Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

** Relações entre Igreja e Estado no Brasil

 
Fonte: Boletim Agência Carta Maior - 08/10/2010

Relações entre Igreja e Estado no Brasil


É inconcebível que em pleno século XXI, presbíteros da Igreja Católica voltem a práticas vergonhosas, que deviam constar apenas de uma história passada e lamentável, quando desempenhavam o papel de cabos eleitorais e lacaios do vil fisiologismo partidário. Algo deve estar errado na formação básica desses presbíteros bem como na sua formação continuada ao longo do exercício de seu ministério pastoral. Esses presbíteros estão servindo de inocentes úteis nas mãos daqueles que se opõem frontalmente às mudanças estruturais que visam abrir novos canais para a ascensão social da maioria da população de menor poder aquisitivo. Essa chantagem deve ser desmascarada publicamente. O artigo é de Raimundo Caramuru Barros.
RELAÇÕES ENTRE IGREJA E ESTADO NO BRASIL: COOPERADORES PARA O DESENVOLVIMENTO E NÃO LACAIOS DO FISIOLOGISMO PARTIDÁRIO

Durante a novena que prepara a festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, parece-nos consentâneo e relevante parar para refletir sobre as verdadeiras e legítimas relações entre Igreja e Estado na tradição deste país.


No período do Brasil Colônia e do Brasil Império (1500 a 1889) o catolicismo era a religião oficial do Estado Brasileiro em decorrência da herança recebida de Portugal que firmara com a Sé da Igreja Católica em Roma a Lei do Padroado. Por esta Lei eram reguladas as relações entre Lisboa e o Pontificado Romano.


Na década de 1870, o Conselho do Império brasileiro mandou encarcerar e endossou a condenação dos Bispos Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira (Olinda – Recife) e Dom Antonio de Macedo Costa (Belém do Pará) por uma questão de consciência sustentada por esses prelados sobre os direitos da Igreja em uma questão de natureza nitidamente religiosa. Ficou então patente que a Igreja no Brasil Imperial tornara-se tão somente uma Repartição Pública do Estado Brasileiro. Por isso, a primeira Constituição Republicana de fevereiro de 1891, com pleno assentimento da Igreja Católica, estabeleceu a separação entre Igreja e Estado. Durante toda a primeira República (1891 a 1930) e do primeiro período da era Vargas (1930 a 1945), as relações entre Igreja e Estado foram pautadas pelo respeito mútuo e pela cooperação em assuntos de interesse comum.


Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, na qualidade de arcebispo de Olinda - Recife de 1916 a 1921, de arcebispo do Rio de Janeiro de 1922 a 1930 e de Cardeal de 1930 a 1942 liderou as relações entre Igreja e Estado durante todo esse período. Sua iniciativa em persuadir o Presidente Washington Luís em 1930 a renunciar espontaneamente à Presidência da Republica, salvou o Brasil de uma iminente guerra civil que, além de sanguinolenta, arriscava provocar a fragmentação da unidade nacional. Desta maneira prestou um serviço inestimável a toda a nação.


Dom Leme sempre resistiu com determinação a todas as iniciativas visando à criação de um Partido Católico. Criou, porém, a Liga Eleitoral Católica com a missão exclusiva de traçar critérios para orientar os fiéis na escolha de candidatos. Dizia-se que a Igreja situava-se “fora e acima dos partidos”. Em coerência com sua missão pastoral, este Cardeal conseguiu de Getúlio o compromisso de sempre escutar a Igreja em decisões relativas a assuntos que envolvessem a fé e a moral.


Neste período a Igreja dedicou-se à sólida formação de seus futuros presbíteros (sacerdotes) em instituições denominadas de seminários, muitos dos quais se tornaram verdadeiros centros de cultura humanista.


Nestas instituições os candidatos ao sacerdócio eram amplamente informados sobre a “questão religiosa” que acirrara as relações entre a Igreja e o Estado brasileiro na década de 1870 e a partir desse fato eram vacinados contra qualquer envolvimento com partidos políticos. Ao longo do tempo houve exceções. Mas, considerando o conjunto do clero é possível afirmar que esses casos foram percentualmente raros.


A ocorrência desse tipo de engajamento político - partidário limitou-se em grande parte a sacerdotes que se candidataram a cargos eletivos e/ou militaram em partidos políticos com as melhores das intenções, tais como evitar o triunfo do partido comunista em território brasileiro. Alguns deles apoiaram ostensivamente partidos políticos que se apresentavam como instrumentos eficazes para combater o comunismo ateu. Os bispos os afastaram de suas funções pastorais e buscaram paternalmente dissuadi-los desse tipo de engajamento mais próprio para ser exercido por fiéis leigos. Ao mesmo tempo os bispos criaram condições para que esses presbíteros retornassem às suas funções pastorais. Em todo caso esses sacerdotes foram sistematicamente barrados de acesso ao episcopado até que ao longo de muitos anos comprovassem estarem curados deste desvio de função.


Do ponto de vista do episcopado desenvolveu-se e consolidou-se ao longo de todo esse período até a intervenção militar de 1964 uma relação de cooperação para o desenvolvimento entre a Igreja hierárquica e o Estado Brasileiro. Esta relação se traduziu primeiramente nos programas de desenvolvimento regional, tais como Bacia São Francisco, Semi – árido Nordestino, Vales Úmidos, Bacia do Rio Doce, Vale do Paraíba, Amazônia, etc. Este tipo de relação foi assumido igualmente no tocante a programas setoriais específicos, tais como: na criação e operacionalização do Movimento de Educação de Base – MEB, e no esforço concentrado de sindicalização rural na primeira metade da década de 1960 com a criação pela Igreja das diversas Frentes Agrárias Regionais engajadas nesta sindicalização.


A partir da década de 1960 o panorama modificou-se radicalmente em decorrência de dois acontecimentos que conduziram as relações entre a Igreja e o Estado brasileiro a situar-se em um novo contexto: o Concílio Vaticano II e a intervenção militar de 1964. O Concílio Vaticano II de 1962 a 1965 desencadeou um processo de profunda renovação da Igreja Católica, coroando um movimento iniciado em meados do século XIX que visava a uma retomada e aprofundamento das fontes bíblicas e da tradição dos Padres da Igreja que nos primeiros séculos da era cristã receberam a revelação divina mais diretamente do Colégio dos Apóstolos.


Entre outras dimensões este Concílio destacou o Desígnio Divino de Salvação; o mistério da Igreja como um mistério de comunhão com a Trindade e entre seus membros; a natureza peregrina da Igreja como sinal sensível e eficaz do Reino de Deus presente na caminhada da humanidade através da história; as relações de serviço recíproco entre a Igreja e a Sociedade humana, em que a Igreja em coerência com sua missão divina procura promover a dignidade da pessoa humana, da comunidade humana e da atividade humana; e ao mesmo tempo esta mesma Igreja reconhece que os progressos da comunidade humana no plano da família, da cultura, da atividade econômica e social, bem como da política nacional e internacional contribuem de maneira relevante para que ela possa desenvolver em maior amplitude a sua missão de acordo com o Desígnio divino. As encíclicas “Mater et Magistra” e “Pacenm in Terris” do Papa João XXIII; “Populorom Progressio” de Paulo VI, bem como a Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” desse último Pontífice, detalham, ilustram e fazem avançar as diretrizes fundamentais emanadas do Vaticano II.


A Igreja no Brasil notabilizou-se como a Igreja que melhor absorveu o esforço renovador deste Concílio, bem como aquela que mais rápida e profundamente implantou suas diretrizes em todo o território nacional.

Dentro da amplitude desta renovação, no tocante às relações entre Igreja e Sociedade, duas dimensões merecem destaque: a promoção dos direitos fundamentais da pessoa humana e a solidariedade indispensável e prioritária para com as camadas menos favorecidas da sociedade brasileira, marcada ao longo dos últimos cinco séculos de sua história por gritantes desigualdades sociais.

Com respeito à intervenção militar de 1964 dois fatores merecem realce. O primeiro foi extremamente benéfico para a Igreja, na medida em que os vinte anos de Governos militares (1964 a 1985) erradicaram o fisiologismo partidário que enxovalhava setores específicos de presbíteros que na sua atuação recorriam a essas práticas inaceitáveis.


O segundo destaque diz respeito à atuação da Igreja renovada pelo Concílio Vaticanos II , quando a partir de julho de 1968, a linha dura dentro das Forças Armadas conseguiu assumir uma influência dominante e ao longo do Governo do Presidente Médici institucionalizou a prática da tortura de maneira arbitrária e indiscriminada. Neste mesmo período a política econômica sob a liderança de Delfim Neto promoveu um modelo de acentuada concentração de renda, deixando as camadas de menor poder aquisitivo totalmente desprotegida na Rua da Amargura. À luz do Vaticano II, a Igreja no Brasil liderada por insignes prelados e com o suporte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil enfrentou o Estado Brasileiro nas duas frentes: Defesa e promoção dos direitos fundamentais da pessoa humana em face da arbitrariedade do sistema de torturas; Promoção da causa da população de menor poder aquisitivo, ameaçada pelo modelo avassalador de concentração de renda. Nesta oportunidade, a Igreja era a única Voz que assumia posição em nome daqueles e daquelas que tinham sido cassados do seu direito de expressão. Com o fim do período de intervenção militar e da inauguração da volta do país a um regime de democracia civil, a Igreja continua dentro de um novo contexto com a missão que lhe foi confiada pelo Concílio Vaticano II e pelos documentos Pontifícios que retomaram, desenvolveram e ampliaram as diretrizes deste Concílio.


Em primeiro lugar é inconcebível que em pleno século XXI, presbíteros da Igreja Católica que congrega mais de três quartos da população brasileira voltem a práticas vergonhosas, que deviam constar apenas de uma história passada e lamentável, quando desempenhavam o papel de cabos eleitorais e lacaios do vil fisiologismo partidário. Algo deve estar errado na formação básica desses presbíteros bem como na sua formação continuada ao longo do exercício de seu ministério pastoral. Mais recentemente esses presbíteros na sua ingenuidade política estão servindo de inocentes úteis nas mãos daqueles que se opõem frontalmente às mudanças estruturais que visam abrir novos canais para a ascensão social da maioria da população de menor poder aquisitivo. Esses presbíteros não perceberam a chantagem armada pelos paladinos do “status quo”, que se camuflaram em defensores da vida, e em seguida num golpe falacioso acusaram caluniosamente de inimigos da promoção da vida todos aqueles dedicados à elevação social das classes menos favorecidas. Desta maneira foi subtraída do debate a prioridade a ser outorgada aos pobres.


É de capital importância que essa chantagem seja publicamente desmascarada e que as boas intenções desses presbíteros sejam orientadas não para sustentar as forças que desejam a manutenção atual das estruturas injustas e discriminatórias, mas em benefício da maioria da população de menor poder aquisitivo. Cura-se assim uma chaga multissecular que corrói a estrutura social da nação. Promove-se ao mesmo tempo o exercício universal da cidadania e confere-se maior consistência ao tecido da verdadeira e legítima democracia no País.


À luz do Magistério da Igreja, as relações entre Igreja e Estado Brasileiro devem ser antes de tudo a de cooperadores para o desenvolvimento como sobejamente apontado pelos Documentos conciliares e Pontifícios, e mais particularmente explicitado pela Exortação Apostólica de Paulo VI “Evangelii Nuntiandi” de 8 de dezembro de 1976. O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 sobre “Fraternidade e a Vida no Planeta Terra” é uma oportunidade ímpar para definir de maneira mais atualizada esta cooperação em função das novas exigências de um desenvolvimento denominado como sustentável, na medida em que confere prioridade à vida e não à matéria inorgânica que deve ficar sujeita à preciosidade inestimável do fenômeno sublime da vida e da solidariedade que deve existir entre todos os seres vivos que povoam o Planeta, dos mais ínfimos organismos até a dignidade ímpar do ser humano, chamado a participar como filho da comunhão de vida das três Pessoas divinas.


É preciso levar em conta que o conceito de vida à luz da Revelação divina é um conceito de natureza analógica, como soe acontecer com tantos outros conceitos da verdade revelada. Por isso, ele engloba um vasto leque de diversos níveis de vida em toda a obra da criação, bem como na obra da Redenção, ambas protagonizadas pela segunda Pessoa da Trindade, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós (
Evangelho de João, capítulo primeiro).

Esta Palavra encarnada tornou-se o Primogênito de todos os seres criados, pois aprouve a Deus fazer Nele habitar toda a plenitude da divindade e reconciliar por Ele e para Ele todos os seres tanto terrestres como celestes, estabelecendo a paz pelo sangue de sua cruz (
Carta aos cristãos de Colossos, capítulos 1 e 2).

(*) Raimundo Caramuru Barros é mestre em economia pelo Boston College, EUA. Foi consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e atuou como especialista nas áreas de transportes, trânsito e meio ambiente, dedicando-se em seguida à assessoria de diversas organizações não-governamentais. É autor de Desenvolvimento da Amazônia – como construir uma civilização da vida e a serviço dos seres vivos nessa região (Editora Paulus, 2009). Publicou livros e artigos sobre a Igreja no Brasil, entre eles, Dom Helder: Artesão da Paz, uma publicação do Senado Federal, volume 120.


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

** Revista Brasileira de História recebe artigos

 

 
Revista Brasileira de História recebe artigos
Submissões para o número 60 podem ser feitas até 20 de outubro. Temáticas de dossiês foram mudadas

A Revista Brasileira de História (RBH), editada pela Associação Nacional de História (Anpuh), informa a troca de seus dois próximos dossiês. A RBH n. 60 tem agora como dossiê "História, Educação e Interdisciplinaridade", com ênfase em pesquisas sobre as relações entre história e ciências sociais, diluição de fronteiras, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a criação da área de humanidades, o lugar da história nas sociedades contemporâneas.

O prazo máximo para submissão de artigos também foi alterado em decorrência dessa troca e vai até 20 de outubro.

Já a RBH n. 61 terá como dossiê "Comemorações". A ênfase é em pesquisas sobre locais de memória; festas, civismo e movimentos sociais; etnicidade e paisagem. O prazo máximo para submissão de artigos é 31 de março de 2011.

Mais informações: rbh@usp.br

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** Conceito de honra se diluiu e chegou até os escravos

 
Conceito de honra se diluiu e chegou até os escravos
Entre os séculos 16 e 18, o conceito de honra sofreu diversas modificações dentro da América Portuguesa sendo que a escravidão foi o grande mediador dessas mudanças. "A historiografia do Brasil sempre considerou que o escravo não tinha honra. Mas ao estudarmos o tema, constatamos que este conceito foi se adaptando em função do escravo, que se tornou peça importante no jogo da honra", destaca o pesquisador Jackson Fergson Costa de Farias.


Honra passou a ser associada com reputação, virtude, castidade, respeito, estima e consideração

Farias é autor da dissertação de mestrado Honra e escravidão: um estudo de suas relações na América Portuguesa, séculos XVI-XVIII. A pesquisa foi apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e teve como base fontes de época como documentos de administradores oficiais, relatos de padres, sermões, relatos de viajantes e outros retratos coloniais do período. "Optei por usar o termo América Portuguesa em vez de sociedade brasileira, pois a ideia de 'Brasil' é posterior a esse período", explica.
O conceito de honra, de acordo com o pesquisador, foi se modificando com o passar dos séculos. "Na sociedade medieval, o termo honra estava associado a um pedaço de terra que a pessoa recebia diretamente do rei em pagamento por serviços prestados. Eram as chamadas 'terras honradas' destinadas, principalmente, aos nobres de origem militar", afirma Farias. "Já na passagem da Idade Média para a Moderna, a honra passou a ser associada a valores como reputação, virtude, castidade, respeito, estima e consideração, e começou a ser encarada como um atributo de distinção social", completa.
Os senhores, os escravos e a honra
Segundo Farias, na América Portuguesa esse conceito de honra foi se diluindo. "A honra passou a ser mediada pela escravidão. Ser dono de escravos colocava a pessoa numa posição diferenciada em relação aos outros e uma das formas de se tornar um homem honrado era adquirir escravos", informa. "Em Portugal, a honra havia se tornado um fator de hierarquia societária: lá vigoravam rígidos mecanismos de distinção social com a finalidade de excluir os cristãos novos [judeus que haviam se convertido ao catolicismo] e os trabalhadores mecânicos, por exemplo. Na América Portuguesa a propriedade de escravos já garantia honra a qualquer pessoa."
Mas este conceito de honra, conta o pesquisador, também chegou até o escravo. Farias cita um dos sermões do padre Antonio Vieira, dirigido aos escravos no século XVII: "ele afirma que, sendo temente a Deus, o bom escravo não foge ou se rebela, e com seu trabalho e dedicação honra ao seu senhor e ao próprio Deus", relata. Segundo o texto, conta Farias, o escravo em si não tem honra, mas se ele vive honrando a Deus, levando uma vida correta, poderá ter uma vida honrada no paraíso. "Ao analisar a construção do argumento, percebemos que o padre se dirige ao escravo como se este escravo soubesse e entendesse o conceito de honra. É um argumento usado para seduzi-lo, oferecendo algo que, tradicionalmente, a historiografia diz que ele não tinha ou, no limite, usando um argumento retórico de um jogo do qual, mesmo sem participar ativamente, o escravo conhecia e sabia das regras", conta.
A partir do século 18, alguns padres tentaram, por meio de seus sermões, a ideia de que o escravo também compartilhava da honra de seus senhores. Este argumento era usado como um modo de convencer os senhores a tratar melhor seus escravos, como uma crítica à situação que a maioria deles vivia: má alimentação, castigos, chibatadas, má qualidade das vestimentas e até mesmo a exploração sexual.
"Nos textos, quase sempre dirigidos aos senhores de escravos, aparecia a seguinte ideia: se para sobreviver o escravo precisasse se prostituir, a má fama do escravo atingiria a honra do seu senhor", explica. Ou seja, se o escravo tivesse um comportamento considerado desonroso, ele estaria desonrando ao seu senhor. Outra ideia difundida nos documentos analisados — principalmente as fontes religiosas — é que acima dos poderes do senhor de escravo, existiam os poderes de Deus. "Então se o senhor não for punido no plano terreno pelo mau tratamento dispensado ao escravo, na argumentação dos padres o senhor seria punido por Deus", conta.
Farias destaca que realizou uma pesquisa com base em documentos já publicados e conhecidos dos historiadores que lidam com o assunto e que analisou o princípio argumentativo dessas fontes. Entretanto, a avaliação dos efeitos práticos desses argumentos permanece como um tema a ser explorado. A pesquisa foi apresentada na FFLCH em agosto de 2008 e teve a orientação do professor Rafael de Bivar Marquese.
Mais informações: jacksonfergson@yahoo.com.br, com o pesquisador Jackson Fergson Costa de Farias
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** Integralismo, Prestes, I Guerra e mais

 





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** Newsletter CPDOC, 07/10/2010

 


Newsletter CPDOC
07 de outubro de 2010   

  Nesta edição:
  1. Cientistas Sociais de Países de Língua Portuguesa na Internet
  2. Professor associado do CPDOC é eleito sócio correspondente da ABL
  3. A construção da sociedade do trabalho no Brasil (Debate)




1. Cientistas Sociais de Países de Língua Portuguesa na Internet


sobe


CPDOC DIVULGA NA INTERNET ACERVO DE ENTREVISTAS COM CIENTISTAS SOCIAIS DE BRASIL, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE
O projeto Cientistas Sociais de Países de Língua Portuguesa: Histórias de Vida produz e disponibiliza ao grande público, via internet, entrevistas filmadas com cientistas sociais de Brasil, Portugal e Moçambique. Resultado de uma parceria entre instituições dos três países, com apoio do CNPq, o projeto reúne depoimentos sobre as trajetórias individuais dos entrevistados e, através delas, também a história das Ciências Sociais nesses páises. As entrevistas têm levado também ao acesso a memoriais, filmes, fotografias e textos relacionados às trajetórias e pesquisas dos cientistas sociais entrevistados, material também disponibilizado online. Os resultados, em constante atualização, podem ser vistos em http://cpdoc.fgv.br/cientistassociais.



2. Professor associado do CPDOC é eleito sócio correspondente da ABL


LESLIE BETHELL É O NOVO SÓCIO CORRESPONDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
No dia 30 de setembro, o historiador inglês Leslie Bethell, Pesquisador Associado do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) na Fundação Getulio Vargas, foi eleito Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras. Ele vai ocupar a cadeira no. 16 do quadro de vinte sócios correspondentes na vaga do escritor português e Prêmio Nobel de Literatura José Saramago, falecido em junho deste ano. Ele será o oitavo ocupante da cadeira nº 16, cujo patrono foi José Bonifácio de Andrada e Silva (1765-1838). Bethell é o segundo estudioso inglês a ser eleito na história da Academia. O primeiro foi o filósofo e sociólogo Herbert Spencer, que ocupou a cadeira no.14 (1898-1903).
Leslie Bethell é professor emérito da História da América Latina na Universidade de Londres, fellow emérito do St Antony's College e director-fundador do Centro dos Estudos Brasileiros na Universidade de Oxford, Senior Scholar no Woodrow Wilson International Center for Scholars em Washington, D.C. e membro da Academia Brasileira de Ciências.



3. A construção da sociedade do trabalho no Brasil (Debate)


sobe

DEBATE SOBRE A CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE DE TRABALHO NO BRASIL NOS LABORATÓRIOS DO CPDOC
O Laboratório de Estudos Urbanos (LEU) e o Laboratório de Estudos Brasileiros (LEB) do CPDOC/FGV convidam para o debate em torno do livro "A construção da sociedade do trabalho no Brasil" (editora FGV), a ser realizado no dia 08 de outubro de 2010, às 15h30, no auditório 1027. O evento contará com a presença do autor do livro, Adalberto Cardoso (IESP/UERJ), e com os debatedores Paulo Fontes (CPDOC) e João Maia (CPDOC).
Local: Fundação Getulio Vargas
Praia de Botafogo, 190. Auditório 1027 (10º andar)
Data: 08 de outubro de 2010, sexta-feira
Horário: 15:30h

A entrada é gratuita e não é preciso fazer reserva. A FGV não permite o acesso de pessoas com shorts ou bermudas nem com sandálias tipo havaiana.
Dúvidas ou informações, escreva para faleconosco.cpdoc@fgv.br.
CPDOC/FGV
Praia de Botafogo, 190, 14° Andar - Botafogo  •  Rio de Janeiro  •  22253-900  • 
Tel.:(21) 3799.5676  •  Fax: (21) 3799.5679  •  e-mail: faleconosco.cpdoc@fgv.br  • 
Internet: http://www.fgv.br/cpdoc



 
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** II Simpósio História, Saúde e Doença na UECE

 
II SIMPÓSIO HISTÓRIA, SAÚDE E DOENÇA

 
Dias: 08 a 10 de novembro de 2010
 
 
PROGRAMAÇÃO
 
Dia 08 – Segunda – Noite (18:00 às 21:00)
 
 
MESA DE ABERTURA – APRESENTAÇÃO OFICIAL DO GT HISTÓRIA E SAÚDE DA ANPUH DO CEARÁ. Palestrante: Zilda Maria Menezes Lima – Dra. História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)        
 
 
 
Dia 09 – Terça – Manhã (08:00 às 12:00)
 
 
MESA REDONDA: DISCURSOS MÉDICOS E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
 
A Saúde Pública no Ceará: discursos e práticas médicas na primeira metade do século XIX: Debatedora: Carla Silvino de Oliveira – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
"O Álcool é um Veneno": higiene mental e eugenia nas "Semanas Antialcoólicas", em Fortaleza (1927-31): Debatedor: Raul Max Lucas da Costa – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
O Lugar da Medicina: Centro Médico Cearense como estratégia de institucionalização da medicina: Debatedor: Tibério Campos Sales – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
 
 
Dia 09 – Terça – Tarde (13:30 às 17:30)
 
MINI-CURSO (13:30 às 15:30) – A LOUCURA E OS ASILOS DE ALIENADOS: CRUZANDO EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS:
Facilitadores: Roberta Kelly Bezerra de Freitas (Mestranda em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC) e Felipe Cunha (Mestrando em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE).
 
COMUNICAÇÕES LIVRES (15:45 às 17:30):
1.      Doenças e Práticas de Cura
2.      Saber Médico e as Cidades
3.      Saúde e Doença em Diversos Campos do Saber
 
 
Dia 09 – terça – Noite (18:00 às 21:00)
 
 
MESA REDONDA: SAÚDE MENTAL: HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIDADES
Lima Barreto e a Loucura: Realidade e Ficção. Debatedora: Jane Mary Cunha Bezerra – Mestre em Literatura Brasileira – Universidade Federal do Ceará (UFC)
A Loucura Historicamente Construída no Ceará: Discursos em Torno do Asilo de Alienados da Parangaba. Debatedora: Cláudia Freitas de Oliveira – Doutoranda em História – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Subjetividade e História: mudanças contemporâneas nas subjetividades.  Debatedor: Leonardo José Barreira Danziato – Psicanalista e Doutor em Sociologia – Universidade Federal do Ceará (UFC)
 
Dia 10 – Quarta – Manhã (08:00 às 12:00)
 
MESA REDONDA: CONTROLE SOCIAL E URBANO: SUJEITOS E ESPAÇOS
Secas, Migrações, Epidemias e Ordenamento do Espaço Urbano. Debatedora: Maria Clélia Lustosa Costa – Mestre em Geografia – Universidade de São Paulo (USP)
Infanticídio em Fortaleza na Primeira Metade do Século XX. Debatedora: Marla Albuquerque Atayde. Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
A vila de Maranguape durante a epidemia de cólera-morbus (1862): a vila, as almas e os corpos. Debatedor: Dhenis Silva Maciel. Mestrando em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)
 
 
Dia 10 – Quarta – Tarde (13:30 às 17:30)
 
 
MINI-CURSO (13:30 ÀS 15:30) – A LOUCURA E OS ASILOS DE ALIENADOS: CRUZANDO EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS:
Facilitadores: Roberta Kelly Bezerra de Freitas (Mestranda em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC) e Felipe Cunha (Mestrando em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE).
 
COMUNICAÇÕES LIVRES (15:30 às 16:30):
1.      Doenças e Práticas de Cura
2.      Saber Médico e as Cidades
3.      Saúde e Doença em Diversos Campos do Saber
 
REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA DA SAÚDE E DA DOENÇA (ANPUH- CE) (16:30 – 18:00)
 
 
Dia 10 – Quarta – Noite (18:00 às 21:00)
 
MESA REDONDA DE ENCERRAMENTO: HISTÓRIA DAS DOENÇAS: PERSPECTIVAS E ABORDAGENS
A Varíola Entre Nós: serviços de saúde em Fortaleza (1891-1901). Debatedora: Karla Torquato dos Anjos Barros. Mestre em História Social (Mestranda em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE)
A Varíola como Processo Social (Fortaleza, 1877-1881). Debatedora: Letícia Lustosa Martins. Mestranda em História Social (Mestranda em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE)
A Lepra em Fortaleza: uma enfermidade à flor da pele. Debatedora: Zilda Maria Menezes Lima – Dra. História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)        

 
 
 
 
 
 
REALIZAÇÃO: Grupo de Trabalho História da Saúde e da Doença (ANPUH- CE)
PARCEIROS: Grupo de História e Saúde (INTA)
                  Mestrado Acadêmico em História – MAHIS (UECE)
INSCRIÇÕES PARA ENVIO DAS COMUNICAÇÕES LIVRES E MINICURSOS: até dia 12 de outubro
LOCAL: Mestrado Acadêmico em História – MAHIS – Campus do Itapery (UECE)
contato: (85) 8777 8868


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    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

** Professor Estevão Martins lança livro

 

Fonte: UnB Agência

Professor Estevão Martins lança livro
Obra reúne dez textos sobre a transformação da historiografia em ciência ocorrida no século XIX, alguns inéditos em português

Leonardo Echeverria - Da Secretaria de Comunicação da UnB


O que é História? Ou melhor, como se faz História? A memória da humanidade é narrada e trasmitida entre as gerações desde a Grécia Antiga, mas foi apenas no século XIX que se constituiu um método científico para a produção historiográfica. Os textos clássicos que transformaram a História em ciência foram reunidos no livro A História Pensada, do professor Estevão de Rezende Martins, diretor do Instituto de Ciências Humanas da UnB.
"Essa virada se deu em um duplo e intenso debate: de um lado, com a arte de escrever e com o encanto literário do estilo. De outro, com os padrões de controle metódico requeridos pelo paradigma experimental das 'ciências naturais'", diz o professor. Em 258 páginas, o livro apresenta dez textos do século XIX que encararam esse debate. Muitos deles inéditos em português.
"A preocupação era colocar essa bibliografia à disposição dos estudantes e pesquisadores brasileiros, mas não de forma seca, e sim pensada, daí o título do livro", diz Estevão. Ele e mais oito jovens professores apresentam cada texto com comentários sobre a importância daquela obra e o contexto social em que foi produzida.
Segundo Estevão, a historiografia brasileira cresceu muito nos últimos 30 anos, chegando a assumir um lugar de destaque internacional, mas havia a necessidade de se organizar a bibliografia em português, que tinha muitas lacunas. "Diversas outras áreas têm carências semelhantes. A necessidade é tão grande que, quando propus o livro à editora, ela aceitou no ato", conta.
A História Pensada é o primeiro de uma série de cinco livros que vão trazer ao público brasileiro textos fundamentais da historiografia. Universidades de seis estados brasileiros já adotaram a obra como parte de seus currículos.
ARTE E CIÊNCIA - Os textos são de autores como Theodor Mommsen, Thomas Carlyle, karl Lamprecht, Wilhelm Von Humboldt, George Macaulay Trevelyan e Johann Droysen. Este último discute, no ensaio Arte e Método, os limites que devem ser respeitados entre arte e ciência. Já Mommsen, em O Ofício do Historiador, diz que o profissional da História "pertence talvez mais aos artistas que aos intelectuais", com a ressalva de que o treinamento universitário é indispensável para a rigidez da pesquisa das fontes.
Mommsen, cujo retrato está na capa do livro, foi um historiador rigoroso, chegando a ocupar a reitoria da Universidade de Berlim. Foi também o primeiro ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, em 1902, com um livro de história, em três volumes, A História de Roma. Na obra, ele traça um perfil marcante de Júlio César. "Arte e ciência se complementam na História. Opor um ao outro é perda de tempo", defende o professor Estevão.
Da editora Contexto, A História Pensada será lançado em Brasília na noite desta quarta-feira, 6 de outubro, no restaurante Carpe Diem da 104 Sul, às 19h.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.
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