Universidade de Coimbra cria fundo e bolsa para   pesquisa sobre relações com o Brasil 
FONTE:   EBC - Lisboa - A histórica Universidade   de Coimbra - fundada no século 13 - criou um fundo de investigação e uma bolsa   de doutorado para pesquisas sobre as relações entre a instituição e o Brasil. O   fundo terá 3 mil euros anuais e a bolsa 980 euros mensais, por quatro   anos.
O objeto de pesquisa são   acervos guardados no arquivo da universidade referentes à cartografia, geografia   e fauna brasileiras; a alunos e professores brasileiros que estudaram ou   trabalharam na universidade - como o reitor Francisco de Lemos de Faria Pereira   Coutinho, nascido no interior do Rio de Janeiro, e um dos mais longevos no cargo   (reitor entre 1770 e 1779, e novamente de 1799 a 1821, além de bispo de Coimbra   de 1779 e 1822); ao conteúdo estudado por bispos brasileiros formados na   universidade; além de passaportes de pessoas que viajaram para o   Brasil.
Segundo José Pedro Paiva,   diretor do arquivo da Universidade de Coimbra, se todos os documentos fossem   colocados em linha reta formariam uma faixa de cerca de 10 quilômetros. Pelo   menos 500 metros são formados por "material inédito", nunca pesquisado, estima o   diretor. "É plausível que a investigação leve a repensar parte da história entre   Brasil e Portugal", considera.
As duas primeiras bolsas   serão concedidas a historiadores brasileiros. A historiadora Ediana Ferreira   Mendes tem como projeto de pesquisa A Formação Intelectual e Ação Episcopal dos   Arcebispos da Bahia (Séculos 17-18) e o estudante Guilherme de Souza Maciel (da   Universidade Federal de Minas Gerais), que pesquisa Espetáculo da Natureza. A   História Natural a Serviço da Coroa Portuguesa (1770-1808).
A Universidade de Coimbra   teve papel fundamental na formação da elite brasileira. Até meados do século 19,   a maioria dos ministros brasileiros graduou-se (e até lecionou) em Coimbra, como   é o caso de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), considerado Patriarca   da Independência (1822).
Conforme José Pedro Paiva,   a centralidade de Coimbra e a ausência de universidades no Brasil à época   colonial é "um dos fatores" que ajudam a explicar porque a colonização   portuguesa no continente americano, a "América Portuguesa", formou apenas um   país, de tamanho continental, e a "América Espanhola", onde foram abertas   universidades locais no período de colonização, é formada por várias   nações.
Atualmente, a Universidade   de Coimbra é a instituição no exterior com mais estudantes brasileiros (entre   eles, bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras e do programa de   licenciaturas). A universidade, referência internacional na área de direito,   tornou-se mais recentemente também um polo respeitado na Europa em pesquisa em   saúde e produção de tecnologia.
(Gilberto Costa,   correspondente da EBC)
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