Este espaço é reservado para troca de textos e informações sobre a História do Brasil em nível acadêmico.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

** Informe ANPUH - edição 11, ano 2

 


HISTORIADORES: OS PROFISSIONAIS QUE PODEMOS SER
A iniciativa da ANPUH de mobilizar seus filiados para acompanharem o projeto de lei sobre a profissionalização de "historiador", apoiando-o, é ótima. Surgir no Brasil oficialmente a figura do "historiador" poderá, talvez, ajudar as pessoas a aceitarem que o historiador é o melhor para ser contratado e/ou concursado para fazer algumas atividades que outros profissionais exercem.
Em 2007, na ANPUH de São Leopoldo, houve uma mesa sobre "espaços de atuação do historiador". O historiador editor da Revista de História da Biblioteca Nacional esteve na mesa, falou pela revista – uma iniciativa exitosa e criteriosa, que vende em banca de jornal para um leitor formado e não-especialista. É um campo de atuação, o qual exige que jornalistas e historiadores troquem seus conhecimentos. Por que não? Onde estudei, na UFMG, há uma rádio educativa, cuja produção é sedenta de divulgação de conhecimento, estima a colaboração de historiadores e de outros "cientistas". Alunos e professores dos cursos de Educação, Geografia, Educação Física, Filosofia, Letras, Direito todos têm iniciativas lá. Já os historiadores, por iniciativa própria, praticamente não aparecem! Por quê?
Claro que para rádio, televisão, revistas de grande circulação, cinema etc., teríamos de ter alguma formação mínima nessas mídias, da mesma forma que temos uma robusta formação para a mídia "livro" para sermos escritores de livros. Olhemos para o lado: há muita universidade onde há uma rádio e uma televisão de caráter educativo-cultural! Não podemos integrá-las a nosso fazer? Não é o caso de pensar com mais dedicação em difundir o conhecimento histórico como maneira de formar também, ou ajudar a oferecer sentido para pessoas não-especialistas que querem nos ouvir/ler?
Há uma enorme dependência da História quanto ao livro. Isso é lugar comum dizer. Tudo bem que a História se concebe a partir da verificação de autenticidade e valor de documentação e sua produção se faz a partir de dispositivos de organização e de crítica de documentos que são textos. Creio que podemos ajudar a melhorar a consciência pública – se não acreditasse nisso seria difícil viver. Não é isso que fazemos dia a dia com nossos alunos? Mas será mesmo que o que "nos constitui", nossa "única verdade" é escrever livros e fazer conferências para nós mesmos? Isso é importante para o intercâmbio de idéias, para o dispositivo de funcionamento do campo científico, sem dúvida! O conhecimento requer o livro, mas não é pouco achar que só aprendemos e/ou ensinamos por ele? Serge Gruzinski esteve em 2008 na UFMG fazendo palestras. A certa altura, ele falava do embaraço de historiadores franceses prestando consultorias para exposições, e levantava um livro, repetindo: "a gente só sabe escrever livros...". Se atuarmos em outras atividades isso vai nos fazer necessariamente menos criteriosos e com menos qualidades?!
Nossos cursos não poderiam incorporar uma ou outra disciplina de Artes Visuais, Cinema, Comunicação etc., como matérias eletivas e/ou optativas? Por que não? Não poderíamos ter pequenos "núcleos de formação" dentro das grades de nossos cursos que envolvessem disciplinas que nos ensinassem o que é "fazer roteiro", "editar imagens e sons", "montar um filme", "escrever e editar jornal e revista" etc.? Não seria possível que os cursos de História incorporassem como trabalho final o video-documentário, o filme, o programa de rádio, um plano de proteção de patrimônio com fotografias, um roteiro de peça de teatro, um artigo de revista? O aluno teria de ler e escrever para chegar a esses "produtos", mas escrever para ler não seria um fim em si mesmo.
Não falo isso tudo para derruir o que já existe consolidado em nossos cursos de excelência acadêmica. De jeito nenhum! Há anseios para mudanças, mas esbarramos sempre nas "tradições da história". Se for para profissionalizar e ficar no ler, discutir e avaliar por escrito, francamente, não sei se andaremos muito! Ficaremos onde estamos, o que é conquistado dia a dia a custa de muito esforço: mas os cursos só saberão formar alunos para serem professores outra vez! E olha que nem estou falando de serem professores de escolas fundamental e média, o que é uma outra longa conversa. A formação sólida tem de continuar existindo: podemos nos propor a atuar em outros espaços porque somos consistentes. Tenho orgulho de sair de um curso de História com nível de excelência. Há muito já incorporamos o cinema, a fotografia, o rádio, a revista etc., como objetos de análise. Não será hora de adotá-los como instrumentos de nossas práticas, abrindo a possibilidade de historiadores poderem fazer filmes, rádio, revistas – ou colaborarem aí, quando convocados? Pois então: façamos!!!! Tenho profunda impressão de que esse mínimo deslocamento faria muito bem a nós, revalorizando-nos, e, quem sabe?, melhorando nossa estima e reconhecimento social. Não podemos atuar em espaços de difusão de conhecimento que há muito tempo são de nossa vida, como rádio, televisão, jornais, revistas, cinema, internet etc? Há riscos aí? Claro, mas onde não há riscos?
Com a profissionalização de "historiador", passaremos a constar, talvez, nos editais de concursos públicos de modo geral, e pode ser que isso ajude a que as pessoas se aproximem da História como algo que faz sentido. O fato de sermos inexistentes, quando não inúteis, para a grande maioria das pessoas, não acredito que agrade a maioria de nós. Não seria interessante partir para uma ofensiva de ocupar espaços onde podemos atuar, relativizando premissas de há muito assentadas que fundaram um dia nossa disciplina?
O movimento pela profissionalização é um bom momento para pormos questões sobre nossa formação. Há resistências da parte de colegas tentando garantir lugares e reforçando paradigmas? Claro, e isso é legítimo. Mas problema não é só esse. Se nos ausentamos dos espaços em que poderíamos estar atuando, e reclamando de que outros profissionais os ocupam, ficamos ressentidos. Acho natural que haja resistências, porque há muita caricatura, perfumaria de história por aí. Mas isso tudo merece existir: o que importa é que outros profissionais mostrem que é possível fazer diferente!!!
É difícil ouvir das pessoas que os historiadores amam coisas velhas e que nosso lugar é o museu. Se isso tem um fundo de estupidez, não há também um pouco de verdade? Todo o movimento de profissionalização poderá restar inócuo se não houver alguma abertura de nossos cursos para componentes da formação do historiador mais afeitos a capacitá-lo a fim de atuar em outros lugares que podem ser "nossos" também. Além do trabalho a ser feito junto a senadores e deputados pela aprovação do projeto de lei, creio deva haver um trabalho interno à comunidade historiadora, num momento em que assumimos que é preciso discutir sempre a história da História. É dura a herança de que do historiador pode-se esperar verdades, como se só os historiadores pudessem assim o fazer. Não carregamos um fardo aí? Talvez esse fardo fosse uma vantagem no século XIX, mas hoje, no XXI, acho que só vai deixando a História para trás, ensimesmada. Francamente, não sei se essa é nossa vocação. Se formos mais versados, e versáteis, em outras "artes" e modos de dizer a história, não sei, sinceramente, se deixaríamos de ser os profissionais que somos, com uma formação específica de qualidade, assentada em teorias, conceitos e metodologias que nos são próprios, profissionais de quem muita gente gostaria de saber o que têm a dizer e/ou falar sobre muitas coisas.
Bruno Flávio Lontra Fagundes
(
Recém-doutor em História, tem experiências com programas de História na Rádio UFMG Educativa)


1. Simpósio Nacional de História – São Paulo/2011.
XXVI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA
ANPUH 50 anos
São Paulo (USP-Campus Butantã)
17 a 22 de julho de 2011
Inscrições de Propostas de Simpósios Temáticos e Minicursos de 1° de novembro até 1° de dezembro no site:
2.Revista Brasileira de História.
Revista Brasileira de História Volume 30, Edição 59: História e Historiadores.
Esta edição já está disponível em nosso site. Acesse-a aqui.
Conforme decisão em Assembléia, a partir desta edição, número 59, a Revista Brasileira de História não terá uma versão impressa. O acesso a esta e todas as outras edições da RBH é ilimitado e gratuito. Nossa previsão é que em novembro a RBH 59 estará disponível também em inglês.
Dossiê RBH 60: História, Educação e Interdisciplinaridade – prazo esgotado.
Os artigos submetidos após 21 de outubro serão contemplados como "artigos avulsos".
Dossiê RBH 61: Comemorações – prazo: até 31 de março de 2011.
A RBH aceitará artigos para este Dossiê até o prazo estipulado. Para submissão de artigos:
1. Envie-nos um e-mail com o artigo em anexo (formato Word ou PFD) em duas vias: uma com identificação do autor e outra sem identificação do autor;
2. Envie no mesmo e-mail uma declaração de ineditismo: carta simples na qual atesta que o artigo é inédito e não se encontra em processo editorial em outro periódico;
3. Pelo correio ou pessoalmente, envie-nos uma cópia impressa do artigo (com identificação do autor), CD com o artigo salvo (formato Word ou PFD) e uma folha separada com seus dados acadêmicos (nome completo, titulação acadêmica, filiação institucional, endereço institucional e telefone com código de área):
Revista Brasileira de História – ANPUH Nacional
Térreo do Departamento de História e Geografia USP
Av. Prof. Dr. Lineu Prestes, 338
Cidade Universitária
São Paulo – SP
CEP 05508-000

Artigos avulsos.
A RBH sempre publica artigos avulsos, que não se enquadram no Dossiê. A submissão de artigos avulsos segue os mesmos requisitos e a mesma forma de envio que os artigos para dossiê.



PROFESSOR NÃO TITULAR - 2 VAGAS
Instituição: Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam)
Inscrições: até 05/11/2010
Mais informações

PROFESSOR ASSISTENTE
Instituição: Universidade Federeal do Pará (UFOPA)
Inscrições: até 07/11/2010
Mais informações

PROFESSOR AUXILIAR, ASSISTENTE E ADJUNTO - 3 VAGAS
Instituição: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Inscrições: até 08/11/2010
Mais informações

PROFESSOR ASSISTENTE DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA
Instituição: Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG)
Inscrições: até 17/11/2010
Mais informações

PROFESSOR DE ENSINO DE HISTÓRIA - ADJUNTO E ASSISTENTE
Instituição: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
Inscrições: até 18/11/2010
Mais informações

PROFESSOR ASSISTENTE DE TEORIA E HISTORIOGRAFIA – 1 VAGA
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ)
Inscrições: de 03/11/2010 até 22/12/2010
Mais informações

MESTRADO EM HISTÓRIA PODER E PRÁTICAS SOCIAIS
Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Marechal Cândido Rondon (UNIOESTE)
Inscrições: até 03/02/2011
Mais informações




BEBIDA, ABSTINÊNCIA E TEMPERANÇA NA HISTORIA ANTIGA E MODERNA
Autor: Henrique Carneiro
Editora: Senac
Mais informações




OS INTELECTUAIS DIANTE DO RACISMO ANTINIPÔNICO NO BRASIL
Autora: Priscila Nucci
Editora: Annablume e Fapesp
Mais informações




DOM LUÍS DE ORLÉANS E BRAGANÇA
Autora: Teresa Malatian
Editora: Alameda
Mais informações




OS HOMENS DO 5 DE OUTUBRO
Autor: António Ventura
Editora: Ésquilo
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PODER E DOMINAÇÃO NO BRASIL - A ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (1974-1989)
Autor: Everton Rodrigo Santos
Editora: Ed. Sulina e Universidade Feevale
Mais informações




MEMÓRIAS DO CUIDAR: 70 ANOS DA ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM
Organizadores: Márcia Barbieri e Jaime Rodrigues
Editora: Unifesp
Mais informações




A VIDA SIMULADA NO CAPITALISMO: FORMAÇÃO E TRABALHO NA ARQUITETURA
Autora: Rosemary Roggero
Editora: Letra e Voz
Mais informações




ENTRE LANTERNAS MÁGICAS E CINEMATÓGRAFOS - AS ORIGENS DO ESPETÁCULO CINEMATOGRÁFICO EM PORTO ALEGRE 1861-1908
Autora: Alice Dubina Trusz
Editora: Terceiro Nome
Mais informações




O DIA EM QUE ADIARAM O CARNAVAL
Autor: Luís Cláudio Villafañe G. Santos
Editora: Unesp
Mais informações




BRASILIDADE REVOLUCIONÁRIA
Autor: Marcelo Ridenti
Editora: Unesp
Mais informações




SIMBOLOGIAS DE UM PODER: ARTE E INQUISIÇÃO NA PENÍNSULA IBÉRICA
Autora: Benair Alcaraz Fernandes Ribeiro
Editora: Annablume
Mais informações




REVOLUÇÕES
Organizador: Michael Löwy
Editora: Boitempo
Mais informações




A RELIGIOSIDADE DOS CELTAS E GERMANOS
Organizadores: Johnni Langer e Luciana de Campos
Editora: UFMA
Mais informações



VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS CARIBENHOS: TERRITORIALIDADES E INFLUÊNCIAS AFRO-CARIBENHAS NAS AMÉRICAS
Data: 03 a 06 de novembro 2010
Local: Universidade Federal do Maranhão - Campus do Bacanga (UFMA/Bacanga)
Mais informações

WORKSHOP - A IMAGEM MEDIEVAL: HISTÓRIA E TEORIA (novo)
Data: 04 e 05 de novembro de 2010
Local: Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)
Mais informações

II SIMPÓSIO HISTÓRIA, SAÚDE E DOENÇA (novo)
Data: 08 a 10 de novembro de 2010
Local: Universidade Estadual do Ceará - Campus do Itapery (UECE)
Mais informações

VIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-ES: HISTÓRIA POLÍTICA EM DEBATE - LINGUAGENS, CONCEITOS, IDEOLOGIAS
Data: 08 a 11 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Mais informações

SEMANA DE HISTÓRIA DA UNIFAL-MG: RELAÇÕES DE PODER NA HISTÓRIA (novo)
Data: 08 a 11 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal de Alfenas (Unifal/MG)
Mais informações

V SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL: LER E VER - PAISAGENS SUBJETIVAS, PAISAGENS SOCIAIS
Data: 08 a 12 de novembro de 2010
Local: Universidade de Brasília (UnB)
Mais informações

VIII CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS E IX JORNADA DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS (novo)
Data: 09 a 11 de novembro de 2010
Local: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Mais informações

XIII SIMPÓSIO PROCESSO CIVILIZADOR
Data: 9 a 12 de novembro de 2010
Local: Universidad Nacional de Colombia (UNAL)
Mais informações

IV SEMINÁRIO EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E MULTICULTURALISMO
Data: 10 a 12 de novembro de 2010
Local: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Mais informações

12º SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA E 7º CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Data: 12 a 15 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Mais informações

II ENCONTRO DE HISTÓRIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO: CULTURAS E SOCIABILIDADES: POLÍTICAS, DIVERSIDADES, IDENTIDADES E PRÁTICAS EDUCATIVAS
Data: 14 a 18 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Mais informações

IV COLÓQUIO DE HISTÓRIA: ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES SOBRE HISTÓRIA DA SEXUALIDADE
Data: 16 a 19 de novembro de 2010
Local: Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
Mais informações

II JORNADAS INTERNACIONALES DE PROBLEMAS LATINOAMERICANOS - MOVIMIENTOS SOCIALES, PROCESOS POLÍTICOS Y CONFLICTO SOCIAL: ESCENARIOS DE DISPUTA
Data: 18 a 20 de novembro de 2010
Local: Universidad Nacional de Córdoba (UNC)
Mais informações

III SEMINÁRIO NACIONAL DE PÓS-GRADUANDOS EM HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES
Data: 22 a 26 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Mais informações

III SEMINÁRIO DIMENSÕES DA POLÍTICA NA HISTÓRIA: CULTURAS POLÍTICAS, RELAÇÕES SOCIAIS E REDES DE PODER (novo)
Data: 30 de novembro a 02 de dezembro de 2010
Local: Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Mais informações

VI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE: HISTÓRIA DA ARTE E SUAS FRONTEIRAS (novo)
Data: 30 de novembro a 03 de dezembro de 2010
Local: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Mais informações

V SIMPÓSIO DE POLÍTICA E CULTURA: DIÁLOGOS E INTERFACES
Data: 01 a 03 de dezembro de 2010
Local: Universidade Severino Sombra - Campus Vassouras (USS)
Mais informações

XVI CONGRESO INTERNACIONAL DE AHILA (novo)
Data: 06 a 09 de setembro de 2011
Local: Universidad de Cádiz (UCA)
Mais informações



REVISTA HISTÓRIA (novo)
Tema: Punição e Controle.
Prazo: 31/10/2010
Site

REVISTA DE TEORIA DA HISTÓRIA
Tema: Acesse o site
Prazo: 06/11/2010
Site

REVISTA ART@LOGIE
Tema: Brasil : questões sobre o modernismo.
Prazo: 15/11/2010
Site

REVISTA SANKOFA (novo)
Tema: Acesse o site.
Prazo: 30/11/2010
Site

REVISTA ELETRÔNICA VEREDAS DA HISTÓRIA (novo)
Tema: Acesse o site.
Prazo: Para o 4° número até 15/12/2010
Site

REVISTA EMBLEMAS
Tema: Juventude, História e Sociedade.
Prazo: 17/12/2010
Site

REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS FGV
Tema: Espaço. Deslocamentos - N°47 (01/2011)
Prazo: 31/12/2010
Site

REVISTA BRATHAIR (novo)
Tema: Cultura celta e germânica.
Prazo: 31/01/2011
Tema: Estudos vikings.
Prazo: 31/04/2011

Site

REVISTA NUPEM
Temas: Acesse o site
Prazo da 2ª chamada: 12/02/2011
Site
REVISTA ANTÍTESES
Tema: Humor gráfico: representações e usos.
Prazo: 28/02/2011
Site

REVISTA TEMPO E ARGUMENTO
Tema: Cidades e bens Culturais.
Prazo: 28/02/2011
Site

REVISTA TEMPOS HISTÓRICOS
Tema: História, cinema e música
Prazo: 10/03/2011
Tema: História e natureza
Prazo: 10/08/2011
Site

REVISTA HISTÓRIA & PERSPECTIVAS
Tema: História e Literatura
Prazo: 14/03/2011
Site

REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA
Tema: Comemorações; com ênfase em pesquisas sobre locais de memória; festas, civismo e movimentos sociais; etnicidade e paisagem
Prazo: 31/03/2011
Site


PRESIDENTE:
Durval Muniz de
Albuquerque Júnior (UFRN)

VICE-PRESIDENTE:
Raquel Glezer (USP)

SECRETÁRIA GERAL:
Júnia Ferreira Furtado (UFMG)

1º SECRETÁRIO:
Nelson Schapochnik (USP)

2º SECRETÁRIO:
Luis Fernando Cerri (UEPG)

1º TESOUREIRA:
Marisa Midori Deaecto (USP)

2º TESOUREIRO:
Benito Bisso Schmidt (UFRGS)

EDITORA DA REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA:
Marieta de Moraes Ferreira (UFRJ)






EXPOSIÇÃO ONLINE DISCUTE A REVOLUÇÃO DE 1924
Esta exposição virtual busca rememorar um evento quase ausente da memória paulista...
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DOCUMENTOS SOBRE O TRÁFICO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS - SÉCULOS XVI AO XIX
A Universidade Emory, de Atlanta /EUA, lançou recentemente banco de dados eletrônico, interativo e gratuito com o nome de Voyages. O arquivo contém cópia de quase 35.000 documentos originais acerca do tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI e XIX, com listas de navios negreiros e as respectivas regiões de destino, e oferece planejamentos de aulas e outras ferramentas educacionais. As informações estão distribuídas por cinco regiões: Europa, África, América do Norte, Caribe e Brasil, esse último indicado como o país que "dominou" o tráfico de escravos.
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PETIÇÃO CONTRA O ENCERRAMENTO DA BNP
No passado dia 8 de Junho de 2010 a direcção da Biblioteca Nacional de Portugal [BNP] anunciou que os serviços de Leitura Geral da Biblioteca encerrarão durante dez meses (de 15-11-2010 a 01-09-2011) e os Reservados durante cinco meses (01-04-2011 a 01-09-2011). Como cidadãos e utilizadores da BNP, embora conscientes das inequívocas vantagens inerentes à ampliação do edifício de depósitos da biblioteca, consideramos o planeamento dos trabalhos estipulado inaceitável e solicitamos que seja repensado.
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CENTRO CULTURAL DE MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO GANHA PRÊMIO POR CONTAR HISTÓRIA DA RELAÇÃO BRASIL-ÁFRICA
Uma casa colonial na zona portuária da capital fluminense guarda um acervo arqueológico que traz muito da história do Brasil Colônia. São restos mortais de africanos escravizados no século 18, que não resistiram ao tráfico e foram ali enterrados, antes mesmo de serem vendidos no principal mercado de cativos do país, na mesma região.
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PRIMEIRA DISSERTAÇÃO DA FFCH DA UFBA
A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA completa 70 anos em 2011, e já se prepara para festejar sua história. Assim, de 13 a 17 de junho de 2011, na semana de seu aniversário, realizaremos o II Encontro de São Lázaro, no qual serão apresentados trabalhos dos atuais docentes e discentes da FFCH e do Instituto de Psicologia, bem como de egressos e de pesquisadores relacionados a nossa dinâmica acadêmica.
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OFICINAS DA ARQ-SP
O objetivo da próxima oficina, "Confecção de Embalagens para Acondicionamento de Documentos", é o de informar e capacitar o profissional que atua na área de arquivos, bibliotecas e acervos para o desenvolvimento e produção de embalagens através de modelos propostos para tipos diferentes de documentos e que através destes modelos os participantes possam desenvolver e criar soluções para acondicionamento.
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GRUPO DE ESTUDOS DO TEMPO PRESENTE
Confira o novo site e o primeiro número dos Cadernos deste Grupo.
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REVISTA PERSEU: HISTÓRIA, MEMÓRIA E POLÍTICA
É lançado o 5° número da revista com dossiê "Rebeliões: Motim e Negociação".
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REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA MILITAR
Confira o novo número.
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DIMENSÕES – REVISTA DE HISTÓRIA DA UFES
Confira o mais novo número entitulado "Formas da História, Sentidos da Historiografia".
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CIENTISTAS SOCIAIS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA: HISTÓRIAS DE VIDA
Estão aqui reunidos os resultados do projeto Cientistas Sociais de Países de Língua Portuguesa: Histórias de Vida, iniciado em 2007, que tem como objetivo a constituição de um acervo de entrevistas de historia audiovisual com cientistas sociais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e sua disponibilização pela internet.
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BOLETIM DO ARQUIVO EDGARD LEUENROTH
De outubro de 2010
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Informativo Eletrônico da ANPUH - Edição nº 11 - Ano 2
Expediente: Nelson Schapochnik (editor), Pablo Serrano (secretário), Mario Guimarães (webdesigner). Todos os direitos reservados. www.anpuh.org

Fale conosco: informe@anpuh.org


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
Visite o Blog do nosso Grupo:http://www.grupohistoriadobrasil.blogspot.com

** Arquivos: historiador se demite em protesto (O Globo, 03/11/2010)

 
Professor se demite em protesto contra sigilo

Historiador deixa Memórias Reveladas e denuncia que acesso a papéis da ditadura foi vetado no período eleitoral

O Centro de Referências das Lutas Políticas no Brasil (ou projeto Memórias Reveladas), criado pelo governo federal para reunir e divulgar os documentos secretos do regime militar, está desfalcado desde ontem.


Em carta entregue ao coordenadorgeral da entidade, Jaime Antunes da Silva, o historiador Carlos Fico, da UFRJ, anunciou a sua renúncia. A decisão, segundo ele, foi tomada depois que o Arquivo Nacional passou a negar aos pesquisadores acesso aos acervos da ditadura "sob a alegação de que jornalistas estariam fazendo uso indevido da documentação, buscando dados de candidatos envolvidos na campanha eleitoral".


O historiador, que era presidente substituto da Comissão de Altos Estudos do Memórias Reveladas, foi alertado sobre a proibição por uma aluna de doutorado, que tentara sem sucesso acessar um destes acervos. Para confirmar, ele próprio protocolou um pedido de acesso e também recebeu uma resposta negativa sob a mesma alegação: — O funcionário do Arquivo Nacional pediu que eu esperasse até sexta-feira (último dia da campanha eleitoral).


A negativa foi a gota d'água na insatisfação de Fico com os constrangimentos que unidades do sistema nacional de arquivos, incluindo o Arquivo Nacional, estariam criando para o acesso à documentação do ciclo militar (1964-85).


Os gestores dos arquivos, sustenta o historiador, demonstram receio de abrir os acervos e correr o risco de responderem judicialmente por ferir, com o mau uso dos papéis, o direito à privacidade, à imagem e à honradez.


Ditadura brasileira foi a que mais produziu documentos Na carta de demissão, Fico lamentou que, "não obstante o Brasil possua um grande acervo documental sobre a ditadura já transferido para o Arquivo Nacional e arquivos estaduais — em tese disponível à consulta pública — sua pesquisa, muitas vezes, tem sido bastante dificultada".


A documentação bloqueada nas últimas semanas, por causa da campanha eleitoral, integra os acervos do antigo Conselho de Segurança Nacional e da Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores.


Fico alega que "não podem os arquivos brasileiros arvoraremse em intérpretes do direito à privacidade e arbitrarem — conforme as idiossincrasias do funcionário ocasionalmente situado na posição de decidir — se este ou aquele documento agride a honra ou a imagem de alguém".


Das ditaduras latino-americanas, a brasileira foi a que mais produziu documentos, segundo o historiador. Ele disse que, enquanto a repressão argentina praticamente não deixou registros documentais, os "arquivos do terror" paraguaios estão totalmente abertos à consulta.


Fico sustenta que, na questão da privacidade, as autoridades não podem entender o conteúdo dos documentos do regime militar como testemunhos da verdade, mas apenas um registro histórico do arbítrio da época.


"Tampouco pode perdurar o entendimento improcedente que insiste em tratar de 'sigiloso' o documento já desclassificado pela lei", escreveu. Os pesquisadores estariam impedidos, inclusive, de manusear os instrumentos de pesquisa, que não são papéis históricos, mas as listas de conteúdo dos acervos.


Caso parecido ocorreu em agosto no Superior Tribunal Militar. O processo que levou a presidente eleita, Dilma Rousseff, à prisão na ditadura foi retirado dos arquivos e trancado num armário por ordem do presidente do órgão, Carlos Alberto Marques Soares.


Fico disse que, em recente seminário promovido pelo Memórias Reveladas, foi decidido que os demais arquivos seguiriam a experiência do Arquivo Estadual de São Paulo, que libera toda a papelada, exigindo apenas que o solicitante assine termo de responsabilidade.


Mas, segundo ele, nada foi feito até agora. O presidente do Memórias Reveladas, Jaime Antunes (também presidente do Arquivo Nacional), não foi localizado para comentar a demissão.

O Memória Reveladas

O objetivo do Centro de Referência Memórias Reveladas, criado em 13 de maio de 2009 pela então ministrachefe da Casa Civil da Presidência, Dilma Rousseff, é "tornar-se um polo difusor de informações" contidas nos documentos sobre as lutas políticas no país nas décadas de 1960 a 1980. De acordo com o site da entidade, o centro gerencia fontes primárias e secundárias colocadas à disposição do público, incentivando estudos, pesquisas e reflexões sobre o período.


No texto de lançamento, a então ministra disse que "a memória é um bem público que está na base do processo de construção da identidade social, política e cultural de um país". Segundo ela, "isto significa que a memória é fundamental para a construção da verdade sobre os acontecimentos históricos".


Essa iniciativa teve como resultado, até o mês de abril deste ano, a doação de aproximadamente 200 mil páginas de documentos textuais sobre o período, além de livros e documentos audiovisuais.


A Comissão de Altos Estudos do Centro, da qual Carlos Fico (que pediu demissão ontem) era presidente substituto, foi instituída para construir e lançar um grande portal para oferecer ao público o acesso on-line ao acervo


--
Fabrício Augusto Souza Gomes


"Onde o homem passou e deixou marca de sua vida e inteligência, aí está a História". (Fustel de Coulanges)


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Atividade nos últimos dias:
    **Este grupo foi criado com o intuito de promover releituras da HISTÓRIA DO BRASIL e tão-somente  HISTÓRIA DO BRASIL.  Discussões sobre a situação atual: política, econômica e social não estão proibidas, mas existem outros fóruns mais apropriados para tais questões.


                                                                                                    Por Favor divulguem este grupo e grato pelo interesse .
 
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