatórios já consagrados como antiguidade, produção artesanal, tiragem reduzida, importância histórica, características bibliológicas, entre outros.
Apesar de estar mais vinculado ao objeto "livro", o conceito "obra rara" não exclui periódicos, mapas, folhas volantes, cartões-postais e outros materiais impressos, pondera Rizio Bruno Sant'Ana, coordenador de Obras Raras e Especiais da Biblioteca Mário de Andrade. O autor do artigo "Critérios para a definição de obras raras" ressalta que fotografias, manuscritos, gravuras e desenhos por serem peças únicas e originais, não recebem a mesma denominação apesar de demandarem o mesmo cuidado em relação à preservação e conservação. Assim, os acervos raros são aspectos específicos e integrantes de um conjunto maior: as coleções especiais.
Para ver essas imagens em tamanho maior e outras obras das bibliotecas raras brasileiras, clique aqui


A Coleção de Obras Raras da Biblioteca Central César Lattes/Unicamp é composta, principalmente, por exemplares do século XV ao XX que integravam bibliotecas particulares de intelectuais brasileiros adquiridas por compra (Sérgio Buarque de Holanda, Alexandre Eulálio, Paulo Duarte, Peter Eisenberg) e doação (Aristides Cândido de Mello e Souza e José Albertino Rodrigues), desde 1970. Fazem parte do acervo obras de Johannes Nieuhof, Johan Nieuhofs Gedenkweerdige Brasiliaense... (1682); Jean de Lery, "Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil... (1585) e Histoire d'un voyage faict en la terre du Bresil... (1600); Tomás Antônio Gonzaga, Marilia de Dirceo (1792); e de Caspar van Baerle, Casparis Barlaei Rerum per octennium in Brasilia... (1647). Mas, o destaque são os três volumes de Delle navigationi et viaggi, de Giovanni Battista Ramusio (1554-59).
Segundo Marta do Val e Tereza de Carvalho, da Diretoria de Coleções Especiais e Obras Raras da Unicamp, a temática principal da coleção é a Brasiliana (séculos XVI-XIX), presente nas narrativas de viagens, cujos relatos dedicam-se à geografia, economia, política, religião, população e aos costumes do período colonial e imperial brasileiros. Em geral, tratam-se de exemplares esgotados, primeiras edições de editores renomados, além de edições especiais, clandestinas e de luxo.
Em 1969, a aquisição da biblioteca particular de Eduardo Secco Eichenberg (bibliófilo e médico) deu início à coleção de raridades da Biblioteca Central/UFRGS. Desse acervo, aproximadamente 10.000 volumes foram considerados raros, formando a Coleção Eichenberg de Obras Raras. Inaugurado, oficialmente, em 1978, o Departamento de Obras Raras abriga, em sua maioria, publicações do século XIX, principalmente edições limitadas, como: Plantes usuelles des brasiliens, de Auguste de Saint-Hilaire (1824) e Les carottes, de Honoré Daumier (1844). Há também publicações de outros períodos, como: L'histoire des choses plus memorables advenües..., de Pierre Du Jarric (1611); Origem da lingua portuguesa, de Duarte Nuñez de Lião (1606); e uma Coleção de Bíblias, à qual pertence um exemplar alemão ilustrado por Gustave Doré e considerado um dos seus melhores trabalhos, como afirma Ana Lúcia Rüdiger, coordenadora do setor.
O acervo raro da Biblioteca Pedro Aleixo vem sendo formado desde o início das atividades da Biblioteca da Câmara dos Deputados, na instalação da Assembléia Geral, Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, no dia 17 de abril de 1823. Essa longa existência garantiu-lhe o acúmulo de uma quantidade significativa de obras, hoje consideradas raras. Em 1971, criou-se uma seção específica para o abrigo de tal coleção que é formada pelo acervo geral e pela aquisição da coleção particular do ex-deputado e jornalista Márcio Moreira Alves, explica Matie Nogi, bibliotecária responsável.
As principais raridades do acervo estão registradas em dois catálogos publicados pela Câmara, disponíveis na internet. O primeiro volume reúne "200 obras segundo critérios de antiguidade e valor histórico-social para a construção do pensamento social brasileiro e o interesse de historiadores, pesquisadores e bibliófilos". Enquanto o segundo é composto por "obras que tratam exclusivamente do Brasil, desde o século XVI até o início do século XX", como: Directorio, que se deve observar nas povoaçoens dos indios... (1758) e o Diario da viagem do Dr. Francisco José de Lacerda e Almeida pelas capitanias... (1841).
Em 1907, iniciou-se a formação do acervo da Biblioteca Mário de Andrade com a criação da primeira Biblioteca Pública Municipal de São Paulo que, anos mais tarde, incorporou o acervo da Biblioteca Pública do Estado. Em 1943, organizou-se a Seção de Obras Raras. A instituição passou a chamar-se Mário de Andrade em 1960, reunindo diversas coleções de bibliófilos e pesquisadores, compradas ou doadas, constituindo coleções que levam o nome do doador: Barão Homem de Mello, Félix Pacheco, Paulo Prado, Pirajá da Silva, Otto Maria Carpeaux, Antonio de Paula Souza, Paulo Duarte, entre outros.
É vasto e valioso o acervo raro da BMA, sendo muitas as obras que merecem destaque. Por exemplo: Vocabulário na língua brasílica (1628), Códice Costa Matoso (1749); Diabo Coxo (1864-65), de Angelo Agostini – único exemplar conhecido; Suma Teológica (1477), de Santo Antonino – publicada por Nicolau Jenson; Bíblia (1492) – em caixa de jacarandá; Crônica de Nuremberg (1493) – com 1.600 xilogravuras é considerado o maior livro ilustrado de sua época; História de César (1506), de Suetônio; e a Enciclopédia Francesa (1754), de Diderot e D'Alembert – edição original. Também pertencem à coleção encadernações em pergaminho, couro, latão, seda e com decorações em ouro; além de importantes obras do século XX, entre as quais estão as primeiras edições autografadas de Mário de Andrade ou Jorge Amado, exemplifica Rizio Bruno.
A Biblioteca Brasiliana José e Guita Mindlin, formada por José Mindlin ao longo de sua vida, iniciou-se a partir de dois acontecimentos. O primeiro, ao adquirir em um "sebo" os Discursos sobre a história universal, de Jacques Bossuet (1760), cuja antiguidade impressionou o menino de apenas treze anos de idade. O segundo, ao ser presenteado com um exemplar da História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador, que influenciou a formação de sua biblioteca na temática Brasiliana.
"São muitas as obras raras (...), versando sobre os mais variados assuntos", afirma a curadora da Brasiliana Mindlin, Cristina Antunes. Entre elas estão: Hans Staden – primeira edição ilustrada com xilogravuras sobre os índios brasileiros; Warhafitige Historia vnd beschreibung... (1557); Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil, de Jean de Léry (1578); os Sermoens do P. Antonio Vieira, (1679-1748); Explicacion de el cathecismo en lengua guarani, de Nicolas Yapuguay (1724); O Guarany, de José de Alencar (1857) – primeira edição; Marilia de Dirceo, de Tomás Antônio Gonzaga (1810) – primeira edição brasileira, mais rara do que a primeira edição portuguesa (1792); Raça, de Guilherme de Almeida (1925) – tiragem especial.
Herança de Portugal
Criada em 1946, a partir de um decreto presidencial, a Seção de Livros Raros da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), hoje chamada Divisão de Obras Raras (DOR), foi formada a partir do acervo geral da biblioteca, seguindo os critérios de raridade e preciosidade. A maior parte dos livros selecionados é proveniente da Real Bibliotheca Portuguesa (século XVIII). Tal acervo preenche mais de dois mil metros lineares de itens em estantes, gavetas e cofres, distribuídos numa área de 520 m², cujo espaço leva o nome de seu patrono e doador da valiosa coleção de incunábulos – livros impressos nos 50 primeiros anos após a invenção da imprensa –, edições príncipes, camonianas, além de outros impressos e manuscritos relativos ao período colonial: Antônio Marques, um bibliófilo fluminense.
Chefe da DOR/FBN, Ana Virgínia, afirma que a divisão é "guardiã de uma coleção múltipla que cresce ininterruptamente, devido às doações de beneméritos e remanejamentos de outras áreas do acervo", possuindo valiosos itens entre os quais se destacam: títulos impressos (século XV-XVIII) – oriundos de tipografias de todas as nações; a coleção Brasiliana – livros sobre o Brasil, impressos ou gravados do século XVI ao XIX, e os livros de autores brasileiros impressos ou gravados no exterior até 1808; a coleção de incunábulos brasileiros (século XIX), ou seja, os primeiros livros impressos no país; exemplares de caráter memorial, por sua importância intelectual e histórica; exemplares de caráter memorial, pela riqueza dos materiais utilizados (couro, pergaminho, madeira, papel de trapo e de madeira, seda, veludo e tafetá).
Segundo Dilza Bastos, chefe do Serviço de Biblioteca da Fundação Casa de Rui Barbosa, a coleção de obras raras da instituição teve início com a Biblioteca Rui Barbosa, que "foi constituída pelo próprio ao longo de sua vida, reunindo 23 mil títulos em 37 mil volumes, sobre os mais variados ramos do conhecimento", com destaque para as obras jurídicas. Ainda integram o Serviço a Biblioteca Infanto-juvenil Maria Mazzetti e a Biblioteca São Clemente que, por sua vez, está em constante desenvolvimento, abrigando diversas coleções particulares adquiridas, em sua maioria, por meio de doação, além das raridades avulsas doadas ou compradas pela própria instituição.
Seletiva e rica em obras de referência, a Biblioteca Rui Barbosa possui várias edições príncipes, primitivas ou originais. Alguns de seus destaques são: Divina Comédia, de Dante Alighieri (1481) – editado por Landino; La vie de Notre-Seigneur Jésus Christ, de Tissot (1896-97); e Crônica de D. João I, de Fernão Lopes (1644) – primeira edição. Além de diversas outras obras, que deixam "evidente que Rui Barbosa buscava a fonte original em seus estudos e produção literária", afirma Bastos.
A Seção de Obras Raras A. Overmeer, da Biblioteca de Ciências Biomédicas (Fiocruz), possui em seu acervo – que se estende do século XVII ao XIX – temas relativos às diversas áreas do conhecimento, apesar da ênfase em ciências biológicas, medicina e história natural. Em sua formação, Oswaldo Cruz contou com o apoio do cientista Arthur Neiva que selecionou títulos de história natural e "adquiriu obras consideradas raras ou valiosas, não só por seu conteúdo e valor intrínseco, como por sua antiguidade", explica Jeorgina Rodrigues, bibliotecária responsável pela seção.

Entre suas raridades, destacam-se: Historia Naturalis Brasiliae, de Willem Piso e Georg Marggraf (1648) – primeiro estudo da medicina tropical; Experimenta circa generation insectorum, de Francesco Redi (1671) – um dos fundadores da biologia experimental; Systema Entomologiae, sistens..., de Johann C. Fabricius (1775); Estudos hematológicos no impaludismo, de Carlos Chagas (1903) – tese; A veiculação microbiana pelas águas, Oswaldo Cruz (1893) – tese. Além de periódicos científicos nacionais e estrangeiros, como: Gazeta Médica da Bahia (1876-1972); Anais da Academia Nacional de Medicina do Rio de Janeiro (desde 1885); Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (desde 1909); Annales de Chimie et de Physique (1789-1913); Annalen der Physick (1790-1983); e Proceedings of the Royal Society of London (1800-1969).
Regiões Norte e Nordeste

O acervo raro da Fundaj foi "constituído, basicamente, por doação", afirma a bibliotecária Lúcia Gaspar. A maioria das obras é proveniente do extinto Museu do Açúcar, e foram incorporadas ao Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, em 1977. Tal coleção, cujos exemplares mais antigos são do século XVII, é composta de livros, folhetos e periódicos de temas diversos, como: as obras de viajantes (século XIX); os aproximados 2.800 folhetos de cordel; as Séries Brasiliana e Documentos Brasileiros; periódicos nacionais e estrangeiros (século XIX-XX); além do Arquivo Joaquim Nabuco (doado pela família do abolicionista) que recebeu o Certificado de Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo (MOW), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) (2008).
Entre os itens do referido acervo – que possui tiragens reduzidas, primeiras edições, obras esgotadas e exemplares com anotações manuscritas – destacam-se: Medicina Brasiliensi, de Guilielm Pisonis (1648); Castrioto Lusitano, de Frei Raphael de Jesus (1679); O Fazendeiro do Brazil..., de Frei José M. da C. Velloso (1798-1806); English Constitution, de Bagehot (18--?) – exemplar que pertenceu a Joaquim Nabuco, com anotações de próprio punho; Henry George: nacionalização do solo..., de Joaquim Nabuco (1884) – um dos poucos exemplares encontrados para consulta; Memórias da viagem de SS. Magestades Imperiais..., do Imperador do Brasil Pedro II (1862); Travels in Brazil, de Henry Koster (1816); A history of the Brazil..., de James Henderson (1821).
No Pará, as aquisições do zoólogo Emílio Goeldi, as doações de ilustres e a permuta entre o Museu Paraense de História Natural e Ethnographia e instituições nacionais e internacionais formaram o acervo raro da Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna/MPEG. De acordo com Aldeídes Camarinha e Berenice Bacelar – respectivamente, coordenadora do Centro de Informação e Documentação (CID) e curadora da coleção, as áreas da botânica e zoologia são contempladas com importantes estudos sistemáticos e documentos relativos às viagens e explorações científicas e históricas na Amazônia, constituindo-se um acervo expressivo e de referência para estudos clássicos científicos acerca da região.
Entre os seus 3000 volumes, dos quais 276 são in-fólios, destacam-se: Delle navigationi et viaggi, de Giovanni Battista Ramusio (1554-74); Relation Abrégée d' um Voyage..., de Charles Marie de La Condamine (1745); Relacion histórica del Viage... e Observaciones Astronômica y Phisicas, de D. Jorge Juan e D. Antonio de Ulloa (1748); Nouveau recueil de planches coloriées..., de C. J. Temminck (1838); Histoire naturelle des oiseaux ...; de George L. L. Buffonde, (1771-86); Monograph of the Ramphastidae or Family of Toucans, de John Gould (1854) – 51 estampas coloridas; além da publicação científica do Museu Emílio Goeldi até 1945.
As raridades do Real Gabinete Português de Leitura foram reunidas através da compra ou da doação de coleções por particulares, como a de João do Rio, exemplifica Vera de Almeida. A obra mais antiga que a instituição possui é De bello civili, de Marco Aneu Lucano (1502). Outros destaques ficam sob a responsabilidade das duas edições de Os Lusíadas, de Luiz de Camões (1572 e 1670), respectivamente, a primeira edição e um exemplar autografado por Gago Coutinho; Ordenações de dom Manuel (1520); Vozes saudosas, da eloqüência... (1736) e Voz sagrada, politica, rhetorica e metrica... (1748), de Padre Antonio Vieira – primeiras edições de seus sermões; e dos livros autografados por Euclides da Cunha, Machado de Assis, Joaquim Nabuco, entre outros.
Certamente outros exemplares importantes devem figurar distintas bibliotecas brasileiras, mas tomando por base as que foram consultadas nesta reportagem, é possível ver a variedade dos acervos brasileiros e a importância que tem sido dada a eles. Esses livros e documentos atravessaram a história e o mundo até chegarem aqui, e merecem esse lugar de destaque.
Leia também a reportagem Conservação, restauro e espaço

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

sábado, 9 de abril de 2011

** Unesco lança no Brasil 'Coleção História Geral da África'

 
Unesco lança no Brasil 'Coleção História Geral da África'
6/4/2011 3:15,  Por Rádio ONU
Coletânea levou 30 anos para ser concluída; especialistas brasileiros e africanos participam do evento, nesta quarta-feira, na PUC de São Paulo.
350 pesquisadores
O Escritório da Unesco no Brasil está lançando, nesta quarta-feira, a "Coleção História Geral da África". A coletânea, de oito volumes, deverá ser apresentada ao público num evento na PUC de São Paulo.
Participam do lançamento, o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, autoridades locais e especialistas africanos e brasileiros.
Conhecimento
Em entrevista à Rádio ONU, de Brasília, o chefe da Unesco, Vincent Defourny, disse que a Coleção ajuda a promover a diversidade cultural a partir da História.
"O Brasil está devolvendo para África a sua própria História. Acho isso muito importante, poder "reconstruir a ponte" a partir do conhecimento. A Unesco acredita que o conhecimento é a melhor base para trabalhar a compreensão mútua entre os povos e criar uma cultura de paz", afirmou.
O pesquisador malinês Jean Michel Tali, membro do Comitê Científico da Unesco, falou à Rádio ONU, de Salvador, sobre o valor da coletânea para gerações futuras.
Escravos
"Esta obra, desde já, fala de África e dá os elementos discursivos para os afrodescendentes defenderem o seu patrimônio histórico. Para o futuro é trazer para os africanos a história dos afrodescendentes e mostrar que essa história não se limitou à condição de escravos. Que eles ajudaram a transformar o chamado novo mundo," explicou.
A Coleção História Geral da África foi editada pela Unesco, levou 30 anos para ser concluída e contou com 350 pesquisadores. A versão brasileira foi financiada pelo Ministério da Educação com a coordenação técnica da Universidade Federal de São Carlos.


Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** HISTÓRIA PARA CONHECER

 
EDUARDO COLLEN LEITE (1945-1970)


Conhecido como Bacuri, Eduardo Leite tinha sido da VPR e liderou uma pequena organização clandestina de oposição armada, denominada Rede – Resistência Democrática, que se incorporou em 1970 à ALN. Foi preso no Rio de Janeiro em 21/08/1970.
Mineiro de Campo Belo, estudou em São Paulo e, muito jovem, ligou-se à Polop. Em 1967, foi incorporado ao Exército, servindo na 7ª Companhia de Guarda e, posteriormente, no Hospital do Exército, no bairro do Cambuci, em São Paulo. Técnico em telefonia, era casado com Denise Crispim, grávida quando de sua prisão. A filha, Eduarda, nasceu meses depois, na Itália, onde a mãe decidiu se refugiar. Denise era irmã de Joelson Crispim, cuja morte já foi relatada neste livro-relatório, e filha do deputado constituinte pelo Partido Comunista, em 1946, José Maria Crispim.    Preso no Rio de Janeiro pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, foi levado para uma residência particular utilizada como cárcere clandestino, em São Conrado. Ali estava preso Ottoni Guimarães Fernandes Júnior, também militante da ALN, que denunciou o fato em depoimento à Auditoria Militar. Eduardo foi levado a São Paulo, voltou ao Rio de Janeiro e retornou novamente à capital paulista, onde, em outubro, foi colocado na cela 4 do compartimento conhecido como fundão do DOPS/SP, onde as celas eram totalmente isoladas.   O assassinato de Eduardo Leite, o "Bacuri" é um dos mais terríveis dos que se tem notícia, já que as torturas a ele infligidas duraram 109 dias consecutivos, deixando-o completamente mutilado.  Foi preso no dia 21 de agosto de 1970, no Rio de Janeiro, pelo delegado Sérgio Fleury e sua equipe, quando chegava em sua casa. Passou pelo CENIMAR/RJ e DOICODI/ RJ, onde foi visto pela ex-presa política Cecília Coimbra, já quase sem poder se locomover. Do local da prisão, Eduardo foi levado a uma residência particular onde foi torturado.  Seus gritos e de seus torturadores chamaram a atenção dos vizinhos, que avisaram a polícia. Ao constatarem de que se tratava da equipe do delegado Fleury, pediram apenas para que mudassem o local das torturas.
No dia 25 de outubro, a imprensa divulgou amplamente as notas oficiais anunciando a morte de Joaquim Câmara Ferreira, principal dirigente da ALN, sendo que a informação farsante mencionava que, no momento da prisão de Câmara, Eduardo Leite havia fugido. O comandante da tropa de choque do DEOPS, tenente Chiari, da PM paulista, mostrou a Eduardo, no dia 25, os jornais que noticiavam sua fuga. Cerca de 50 presos políticos que se encontravam no DOPS compreenderam que a falsa informação era a sentença de morte de Bacuri e passaram a manter vigília permanente.
Para facilitar a retirada de Eduardo de sua cela, o delegado Luiz Gonzaga dos Santos Barbosa, responsável pela carceragem do DOPS, remanejou os presos, mantendo Bacuri em uma cela longe da observação dos demais. As dobradiças e fechaduras foram lubrificadas, de forma a evitar qualquer ruído. Aos 50 minutos do dia 27 de outubro, três dias depois de sua fuga ter sido oficialmente divulgada, Eduardo foi retirado dali sob gritos de protestos dos demais presos.  A partir daí, informa Elio Gaspari em A Ditadura Escancarada: "Bacuri chegou ao forte dos Andradas, no Guarujá, dentro de um saco de lona. Trancaram-no numa pequena solitária erguida na praia do Bueno e depois levaram-no para um túnel do depósito de munições, a três quilômetros de distância. Era certo que se houvesse algum seqüestro de diplomata, ele entraria na lista de presos a serem libertados. No dia 8 de dezembro, passadas menos de 24 horas do seqüestro, no Rio de Janeiro, do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, uma Veraneio estacionou na entrada do depósito. Dela saltaram um major e dois tenentes. Foram ao banheiro onde Bacuri estava trancado e disseram-lhe que iam levá-lo ao hospital militar. Um soldado ajudava-o a encostar-se na pia para lavar-se quando o major mandou que saísse: 'Escutei uma pancada. Não sei se era tiro ou o barulho de uma cabeça batendo na parede. Só sei que logo depois o corpo dele foi retirado do banheiro no mesmo saco de lona em que chegou' (narrativa do soldado Rinaldo Campos de Carvalho). Tinha 25 anos, e seu corpo foi abandonado no cemitério de Areia Branca, em Santos, com dois tiros no peito, um na têmpora e outro no olho direito". Seu corpo, além de hematomas, escoriações, cortes profundos e queimaduras por toda a parte, apresentava dentes arrancados, orelhas decepadas, e os olhos  vazados. O exame necroscópico assinado pelos legistas Aloysio Fernandes e Décio Brandão Camargo confirma a versão farsante de tiroteio. O corpo foi entregue à família e continha hematomas, queimaduras e escoriações. Muitos anos mais tarde, com a abertura dos arquivos do DOPS de Pernambuco, foi possível comprovar a falsidade da suposta fuga. Foi encontrada transcrição de uma mensagem assinada pelo chefe da 2ª seção do II Exército coronel Erar de Campos Vasconcelos. Nela, o DOPS comunica a prisão de Joaquim Câmara Ferreira, informando que tinha resistido à prisão, vindo a morrer no decorrer das diligências. Continua a mensagem: "Informo ainda foi dado conhecer repórteres imprensa falada e escrita seguinte roteiro para ser explorado dentro do esquema montado na área".O comunicado repete, então, na íntegra, o descrito antes sobre a prisão e morte de Câmara, sendo acrescido que "Eduardo Leite, o Bacuri, cuja prisão vinha sendo mantida em sigilo pelas autoridades, havia sido levado ao local para apontar Joaquim Câmara Ferreira, visto que se sabia que este se utilizava de tintura de cabelo e lentes de contato e outros artifícios para modificar sua aparência. Aproveitando-se da confusão, Bacuri, implicado nos seqüestros do cônsul japonês e do embaixador alemão, logrou fugir, auxiliado por dois comparsas de Joaquim Câmara Ferreira, também conhecido pelos nomes de 'Toledo' e 'Velho', que também conseguiram evadir". Eduardo esteve nas mãos do delegado Fleury e sua equipe, dentre os quais foram identificados os investigadores João Carlos Trali, vulgo "Trailer"; Jose Carlos Filho, vulgo "Campão"; Ademar Augusto de Oliveira, vulgo "Fininho"; Astorige Corrêa de Paula e Silva, vulgo "Correinha".


--
(85) 9937 2697 - 3088 8380 SERVIÇOS  INFORMATICA
...o que sei é tão volátil e quase inexistente que fica entre mim e eu. Clarice Lispector
      ***************
... Não serei domesticado, /  Pelos rebanhos / Da terra. / Morrerei inocente / Sem nunca ter /Descoberto / O que há de bem e mal / De falso ou certo / No que vi."  Roberto Piva
   ------------------            --------------------
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade."   (F Nietzsche)
         *************
Uma vida sem o pensar é possível, mas ela fracassa em fazer a sua própria essência - Uma vida sem pensamento não é apenas sem sentido, ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos. HannaArendt
         ***********
Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der."      C. G. Jung
******************************************************************************

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** Convite para lançamento do livro "Moderno dentre modernos"

 
Na próxima terça-feira,dia 12/4, às 19h, será lançado meu livro "Moderno Dentre Modernos: a escolha do projeto do edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde Pública (1935-1937)", publicado pela Annablume Editora com o apoio da FAPESP, na Livraria da Vila (al. Lorena, 1731). O livro é fruto da dissertação de mestrado defendida em maio de 2009, sob a orientação da Professora Doutora Marcia Mansor D'Alessio, no Programa de Pós-graduação em História Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Estão todos convidados !
Obrigado,
Luís Henrique

Maiores informações:
http://www.livrariadavila.com.br/Eventos/Eventos.aspx

http://www.annablume.com.br


__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** Palestra: Romantismo, historiografia e o Brasil do século XIX

 
Palestra: Romantismo, historiografia e o Brasil do século XIX



Palestra: Romantismo, historiografia e o Brasil do século XIX Data: 27/04/2011 - 18hs
Palestrante: Prof. Dr. Danilo José Zioni Ferretti (Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ)
Organização: Prof. Dr. Fábio Franzini
Realização: Curso de História
Público: Alunos e interessados em geral
Sala 1
6
http://humanas.unifesp.br/novo/images/documentos/cartaz_historia.jpg



Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

sexta-feira, 8 de abril de 2011

** Crítica literária levou a amadurecimento de Sérgio Buarque

 
Crítica literária levou a amadurecimento de Sérgio Buarque
Embora o historiador Sérgio Buarque de Holanda seja um dos maiores intelectuais do século 20, pouco material analítico e crítico foi produzido sobre seus livros publicados após "Raízes do Brasil", obra de estreia escrita por ele em 1936. Por este motivo, o pesquisador Thiago Lima Nicodemo desenvolveu em sua tese de doutorado um estudo sobre as obras de Sérgio Buarque como crítico literário e historiador da literatura nas décadas de 1940 e 1950.

Crítica literária foi fundamental no processo de amadurecimento do próprio historiador
Segundo Nicodemo, "ler Sérgio Buarque de Holanda vai muito além do livro 'Raízes do Brasil'. Com o passar do tempo seus textos vão se tornando mais especializados,  ao mesmo tempo que contam a história de maneira sensível, atenta ao cotidiano e à mentalidade da sociedade na época." Isso, segundo o pesquisador, pode ser observado em obras como Monções (1945) e Caminhos e Fronteiras (1957), mas também está presente em sua intensa atividade como crítico literário nos anos 1940 e 1950.
Com ênfase em três momentos específicos, a pesquisa se desenvolveu, em um primeiro plano, sobre textos publicados em jornais brasileiros na década de 1940. Na segunda parte, Nicodemo buscou compreender e interpretar os textos produzidos pelo historiador enquanto este foi docente na Univesità de Roma, entre 1952 e 1954. Por fim, uniu a todo este estudo, uma análise sobre a evolução do pensamento de Buarque nos anos 1950.
Dois aspectos, no trabalho, foram significativos: o new criticism e a produção sobre "uma" história colonial brasileira.
New criticism
O new criticism, tema recorrente dos textos jornalísticos do historiador, consiste em uma nova corrente literária das décadas de 1930 e 1940. Difundida nos EUA e na Inglaterra, buscava deixar de lado as opiniões do autor e todo o contexto social, para simplesmente analisar a obra, suas características de estilo, forma e vocabulário.
Sérgio Buarque de Holanda considerava o new criticism como um movimento conservador, preocupado exclusivamente com a estética. Porém, percebeu que este movimento estava inserido no momento histórico e, mesmo sendo contrário a ele, como historiador, não poderia deixar de estudá-lo e mesmo aproveitá-lo em suas análises", comenta o pesquisador, salientando a mudança de opinião do historiador em relação ao movimento.
Sérgio Buarque pode ser considerado o introdutor dessa corrente de interpretação literária no Brasil. Elementos do "new criticism" podem ser encontrados em suas análises da poesia contemporânea brasileira, em seus textos sobre Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, dentre outros.
Uma" história colonial brasileira

A segunda etapa da pesquisa se baseia em textos e anotações em livros feitas pelo historiador enquanto esteve na Università de Roma. O objetivo de sua presença lá era ministrar aulas e palestras que possibilitassem a inserção de uma cátedra sobre Estudos Brasileiros em vários países europeus.
É nesse tempo em que ele, com um amplo aparato de pesquisa, passa a desenvolver textos ainda mais ricos em que tenta formalizar uma identidade nacional.
O pesquisador cita , por exemplo, que ao analisar o ressurgimento do Barroco na década de 1950, em seu livro "Visão do Paraíso", o historiador mostra a necessidade de se formar uma identidade nacional. "O Barroco, na opinião da elite, seria o movimento artístico mais adequado a demonstrar a tradição, riqueza e opulência da sociedade brasileira", ressalta Nicodemo.
"Sérgio Buarque vai muito longe em sua forma de entender a história. Liga, por exemplo, a tradição religiosa europeia a relatos de viajantes e demonstra como a imagem do paraíso foi fundamental para a dominação."
O estudo desenvolvido na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, sob a orientação da professora Raquel Glezer trouxe como lição mais importante, segundo o pesquisador, a ideia de que "a história tem de ser vista por um viés crítico para poder produzir identidades. Por meio dela, podemos nos conhecer melhor, saber como houve a formação de nossa identidade e refletir sobre os dilemas do Brasil hoje".
Mais informações: thiagonicodemo@uol.com.
Conheça nosso perfil no Faceboock
__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** 1° Curso de Extensão em Defesa Nacional do Nordeste (CEDNN)

 
Prezados,
Em parceria com o Ministério da Defesa, o Laboratório de Estudos de Conflitos do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (Labecon) promoverá no período entre 30 de maio a 03 de junho, o 1° Curso de Extensão em Defesa Nacional do Nordeste (CEDNN), no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe.
Programação:
1º Dia – 30 de maio de 2011 - (segunda-feira – das 14h às 18h):
-Ministro da Defesa Nelson Jobim- Livro Branco de Defesa (sugestão de tema)
-Intervalo 16:00 às 16:20
-Prof.ª Dr.ª Monica Herz (IRI – PUC-Rio) - A Inserção Internacional do Brasil e a Defesa

2º Dia – 31 de maio de 2011 (terça-feira – das 14h às 18h) - Componentes da Defesa
14:00 – Abertura feita pelo Moderador da Mesa
14:10 – Prof. Dr. Manuel Domingos Neto
15:00 – Indicação do MD
15:50 – Intervalo
16:10 – Prof.ª Dr.ª Érica Cristina Alexandre Winand
17:00 – 18:00 – Debates

3º Dia – 1º de junho de 2011 - (quarta-feira – das 14h às 18h) - Aspectos da Estratégia Nacional de Defesa
14:00 – Abertura feita pelo Moderador da Mesa
14:10 – Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva
15:00 – Indicação do MD
15:50 – Intervalo
16:10 – Indicação do MD
17:00 – 18:00 – Debates

4º Dia – 2 de junho de 2011 - (quinta-feira – das 15h às 19h) - As Forças Armadas e a Segurança Pública
15:00 – Abertura feita pelo Moderador da Mesa
15:10 – Prof. Dr. Eurico de Lima Figueiredo
16:00 – Gen-de-Ex José Elito Carvalho Siqueira – GSI (A Confirmar)
16:50 – Intervalo
17:10 –Prof. Dr. Samuel Alves Soares
18:00 – 19:00 – Debates

5º Dia – 3 de junho de 2011 - (sexta-feira – das 14h às 18h) – Encerramento
Secretário SEPESD ou Diretor DEPEC (A Confirmar)
Prof.ª Dr.ª Tereza Cristina Nascimento França – UFS



O curso será gratuito e fornecerá certificado aos que obtiverem 75% de participação nas 20 horas de sua extensão. O curso limitado a 200 vagas limitadas. As inscrições serão feitas no site: http://cursoextensaodefesaufs.blogspot.com/ e as vagas serão confirmadas por e-mail. A partir do momento que atingirmos a cota as mesmas serão encerradas.
Att,

Tereza Cristina
_________________________________

Profª. Drª. Tereza Cristina Nascimento França 
Doutora em Relações Internacionais (UnB) 
Professora do Núcleo de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (NURI) 
Membro do ramo brasileiro da International Law Association 
Coordenadora de Cooperação Acadêmica de Convênios Internacionais do Núcleo de Relações Internacionais
Coordenadora do LABECON (Laboratório de Estudos de Conflitos e Paz)
Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos 
Av. Marechal Rondon, S/N - Jardim Roza Elze, São Cristóvão/SE, Brasil,~CEP: 49100-000, 
Unidade Departamental do CCSA, Pavimento superior, 
tel:(55) 79-2105-6884 
blog: www.heresnemo.com


"Desde o segredo da vaga cochichado ao ouvido até ao clamor dos turbilhões raivosos, escuto e entendo a voz do mar que é a História." Domício da Gama



--
José Miguel Arias Neto
Secretário ABED

__._,_.___
Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.

                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

Arquivo do blog

Seguidores do Grupo de Estudos da História do Brasil - GEHB.